Postado em: 10/04/2025

CLIPPING AHPACEG 10/04/25

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Os caminhos para reduzir desperdícios e erros na saúde

https://medicinasa.com.br/tecnologia-inovacao/

Setor de dispositivos médicos espera crescer acima de 10% em 2025

https://medicinasa.com.br/termometro-abimed-2025/

Um terço dos brasileiros com doenças oculares abandona o tratamento

https://medicinasa.com.br/doencas-oculares-graves/

O valor do descanso na saúde e na gestão sustentável

https://medicinasa.com.br/desligar-para-conectar/

STF começa a analisar ação de planos de saúde contra ampliação de coberturas

https://noticias.r7.com/brasilia/stf-comeca-a-julgar-acao-sobre-planos-de-saude-contra-ampliacao-de-coberturas-10042025/

MEDICINA S/A

Os caminhos para reduzir desperdícios e erros na saúde


Por Fabricio Valadão

O Brasil possui atualmente mais de 52 milhões de usuários de planos de saúde, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o que representa aproximadamente um quarto da população brasileira. Apesar dos números robustos, para que o segmento possa crescer de forma sustentável e atingir um maior número de pessoas, é fundamental aprimorar os processos por meio do uso de tecnologia e inovações. Ferramentas de inteligência artificial e de dados contribuem para reduzir os erros e evitar desperdícios financeiros que causam prejuízos bilionários às empresas que fazem parte de toda a cadeia do setor.
Nesse cenário, o aumento de bloqueios e glosas em pagamentos a hospitais reacende um debate essencial para a saúde suplementar. O problema não está apenas nos conflitos entre operadoras e prestadores, mas em um sistema que ainda carece de critérios claros, previsibilidade e alinhamento de incentivos.
Segundo levantamento da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), os hospitais privados deixaram de receber R$ 5,8 bilhões no ano passado por serviços prestados e posteriormente com pagamentos retidos pelas operadoras - o equivalente a 15,89% de todo o faturamento obtido de planos, um aumento significativo em relação aos 11,8% registrados em 2023.
Atualmente, é possível observar que o relacionamento entre planos de saúde e prestadores é pautado por assimetrias de informação. O hospital envia uma conta extensa após cada atendimento, e cabe à operadora validar, item a item, se a cobrança está correta - muitas vezes com base apenas na fatura.


Essas cobranças são extremamente granulares: uma única internação pode gerar milhares de linhas -

com itens como luvas, seringas e pacotes de gaze descritos individualmente, com quantidades e valores aplicados, tornando a análise imprecisa e passível e erros que podem custar muito caro para as operadoras de saúde.
Some a isso os efeitos dos custos com fraudes, desperdícios e abusos (FWA), que consomem algo entre 13-16% da receita do setor - o que pode representar até R$ 50 bilhões em pagamentos indevidos por ano. Valores que, sim, precisam ser evitados, mas sempre com critérios técnicos, transparência e responsabilidade.
Ainda assim, a auditoria de contas é, em grande parte, manual ou feita por amostragem, o que gera decisões frágeis, aumenta o risco de judicialização e acirra o desgaste entre os atores do ecossistema.
Depois de analisar mais de R$ 100 bilhões em sinistros, entendo que os principais desafios na auditoria envolvem conformidade da cobrança, pertinência, comportamento indevido, adequação e custo-efetividade. Ou seja, o problema não está na má-fé, mas na complexidade operacional e regulatória do próprio modelo de saúde.
O fato é que a situação atual torna o futuro do setor insustentável. Avançar exige mais do que controle. É necessário inteligência e transparência.
Os últimos anos trouxeram avanços relevantes em tecnologia e IA capazes de identificar padrões, erros e inconsistências com mais precisão e escala. Incorporar essas ferramentas aos processos regulatórios é o caminho para fortalecer decisões, reduzir ruídos e garantir sustentabilidade ao sistema -

com mais segurança para as operadoras, previsibilidade para prestadores e cuidado adequado para o paciente.
Adotar essas ferramentas aos processos regulatórios é o caminho para fortalecer decisões, reduzir ruídos e garantir sustentabilidade ao sistema -

com mais segurança para as operadoras, previsibilidade para prestadores e cuidado adequado para o paciente.

*Fabricio Valadão é cofundador e CEO da Arvo Saúde

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Setor de dispositivos médicos espera crescer acima de 10% em 2025

indústria de dispositivos médicos no Brasil projeta um 2025 marcado por crescimento expressivo e forte ritmo de investimentos, segundo o Termômetro ABIMED – levantamento semestral conduzido pela Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde (ABIMED) com suas empresas associadas. O estudo mostra que 48% das empresas esperam crescimento superior a 10% neste ano, um salto em relação a 2024, quando apenas 30% tinham essa mesma expectativa.

“Iniciamos 2025 com um cenário mais otimista e maduro. A combinação de inovação, melhoria de desempenho do mercado e estabilidade relativa nos indicadores macroeconômicos está criando um ambiente mais propício para crescimento”, afirma Fernando Silveira Filho, presidente-executivo da ABIMED. “O fato de quase metade das empresas estimarem crescimento superior a dois dígitos é um indicativo claro do dinamismo do setor”, reforça Silveira Filho.

A inovação permanece como um dos principais motores do avanço. Mais da metade das empresas planeja aumentar os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e novas linhas de produtos. Além disso, 61% pretendem ampliar a capacidade produtiva ou incorporar novas linhas mesmo diante da complexidade do cenário tributário. A proposta da criação de uma Agência Única de Incorporação de Tecnologias, em discussão no país, também foi bem recebida: 65% das empresas veem nela uma oportunidade para acelerar a inovação e reduzir barreiras regulatórias.

“Estamos atentos às oportunidades que podem tornar o ambiente regulatório mais ágil, previsível e orientado à inovação. Esse é um passo essencial para garantir o acesso da população a tecnologias avançadas e, ao mesmo tempo, promover a sustentabilidade dos sistemas de saúde”, destaca.

Apesar do otimismo, o setor enfrenta desafios consideráveis. Existe uma expectativa de aumento nos custos operacionais, superior a 10%, impulsionado por fatores como logística, câmbio e inflação, foi apontado por 48% dos participantes. Ainda assim, a maioria das empresas (74%) não relatou dificuldades relevantes na aquisição de suprimentos e insumos.

O Termômetro 2025 também mostra que a transformação digital está no radar: 61% das empresas pretendem investir em Inteligência Artificial para o desenvolvimento de produtos e capacitação de equipes, embora uma parcela (22%) prefira aguardar diretrizes regulatórias antes da adoção plena da tecnologia.

Para o presidente-executivo da ABIMED, esses dados reforçam o papel estratégico do setor de dispositivos médicos para o futuro da saúde. “As empresas estão comprometidas com o desenvolvimento sustentável da saúde no Brasil. Para isso, é fundamental um ambiente regulatório moderno, estabilidade econômica e políticas públicas que incentivem a inovação e a capacidade do Brasil se tornar um hub regional, e a ABIMED continuará atuando de forma proativa nesse sentido”, conclui o executivo.

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Um terço dos brasileiros com doenças oculares abandona o tratamento

Uma pesquisa conduzida pela Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV/CPDOC) em parceria com a ONG Retina Brasil, associação de pessoas com doenças da retina, e apoio da Roche Farma Brasil, revela os principais desafios dos pacientes com condições que estão entre as principais causas de perda de visão entre pessoas acima de 55 anos: a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) do tipo úmida e o edema macular diabético (EMD). Essas condições afetam cerca 1,4 milhões de pessoas no Brasil atualmente e, com o envelhecimento populacional e o crescimento de casos de diabetes no país, a previsão é de que esse número chegue a 1,7 milhão nos próximos cinco anos.

Segundo o levantamento, quase um terço dos entrevistados revela que já desistiu do tratamento em algum momento, o que pode acarretar em piora dos sintomas e na evolução clínica da doença, segundo a oftalmologista Patricia Kakizaki, especialista em Retina Clínica e Cirúrgica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). “A DMRI e o EMD são condições que afetam a área central da retina – a mácula, responsável pela nitidez da visão – e prejudicam atividades de rotina como dirigir, ler ou até fazer compras no supermercado. O tratamento pode exigir a aplicação de injeções intravítreas (dentro do olho) até uma vez por mês, representando um peso grande para os pacientes e familiares”, explica a médica.

Quase metade dos pacientes (45%) declarou ter grave perda de visão no momento da entrevista, com impactos profundos no dia a dia. Ainda segundo Kakizaki, o diagnóstico tardio e a falta de adesão ao tratamento são possíveis explicações para esse cenário, mas a medicina têm procurado alternativas para melhorar a visão e a qualidade de vida desses pacientes. “Hoje, estamos acompanhando o desenvolvimento de inovações capazes de impedir a progressão dessas doenças, estabilizando ou muitas vezes até melhorando a visão dos pacientes, além de proporcionar mais comodidade, diminuindo a frequência do tratamento e a necessidade de deslocamento até os consultórios e as clínicas”, detalha a especialista.

O estudo também aponta outros aspectos que foram afetados na vida dos pacientes, como condição financeira e saúde mental: 6 em cada 10 pacientes tiveram impactos financeiros importantes no cotidiano, e quase metade (47%) declaram que têm, tiveram ou gostariam de ter apoio psicológico para lidar com a condição. Além disso, 72% dos pacientes convivem com outras doenças, como diabetes (que pode causar o EMD), hipertensão, condições renais, hipotireiodismo, artrose, entre outras.

“A ciência investe em pesquisa para desenvolver soluções que melhorem a perspectiva para os cuidados e o controle das doenças da retina, na mesma velocidade em que mira a busca por cuidados mais cômodos e uma melhor experiência para o paciente”, afirma Michelle França, líder médica da Roche Farma Brasil. “Almejamos um futuro no qual o controle e o convívio com condições oculares tenham o menor impacto possível na vida desses pacientes”, conclui.

O levantamento ouviu 155 pessoas de todas as regiões do país para entender a percepção dos pacientes sobre a doença, o processo de reabilitação, a situação atual de qualidade de vida e as principais mudanças que o convívio com a condição têm causado. 65% dos entrevistados são mulheres, a maioria (59%) com 60 anos ou mais. Cerca de um terço dos pacientes estavam em tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no momento da entrevista.

Retina Brasil

“A pesquisa trouxe muitas informações que apontam para a necessidade de melhorar o atendimento ao paciente que tem urgência de ser tratado, sob pena de perda da visão.” diz Maria Antonieta Leopoldi, vice-presidente da Retina Brasil

Continuando a comentar a pesquisa, Maria Antonieta Leopoldi falou da importância de se combinar o tratamento da DMRI ou EMD com apoio psicológico, que contribui para a continuidade do tratamento e a estabilização da condição ocular. Muitos respondentes assinalaram o impacto que a pandemia do covid trouxe na suspensão do tratamento e na perda da visão. Outros fatores que implicaram na suspensão do tratamento com injeções foram doenças graves, depressão e alto custo do tratamento para o paciente que não encontra acolhimento no SUS e tenta se tratar com plano de saúde.

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O valor do descanso na saúde e na gestão sustentável

Por Renato Tardelli

Vivemos em um tempo em que a conectividade ininterrupta, a aceleração dos processos e a cultura da performance têm obscurecido um valor essencial à saúde individual e à sustentabilidade das organizações: o descanso. No ambiente da saúde pública, com seus desafios permanentes, metas exigentes e compromisso com o cuidado humano, essa realidade se agrava. Precisamos, com urgência, abrir espaço para refletir sobre o direito — e a necessidade — de desconectar.

Nosso corpo e nossa mente não foram feitos para operar em regime contínuo. A fisiologia do descanso é clara: o sono, as pausas e os momentos de lazer não são indulgências, mas processos ativos de regeneração física e mental. A literatura científica é vasta nesse sentido. A Organização Mundial da Saúde (OMS), em diversos relatórios, aponta o estresse ocupacional como uma das maiores ameaças à saúde global do trabalhador, associando-o a doenças cardiovasculares, transtornos psiquiátricos e até à síndrome do esgotamento profissional (burnout), reconhecida como fenômeno ocupacional pela própria OMS desde 2019.

No clássico estudo de Maslach e Leiter (1997), referência na compreensão do burnout, evidencia-se que uma das principais causas de exaustão emocional nos ambientes de trabalho é a invasão do tempo pessoal. Quando o profissional não consegue se desligar de suas atividades, mesmo fora do expediente, as fronteiras entre vida profissional e pessoal se dissolvem. O resultado é a perda de identidade fora do trabalho, queda no rendimento e afastamento dos vínculos afetivos — com filhos, parceiros, amigos e consigo mesmo.

Na saúde, isso é particularmente alarmante. Somos uma categoria vocacionada ao cuidado do outro, e, por isso mesmo, precisamos estar bem para cuidar bem. Se nossa equipe — dos diretores aos profissionais da ponta — não puder descansar verdadeiramente, não será possível sustentar o nível de excelência e empatia que o Sistema Único de Saúde (SUS) exige de nós.

O conceito de recuperação psicológica do trabalho, estudado por Sabine Sonnentag (2001), mostra que o descanso fora do expediente melhora a memória de trabalho, o foco, a criatividade e até a resolução de conflitos. O autor reforça que essa recuperação só ocorre quando há ausência de demandas laborais, inclusive digitais. O simples recebimento de mensagens ou e-mails profissionais fora do expediente já é capaz de reativar o “modo trabalho” no cérebro, impedindo o desligamento necessário para a restauração cognitiva.

A Harvard Business Review publicou, em 2021, um artigo contundente: “The Case for a 4-Day Workweek”, defendendo que organizações que protegem o tempo livre de seus profissionais colhem benefícios em inovação, produtividade e vínculo com a instituição. Em outras palavras, permitir e incentivar o descanso não é um gesto de gentileza — é estratégia de gestão inteligente e baseada em evidência.

Como diretor técnico de uma Organização Social de Saúde com mais de 24 mil colaboradores e mais de 465 líderes, temos a responsabilidade de dar o exemplo. Na instituição, prezamos pelo cuidado com quem cuida, investindo em ações que promovam um olhar empático e humanizado em relação à saúde mental. Para isso, investimos em um espaço de escuta qualificada e acolhimento dos nossos profissionais, além de uma parceria com uma plataforma para oferecer sessões de terapia online e conteúdo de autocuidado a todos os colaboradores.

Sabemos que, dentro do segmento da saúde, a dinâmica das urgências e demandas inadiáveis pode tornar difícil a desconexão total. No entanto, é fundamental refletirmos sobre nossos hábitos e buscarmos um equilíbrio mais saudável. Pequenos ajustes na cultura organizacional podem fazer a diferença para garantir que o descanso seja respeitado sempre que possível, sem comprometer a qualidade do atendimento e a segurança dos pacientes.

É hora de mudar. É hora de reforçar nosso compromisso com a saúde começando por nós mesmos. Desligar aos fins de semana não é desleixo, é autocuidado. Evitar mensagens fora do horário não é omissão, é respeito ao outro. Proteger as férias alheias não é perda de tempo, é gestão com visão de futuro.

Como dizia o médico psiquiatra Viktor Frankl, “Quando não somos mais capazes de mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos.” A cultura organizacional é feita por pessoas. E líderes têm o poder (e o dever) de moldá-la.

Façamos do descanso uma prática institucional. Do respeito ao tempo do outro, uma política não escrita, mas vivida. E da valorização da vida pessoal de cada colaborador, um reflexo verdadeiro daquilo que defendemos enquanto organização: o cuidado com o ser humano.

*Renato Tardelli é Diretor Técnico do Centro de Gerenciamento Integrado de Serviços de Saúde (CEGISS) do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”.

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PORTAL R7

STF começa a analisar ação de planos de saúde contra ampliação de coberturas

Lei federal ampliou a cobertura de procedimentos não previstos na lista da ANS

O Supremo Tribunal Federal (STF) começará a examinar, no dia 10 de abril, a ação proposta pela União Nacional das Instituições de Autogestão Em Saúde (Unidas) contra a lei federal que ampliou a cobertura dos planos de saúde para procedimentos não previstos na lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7265 será examinada em duas etapas: na primeira, na próxima semana, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF e relator, fará a leitura do relatório (resumo do caso) no Plenário. Na mesma sessão, a Unidas e entidades admitidas no processo apresentarão suas manifestações. A segunda etapa, com a apresentação dos votos, será marcada posteriormente. Todas as sessões são abertas ao público e são transmitidas pela TV Justiça, pela Rádio Justiça e pelo canal do STF no YouTube.

O ministro Barroso admitiu no processo 14 entidades, que apresentarão seus pontos de vista sobre a matéria na sessão do dia 10: Unimed do Brasil - Confederação Nacional das Cooperativas Médicas, Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Apoio a Pesquisa e Pacientes de Canabis Medicinal (Apepi), Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD Nacional), Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD), Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM - Nacional) e Instituto Diabetes Brasil (IDB Nacional), ACIONAL), Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Associação Brasileira de Proteção aos Consumidores de Planos e Sistemas de Saúde (Saúde Brasil), Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Comitê Brasileiro de Organizações Representativas das Pessoas com Deficiência (CRPD), Associação Beneficente de Amparo a Doentes de Câncer (Abadoc), Defensoria Pública da União (DPU), Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) e Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde).

Na ação, a Unidas pede a invalidação de parte da Lei 14.454/2022. A norma altera a Lei dos Planos Privados de Saúde (Lei 9.656/1998) e passa a reconhecer a cobertura para tratamentos não previstos na lista da ANS, responsável por regular o setor, desde que sua eficácia seja comprovada cientificamente. A prescrição também tem de obedecer às recomendações da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) ou de órgãos de avaliação de tecnologias em saúde de renome internacional.

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Assessoria de Comunicação