CLIPPING AHPACEG 04/04/25
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Dívida de R$ 6 milhões faz empresa suspender serviço nas unidades de saúde de Goiânia
Paciente denuncia que o teto de centro de saúde está caindo
Ipasgo volta a cobrar coparticipação por consultas, exames e tratamentos
Após quase dois meses de espera, paciente com aneurisma consegue fazer exame
Curta-metragem expõe racismo na assistência médica brasileira
Anvisa proíbe venda de suplementos alimentares à base de ora-pro-nóbis
“Não vendo planos, entrego qualidade", diz presidente da Uniodonto Goiânia
SUS inclui ressonância magnética para detectar câncer de mama
https://medicinasa.com.br/sus-ressonancia/
TV ANHANGUERA
Dívida de R$ 6 milhões faz empresa suspender serviço nas unidades de saúde de Goiânia
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Paciente denuncia que o teto de centro de saúde está caindo
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Ipasgo volta a cobrar coparticipação por consultas, exames e tratamentos
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Após quase dois meses de espera, paciente com aneurisma consegue fazer exame
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MEIO E MENSAGEM
Curta-metragem expõe racismo na assistência médica brasileira
Projeto idealizado pelo Instituto Yduqs e IDOMED questiona as diferenças no atendimento médico e os desafios raciais enfrentados pela população negra
O Instituto Yduqs e o Instituto de Educação Médica (IDOMED), com produção assinada pela Artplan, lançam o curta-metragem Corpo Preto , filme baseado no contexto da assistência e serviços de saúde no Brasil.
Com foco nas microagressões e discriminações sofridas por pessoas negras, a iniciativa questiona as diferenças no atendimento médico e impasses raciais.
Em conjunto ao conteúdo, foi desenvolvido o livro Nigrum Corpus - Um estudo sobre racismo na medicina brasileira , baseado em depoimentos reais. O objetivo é que o material seja distribuído para as principais faculdades de medicina do País.
Racismo institucional
O insight do filme surgiu baseado nos estudos do projeto MEDIVERSIDADE, destacando que apenas 3% dos médicos no Brasil são negros, segundo dados do Conselho Federal de Medicina de 2023; e pacientes negros esperam, em média, 10 minutos a mais para serem avaliados
Além disso, consultas com pacientes negros duram, em média, 47% menos do que com pacientes brancos e o tempo entre o diagnóstico e a cirurgia é, em média, 6,7 dias maior para pacientes negros, segundo dados extraídos de diversos estudos.
Com o objetivo de ampliar a visibilidade do projeto, serão realizadas também ações de comunicação focadas no letramento racial, incluindo exibições especiais do filme em cinemas nacionais, ativações com influenciadores, palestras com especialistas e divulgação em mídias out-of-home (OOH).
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PORTAL UOL
Anvisa proíbe venda de suplementos alimentares à base de ora-pro-nóbis
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu nesta quinta-feira (3) a comercialização de todos os suplementos alimentares com ora-pro-nóbis em sua composição.
Na justificativa, a agência afirma que não há autorização de uso da planta (cujo nome científico é pereskia aculeata ) nesse tipo de produto. Para que um ingrediente seja aprovado como suplemento alimentar pela agência ele deve passar por avaliação de segurança e eficácia -ou seja, as empresas devem comprovar, de forma científica, que a matéria-prima é fonte de algum nutriente ou substância de relevância para o corpo humano.
A medida, diz a Anvisa, não afeta o consumo in natura da planta, tradicionalmente usada na alimentação, especialmente nos estados de Goiás e Minas Gerais.
A proibição abrange comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso dos suplementos.
A resolução foi oficializada no Diário Oficial da União pela Gerência-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária da Anvisa.
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A REDAÇÃO
“Não vendo planos, entrego qualidade", diz presidente da Uniodonto Goiânia
Fábio Prudente cita expansão nos atendimentos
O ramo da saúde é o terceiro maior do cooperativismo no Brasil. Para o presidente da Uniodonto Goiânia, Fábio Prudente, essa força está na necessidade das pessoas, aliada ao esforço do segmento em ser um elemento de transformação social, levando saúde bucal de maneira mais acessível e de qualidade para a população. “No cooperativismo, eu tenho, na ponta, um dentista cooperado que é dono do negócio, então há um incentivo para levar trabalho e renda para esse profissional. Assim, eu não vendo planos odontológicos, eu entrego assistência odontológica de qualidade”, assegura.
O presidente relata que tanto o setor de odontologia quanto o de cooperativismo estão em expansão no Brasil como um todo e, em particular, em Goiás. Na capital, já são cerca de 400 dentistas cooperados, além da presença de cooperados e parceiros credenciados no interior. Goiânia retém cerca de 40% dos dentistas cooperados em todo o Estado, reforçando o interesse das pessoas em cuidar da saúde bucal.
Um objetivo para este ano é buscar uma expansão maior no interior, atendendo áreas que não estão tão contempladas por profissionais como na capital. “Todo mundo quer se concentrar próximo às capitais, e a gente tem feito um trabalho reverso de ir para o interior, de buscar mais parceiros, estar nas cooperativas, porque enxergamos uma oportunidade de crescimento ímpar no interior das nossas áreas de atuação. Temos trabalhado muito, temos rodado muito”, comenta.
E o modelo tem dado certo: a Uniodonto distribuiu, no último fechamento, R$ 2 milhões em sobras para os cooperados. Isso mostra responsabilidade, solidez e sustentabilidade da gestão com um trabalho sério, conforme destacou Fábio Prudente em entrevista exclusiva à reportagem do jornal A Redação.
Prevenção e cuidado
Houve uma mudança de percepção geracional: atualmente, mais pessoas, em particular os jovens, procuram o dentista com mais frequência, em uma abordagem mais preventiva. Ainda assim, o Brasil é um país de "desdentados": quase metade dos brasileiros entre 35 e 45 anos já perdeu até 12 dentes. Entre os idosos, 80% possuem menos de 20 dentes na boca. “É uma estatística que mostra que ainda temos um trabalho social e uma responsabilidade muito grande. O Brasil tem quase 34 milhões de brasileiros com planos exclusivamente odontológicos, então ainda temos um mar de possibilidades de crescimento”, avalia Prudente.
A sabedoria popular diz que a saúde começa pela boca, e o Dr. Fábio Prudente concorda plenamente com essa afirmação. “Como é que você vai ter um estômago fazendo uma boa digestão se não tem uma boa mastigação? A gente pega doenças como diabetes, partos prematuros, bebê de baixo peso, doenças cardíacas, todas têm correlação com a saúde bucal. Cerca de 35% das patologias cardiológicas têm um foco odontogênico: começam com uma infecção maltratada no dente”, pontua.
Para prevenir, o doutor recomenda uma visita ao dentista duas vezes por ano ou, no mínimo, uma vez. “Cuidar da boca é cuidar do corpo, porque ela é a porta de entrada. Cuidar da saúde bucal é uma responsabilidade grande. Não tem como dissociar a saúde bucal da saúde integral do indivíduo”, conclui.
Turismo de saúde
Além disso, Goiânia tem se destacado no turismo de saúde, inclusive para estrangeiros, e especificamente para o tratamento odontológico. “A odontologia na Europa e nos EUA ainda é muito cara, então as pessoas buscam saúde no Brasil, em primeiro lugar, porque a qualidade dos nossos dentistas é indiscutível em termos de habilidade manual, de facilidade com tecnologia e com tratamentos mais acessíveis. É um nicho a ser explorado bastante interessante”, comenta Prudente.
Alguns diferenciais da capital colaboram para isso, como sua localização central e próxima a Brasília, além de já ser um polo do agronegócio e de outros eventos de negócios e de saúde, com um PIB per capita alto. “É uma cidade jovem, moderna e com um bom aeroporto, que pulsa em todos os segmentos”, complementa.
Transformação social
Um dos objetivos da Uniodonto Goiânia é ajudar a comunidade, algo que está previsto nos princípios do cooperativismo. A principal maneira que a cooperativa tem atuado é por meio do Projeto Sorriso, que já tem quase 30 anos e leva educação e cuidados preventivos em saúde bucal para escolas, creches e comunidades em situação de vulnerabilidade.
“Levamos a escovação, cartilhas de higienização, teatro de fantoches, escovódromo, kits de higiene a comunidades carentes. É o nosso braço social, sejam escolas, sejam asilos, sejam eventos organizados pelo município”, explica Prudente. “Esse projeto é transformador e leva conhecimento em prevenção de saúde bucal. Então, para nós, é muito gratificante. Acho que toda empresa que está conectada de fato com a responsabilidade social faz isso genuinamente, porque tem que fazer com coração, acreditando. Não adianta fazer porque é bonito, porque todo mundo faz”, afirma.
E esse trabalho social não se limita à prevenção: a Uniodonto também possui uma horta urbana com aquaponia, cuidada voluntariamente. Ela utiliza tilápias para alimentar os vegetais com os adubos orgânicos necessários e foi instalada há cerca de um ano. “Já conseguimos alimentar mais de 700 pessoas entre asilos, creches e associações de pessoas em vulnerabilidade social. Isso é um elemento transformador, é um propósito: não fazemos pensando em nós, mas preocupados com a sociedade”, destaca.
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MEDICINA S/A
SUS inclui ressonância magnética para detectar câncer de mama
A ressonância magnética de mamas passa a ser incluída no SUS (Sistema Único de Saúde). A partir da Portaria SAES/MS nº 2.632, publicada no Diário Oficial da União no início deste mês, o exame é oferecido agora como recurso complementar para rastreamento do câncer de mama. Entre as maiores beneficiadas estão pacientes submetidas à biópsia e que apresentam lesão com risco aumentado para a doença, bem como mulheres submetidas à radioterapia de tórax entre 10 e 30 anos de idade. A este grupo se juntam pessoas com mutação nos genes BRCA1 e BRCA2, com mais chances de desenvolver cânceres de mama e ovário. “Para entender a importância do acesso à ressonância magnética no SUS como recurso para detecção precoce da doença, temos uma estatística importante: 20% das brasileiras diagnosticadas têm câncer de mama herdado, originado de mutação genética”, afirma a mastologista Rosemar Rahal, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).
De acordo com Rosemar Rahal, a ressonância magnética, com eficiência comprovada em estudos científicos, é um recurso complementar essencial para o diagnóstico de câncer de mama, especialmente em pacientes de alto risco. A SBM elenca vários fatores para a condição aumentada da doença. A mutação nos genes BRCA1 e BRCA2 figura entre os principais. “Os casos associados a causas hereditárias, ou seja, caracterizados por uma predisposição familiar e que podem passar de geração para geração, representam hoje 20% do total de casos de câncer de mama diagnosticado no Brasil”, destaca a mastologista.
Disponível no SUS a partir deste mês, a ressonância magnética é uma técnica de imagem avançada que permite a visualização detalhada das estruturas das mamas e axilas. O exame foi utilizado pela primeira vez em 1986, revelando-se promissor na investigação do câncer mamário.
“Atualmente, a literatura médica considera como principais indicações de uso, além do rastreamento para mulheres com alto risco de câncer, a avaliação diagnóstica no esclarecimento de alterações mamárias em que mamografia e ultrassom são inconclusivos, na avaliação de extensão tumoral (especialmente no carcinoma lobular invasivo), suspeita de recorrência, detecção de carcinoma oculto e avaliação de implantes mamários com suspeita de complicações”, ressalta a mastologista Annamaria Massahud Rodrigues dos Santos, secretária-adjunta da SBM.
Segundo Rosemar, como método complementar à mamografia, a comprovação de diagnósticos a partir da ressonância magnética permite, nos casos de mutação, medidas profiláticas, como as cirurgias de mastectomia. “Hoje, além das cirurgias profiláticas, existem medicamentos específicos para as mulheres com câncer de mama e portadores desta predisposição genética”, afirma.
Para Rosemar Rahal, a disponibilização de exames complementares na rede pública de saúde, como a ressonância magnética, que contribuem para o rastreamento e a detecção precoce do câncer de mama indica importante impacto na sobrevida das mulheres brasileiras. “Estamos diante de mais um avanço no enfrentamento da doença no País”, conclui a representante da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).
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Assessoria de Comunicação