Postado em: 28/03/2025

CLIPPING AHPACEG 28/03/25

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

'Doutora Helena' robô ajuda médicos nas cirurgias

https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-2-edicao/video/doutora-helena-robo-ajuda-medicos-nas-cirurgias-13465268.ghtml

Danúbio Antonio de Oliveira, presidente da Unimed Federação Centro Brasileira, é eleito diretor da Unimed do Brasil

https://www.congressonews.com.br/2025/03/danubio-antonio-de-oliveira-presidente.html

Medicamentos terão aumento de até 5,06% a partir de segunda-feira (31/3)

https://www.aredacao.com.br/noticias/229481/medicamentos-terao-aumento-de-ate-5-06-a-partir-de-segunda-feira-31-3

Clínicas denunciam atraso em repasses para atendimento a pacientes renais

https://www.aredacao.com.br/noticias/229462/clinicas-denunciam-atraso-em-repasses-para-atendimento-a-pacientes-renais

Chega a 16 o número de mortes por dengue em Goiás este ano

https://www.aredacao.com.br/noticias/229476/chega-a-16-o-numero-de-mortes-por-dengue-em-goias-este-ano

Após relatos de reações adversas, Anvisa interdita creme dental da Colgate

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/anvisa-interdita-creme-dental-da-colgate-apos-relatos-de-reacoes-adversas,d98d212cb90b6d785944cd0e229bccf34wnx0el2.html

Integração e proteção de dados são essenciais para a saúde

https://medicinasa.com.br/protecao-dados/

Oncoclínicas e Hapvida anunciam colaboração na área de oncologia

https://medicinasa.com.br/oncoclinicas-hapvida/

Saúde não pode esperar o Open Health alcançar o Open Finance

https://medicinasa.com.br/ia-open-health/

TV ANHANGUERA

'Doutora Helena' robô ajuda médicos nas cirurgias

https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-2-edicao/video/doutora-helena-robo-ajuda-medicos-nas-cirurgias-13465268.ghtml

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CONGRESSO NEWS

Danúbio Antonio de Oliveira, presidente da Unimed Federação Centro Brasileira, é eleito diretor da Unimed do Brasil

Em Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada na última quarta-feira, 26 de março, o presidente da Unimed Federação Centro Brasileira, Danúbio Antonio de Oliveira, foi eleito diretor de Administração e Finanças da Unimed do Brasil para o período de 2025 a 2029. A eleição aconteceu durante a reunião, que contou com a presença de dirigentes das Federações Unimeds e das Intrafederativas de todo o país.

A chapa única que concorreu à eleição foi liderada pelo presidente reeleito Omar Abujamra Junior, que assumirá mais um mandato à frente da Unimed do Brasil. A participação de Danúbio Antonio de Oliveira na nova Diretoria Executiva da Unimed do Brasil é um reconhecimento ao trabalho desenvolvido na Federação e à força do Sistema Unimed em Goiás e no Tocantins.

Confira a composição da nova Diretoria Executiva:

Omar Abujamra Júnior – presidente

Paulo Roberto Fernandes Faria – vice-presidente

Danúbio Antonio de Oliveira – diretor de Administração e Finanças

Gualter Lisboa Ramalho – diretor de Desenvolvimento de Mercado

Marcos de Almeida Cunha – diretor de Gestão de Saúde

Claudio Laudares Moreira – diretor de Intercâmbio

Márcio Pizzato – diretor de Regulação, Monitoramento e Serviços

No discurso de posse, o presidente Omar Abujamra Junior destacou a importância da cooperação e do cooperativismo no fortalecimento do Sistema Unimed, ressaltando que a união das vocações da medicina e do propósito comum têm sido a chave para o sucesso e a construção de um futuro melhor para a saúde no Brasil. Ele agradeceu aos membros da gestão anterior e saudou os novos integrantes da Diretoria Executiva.

Quem é Danúbio Antônio de Oliveira
Médico especialista em Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva, é cooperado do Sistema Unimed há 35 anos. Está à frente da Unimed Federação Centro Brasileira desde 2018 e já foi presidente da Unimed Anápolis (GO) por vários mandatos e diretor Administrativo e Financeiro da Unimed Cerrado de 2010 a 2018. Especialista em Gestão de Cooperativas de Saúde pela Universidade Católica de Goiás e em Gestão Estratégica em Marketing pela Universidade Estadual de Goiás, é conselheiro de Administração da Cooperativa de Crédito Sicoob UniCentro Norte Brasileiro, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Evangélica de Goiás e diretor médico da APAE Anápolis. No período de 2008 a 2011, foi presidente da Associação Médica de Anápolis. Pela Unimed do Brasil, já atuou como presidente da Câmara Arbitral do Fórum Unimed (gestão 2021-2025).

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A REDAÇÃO

Medicamentos terão aumento de até 5,06% a partir de segunda-feira (31/3)

A partir da próxima segunda-feira (31/3), os preços dos medicamentos em todo o Brasil ficarão mais caros. Estimativa baseada na fórmula de cálculo elaborada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) indica reajuste de até 5,06%. O percentual, que serve como teto para as farmacêuticas, corresponde à inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro.

O reajuste médio, porém, deverá ser menor, ficando em 3,48%, o menor patamar desde 2018. Os números de 2025 serão divulgados pela Cmed, que é o órgão responsável pela regulamentação de preços. 

Cálculo
O percentual de reajuste anual é calculado com base na inflação, da qual é descontada a produtividade da indústria farmacêutica e à qual são somados os custos de produção não captados pelo IPCA, como variação cambial, tarifas de energia elétrica e variação de preços de insumos. O cálculo considera ainda três faixas de ajuste, de acordo com os níveis de concentração de mercado - do mais competitivo à menor concorrência.

Embora o novo reajuste passe a valer a partir de 31 de março, não significa que todos os medicamentos terão aumento imediato. O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) afirma que a grande concorrência entre as empresas do setor farmacêutico regula e segura os preços dos medicamentos.

Segundo o sindicato, os fabricantes e farmácias podem optar por repassar os aumentos de forma gradual ou absorver parte dos custos. Além disso, medicamentos com o mesmo princípio ativo e para o mesmo tipo de tratamento são vendidos por diferentes empresas e em milhares de pontos de venda, o que favorece a concorrência e pode segurar os preços.

A saída é pesquisar
Para quem depende de medicamentos de uso contínuo, a recomendação é pesquisar preços e aproveitar promoções para minimizar o impacto do reajuste. Além disso, programas de desconto oferecidos por laboratórios e farmácias podem ajudar a minimizar o impacto no bolso.

Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma, afirma que, dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais, aumentos podem demorar meses ou até nem acontecer. Ele lembra que o setor farmacêutico é o único segmento de bens de consumo da economia brasileira submetido ao controle de preços. As indústrias farmacêuticas estão autorizadas a reajustar os preços de seus produtos somente uma vez por ano.

Em nota, o Sindusfarma diz que, no marco do atual modelo de controle de preços de medicamentos, "as empresas do setor têm notórias dificuldades para equilibrar suas contas. Na série histórica, o reajuste acumulado de preços de medicamentos está abaixo da inflação geral (IPCA)". 

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Clínicas denunciam atraso em repasses para atendimento a pacientes renais

A Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) denuncia atraso no repasse de verbas federais destinadas ao custeio de sessões de hemodiálise em Goiânia. Segundo a entidade, o atraso no pagamento coloca em risco o tratamento de cerca de 1,8 mil pacientes renais crônicos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Conforme a ABCDT, o repasse, referente aos serviços prestados em outubro de 2024, foi feito pelo Ministério da Saúde ao município em 27 de novembro do mesmo ano e pela legislação, os valores deveriam ter sido transferidos às clínicas conveniadas até 2 de dezembro, mas, até o momento, o pagamento ainda não foi realizado.


Procurada pelo jornal A Redação, a Secretaria Municipal de Saúde informou que "na atual gestão, os pagamentos a todos os prestadores de serviços de saúde estão sendo feitos em dia, assim que a prefeitura recebe os recursos do Ministério da Saúde". Por meio de nota, a prefeitura também comunicou que apenas uma clínica está sem receber, devido a problemas burocráticos da empresa.

De acordo com a ABCDT, mesmo sem receber os recursos, as clínicas de diálise conveniadas em Goiânia seguem atendendo os pacientes, mas alertam para o risco iminente de interrupção dos serviços. “As clínicas seguem prestando atendimento sem saber até quando conseguirão continuar''. 

“É inadmissível que serviços essenciais para a sobrevivência de pacientes renais sejam prejudicados por atrasos no pagamento. A falta de penalizações para os gestores que descumprem os prazos só piora a situação”, declara o presidente da ABCDT, Dr. Yussif Ali Mere Júnior.

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Chega a 16 o número de mortes por dengue em Goiás este ano

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) divulgou nesta quarta-feira (26/3) dados atualizados sobre o monitoramento de dengue em Goiás. Segundo a pasta, o número de mortes causadas por complicações da doença, em 2025, subiu para 16. Outros 40 casos, que resultaram em óbito, seguem em investigação.

No estado, ainda de acordo com dados da SES-GO, foram confirmados 26.421 casos de dengue em 2025. No total, 50.021 casos da doença foram notificados.
Goiânia 

Neste ano, Goiânia registrou 291 casos de dengue com sinais de alarme e 22 casos de dengue na forma mais grave da doença, que anteriormente era chamada de dengue hemorrágica. Apesar da alta no número, o cenário epidemiológico em Goiânia é menos crítico do que o registrado em 2024. O município já havia registrado 7.710 casos de dengue no mesmo período do ano passado e dois óbitos causados pela doença confirmados.  

Cuidados

Para evitar a situação crítica ocorrida em 2024, é importante manter limpas e trocar a água das vasilhas dos animais de estimação, cobrir piscinas quando não estão em uso, usar repelentes e sempre que possível utilizar telas de proteção em janelas e ralos.

“Quando falamos em água parada, é preciso que a população tenha atenção a objetos que podem estar espalhados pelo quintal, como pneus, garrafas, baldes, lixeiras  e a água acumulada embaixo dos vasos de plantas, além do cuidado com calhas e telhas, que podem acumular água na laje ou na parte superior da residência”, ressalta o superintendente de Vigilância Epidemiológica, Flávio Toledo.

Vacina

A vacina contra a dengue em Goiânia é ofertada nas seguintes unidades de saúde: CS Vila Boa, CIAMS Urias Magalhães, CSF São Judas Tadeu, CSF Guanabara I, CS Cândida de Morais, CSF Jardim Curitiba I, CSF Jardim Primavera, CSF São Carlos, CS Chácara do Governador, CS Jardim Novo Mundo, CSF Riviera, CSF Parque Ateneu, CSF Recanto das Minas Gerais, CSF Ville de France, CS Goiá, CSF Eldorado Oeste, CSF Jardim Cerrado IV, CSF São Francisco, CSF Vera Cruz II, CS Cidade Jardim, CS Esplanada dos Anicuns, CSF Vila Santa Helena, Faculdade de Nutrição – UFG.

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PORTAL TERRA

Após relatos de reações adversas, Anvisa interdita creme dental da Colgate

A venda da linha Clean Mint , da marca Colgate, foi suspensa em todo o País por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A medida foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (27) e tem caráter preventivo. Segundo o órgão, o produto será investigado após múltiplos relatos de lesões bucais associados ao uso.

A Anvisa informou que a decisão foi motivada por um número significativo de relatos de eventos adversos associados ao uso do produto . A pasta poderá determinar a suspensão definitiva da fabricação e comercialização, caso os riscos à saúde sejam confirmados.

As reclamações se intensificaram após uma reformulação promovida pela Colgate no fim de 2024. Os produtos das linhas Total 12 e Clean Mint passaram a se chamar Prevenção Ativa , com a promessa de proteção mais eficaz contra doenças bucais.

No entanto, usuários relataram reações alérgicas e inflamatórias, como inchaço na boca, ardência nas gengivas, feridas e aumento de sensibilidade. As queixas passaram de mil na plataforma ReclameAqui, desde o lançamento da nova versão em novembro do ano passado.

Segundo a Anvisa, os casos foram classificados como eventos adversos relacionados ao uso de cremes dentais da marca Colgate que, recentemente, passaram por mudanças em sua formulação .

A principal alteração foi a substituição do fluoreto de sódio pelo fluoreto de estanho - composto químico com ação antimicrobiana. Apesar de aprovado por agências regulatórias internacionais, o ingrediente pode causar reações em pessoas sensíveis.

A marca sustentou, à época do lançamento, que havia desenvolvido a melhor fórmula da história para prevenção de doenças bucais . Em vídeo publicitário, declarou: A fórmula superior de Colgate Total, como nenhuma outra, destroi as bactérias e cria uma poderosa barreira de proteção por até 24 horas, e previne que elas voltem .

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MEDICINA S/A

Integração e proteção de dados são essenciais para a saúde


Por Karlyse Claudino Belli

A gestão e a qualidade dos dados são desafios contínuos no setor de saúde, onde informações precisas e acessíveis são essenciais para tomadas de decisão eficazes. A integridade dos dados afeta diretamente a segurança do paciente, a eficiência dos tratamentos e o cumprimento de regulamentações.
É essencial que, com o rápido avanço da tecnologia, a gestão de informações sensíveis seja feita de forma responsável e segura para prevenir o vazamento de dados. A fim de garantir que os dados dos pacientes sejam gerenciados de forma legal e ética com processos rigorosos de controle, monitoramento e auditoria, além da implementação de medidas de segurança robustas.
A qualidade dos dados no setor de saúde é muitas vezes comprometida por múltiplos fatores, como a dispersão das informações entre diferentes sistemas, a falta de padronização e a entrada manual de dados, que podem gerar erros. Além disso, o crescimento exponencial de dados não estruturados, como as notas clínicas e os resultados de exames, torna a gestão ainda mais complexa. Com isso, a presença de informações inconsistentes pode prejudicar a tomada de decisões clínicas e operacionais, afetando a segurança dos pacientes.
Assim, investimentos em ferramentas de integração de dados são essenciais para conectar diferentes sistemas e melhorar a interoperabilidade. Sistemas de saúde frequentemente operam em silos, com informações distribuídas entre hospitais, clínicas e laboratórios, o que pode dificultar a visão completa da jornada do paciente. A integração de dados entre plataformas clínicas, administrativas e financeiras, utilizando tecnologias como APIs e interfaces de interoperabilidade, permite uma gestão mais eficiente e a garantia de dados de alta qualidade.
A integração também facilita a padronização das informações, o que é fundamental para assegurar a consistência e confiabilidade dos dados. AS soluções de integração de dados oferecem uma forma automatizada e precisa de consolidar as informações, reduzindo o risco de erros humanos e melhorando a qualidade dos dados disponíveis para os profissionais de saúde.
Além da integração, a cibersegurança desempenha um papel fundamental na proteção dos dados dos pacientes. O aumento de ataques cibernéticos direcionados ao setor de saúde exige que as organizações adotem medidas de segurança rigorosas. Investir em criptografia de dados, autenticação multifatorial e sistemas de monitoramento contínuo são passos essenciais para garantir a proteção contra acessos não autorizados e garantir a privacidade das informações sensíveis.
Além disso, a criação de uma cultura organizacional que valorize a segurança da informação é fundamental. Treinamentos regulares para os colaboradores, como médicos, enfermeiros e pessoal administrativo, sobre boas práticas de segurança cibernética podem reduzir o risco de violações e aumentar a conscientização sobre a importância de proteger os dados dos pacientes.
A gestão e qualidade dos dados no setor de saúde apresentam desafios complexos, mas com a adoção de ferramentas adequadas de integração, cibersegurança e procedimentos de controle, é possível garantir a integridade e proteção dos dados dos pacientes. As organizações de saúde devem investir de forma contínua em tecnologias e processos que melhorem a qualidade dos dados, assegurando um cuidado de saúde mais seguro, eficiente e em conformidade com as regulamentações.

*Karlyse Claudino Belli é Head de dados na iHealth & DoctorAssistant.ai group

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Oncoclínicas e Hapvida anunciam colaboração na área de oncologia

Oncoclínicas&Co, grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina, e a Hapvida NotreDame, empresa de saúde integrada do Brasil, anunciam colaboração para oferecer atendimento ambulatorial em oncologia. A iniciativa beneficiará mais de 600 mil vidas na região metropolitana de São Paulo e tem potencial de expansão para o interior do estado paulista, além de outras regiões como Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná nos próximos meses. O serviço de radioterapia, hoje já contemplado para alguns produtos da Hapvida, também poderá ser ampliado.

Essa é a primeira iniciativa desse porte da Hapvida, companhia de saúde que se destaca entre as maiores do Brasil, junto a um prestador especializado em oncologia. O objetivo das instituições é proporcionar soluções de excelência e custo-efetivas para pacientes, beneficiários e para a sociedade como um todo.

De acordo com a Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC), da Organização Mundial da Saúde (OMS), a incidência global de câncer deverá aumentar significativamente nos próximos anos, com estimativas que apontam para mais de 35 milhões de novos casos anuais até 2050. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) projeta cerca de 704 mil novos casos anuais no triênio 2023-2025, com tendência de crescimento contínuo. Até 2050, a IARC prevê que o país poderá registrar 1,15 milhão de novos casos anuais, um aumento de 83,5% em relação aos números atuais.

O projeto começou a ser desenhado em outubro de 2024, quando o fundador e CEO da Oncoclínicas, Bruno Ferrari, e a diretoria da Hapvida se reuniram para discutir soluções para os desafios da oncologia suplementar. A partir desse encontro, foi concebido um modelo voltado à excelência na assistência oncológica, com processos mais ágeis e uma integração mais eficiente do cuidado.

A Oncoclínicas é referência em oncologia por meio de uma plataforma que acompanha toda a jornada do paciente, desde o diagnóstico até o tratamento. Seu modelo é reconhecido pelo padrão assistencial humanizado, pela infraestrutura que integra clínicas ambulatoriais e Cancer Centers, e por um Corpo Clínico de excelência. Além disso, a companhia investe continuamente em inteligência de dados, genômica e pesquisa clínica, impulsionando avanços no diagnóstico e tratamento oncológico.

Já a Hapvida conta com mais de 69 mil colaboradores e atende quase 16 milhões de beneficiários por meio de um ecossistema integrado. Sua rede própria conecta 88 hospitais, 77 prontos-atendimentos, 341 clínicas médicas e 291 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Com presença estratégica em todas as regiões do Brasil, a empresa combina qualidade assistencial e escala, consolidando-se como protagonista na democratização do acesso à saúde de excelência no país.

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Saúde não pode esperar o Open Health alcançar o Open Finance

Por Erika Fuga

Recentemente a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) emitiu um comunicado comemorando os resultados alcançados pelo projeto de Open Finance que está completando quatro anos de funcionamento. O documento cita, em tom eufórico, que o modelo adotado pelo sistema financeiro brasileiro para o conceito já é o maior do mundo, tanto em escopo de dados, como em volume de chamadas. Realmente os números impressionam.

De acordo com a entidade, houve uma evolução de 43 milhões no número de consentimentos registrados em janeiro de 2024, para 62 milhões em janeiro de 2025. O montante representa um crescimento de 44% no período, o que tem proporcionado um volume superior a 2,3 bilhões de comunicações bem-sucedidas todas as semanas. Toda esta movimentação tem permitido tanto o surgimento de novos produtos, como a portabilidade de crédito, só para citar um caso, quanto a formação de uma base consolidada de dados capaz de impulsionar as mais diferentes formas de aplicação da inteligência artificial no setor.

E tudo isso parece ser apenas o começo já que este ano estão previstas evoluções no modelo, como a estreia da nova governança que tem como novidade prática o início das atividades da Associação Open Finance criada em dezembro de 2024 exclusivamente para operar o sistema.

A comparação de todo este cenário com o estágio de evolução do Open Health poderia até causar uma certa angústia no ecossistema da saúde considerando a distância existente na prática entre um e outro projeto. Mas o que ameniza bastante este sentimento é saber que, na prática, independentemente do Open Health, a Inteligência Artificial já está sendo aplicada no ambiente da saúde e pode ser um grande viabilizador de mudanças importantes e necessárias. Não parece haver dúvidas de que Open Health é uma ferramenta potente e promissora. Afinal, compartilhar dados é uma atividade fundamental para se chegar à excelência de atendimento à saúde que se almeja no futuro, mas mesmo que todas as peças da engrenagem se encaixassem milagrosamente de uma hora para outra hoje, não seria razoável e nem necessário esperar alguns anos para começar a obter resultados semelhantes aos que o Open Finance está agora comemorando.

Felizmente a indústria da saúde entende isso e está com as mãos na massa produzindo avanços substanciais suportados pela IA. Na área da assistência médica, por exemplo, existe uma efervescência de aplicações de IA com objetivo de tornar as decisões médicas mais precisas, mais ágeis e mais rápidas. Nas questões relacionadas à radiologia e à patologia, por exemplo, a IA já é uma realidade. Nas especialidades que envolvem a análises de imagens com algum tipo de padrão e que podem ser comparadas ao histórico registrado em momentos passados a IA já tem feito e oferecido soluções muito precisas para apoiar médicos a chegarem às suas conclusões com maior acurácia.

Outras áreas onde o avanço da IA é nítido são, por exemplo, a área de pesquisa, a cirurgia robótica e a genômica, com a capacidade de processamento das máquinas viabilizando mapeamentos complexos com extrema agilidade .

Já na área da Gestão de Sistemas de Saúde a IA também já começa a trazer resultados, principalmente nas aplicações relacionadas à mitigação dos riscos de fraudes e abusos. Neste caso, a capacidade de processar e modelar muitos dados, consegue trazer informações de comportamentos que vão direcionar gestores para uma análise mais completa e profunda em diversas jornadas. Como exemplo, a comparação entre imagens de documentos médicos e de documentos fiscais viabiliza a identificação de fraudes e abusos em casos como reembolsos indevidos e pagamentos de procedimentos não realizados ou desnecessários, por exemplo.

Neste momento o setor de Saúde está em franco amadurecimento sobre a importância do uso da IA. As operadoras e as empresas de saúde como um todo, lidam com volumes de análises muito grandes com limites óbvios de suas despesas administrativas .São números estratosféricos de autorização para conceder, de faturas para analisar, muitos prestadores para pagar e isso tudo isso atrelado à uma limitação natural de capacity. A IA surge neste sentido como uma oportunidade de estabilizar, reduzir custos e ainda trazer uma jornada mais fluida para o beneficiário. Para tornar isso claro, basta imaginar uma situação na qual a operadora consiga automatizar análises simples e ganhar agilidade em seu tempo de análise.

E isso não se restringe ao uso de chatbots. Temos ferramentas de autorização que conseguem analisar o pedido do médico através de LLM (Large Language Model) e confrontá-lo e com um documento ou uma diretriz técnica e emitindo parecer para o time médico da operadora, apoiando em sua decisão , garantindo a pertinência médica correta e reduzindo erros e desperdícios. Desta forma, a mensagem que fica é que não é preciso e nem recomendável esperar o avanço do Open Health para começar a utilizar o potencial de IA e trazer ganhos significativos para a indústria da saúde. As soluções já estão disponíveis, são facilmente testáveis, possuem simplicidade de integração com sistemas e modelos já e sobretudo tem demonstrado retornos positivos tanto em resultados financeiros como em benefício ao usuário final.

Mãos à obra.

*Erika Fuga é Head de Saúde da Neurotech.

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Assessoria de Comunicação