Postado em: 03/01/2025

CLIPPING AHPACEG 03/01/25

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Custos médicos corporativos no Brasil devem crescer 12,9% em 2025, aponta estudo

Abramge solicita suspensão de Consulta Pública da ANS sobre reajustes e regulação em planos de saúde

Doctoralia e Feegow lançam o Panorama das Clínicas e Hospitais 2025 com insights exclusivos sobre o setor

Mabel decreta estado de calamidade pública em Goiânia para saúde e finanças

Mamografias 3D superam exames tradicionais nos EUA, mas benefícios ainda são analisados

SAÚDE BUSINESS

Custos médicos corporativos no Brasil devem crescer 12,9% em 2025, aponta estudo

Apesar da desaceleração, aumento supera a média da América Latina e reforça a importância da gestão eficiente dos planos de saúde.

Relatório de Tendências Globais dos Custos Médicos 2025, produzido pela Aon, projetou um aumento de 12,9% nos custos médicos corporativos no Brasil. Apesar da alta, o número representa uma redução de 1,2% em relação à edição anterior do estudo. Ainda assim, a média brasileira permanece acima da América Latina, com previsões de crescimento de 11,7% para 2024 e 10,7% para 2025. 

Fatores que impulsionam os custos no Brasil 

De acordo com Leonardo Coelho, vice-presidente de Health & Talent Solutions da Aon Brasil, a estabilização na frequência de uso dos serviços médicos após a pandemia não será suficiente para conter a variação nos custos em 2025. “Tratamentos, terapias e a crescente demanda por medicamentos de alto valor continuam sendo os principais motores dessa alta. Isso reforça a necessidade de uma gestão eficiente dos planos de saúde corporativos pelas empresas”, analisa. 

O cálculo da tendência de custos considera o comportamento de utilização dos planos de saúde, custos de eventos médicos como consultas, atendimentos de emergência, exames, terapias e internações, além do impacto da inclusão de novas tecnologias e medicamentos no rol da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). 

Destaques para 2025 no Brasil 

Terapias simples: a frequência de uso dessas terapias (psicoterapia, fonoaudiologia, fisioterapia, entre outras) deve aumentar devido à cobertura ilimitada estabelecida pela ANS. 

Eventos de menor complexidade: crescimento na procura por eventos eletivos. 

Medicamentos de alto custo: impacto significativo, especialmente de quimioterápicos e imunossupressores adicionados ao rol nos últimos dois anos. 

O estudo também destacou as condições médicas que mais elevam os custos dos planos corporativos no país: doenças autoimunes (exceto Diabetes Tipo 1), cardiovasculares, câncer e saúde mental, esta última com aumento expressivo desde a pandemia. 

Panorama global 

O relatório aponta que, globalmente, o aumento médio dos custos médicos será de 10% em 2025, uma leve redução em relação aos 10,1% registrados em 2024. A América Latina, no entanto, apresenta uma tendência de desaceleração, influenciada por ajustes econômicos e estratégias empresariais regionais. 

Segundo Max Saraví, head de Human Capital da Aon para a América Latina, a região enfrenta desafios específicos, como desvalorização cambial e inflação, mas o cenário também abre espaço para estratégias inovadoras: “Flexibilizar benefícios é uma tendência crescente, permitindo maior controle de gastos e a criação de pacotes de benefícios mais atrativos.” 

Sobre o estudo 

O relatório Global Medical Trend Rates 2025 reúne dados de 112 países, consolidando informações de planos médicos corporativos administrados pela Aon. Os insights refletem as expectativas locais, regionais e globais para o comportamento dos custos de saúde. 

Leia o relatório completo aqui.

https://www.aon.com/pt-br/insights/reports/the-global-medical-trend-rates-report?collection=949b8c56-d96f-4367-987a-e6f97f107c55

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Abramge solicita suspensão de Consulta Pública da ANS sobre reajustes e regulação em planos de saúde

Entidade crítica abordagem ampla da consulta e propõe análise separada para garantir maior participação e profundidade nas discussões.

A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) solicitou à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a suspensão imediata da Consulta Pública 145. Essa consulta, iniciada em 19 de dezembro de 2024, visa coletar contribuições para a reformulação da Política de Preços e Reajustes do setor e abrange outros três temas: mecanismos de regulação financeira, venda online e revisão técnica. Para a Abramge, a abordagem conjunta dos temas compromete a profundidade das discussões e exige reformulação. 

A Abramge defende que cada tema abordado na Consulta Pública 145 seja tratado separadamente, por meio de processos individualizados. “A condução da consulta com temas tão díspares e de tamanho impacto viola a participação social, impedindo que a sociedade tenha tempo e organização para apresentar críticas e sugestões relevantes”, afirmou a entidade em ofício enviado à ANS. 

A associação também destaca que a legislação exige participação social robusta em processos regulatórios, conforme disposto na Lei nº 13.848/2019 e no Decreto nº 10.411/2020. Segundo a Abramge, a falta de foco prejudica a qualidade e a legitimidade das contribuições recebidas, comprometendo o processo. 

Proposta alternativa: prazos sucessivos 

Como alternativa à suspensão total da consulta, a Abramge sugere que a ANS estabeleça prazos sucessivos de 45 dias para cada tema, permitindo maior aprofundamento das discussões. “Cada um dos temas, de tão profundos que são, exige maior foco e tempo nas respectivas análises. Não somos contrários à consulta, mas ela precisa ser conduzida de forma individualizada”, declarou Gustavo Ribeiro, presidente da Abramge. 

Compromisso com a sustentabilidade da saúde suplementar 

A associação reafirma seu compromisso com a modernização da regulação setorial e se coloca à disposição para contribuir com propostas que promovam a sustentabilidade e eficiência da saúde suplementar no Brasil. Segundo a Abramge, mudanças significativas no horizonte regulatório demandam tempo e detalhamento adequado para análise, garantindo que operadoras, prestadores de serviços e consumidores participem de maneira estruturada e assertiva. 

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MEDICINA S/A

Doctoralia e Feegow lançam o Panorama das Clínicas e Hospitais 2025 com insights exclusivos sobre o setor

Estudo aponta que 71% das instituições investem em marketing e que isso é determinante para atrair novos profissionais

O Panorama das Clínicas e Hospitais é um estudo realizado pela Doctoralia, maior plataforma de saúde do mundo, juntamente com Feegow, software líder em gestão para clínicas e consultórios, para trazer insights exclusivos do setor no Brasil. O material, que já está na 5ª edição, se consolida cada vez mais como uma referência em dados para descrever o cenário da saúde e apontar as tendências para os próximos anos. Feito em parceria com Memed, Patient Centricity, Neomed, Dr. Fisiologia e Comunidade Inovação em Saúde, a pesquisa ouviu 1.048 representantes de clínicas e hospitais dos 26 Estados do Brasil, entre os dias 15 de agosto e 22 de setembro de 2024. 

O estudo aponta que 71% das instituições investem em marketing e que isso é determinante para atrair novos profissionais, principalmente porque a ausência de estratégias de comunicação eficazes em clínicas e hospitais pode criar barreiras, afastando os pacientes quando eles precisam de serviços médicos. Além disso, 16% têm a intenção de investir em marketing, mas ainda não o fizeram, mesmo sabendo da importância de promover suas clínicas e  serviços.  Agora com relação ao investimento de marketing e o número de especialistas, proporcionalmente as estratégias avançadas são mais adotadas por instituições maiores, com mais de 50 profissionais, e a ausência de investimento em marketing ocorre em maior proporção em clínicas menores, com dois a quatro profissionais. 

Canais mais populares

O relatório também traz insights a respeito dos canais de atuação mais populares. Nesse âmbito, 8 em cada 10 instituições de saúde estão no Instagram, e pelo segundo ano consecutivo este é o canal onde as clínicas e hospitais estão mais presentes. Em seguida, destacam-se o WhatsApp (54%), o site próprio (51%) e o Google Perfil da Empresa (51%). Pela primeira vez desde 2021, o Facebook não ocupa a primeira colocação no ranking e apresenta uma queda de mais de 40%. Os resultados obtidos por meio desses canais são: aquisição de novos pacientes, aumento de receita, visibilidade, retenção de pacientes e reconhecimento da marca. 

Dessa maneira, ao garantir qualidade em todas as etapas da jornada dos pacientes, as instituições de saúde acumulam os seguintes benefícios: redução do no-show, engajamento com o tratamento e satisfação com os resultados, maior taxa de retorno, mais indicações do boca a boca, custo por aquisição reduzido, menos dependência de ações de marketing, ticket médio elevado e maior percepção de valor da marca.

Principais desafios

O estudo trouxe também os principais desafios enfrentados pelas instituições de saúde. Dentre eles, destacam-se: aquisição de novos pacientes (33%), ter mais pacientes particulares (33%) e aumentar o faturamento (29%). “Atrair novos pacientes é um dos principais desafios dos profissionais de saúde e a tecnologia pode ser uma grande aliada. Por meio de soluções inovadoras é possível oferecer um atendimento cada vez mais personalizado e humanizado, o que faz toda a diferença nos dias de hoje. Cada vez mais os pacientes estão em busca de praticidade e comodidade no atendimento e, por isso, oferecer agendamentos online, disponibilizar opinião dos pacientes, facilitar a vida deles e entender as suas reais necessidades será um diferencial na hora de escolher um profissional ou clínica médica”, afirma Felipe Rizzo, CEO da Doctoralia.

Telemedicina

O relatório traz também uma análise sobre o uso da telemedicina pelos profissionais de saúde. Nesse caso, 69% dos centros de saúde já oferecem telemedicina. Em comparação com o estudo do ano passado, houve uma leve alta no uso do teleatendimento. “Vale reforçar que esse movimento pode desafogar os atendimentos presenciais, reduzir no-shows e melhorar o acesso em áreas remotas. Além disso, a pressão por competitividade e adaptação tecnológica pode ser um fator decisivo para a popularização das consultas online nos próximos anos”, reforça Rizzo. 

Digitalização de serviços

É fato que nos últimos anos temos visto a digitalização de determinados serviços de saúde aumentando cada vez mais. Agendamento e confirmação de consultas são digitais em 64% dos centros de saúde; prescrição vem em seguida, com 45%; pesquisa de satisfação com 40%; pagamento (29%), contato com especialistas (26%), check-in (21%) e histórico clínico do paciente (21%). 

Objetivos das clínicas e hospitais

O levantamento reforçou os objetivos das clínicas e hospitais para 2025. Os dois que se sobressaíram foram aumento do faturamento, para 59% dos entrevistados, e aquisição de novos pacientes, para 54%. Em contrapartida, metas relacionadas à eficiência operacional e à experiência do paciente foram escolhidas por menos de um terço da amostra.

Tendências

Outro insight relevante foi com relação às tendências para o próximo ano. Para metade das clínicas e hospitais a palavra chave será humanização. Mas, ainda há alguns impeditivos, já que 72% dos entrevistados nunca mapearam a jornada dos seus pacientes, sendo que isso é essencial para identificar oportunidades de humanização. Além disso, para os ouvintes os dois maiores objetivos estão mais relacionados à rentabilidade, como aumento do faturamento e aquisição de novos pacientes. 

“Diante desse cenário, a preocupação em oferecer uma jornada de qualidade ao paciente ainda parece ser um mero discurso. Para que a tendência se concretize, precisamos estimular mudanças de mentalidade, de hábitos e de comportamento na gestão da saúde. Outra controvérsia é que, embora apenas 20% da amostra tenha o objetivo de investir em tecnologia, as tendências associadas ao tema tiveram bastante relevância. Nesse contexto, é importante reconhecer que, apesar da dualidade percebida entre humanização e tecnologia, ambas estão diretamente relacionadas. Dessa maneira o futuro da saúde será tão humano quanto às ações que tomamos hoje, já que as clínicas e os hospitais serão tão prósperos e sustentáveis quanto sua dedicação em colocar os pacientes no centro”, finaliza Rizzo.

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Para conhecer o Panorama das Clínicas e Hospitais na íntegra, clique aqui

https://pro.doctoralia.com.br/recursos-gratuitos/pesquisa/panorama-das-clinicas-e-hospitais/form?utm_source=medicina-sa&utm_medium=footer-banner&utm_campaign=br_doc-fac_mal_branded-content-panorama

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A REDAÇÃO

Mabel decreta estado de calamidade pública em Goiânia para saúde e finanças


Goiânia - O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, assinou nesta quinta-feira (2/1) decretos de calamidade pública para a saúde e para as finanças para enfrentar as crises que afetam o município. Ao todo, foram assinados 12 decretos com foco na contenção de despesas e no enfrentamento da crise na Saúde. As medidas buscam reorganizar as finanças, otimizar recursos e enfrentar os problemas críticos da gestão pública municipal. Análises preliminares da Secretaria de Fazenda estimam rombo operacional entre R$ 2 e R$ 3 bilhões, agravado por problemas na saúde que levaram a uma intervenção estadual.

Os decretos de calamidade pública são válidos por até 180 dias e abrangem desde a suspensão a novas adesões a atas de preços até restrições na aquisição de equipamentos de tecnologia. “Não se trata de cortar serviços, mas de ajustar os valores para que a população tenha um retorno melhor dos recursos públicos investidos”, afirmou o prefeito, destacando que as medidas são essenciais para estabilizar o município e priorizar áreas críticas.

O decreto financeiro visa possibilitar o contingenciamento de despesas e a renegociação de dívidas, incluindo precatórios e obrigações previdenciárias. Além do déficit operacional, estima-se mais de R$ 1 bilhão em dívidas tributárias e bloqueios de contas que dificultam o pagamento de fornecedores.

Na área da saúde, o decreto permitirá ações mais rápidas, como a compra de medicamentos e insumos e a contratação emergencial de leitos de UTI. “Precisamos de agilidade para resolver as urgências da população. O decreto nos dará condições de fazer isso sem burocracia excessiva”, pontuou Mabel.

Na gestão financeira, o decreto autoriza o contingenciamento de despesas e a renegociação de dívidas, incluindo precatórios e obrigações previdenciárias. Na saúde, as medidas emergenciais viabilizam a aquisição rápida de medicamentos, insumos e a contratação de leitos de UTI. “Precisamos de agilidade para resolver as urgências da população. O decreto nos dará condições de fazer isso sem burocracia excessiva”, destacou Mabel.  O prefeito também alertou para um possível surto de dengue no início de 2025 e justificou a edição de um decreto emergencial voltado à prevenção. Entre as ações previstas, está o uso de drones para identificar e combater focos do mosquito transmissor de forma mais eficiente.

Além disso, Mabel enfatizou a necessidade de modernizar a gestão financeira com a implantação de sistemas de governança tecnológica e centros de custo, visando maior transparência no uso de recursos públicos. “Hoje, não sabemos quanto cada área realmente gasta. Isso precisa mudar, e a tecnologia será uma aliada para trazer mais eficiência”, afirmou. Os decretos também suspendem temporariamente o pagamento de horas extras aos servidores municipais, com exceção de situações emergenciais na área da saúde.

O prefeito também criticou a burocracia que atrasa entregas essenciais, como medicamentos e materiais escolares, e defendeu o uso de atas de registro de preços de outros entes federativos para acelerar contratações emergenciais. Mabel reforçou que os decretos representam um esforço conjunto para colocar Goiânia nos trilhos, enfrentando com responsabilidade os desafios financeiros e de saúde que assolam a cidade. “Estamos aqui para organizar a casa, trazer transparência e responsabilidade na gestão dos recursos públicos”, disse.

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Recadastramento de servidores

Outra iniciativa importante dos decretos será a implementação de um sistema de recadastramento dos servidores municipais. A medida visa identificar trabalhadores ativos, afastados ou em licenças prolongadas, permitindo um controle mais rigoroso da folha de pagamento e otimizando os recursos destinados à gestão de pessoal.

Na gestão financeira, Mabel planeja ainda implementar sistemas de governança tecnológica e criar centros de custo para maior transparência na destinação dos recursos. “Hoje, não sabemos quanto cada área realmente gasta. Isso precisa mudar, e a tecnologia será uma aliada para trazer mais eficiência”, afirmou.  O prefeito também criticou os processos burocráticos que atrasam entregas essenciais, como medicamentos e materiais escolares. Ele defendeu o uso de atas de registro de preços de outros entes federativos para acelerar contratações emergenciais. 

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FOLHA.COM

Mamografias 3D superam exames tradicionais nos EUA, mas benefícios ainda são analisados

Novo tipo de ferramenta de imagem, a tomossíntese digital da mama é cada vez mais usada para examinar mulheres

Uma nova tecnologia, às vezes chamada de mamografia 3D ou DBT, permite que os médicos examinem a mama com mais detalhes. Algumas pesquisas mostraram que ela pode detectar um pouco mais de cânceres com menos resultados falsos positivos do que as mamografias convencionais - embora ainda seja cedo para saber se esses benefícios se traduzirão em menos mortes por câncer.

"Quando soubermos a resposta, essa já será a tecnologia padrão", diz Ilana Richman, professora assistente na Escola de Medicina de Yale, que estudou a adoção do procedimento nos Estados Unidos.

Quase metade de todas as unidades de mamografia nos EUA agora são unidades de tomossíntese, e mais de 90% de todas as instalações de imagem mamária no país oferecem o procedimento, de acordo com dados federais.

Como funciona a tomossíntese?

O procedimento é semelhante a uma mamografia regular, onde a mama é comprimida entre placas e uma máquina tira raios-X. Mas na DBT, uma máquina tira múltiplos raios-X ao longo da mama e os reconstrói em fatias para criar uma imagem quase 3D. Em contraste, a mamografia tradicional tira um raio-X de toda a mama de uma vista superior e outro de uma vista lateral, criando uma imagem 2D.

Os médicos costumam compará-la a olhar fatias de pão. "A tomossíntese digital da mama nos permite desconstruir a mama em camadas para facilitar a visualização", diz Kathryn Lowry, professora associada de radiologia na Escola de Medicina da Universidade de Washington e médica no Fred Hutch Cancer Center.

Ver essas camadas adicionais pode, às vezes, ajudar a revelar massas potencialmente cancerígenas escondidas atrás de outros tecidos - ou deixar claro quando uma anormalidade não é nada, disse Richman.

Quais são os benefícios?

Vários estudos mostraram que a DBT encontra alguns cânceres a mais do que a mamografia tradicional, disse Lowry.

A taxa de detecção de câncer de uma mamografia tradicional de rotina é de cerca de quatro a seis cânceres por mil mulheres, disse Lowry. A DBT demonstrou melhorar a taxa de detecção em cerca de 0,5 a quatro cânceres adicionais por mil mulheres, diz ela. As taxas de detecção dependem do ambiente e das características do paciente, incluindo idade e densidade mamária, e se o exame é a primeira mamografia de uma pessoa.

Uma das grandes questões entre os especialistas médicos é se detectar mais cânceres previne mais mortes por câncer de mama ou simplesmente leva a uma maior probabilidade de tratamento desnecessário para cânceres que talvez nunca tivessem progredido.

"Você está realmente encontrando tumores que têm impacto clínico, ou é mais sobre diagnóstico?" diz Karla Kerlikowske, professora de medicina, epidemiologia e bioestatística na Universidade da Califórnia em São Francisco.

Ainda não sabemos se os exames de DBT reduzem as mortes por câncer de mama. A pesquisa de Kerlikowske, baseada em dados de mais de 1 milhão de pacientes, sugere que a DBT pode beneficiar aqueles que estão em alto risco de câncer de mama e têm mamas extremamente densas. Nesses pacientes, sua pesquisa sugeriu que a DBT detecta cânceres agressivos mais cedo do que uma mamografia tradicional faria.

A evidência mais convincente a favor da DBT, disseram os especialistas, é que ela reduz os resultados falso-positivos que exigem que os pacientes voltem para mais exames de imagem - de mais de 100 por mil mulheres para cerca de 90, dependendo do estudo.

"Mesmo que não haja diferença nos resultados do câncer, isso por si só significa que é um teste melhor", diz Lowry.

Reduzir esses falsos positivos significa menos ansiedade para o paciente sobre um possível diagnóstico de câncer e elimina a necessidade (e o incômodo) de retornar para mais exames de imagem.

"Se isso poupa você da ligação que diz: 'Ei, encontramos algo suspeito', isso é um benefício real para as mulheres", afirma Richman.

Os médicos recomendam para todos?

Kerlikowske, que também é médica de cuidados primários, disse que, além dos pacientes que seu estudo encontrou especificamente para se beneficiar da tomossíntese, o tipo de mamografia não importa.

Sarah M. Friedewald, professora de radiologia na Escola de Medicina Feinberg da Universidade Northwestern, afirma que encorajaria todos que podem fazer DBT a fazê-lo. "É simplesmente uma mamografia melhor", diz ela. (Friedewald é consultora da Hologic, que fabrica equipamentos de tomossíntese.)

A Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos EUA disse que tanto a mamografia digital quanto a DBT são formas eficazes de triagem. O Colégio Americano de Radiologia endossou ambas para fins de triagem e diagnóstico.

Quanto custa a DBT?

Alguns estados exigem que seguradoras privadas cubram os exames sem coparticipação, alguns exigem cobertura mas permitem coparticipação, e vários estados não exigem nada. O Medicare cobre a triagem com DBT como um serviço preventivo gratuito, assim como o Medicaid em alguns estados.

Quando o seguro não cobre totalmente o procedimento, o custo médio do próprio bolso é de cerca de US$ 70 a US$ 77, de acordo com um estudo publicado por Richman em 2022.

Sem seguro, o preço de tabela pode ser de centenas de dólares. Planos de pagamento ou programas de triagem de saúde estaduais e comunitários podem compensar ou eliminar esse custo.

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Assessoria de Comunicação