CLIPPING AHPACEG 29/11/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
O valor da vida e as negativas de coberturas dos planos de saúde
76% dos médicos no Brasil fazem uso da Telemedicina. Veja como usar a tecnologia em diferentes casos
Médica com mais de 200 mil seguidores tem CRM suspenso após denúncias violência obstétrica
Inclusão da Saúde no pacote de corte de gastos seria ineficiente, diz Tebet
Maternidade Ela: 30 anos de excelência e inovação
Em nota oficial, presidente da SBCP-GO alerta sobre riscos da realização de procedimentos, como lipoaspiração em consultórios
Saúde estadual e equipe de transição formam Gabinete de Crise para UTIs
Deputado critica tentativa de barrar auditoria sobre a Saúde
Estudante denuncia que equipe esqueceu compressa dentro da barriga dela após cesariana
Mantida a prisão do ex-secretário de Saúde, Wilson Pollara
HOJE EM DIA
O valor da vida e as negativas de coberturas dos planos de saúde
Uma decisão liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo trouxe à tona, mais uma vez, o debate sobre os limites da atuação dos planos de saúde e o direito à vida. Na última quinta-feira, 21 de novembro, a Justiça determinou que a SulAmérica, uma das maiores operadoras de saúde do país, autorizasse, em até 24 horas, a implantação de um marca-passo definitivo em um aposentado de 78 anos. O paciente, internado desde o início do mês na UTI do Hospital Samaritano, em São Paulo, corre risco de vida devido a uma condição grave de bradicardia severa. Entretanto, até o momento, a operadora se nega a realizar o procedimento por questões financeiras e administrativas. E a questão que fica é: existe valor para a vida de um paciente?
Importante destacar que em caráter emergencial o idoso havia recebido um marca-passo provisório, mas a solução temporária o mantém imobilizado, expondo-o a complicações graves como escaras e infecções. Mesmo diante da urgência médica, a SulAmérica negou o procedimento definitivo, alegando "ausência de cobertura contratual". A negativa levou a família a buscar assistência jurídica.
A decisão judicial foi necessária diante da postura da operadora. Trata-se de um procedimento essencial para a sobrevivência do aposentado, que há mais de três décadas paga suas mensalidades em dia. A negativa coloca a vida dele em risco iminente e demonstra descaso absoluto com o direito fundamental à saúde, assegurado pela Constituição Federal.
E aqui cabe frisar que a jurisprudência é clara ao classificar como abusiva a negativa de cobertura para tratamentos indispensáveis à vida do consumidor. Amparada pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), que impede limitações contratuais a procedimentos prescritos por médicos em situações de emergência, a decisão também se baseou no artigo 421 do Código Civil, que enfatiza a função social do contrato, e na Súmula 608 do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que obriga os planos a custearem tratamentos essenciais, mesmo que não estejam previstos no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A juíza Carina Bandeira Margarido Paes Leme, responsável pela decisão, foi enfática ao estabelecer uma multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento. A medida visa garantir que a SulAmérica cumpra a determinação e que o procedimento seja realizado dentro do prazo estipulado.
Entretanto, após várias horas e dias, a operadora continua negando a cobertura do marca-passo e ignorando a decisão judicial e as chances de sobrevivência do aposentado. Será que para a SulAmérica as suas questões financeiras e administravas estão acima da Justiça e também do valor da vida?
Casos como esses ilustram um problema frequente no setor de planos de saúde: a resistência em autorizar procedimentos essenciais, especialmente os que envolvem custos elevados.
Embora as operadoras defendam que o rol da ANS seja considerado taxativo, ou seja, que apenas os procedimentos listados sejam obrigatórios, o Judiciário tem reiterado que a lista deve ser vista como exemplificativa, garantindo a cobertura de tratamentos indispensáveis à vida e à dignidade do paciente.
Mais do que uma questão contratual, situações como essa trazem à tona reflexões sobre a humanização da saúde e o valor da vida em um sistema frequentemente guiado por interesses financeiros. A decisão da Justiça de São Paulo é uma lembrança de que, em casos extremos, a lei precisa intervir para proteger o que há de mais precioso: a vida humana.
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PORTAL G7
76% dos médicos no Brasil fazem uso da Telemedicina. Veja como usar a tecnologia em diferentes casos
Além de oferecer mais conforto para os pacientes, consultas à distância permitem que profissionais de saúde ampliem possibilidades de atendimento
Um levantamento feito pelo Centro de Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic) indicou que pelo menos 33% dos profissionais de saúde realizaram algum tipo de atendimento à distância em 2022.
Essa modalidade foi potencializada durante a pandemia, mas mesmo após a volta da normalidade médicos a pacientes decidiram seguir com o modelo. As vantagens para quem procura a telemedicina são muitas, tanto para médicos quanto para pacientes.
Clínicas e consultórios que optaram pelo investimento em tecnologia para atender essa demanda têm resultados promissores. E mais: o uso de software para gestão médica pode tornar a integração entre as informações ainda mais ágil e precisa, trazendo mais benefícios para todos os envolvidos.
O que é a telemedicina e como está o seu uso no Brasil? A telemedicina nada mais é do que a prestação de serviços médicos à distância, utilizando tecnologias de comunicação para facilitar a interação entre profissionais de saúde e pacientes.
Isso pode incluir consultas virtuais, monitoramento remoto de pacientes, emissão de receitas online e troca de informações médicas por meio de plataformas digitais.
No Brasil, a telemedicina ganhou destaque especialmente durante a pandemia de COVID-19, quando as restrições de movimentação e o medo de contágio levaram à busca por alternativas de atendimento médico.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) flexibilizou temporariamente as regras para a prática da telemedicina, permitindo uma maior adoção dessa modalidade. Essa flexibilidade resultou em oportunidades para as empresas mais bem preparadas do ponto de vista tecnológico.
As principais vantagens da telemedicina para o médico É importante lembrar que não são todos os casos nos quais a telemedicina pode substituir as consultas presenciais. O contato do médico com o paciente é, em inúmeros casos, determinante para um diagnóstico mais preciso.
Contudo, consultas de retorno, apresentação e análise de resultados de exames laboratoriais ou mesmo possíveis encaminhamentos para especialistas, podem ser resolvidos de forma online. Assim, ganham o médico e o paciente em termos de agilidade. Veja outros benefícios dessa modalidade.
1 - Possibilidade de alcançar um público mais amplo A telemedicina permite que os profissionais de saúde expandam a área geográfica na qual fazem atendimentos. Por exemplo, se antes as consultas eram restritas a pacientes da região, agora é possível conversar com pacientes do mundo inteiro.
Essa vantagem é extremamente benéfica para localidades mais afastadas, sem acesso facilitado a especialistas, por exemplo. Para os médicos, essa é a oportunidade de ampliar os horários de atendimento com novos pacientes ou mesmo firmar parcerias com médicos de uma determinada região para encaminhamento e análise conjunta.
2 - Economia de tempo e aumento na produtividade Para uma consulta online, o médico não precisa, necessariamente, se deslocar até o consultório. Na sua própria residência ou mesmo durante uma viagem, é possível realizar atendimentos, desde que a qualidade da conexão com a internet seja satisfatória.
Essa flexibilidade, tanto em termos de horário quanto em economia de tempo de deslocamento, permite maior produtividade, sem deixar de lado a qualidade de vida. Trata-se de uma forma inteligente de preencher horários ociosos, sem precisar desmarcar compromissos.
3 - Colaboração entre profissionais Regiões mais afastadas podem não ter especialistas disponíveis para atendimento ao grande público. Por meio de parcerias com clínicos gerais, você pode ser o especialista consultado, em análises de caso feitas em parcerias com outros médicos.
Presencialmente, um clínico geral pode dar o seu parecer e realizar os exames iniciais e, posteriormente, o especialista entra no caso para conduzir o tratamento. Essas parcerias são extremamente benéficas para os pacientes e abrem muitas oportunidades para os médicos.
4 - Redução de custos operacionais Para alguns profissionais de saúde, pode ser possível reduzir custos operacionais relacionados ao aluguel de espaço físico e custos administrativos. O foco passa a ser uma boa conexão com a internet, e não o investimento no ambiente, o que inclui sala de espera, por exemplo.
O uso de software de gestão médica, pode simplificar ainda mais esse trabalho. Em um só lugar ficam reunidas informações administrativas, financeiras e prontuários, e o acesso fica disponível online até mesmo via celular.
Mais do que uma tendência, a telemedicina integrada é uma realidade no cotidiano dos profissionais de saúde brasileiros. O ato de cuidar da saúde deixou de ter a obrigatoriedade de deslocamento até um consultório: o atendimento pode ser feito em qualquer lugar, a qualquer hora.
O uso da tecnologia proporciona mais conforto e agilidade para os pacientes e abre muitas portas para que os médicos explorem novas oportunidades. Mercados que antes eram inacessíveis, tornam-se disponíveis com um único clique.
Ao conciliar conhecimento técnico e tecnologia, os profissionais podem ser mais produtivos e eficientes, obtendo melhor rentabilidade. Quando esses fatores são combinados com organização administrativa via software, as chances de sucesso se tornam ainda maiores.
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CNN BRASIL
Médica com mais de 200 mil seguidores tem CRM suspenso após denúncias violência obstétrica
Em documento, maternidade cita que profissional possui "histórico consistente de condutas que podem configurar eventual infração ao Código de Ética Médica", colocando gestantes e seus respectivos recém-nascidos em sério risco
A médica obstetra e influenciadora Anna Beatriz Herief Gomes teve o registro profissional suspenso pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) e pelo Conselho Federal de Medicina após decisão da Justiça, que levou consideração, denúncias feitas por mulheres que alegam ter sofrido violência obstétrica durante o parto.
Nas redes sociais, Anna, que conta com mais de 230 mil seguidores, dá dicas sobre partos, além de promover um curso chamado de "Curso de Preparação para o Parto".
Nesta quinta (28), ela se manifestou sobre a decisão, lamentando sobre o veredito e afirmou que seu caso "viola o princípio da proporcionalidade".
"Por enquanto, sigo servindo por aqui da melhor forme que posso como sempre", finalizou.
No documento ao qual a CNN teve a acesso, a maternidade onde a médica trabalhou afirma que "a não ser que, para a Autora, "bem-sucedido" signifique o mero nascimento com vida do bebê, a PERINATAL e a REDE D'OR demonstrarão que o parto possui indícios de imprudência que estão sendo avaliados pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro - CREMERJ", diz.
Em 2018, a atriz Juliana Didone, que teve o parto realizado por Anna relatou ter sofrido violência obstétrica durante o trabalho de parto de sua filha, Liz, hoje com cinco anos.
Ainda na petição, o hospital afirma que um dos casos citados "não é isolado e não foi o único a ser considerado" para levar o local a suspender a médica, finaliza.
Somente no documento citado, ao menos quatro mães acusam formalmente a médica por violência obstétrica.
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Inclusão da Saúde no pacote de corte de gastos seria ineficiente, diz Tebet
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, declarou nesta quinta-feira (28) que a inclusão do Ministério da Saúde no pacote de corte de gastos do governo seria uma medida ineficiente.
Durante uma coletiva de imprensa, Tebet explicou que, embora teoricamente pudesse gerar uma economia de cerca de R$ 5 bilhões, na prática, o impacto seria nulo.
"A saúde tem uma diferença mínima que daria uma economia de talvez R$ 4 ou R$ 5 bi ao longo de todos os anos, mas seria na teoria, porque, na prática, como a população está envelhecendo e nós vamos precisar lá para 2027 ou 2028 de mais recursos para a saúde, seria um ajuste ineficiente", afirmou a ministra.
Tebet ressaltou que a decisão de não incluir a Saúde no pacote de cortes foi unânime dentro do governo. Ela argumentou que, além do impacto fiscal ser insignificante, as implicações políticas seriam consideráveis, com grande chance de rejeição no Congresso Nacional.
A ministra enfatizou a importância de um ajuste fiscal responsável e eficiente.
"O Brasil precisa caber dentro do orçamento público, como a renda familiar, o orçamento das famílias brasileiras precisam caber dentro dos seus reajustes", comparou Tebet.
Ela alertou sobre as consequências de gastos excessivos, como juros futuros altos, câmbio elevado e inflação corroendo o salário mínimo do trabalhador brasileiro. Tebet destacou o papel do Ministério do Planejamento e Orçamento em garantir a qualidade do gasto público e assegurar a justiça fiscal.
"Nós sabemos que o orçamento brasileiro precisa ser eficiente, nós precisamos garantir qualidade do gasto público, esse é o papel do Ministério do Planejamento e do Orçamento, e dentro disso nós não podemos esquecer que uma condição fundamental é garantir justiça fiscal", explicou a ministra.
Por fim, Tebet mencionou que o governo está considerando apresentar uma reforma tributária da renda, reforçando o compromisso com um ajuste fiscal que atinja também as camadas mais altas da sociedade.
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PORTAL G1
Maternidade Ela: 30 anos de excelência e inovação
Referência na área de saúde da mulher, Ela comemora três décadas e atinge marcas relevantes, com 700 procedimentos cirúrgicos por mês e selo ONA 3
Durante o ano, o hospital - referência no Centro-Oeste em Medicina especializa à mulher - realizou encontros que valorizaram sua jornada de três décadas, recebendo também reconhecimento da sociedade e setorial, como Conselho Regional de Medicina. Para ampliar esse ano de comemoração, a Maternidade Ela recebeu acreditação ONA nível 3 e recebeu o título de membro-associado especial da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), a entidade que representa o seleto grupo dos principais hospitais privados do País.
Em várias oportunidades durante o ano, os membros-fundadores foram lembrados e destacados na Maternidade Ela, em instituições parceiras e na sociedade.
Em 1989, os médicos idealizaram um espaço para trabalharem juntos em Goiânia (GO) e oferecerem o melhor atendimento possível, com qualidade técnica, segurança clínica, inovação e humanização no trato das mulheres, gestantes e seus bebês.
"Tudo começou quando decidimos alugar uma casa para transformá-la em nossos consultórios. Não demorou muito para sonharmos com uma maternidade nossa. Adquirir um lote baldio no setor Aeroporto foi o ponto de partida para a construção da Maternidade Ela", explica um dos sócios-fundadores e membro do conselho, Clidenor Gomes Filho. Altamiro Campos (in-memorian), Clidenor Gomes, José Martins da Costa, Maria Ilca Meireles, Paulo Jubé, Sebastião Mesquita e Vardeli Moraes (in-memorian) são os sócios-fundadores da Maternidade Ela.
Iniciada efetivamente em dezembro de 1994, a Maternidade contava com apenas nove apartamentos. Desde então, a instituição se destacou pela busca constante por melhorias e inovações.
Ainda relembrando os inícios das atividades da Maternidade Ela, Clidenor Gomes faz questão de mencionar a importância de um ambiente acolhedor e confortável tanto para as pacientes quanto para o corpo clínico. Detalhes, como um café da manhã especial para os médicos e uma sopa de frango tradicional para as parturientes, ajudaram a criar uma cultura de acolhimento.
A entrada da Dra. Cristiane Aparecida Pereira Vaz e Dra. Heloisa Meireles, como sócias, são um marco. Outros acontecimentos como a entrada do CEA, entidade que realiza o maior número de anestesias em Ginecologia e Obstetrícia no Estado, bem como a chegada da equipe de Pediatria e Neonatologia, possibilitou um maior aporte de investimentos em inovações e novas tecnologias adaptadas para a saúde da mulher, especialmente para a gestação de alto risco.
Desde então, a Maternidade Ela segue sua trajetória na vanguarda da assistência médica com modernos recursos tecnológicos. Foi uma das pioneiras na implementação de cirurgias endoscópicas e na UTI Neonatal. Destaca-se o Baby Log, um avançado aparelho de ventilação mecânica para prematuros extremos.
Atualmente, a Sala Glass é uma marca registrada da estrutura da Maternidade, um espaço reservado aos familiares para que eles possam assistir ao nascimento do bebê. Ainda há a Sala Gold, que oferece um espaço maior para receber familiares e amigos com conforto e comodidade, equipada com sofás, frigobar, TV e espaço para decoração.
Para mulheres que optam pelo parto natural, a Suíte Água Marinha, com banheira aquecida, é toda equipada para proporcionar segurança e tranquilidade ao momento. Como grande diferencial está toda a tecnologia de ponta para monitorar a saúde da mãe e do bebê durante o trabalho de parto.
Uma equipe formada por profissionais multidisciplinares renomados e altamente especializados sempre está à disposição das mães e seus bebês na Maternidade Ela. Hoje, são 170 funcionários e uma média de 300 nascimentos por mês, totalizando mais de 700 procedimentos cirúrgicos a cada mês.
Os pacientes que buscam por uma experiência de total aconchego para a família após o nascimento do bebê podem escolher uma entre as sete suítes luxuosas da maternidade. Luzes, climatização e som com comando de voz, banheiros espaçosos e bem equipados e antessala com itens de cozinha fazem parte do combo de sofisticação e segurança das acomodações da Maternidade Ela.
Números
Apartamentos: 20
Colaboradores: 170
Média de Nascimentos/ Mês: + de 300
Principal UTI Neonatal da cidade, número de leitos: 10
Número de Suítes Luxuosas com Automatização Alexa: 07 + 01 Suíte Especial para parto normal: Suíte Água Marinha
Espaço para a família acompanhar o parto: salas Glass e Gold
Administração técnica e expansão dos negócios
A Maternidade Ela, que começou com sete sócios, agora opera sob um sistema de holding, sem sócios pessoa física diretamente na operação.
Clidenor ressalta que a maternidade nunca deu prejuízo e que o futuro reserva novos projetos. Entre eles, a construção de um hospital com diversas especialidades e a expansão contínua das instalações.
Com uma história repleta de inovação e cuidado, a Maternidade Ela está pronta para continuar oferecendo um atendimento de excelência às mulheres goianas, especialmente durante o nascimento de seus bebês.
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FOCO NACIONAL
Em nota oficial, presidente da SBCP-GO alerta sobre riscos da realização de procedimentos, como lipoaspiração em consultórios
O alerta do presidente da SBCP-GO, Fabiano Calixto Fortes de Arruda (foto), vem após mais uma morte de paciente durante procedimento de lipoaspiração realizado em condições inadequadas. A mulher, de 31 anos, morreu em São Paulo (SP) na terça-feira, 26
Nota Oficial do Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO)
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO) reforça seu compromisso com a segurança e a ética na prática da cirurgia plástica, alertando para os riscos da realização de procedimentos, como lipoaspiração, em consultórios ou clínicas que não atendam aos critérios de segurança recomendados.
A lipoaspiração é um procedimento invasivo, que deve ser conduzido com extremo cuidado em ambiente hospitalar, equipado com infraestrutura adequada e recursos de suporte à vida, para minimizar os riscos de complicações graves, incluindo hemorragias, infecções e problemas anestésicos.
Técnicas nomeadas como mini lipo, hidrolipo e MELA não apresentam estudos comprovando sua segurança e podem colocar em risco a vida da população. A utilização de lipo em pequenas áreas para retoque ou lipoenxertia em pequenas áreas não se enquadra nas modalidades técnicas citadas acima.
É importante destacar que, conforme as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM), a realização de lipoaspiração em ambientes inadequados é uma prática contrária às orientações vigentes, podendo colocar em risco a vida dos pacientes e comprometer a qualidade dos resultados obtidos.
Recomendamos que os pacientes busquem sempre profissionais qualificados, devidamente registrados na SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) e realizem seus procedimentos em locais que sigam rigorosamente os protocolos de segurança e higiene. Nossa prioridade é garantir que os pacientes tenham acesso a um tratamento ético, responsável e com os mais altos padrões de segurança.
Temos observado um aumento de denúncias relacionadas à realização de lipoaspiração em ambientes inadequados, por profissionais sem a competência na formação para realizar lipoaspiração e que, em geral, trabalham de forma itinerante.
A SBCP-GO permanece à disposição para esclarecer dúvidas e orientações, reafirmando seu compromisso com a excelência e o bem-estar da população.
Dr. Fabiano Calixto Fortes de Arruda
Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Regional Goiás
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A REDAÇÃO
Saúde estadual e equipe de transição formam Gabinete de Crise para UTIs
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia e a equipe de transição formaram um gabinete de crise para acompanhar a situação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Goiânia. O secretário estadual de Saúde, Rasível Santos, participou da reunião de forma remota nesta quarta-feira (27/11).
“Houve redução do número de leitos que resultou em uma desproporção entre a demanda por internações e a capacidade de atendimentos nos hospitais da capital”, disse. Para o secretário, a criação do gabinete, neste momento, é a única forma de oferecer a população de Goiânia uma resposta eficiente, com gestão contínua dos recursos e atendimento às necessidades dos pacientes.
O gabinete de crise iniciará os trabalhos com um levantamento detalhado das condições das unidades de urgência e emergência do município. Esses dados subsidiarão o desenvolvimento de um sistema, pela equipe técnica da SES, que permitirá a atualização em tempo real das informações, acessíveis à sociedade e aos veículos de comunicação.
“A nova secretária municipal de Saúde, Cynara Costa, já iniciou o levantamento e participará do gabinete. Com base nas informações trazidas pelo município, começaremos a implementar as medidas necessárias”, afirmou o secretário-adjunto da SES, Sérgio Vencio. Ele destacou que a coordenação do Gabinete será compartilhada entre a Saúde Estadual, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a equipe de transição do prefeito eleito Sandro Mabel.
O levantamento buscará traçar um panorama das unidades de saúde municipais. O objetivo do trabalho é garantir que os pacientes recebam assistência adequada desde o primeiro contato com o Sistema Único de Saúde (SUS), prevenindo a evolução para quadros mais graves que exijam internação em UTI, o que sobrecarrega ainda mais a rede de saúde municipal. Além disso, a SES buscará apoio do Ministério Público de Goiás (MP-GO) para que a Prefeitura de Goiânia regularize os pagamentos pendentes a fornecedores e prestadores de serviços.
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O HOJE
Deputado critica tentativa de barrar auditoria sobre a Saúde
Na tribuna do Legislativo, parlamentar questionou comportamento dos colegas que tentam, via requerimento, impedir a auditoria
O deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), utilizou a tribuna para criticar um requerimento apresentado por colegas parlamentares que busca inviabilizar uma auditoria solicitada ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO). A auditoria tem como objetivo investigar denúncias relacionadas à Secretaria de Estado da Saúde (SES).
De acordo com o parlamentar, a solicitação de auditoria foi realizada com base em prerrogativa legal prevista na Lei Orgânica do TCE-GO (Lei Estadual nº 16.168/2007). Sebba explicou que o artigo 108, parágrafo IV, do Capítulo V da referida lei, assegura a presidentes de comissões da Alego a competência para apresentar consultas e pedidos ao Tribunal. “A lei é clara. A auditoria que corre no TCE foi requisitada por mim, enquanto presidente da Comissão de Saúde da Assembleia. Não há qualquer irregularidade nesse pedido”, afirmou Sebba.
Durante o discurso, Sebba criticou o requerimento apresentado pelos deputados Jamiu Calife, Doutora Zeli, Andrea do Premium, Rosângela Rezende e Lucas do Vale, chamando-o de “aberração” e questionando sua validade jurídica. Ele ainda levantou suspeitas sobre as reais motivações da iniciativa, argumentando: “Qual o problema do TCE investigar? O que há de errado em um órgão auxiliar fiscalizar denúncias que chegam a esta Casa? Se não há irregularidades, que o TCE confirme isso. Mas qual o medo dessa auditoria?”.
O deputado também sugeriu que a resistência pode estar relacionada à possibilidade de a investigação se estender a contratos de hospitais privados que recebem recursos públicos. “Além das Organizações Sociais de Saúde (OESs), é possível que o TCE investigue hospitais privados que recebem repasses do Estado. Essa tentativa de impedir a auditoria levanta muitas dúvidas sobre os interesses por trás do requerimento”, afirmou. Ao encerrar sua fala, Sebba reafirmou: “Não vou retirar o pedido que fiz. Meu papel, enquanto deputado, é garantir que as denúncias recebidas tenham o devido encaminhamento. Essa tentativa de barrar o trabalho do TCE é inaceitável”, concluiu.
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PORTAL G1
Estudante denuncia que equipe esqueceu compressa dentro da barriga dela após cesariana
Objeto estranho só foi descoberto cinco meses após o parto. Durante cirurgia de remoção, ela perdeu parte do intestino.
Uma estudante de 25 anos denunciou que ficou com uma compressa no abdômen após fazer uma cesariana no Hospital Municipal de Nova Crixás, no norte de Goiás. Mariana Silveira Neves fez o parto em 5 de abril de 2024, mas só em setembro conseguiu identificar o objeto estranho que causou dores abdominais durante cinco meses.
A cirurgia de remoção da compressa foi realizada no dia 15 de setembro. Até então, a jovem realizou consultas e exames que não apontavam a causa da dor e do inchado abdominal que ela apresentava.
O g1 solicitou um posicionamento da Prefeitura de Nova Crixás por e-mail na tarde de quinta-feira (28), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
De acordo com Mariana, foram necessárias duas incisões para que a equipe médica localizasse o corpo estranho, que, até então, não sabiam o que era.
“Abriram [o local da] cesariana e não estava lá. Aí, teve que cortar a minha barriga. Eles falaram que estava colado no intestino”, contou a jovem.
De acordo com Mariana, só ao abrir o abdômen a equipe médica identificou que se tratava de uma gaze. A jovem perdeu parte do intestino e uma trompa de falópio no procedimento de remoção da gaze. Ela ficou três dias na UTI e só soube o que havia acontecido algum tempo.
“Demoraram a me contar. Fiquei bem triste. Não esperava ficar com uma cicatriz grande assim. E fiquei mais triste ainda quando soube da perda da trompa”, declarou a jovem.
Mariana registrou ocorrência contra o médico que fez o parto. De acordo com a delegada Fernanda Simão de Almeida, ele já foi ouvido e que tudo correu bem com cesariana.
“Ele [o médico] alega que a cirurgia dela correu dentro do procedimento e que não teve intercorrências”, afirmou a delegada.
A reportagem não conseguiu localizar a defesa do médico denunciado até a última atualização desta matéria.
A Polícia Civil ainda está ouvindo testemunhas e aguarda o laudo da perícia feita pela Superintendência de Polícia Técnico-Científica.
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DIÁRIO DE GOIÁS
Mantida a prisão do ex-secretário de Saúde, Wilson Pollara
Defesa de Pollara entrou com pedido de habeas corpus, que foi negado. Ex-secretário segue detido na Casa do Albergado desde sua prisão preventiva, na última quarta (27)
O ex-secretário de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, teve a prisão temporária mantida e pedido de habeas corpus negado pela Justiça de Goiás. Ele foi preso preventivamente na última quarta-feira (27), junto com seus dois principais auxiliares: Quesede Ayres Henrique, que era secretário-executivo da pasta, e Bruno Vianna, ex-diretor financeiro da SMS.
Pollara é suspeito de uma série de irregularidades financeiras articuladas dentro da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), que culminaram na crise da saúde na capital e o rombo de aproximadamente R$ 300 milhões. Na quarta (27), a defesa já tinha tido um pedido de habeas corpus negado e, nesta quinta (28), após a realização de custódia, teve a decisão da manutenção da prisão anunciada.
Em nota ao Diário de Goiás, a defesa de Pollara informou que “aguarda a apreciação por parte do Tribunal de Justiça de Goiás da liminar em habeas corpus impetrada, confiante de que ela será concedida”. Os advogados alegam que a prisão é “desnecessária e já cumpriu sua finalidade”.
A defesa argumenta que o ex-secretário sempre colaborou com as investigações e prestou os devidos esclarecimentos todas as vezes em que o foi solicitado. Reitera, ainda, que ele não demonstrou intenção de obstruir as investigações e trata-se de uma figura de renome, em idade avançada e que a prisão coloca sua saúde em xeque.
A prisão de Pollara foi antecipada pelo Ministério Público, na Operação Comorbidades, quando soube informações de que ele iria para São Paulo, sua cidade de origem. Conforme apurações, ele pretendia procurar outro trabalho na capital paulista, visto que perderia o cargo após a troca de gestão municipal.
Confira abaixo a nota da defesa na íntegra:
NOTA À IMPRENSA DA DEFESA DE WILSON POLLARA
A defesa de Wilson Pollara lamenta a decisão de manutenção da prisão temporária de seu cliente, após a realização da audiência de custódia na tarde desta quinta-feira (28), e aguarda a apreciação por parte do Tribunal de Justiça de Goiás da liminar em habeas corpus impetrada, confiante de que ela será concedida.
Conforme o entendimento da defesa, a prisão de Pollara é desnecessária e já cumpriu sua finalidade. Já houve a apreensão de aparelhos celulares e de eventuais documentos na residência e nos locais públicos onde o investigado prestava serviço.
Além disso, as medidas cautelares fixadas juntamente com o decreto de prisão mostram-se mais do que suficientes para garantir o procedimento de investigação criminal do Ministério Público de Goiás (MP-GO) – suspensão do exercício das funções públicas, proibição de entrada em prédios relacionados à prestação de serviços de saúde e restrição de contato com testemunhas ou outros investigados.
A decisão vai de encontro à Ação Direta de Inconstitucionalidade 3360 e 4109 do STF, que estabelece que a prisão temporária deve ser decretada apenas em casos em que há a impossibilidade de aplicação de medidas cautelares.
Por fim, é necessário frisar que Wilson Pollara é um médico renomado, de conduta ilibada, e que em momento algum demonstrou qualquer intenção de obstruir as investigações. Como secretário, todas as vezes em que foi intimado, compareceu ao Ministério Público para prestar os devidos esclarecimentos. Trata-se, ainda de um idoso de 75 anos, que acumula diversas comorbidades de saúde, cuja prisão coloca em xeque a questão da dignidade da pessoa humana.
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Assessoria de Comunicação