Postado em: 24/06/2024

CLIPPING AHPACEG 22 A 24/06/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

ANS prorroga para dezembro norma que estabelece novas regras para planos de saúde

Parceria entre Alexa e Albert Einstein permite maior autonomia a pessoas com deficiência

Tratamentos ligados à saúde mental fazem disparar gastos dos planos com reembolso

Com especialistas renomados, Unimed debate temas jurídicos, financeiros e contábeis, com foco em saúde e cooperativismo

ISTOÉ

ANS prorroga para dezembro norma que estabelece novas regras para planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) prorrogou para 31 de dezembro o início da vigência da Resolução 585/2023, que estabelece novas regras para alteração de rede hospitalar dos planos de saúde.

Anteriormente, a norma começaria a vigorar a partir de 1º de setembro, mas a data foi alterada devido a um atraso no desenvolvimento do sistema necessário para sua implementação, causado por cortes no orçamento da agência. A decisão, aprovada pela Diretoria Colegiada, será publicada no Diário Oficial da União hoje.

Entre as principais mudanças trazidas pela RN 585 está a ampliação das regras de portabilidade, a obrigação de comunicação individualizada aos beneficiários e a necessidade de manter ou melhorar a qualificação do hospital substituído.

Com a mudança, beneficiários insatisfeitos com a exclusão de um hospital ou serviço de urgência e emergência no município de residência ou contratação do plano poderão fazer a portabilidade sem cumprir prazos mínimos de permanência. Até o momento, a instituição não exigirá que o plano de destino esteja na mesma faixa de preço do plano de origem, como atualmente é necessário nos outros casos de portabilidade de carências.

As operadoras serão obrigadas a comunicar individualmente aos beneficiários sobre exclusões ou mudanças na rede credenciada com 30 dias de antecedência ao término da prestação de serviço.

Caso uma unidade hospitalar excluída seja uma das mais utilizadas, a operadora deverá substituí-la por outra com os mesmos serviços e localizada no mesmo município, mantendo ou elevando a qualificação do hospital substituído. O novo prestador, por sua vez, deverá possuir certificação equivalente ou superior à do hospital substituído.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Parceria entre Alexa e Albert Einstein permite maior autonomia a pessoas com deficiência

Pesquisa mostrou que uma em cada três pessoas utilizam algum assistente virtual

Com os avanços tecnológicos que presenciamos a cada momento, é impossível não lembrarmos do desenho "Os Jetsons", o qual já mostrava muitas das tecnologias que usamos hoje, e outras que ainda poderão estar presentes no futuro.

Os avanços que vão além dos comandos de voz por exemplo em assistentes virtuais como a Alexa, tem permitido cada vez mais liberdade e independência as pessoas com alguma deficiência (PCD). Foi com o intuito de permitir uma integração maior e mais autonomia que a Alexa firmou uma parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein.

O Head de Marketing da Alexa no Brasil, Gabriel Cruz, falou com a nossa equipe sobre a parceria entre a empresa e o Hospital Israelita Albert Einstein, a qual foi apresentada durante um evento para jornalistas, digitais influencers e outras personalidades em Brasília.

Ao ser questionado sobre a parceria entre a empresa e o Hospital, Cruz elencou que a Alexa tem uma gama de recursos que foram pensados para a acessibilidade. "Então hoje se você tem mobilidade reduzida, a Alexa te permite controlar dispositivos de casa inteligente tipo acender a luza, abaixar a cortinda, controlar o ar condicionado, ligar a tv, mudar de canal. Se você tem algum problema de visão, ela te ajuda a ler seu livro, ligar para alguém e se conectar com as pessoas. E uma série de conteúdos e recursos que fazem essa acessibilidade".

O intuito da parceria com o Albert Einstein foi não apenas para incluir uma série de temáticas relacionadas à saúde, dentro da inteligência artificial por voz dentro dos dispostivos Alexa. "Hoje temos mais de 900 temáticas disponíveis e até o final do ano teremos mais de 1.500. Então questões como se prevenir de determinada doença, perguntar sobre os sintomas ou mais conhecimento mesmo, que é só perguntar para Alexa por exemplo como me prevenir da dengue ou quais são os sintomas da caxumba. Você vai ter acesso às informações com a chancela do Albert Einstein".

Pesquisa mostrou que uma em cada três pessoas com deficiência usam algum assistente virtual

A parceria entre Albert Einstein e Alexa, nasce após uma pesquisa feita pela empresa com 488 pessoas com deficiência e cuidadores em todo o país. O levantamento mostrou que 42% dos entrevistados moram sozinhos, e que um uso da tecnologia permite a elas uma autonomia. Outro dado interessante é que uma em cada três pessoas usam algum assistente virtual diariamente e a Alexa é o mais usado por elas.

Referente ao levantamento o Head da Alexa afirmou que a empresa percebeu a necessidade de acrescentar mais informações confiáveis em suas bases de dados. E que as informações precisam ser corretas, e por essa razão a parceria firmada com o Albert Einstein para chancelar as informações adquiridas.

"E ai como a gente selecionou quais eram as doenças, as questões que a gente pretendia, ai sim a gente olhou um pouco para provedores de busca mesmo, o que as pessoas mais buscavam, quais eram as questões né, as doenças mais presentes, para a gente preparar com ajuda de especialistas, médicos, redatores, esse conteúdo para estar em Alexa. Não só que ele esteja lá de maneira correta e completa, mas também com uma linguagem acessível para que as pessoas consigam entender o que a Alexa está dizendo e aqui de novo chancelado pelo Albert Einstein".

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AGÊNCIA ESTADO

Tratamentos ligados à saúde mental fazem disparar gastos dos planos com reembolso

Nesta semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) isentou os planos de saúde de cobrir sessões de psicopedagogia para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) aplicadas em escolas e em casa. Ao mesmo tempo, reiterou a obrigação da cobertura a tratamentos multidisciplinares, como musicoterapia e equoterapia, evidenciando uma das mais difíceis mudanças estruturais já vividas pela área. Se por um lado as famílias sofrem ao receber o diagnóstico e tentam melhorar a qualidade de vida dos pacientes com as terapias existentes, de outro os planos de saúde têm recebido demanda inédita por reembolsos - o que fragiliza ainda mais a já desafiadora sustentabilidade financeira das empresas, segundo especialistas.

Empresas da área já relataram que as despesas com tratamentos ligados a condições de saúde mental superam os gastos com oncologia, em termos porcentuais em relação aos sinistros. Apesar de os tratamentos para câncer serem muito mais caros pela tecnologia envolvida, o volume de pedidos de reembolsos para terapias mentais explodiu e criou a distorção.

"Já recebi na WTW contas de terapias para serem reembolsadas que superavam o R$ 1 milhão", diz Walderez Fogarolli, diretora gestão da saúde na Willis Towers Watson, consultoria que ajuda empresas a gerenciar as despesas de saúde de seus funcionários. "Foram tratamentos individualizados com vários profissionais, como fono, psicólogos, psiquiatras, psicopedagogos, psicomotricistas, entre outras terapias, ao longo do ano."

Até mesmo acompanhantes em creches e escolas são lançados para reembolso dos planos de saúde, segundo os entrevistados. Vários movimentos simultâneos levaram a esse cenário. Em 2021, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar, que regula o setor) tirou o limite de sessões a serem reembolsadas pelos planos para esse tipo de tratamento.

Ao mesmo tempo, o diagnóstico foi aprimorado, com a ampliação do escopo de comportamentos que podem ser considerados pertencentes ao espectro do autismo, bem como do TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade). Outras condições de saúde mental, como depressão, ansiedade, burnout, com afastamentos previdenciários inclusive, cresceram após a pandemia.

Espectro autista
Segundo o Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, em 2000, uma em cada 150 crianças tinha diagnóstico de TEA. Em 2020, último ano com dados disponíveis, era uma em cada 36. No Brasil, o último censo escolar, de 2021, registrou crescimento de 280% nos estudantes matriculados com TEA. O porcentual pode representar maior inclusão, mas também o crescimento do diagnóstico.

Luís Fernando Joaquim, sócio da área de saúde na Deloitte, diz que, se antigamente essa condição era subdiagnosticada, com crianças sendo consideradas preguiçosas, lentas ou "atrasadas", hoje a situação pode estar se invertendo com sobrediagnósticos. "Tem crianças que custam R$ 30 mil, R$ 40 mil por mês, com 40 horas de suporte semanais", diz ele. "É como se fosse uma escola só de terapias."

Segundo ele, esse quadro foi um dos motivos que ajudou na situação de dificuldade atual dos planos de saúde. Também contribuíram o crescimento de sequelamentos de covid-19, bem como doenças que se agravaram pelo não tratamento durante a pandemia e entrada de 4 milhões de novos pacientes no sistema. "Quando a pessoa passa a ter plano, ela chega com uma demanda reprimida enorme", diz ele.

Em números
Isso fez com que, nos últimos três anos, os planos de saúde tivessem déficits operacionais, segundo a ANS. O último trimestre com dados positivos foi entre outubro e dezembro de 2021, quando as operadoras de saúde e odontológicas tiveram lucro de R$ 616 milhões. De lá para cá, foram ladeira abaixo. No terceiro trimestre de 2022, as perdas somavam R$ 11 bilhões, sendo repetidas consecutivamente, em valores menores, porém sempre bilionários. No primeiro trimestre deste ano, o resultado operacional ficou negativo em R$ 1,1 bilhão. Para os especialistas, haverá ajustes.

"Não existe sistema sem limites e não se pode deixar a regulação para o judiciário, que vai decidir sempre em favor da pessoa física que está à sua frente", afirma Walter Cintra Ferreira, médico sanitarista e professor de gestão em saúde da FGV. "A sociedade brasileira, de maneira quase infantil, evita a decisão sobre o que vai ser pago e quem ficará sem benefício, em prol de toda a sociedade."

Por outro lado, diz ele, a saúde não pode ser apenas regulada pelo livre mercado, mas, uma vez estabelecidas, as regras precisam ser perenes. "Os EUA viveram o mesmo movimento e estabeleceram diretrizes para o tratamento de TEA, com a limitação do número de consultas", afirma Walderez. "Ninguém quer cercear tratamentos, mas é preciso estabelecer regras para que as condições deixem de ser insustentáveis para os planos e para as próprias empresas, que terão de arcar com os custos maiores nos reajustes." Segundo ela, isso tem levado a maioria das corporações a rebaixar o nível dos contratos na renovação com os planos de saúde.

Consulta pública
Desde outubro, a ANS tem uma consulta pública aberta para coleta de informações que ajudarão no estabelecimento dessa política pública. Além disso, os planos têm tomado suas próprias medidas de contenção. Segundo Bruno Porto, sócio da consultoria e auditoria PwC Brasil, entre as medidas estão a oferta de profissionais qualificados pelos planos, bem como a internalização desses procedimentos dentro de sua própria rede. "Além do custo, o objetivo é ter melhor desfecho para o tratamento", diz ele.

Por trás, há o conceito de saúde baseada em valor, que procura dar atendimento aos problemas no início, quando os tratamentos são mais baratos. "O cuidado com saúde mental hoje pode evitar um grande sinistro mais à frente", afirma Porto. "Saúde é um negócio de margens apertadas e precisa ter desfechos positivos com o menor custo possível."

Outro problema, diz ele, está no que chama de "desalinhamento de expectativas". Porto conheceu recentemente os sistemas de saúde de China, Dinamarca e Inglaterra de perto e diz que, mesmo de alta qualidade e universal à população daqueles países, são mais espartanos do que o atendimento dos planos de saúde brasileiros. Como os planos são pagos (mesmo que pela empresa), o usuário brasileiro tem a perspectiva de que precisa desfrutar ao máximo dos serviços para compensar os gastos. "Cada ator precisa refletir sobre suas responsabilidades para a melhoria de saúde e a sustentabilidade de todos", afirma.

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CEO SAÚDE

Com especialistas renomados, Unimed debate temas jurídicos, financeiros e contábeis, com foco em saúde e cooperativismo

São Paulo, 21 de junho de 2024 - A Nos dias 25 e 26 de junho, a Unimed do Brasil realiza o 32º Seminário Nacional Jurídico, Contábil, Atuarial, Financeiro e Regulatório, na cidade de São Paulo. O evento reúneprofissionais de todo o País que atuam nessas áreas no Sistema Unimed, líder do setor de saúde suplementar no Brasil com 20,5 milhões de beneficiários de planos de saúde e odontológicos e presente em 9 de cada 10 municípios brasileiros.

Tradicional no calendário de eventos do Sistema Unimed, o seminário inclui palestras e salas de debates temáticos que abrangem questões como o cenário político e econômico, regulamentação da reforma tributária, em tramitação no Congresso Nacional, desafios regulatórios, direito à saúde, impacto da inteligência artificial para as profissões, entre outras.

Os destaques da programação são as palestras "Grandes tendências internacionais e seu impacto na saúde suplementar", que será apresentada por Oliver Stuenkel, analista político, escritor e professor de Relações Internacionais da FGV; "Cenário Macroeconômico e Perspectiva para 2024", ministrada por Celson Placido, CEO da Warren Asset Management; e "Fraude em planos de saúde", com Fabio Gandour, que é palestrante e foi cientista-chefe do BRL - Brazilian Research Lab, laboratório de pesquisa da IBM.

"O seminário é uma oportunidade para o diálogo acerca de questões normativas, regulatórias e regulamentadoras e traz especialistas renomados para reflexões importantes sobre o atual momento da saúde suplementar brasileira. Nosso intuito é promover, junto aos nossos profissionais, um ambiente para o compartilhamento de conhecimentos, experiências e colaboração, princípios do cooperativismo que há mais de 56 anos norteiam a nossa atuação", destaca o presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior.

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Assessoria de Comunicação