Postado em: 12/06/2024

CLIPPING AHPACEG 12/06/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Entenda qual a chance de seu plano de saúde ser cortado pela operadora

Prefeitura quer terceirizar gerenciamento do Samu, em Goiânia

Empresário reclamam de dívida de R$ 50 milhões com OS's de hospital

Com possibilidade de greve, secretário de Saúde promete melhor atendimento do Samu do Brasil

Pediatra de hospital particular de Goiânia é suspeito de assédio sexual e moral contra enfermeiras

Saúde de Goiânia descarta terceirização do Samu

METRÓPOLES

Entenda qual a chance de seu plano de saúde ser cortado pela operadora

No país, há 3 tipos de serviços prestados pelas empresas do setor. A polêmica sobre o cancelamento de contratos concentra-se em um deles
No fim do mês passado, representantes das operadoras de planos de saúde firmaram um acordo verbal com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para interromper, dali em diante, os cancelamentos unilaterais de contratos. Tratativas à parte, os usuários continuam sem saber que tipo de serviço pode ser cancelado e o que está acontecendo no setor.

O fato é que há três tipos de planos de saúde no país. O primeiro deles é o coletivo empresarial. Ele é feito entre as operadoras e empresas em geral.

Esse filão do negócio, sob condições normais, tende a ser o mais rentável para os planos de saúde, uma vez que o valor dos reajustes é negociado livremente e há equilíbrio entre o número de pessoas que usam e as que pagam pelo serviço. Na maioria dos casos, quando os contratos são interrompidos, isso quer dizer que as partes não chegaram a um denominador comum e as empresas buscam outros fornecedores.

Tumulto é na adesão

O segundo tipo de plano é o coletivo por adesão. Nesse caso, o serviço de assistência médica é prestado a um grupo de pessoas com algum vínculo profissional, ligadas, por exemplo, a um sindicato ou a uma entidade de classe.

As operadoras alegam que muitos desses planos são deficitários. Daí, o maior número de cancelamentos unilaterais. Quando ocorrem as interrupções do serviço, em geral, as empresas do setor tentam renovar o serviço, mas por meio de novos contratos que preveem o sistema de coparticipação dos beneficiários no pagamento das despesas.

É esse segmento que concentra os atritos em curso entre usuários e operadoras. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que, entre janeiro e abril deste ano, 531,5 mil pessoas ingressaram nos planos por adesão no país. Nesse mesmo período, o número de cancelamentos de contratos foi maior. Ele atingiu 643,5 mil.

No caso dos planos empresariais, os mais rentáveis do setor, a situação é inversa. Nos quatro primeiros meses do ano, eles registraram a entrada de 4,2 milhões de beneficiários e a saída de 3,9 milhões. O acordo verbal firmado entre Lira e as operadoras estabeleceu que não haveria cancelamentos dos planos por adesão a partir de 28 de maio.

Individuais

O terceiro tipo de plano de saúde existente no mercado é o individual e familiar. Nesse caso, a rescisão do contrato só pode ser feita em caso de constatação de fraude ou por falta de pagamento das mensalidades. Não pode, portanto, haver o cancelamento unilateral. Os reajustes desses planos são definidos pela ANS.

Por conta dessas características - os aumentos limitados pelo órgão regulador do setor e a impossibilidade de cancelamento - muitas operadoras não vendem mais esse tipo de plano.

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TV ANHANGUERA

Prefeitura quer terceirizar gerenciamento do Samu, em Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/12669228/

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Empresário reclamam de dívida de R$ 50 milhões com OS's de hospital

https://globoplay.globo.com/v/12669133/

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JORNAL OPÇÃO

Com possibilidade de greve, secretário de Saúde promete melhor atendimento do Samu do Brasil

Secretário realizou entrevista coletiva para explicar sobre plano envolvendo o serviço de atendimento

Em meio à crise das ambulâncias, o secretário de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, prometeu nesta terça-feira, 11, que a capital terá o melhor Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Brasil. Segundo o titular da pasta, o plano prevê modernização para as atividades, incluindo terceirizações na frota e uso da telemedicina no atendimento.

“Nós vamos ter o melhor Samu e o melhor transporte sanitário do Brasil”, conta Pollara, em entrevista coletiva. “(…) Estive com o diretor geral nacional do Samu, em Brasília, expliquei a nossa situação e ele disse que está do nosso lado. Disse que assim que estruturarmos a conjuntura, a nossa situação seria totalmente regularizada”, acrescenta.

Pollara conta que o seu plano para reestruturar o Samu em Goiânia parte de modernizar a prestação do serviço, com inclusão da telemedicina e trabalhos de triagem mais práticos. Ao mesmo tempo, o secretário também defende a terceirização da frota e de outros componentes do serviço, incluindo os motoristas de ambulância. Ele aponta que a medida é mais viável economicamente do que fazer manutenção para as ambulâncias municipais.

“Tínhamos 22 ambulâncias quando eu cheguei aqui, mas 15 estavam quebradas, precisei pagar R$ 700 mil em manutenção atrasada para liberarem a ambulância. (…) Então, chegamos à conclusão que a manutenção é maior do que alugar ambulâncias zero quilômetros, com obrigatoriedade de substituição em qualquer defeito”, defende Pollara.

O secretário conta que é necessário terceirizar os motoristas por questões envolvendo seguro. A razão seria porque os veículos só poderiam ser conduzidos por trabalhadores próprios dessas empresas porque os custos aumentariam se fossem servidores municipais.

Possibilidade de greve

Por conta dos planos de Pollara para Samu, o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO) convoca nesta quarta-feira, 12, uma assembleia contra a privatização do Samu em Goiânia. A reunião será na sede da Samu, a partir de 9h, e também existe a possibilidade da categoria entrar em greve.

O Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO) convoca nesta quarta-feira, 12, uma assembleia contra a privatização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Goiânia. A reunião será na sede do Samu, a partir de 9h, e existe a possibilidade da categoria entrar em greve.

Em nota, o Sindsaúde disse que o modelo que o secretário de Saúde pretende implementar na capital e apontou que essa ideia já foi tentada no passado, mas sem sucesso. “Esse modelo de gestão já existiu, quando era gerido pela Santa Casa e levou a problemas graves como o não pagamento de verbas rescisórias dos trabalhadores terceirizados”, critica.

Ao mesmo tempo, o sindicato apontou que Goiânia está atualmente com 8 ambulâncias em funcionamento e dez na oficina. Sendo que um veículo funcional estava sem médico. A categoria também pede pela convocação de aprovados em concurso.

Além dos problemas envolvendo ambulâncias, o Ministério da Saúde suspendeu em maio um repasse de recurso financeiro para o serviço. Também houve denúncias de que a Prefeitura de Goiânia recebeu dinheiro irregular do Governo Federal para manter o serviço. Ao todo, o prejuízo foi de R$ 11 milhões para os cofres do município.

Confira a nota completa do Sindsaúde:

Nota do Sindsaúde sobre a situação do SAMU em Goiânia

O Sindsaúde esclarece que a atual situação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Goiânia, incluindo das ambulâncias, está inserida em uma tentativa de privatização do serviço. Esse modelo de gestão já existiu, quando o SAMU foi gerido pela Santa Casa e levou a problemas graves como o não pagamento de verbas rescisórias dos trabalhadores terceirizados.

Houve descontinuidade no serviço e demorou anos para que os trabalhadores tivessem direito a receber salários e verbas rescisórias, por esse e outros motivos, o Sindsaúde se posiciona contra a privatização do SAMU.

Precisamos do SAMU com gestão própria e gestores com qualificação técnica para o serviço. Por isso, o Sindsaúde defende a reestruturação do SAMU, para que o serviço seja oferecido com qualidade a toda a população.

Quanto à situação das ambulâncias, mais especificamente, usando como base apenas a última segunda-feira (10), 10 ambulâncias estavam na oficina e oito delas em circulação. Das que estavam operantes, uma estava sem médico, de acordo com dados apurados pelo Sindsaúde.

Vale relembrar que em maio de 2024, o Ministério da Saúde (MS) publicou as portarias 3.692/24 e 3.700/24 suspendendo repasses à prefeitura de Goiânia, uma vez que os recursos não estavam sendo destinados à manutenção desses veículos, segundo auditoria do próprio MS.

Na próxima quarta-feira (11) o Sindsaúde participa de assembleia geral dos trabalhadores da categoria contra a privatização, pela valorização do SAMU e convocação de aprovados em concurso (Edital 001/2020).

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Pediatra de hospital particular de Goiânia é suspeito de assédio sexual e moral contra enfermeiras

Embora na Justiça Trabalhista, ação resgata casos de óbitos, negligência médica e registros de suicídio de funcionários  

Um diretor do Hospital Premium de Goiânia é citado em um processo trabalhista no Tribunal Regional do Trabalho da 18ª região (TRT-18) por suposto assédio sexual e moral contra enfermeiras. O Jornal Opção conseguiu acesso a parte do processo com exclusividade. O julgamento do caso está marcado para ter início em 1º de julho, quando haverá audiência de instrução.

À reportagem, a advogada do caso, Eva Lara Alves, contou que neste dia “ouvidas as partes e testemunhas” e na sequência será “o julgamento”. Como se trata da suspeita de um crime grave, a defensora foi indagada se o caso não deveria envolver a polícia e outra instância judicial.

“Ela [a vítima] até poderia fazer um registro na delegacia, mas como envolve relação de trabalho, a competência é da Justiça do trabalho”, justificou.

No processo foram juntados diversos prints de conversas de WhatsApp, que seria entre o médico pediatra Alan Anderson Oliveira e uma das vítimas. A advogada enfatizou, na petição, que as investidas pelas redes sociais se transformaram em “pedidos por favores sexuais em troca de vantagens no trabalho”.

O Jornal Opção conseguiu o contato de Alan Anderson e da unidade hospitalar. O médico se mostrou surpreso sobre o assunto: “Como assim?”. Foi-lhe enviado o número de protocolo do processo e solicitado novamente a sua manifestação sobre o caso, o que não ocorreu. Tentativas de comunicação foram feitas com o hospital, mas sem sucesso.

Relatos de supostas negligências

Funcionários e clientes elencam diversas negligências no serviço médico do hospital. A reportagem teve acesso a uma ocorrência que narra a morte de uma paciente de 30 anos, após a cirurgia para retirada de vesícula, em julho de 2023.

Durante o procedimento, uma artéria dela teria sido cortada quando houve a introdução de uma cânula (instrumento utilizado em diversos procedimentos médicos e cirúrgicos para facilitar a inserção de tubos ou agulhas em diferentes partes do corpo humano). Isso porque, a cirurgia seria por vídeo.

A vítima teria perdido bastante sangue e sofrido uma parada cardíaca. Na época, a irmã dela relatou que “soube que tiveram que abrir seu abdômen” para tentar reestabilizar o seu estado de saúde.

Nas redes sociais, uma mulher chegou a narrar a experiência do parto dela no hospital, embora tenha elogiado a equipe de enfermagem, aconselhou os seguidores a evitar a maternidade da unidade.

Funcionários relembraram de casos chocantes, como uma criança que quase foi a óbito. “20 adrenalina de diurno ‘pra’ uma criança de 2 anos fora as que foram feitas. Aqui tem adrenalina ‘pra’ 3 pacientes adultos. São oito adrenalina noturno”.

“Técnica seguiu conforme a prescrição e fez a injeção intravenosa em bomba. O que era ‘pra’ ter sido feito em nebulização em caso de crise”, explicou uma profissional. Ela acentua que a unidade não possui estrutura para atendimentos de alta complexidade.  

Assédio moral, sexual e pressão por erros médicos, alguns motivados por realocação de profissionais para outras funções que não têm capacidade, teriam motivados casos de suicídio de funcionária.  

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NOTÍCIAS GOIANAS

Saúde de Goiânia descarta terceirização do Samu

Afirmação foi feita pelo secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (11/6)

Buscando dar transparência ao programa de modernização e melhoria do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Goiânia, além de esclarecer informações não verídicas que circulam sobre o assunto, o secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara, recebeu a imprensa nesta terça-feira (11/6).

Durante a coletiva, o secretário esclareceu que o Samu não será privatizado. “Vamos manter todo o quadro de funcionários, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além da gestão do Samu que continuará com o município”, explicou.

Na parte de ambulâncias, a pretensão do município é locar 17 veículos, sendo três Unidades de Suporte Avançado (USA) e 14 de Unidades de Suporte Básico (USB), todas já com motorista. A empresa será responsável pela manutenção dos veículos e substituição imediata caso algum apresente problemas.

Ainda segundo Pollara, a proposta de melhorias na instituição visa a contratação de empresa de tecnologia que vai permitir agilizar o atendimento desde a ligação do paciente, o socorro até o encaminhamento para o hospital. “As ligações serão atendidas em três toques e a tecnologia será primordial, uma vez que integrará todas as etapas do atendimento, desde o recebimento da chamada até a finalização do socorro ao usuário”.

“Haverá uma integração das equipes, das informações sobre o tipo de vaga que o paciente necessita, onde está essa vaga, enfim, vamos ganhar tempo no atendimento, que, em muitos casos, poderá ser crucial para a vida da pessoa”, explicou o titular da SMS.

O secretário também deu detalhes da telemedicina que não existe hoje no Samu e que será um grande avanço. “Naqueles casos em que não houver a necessidade de transporte do paciente, e caso seja necessário, o médico vai fazer uma consulta com o paciente, isso é muito moderno e eficaz”, detalhou.

Pollara falou também do atendimento aos casos mais complexos. “Assim que o paciente com suspeita de infarto entrar na ambulância, ele já vai passar por um eletrocardiograma que será enviado a um especialista que orientará o que deve ser feito”.

Custos do Samu

Atualmente o gasto mensal do Samu gira em torno de R$ 7 milhões mensais. Deste total, o município recebe R$ 700 mil do Governo Federal e R$ 350 mil do Governo Estadual, o restante, mais de R$ 6 milhões, é bancado com recursos do Tesouro Municipal. Com as mudanças, a economia pode chegar a 40%.

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Assessoria de Comunicação