CLIPPING AHPACEG 10/05/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
ANS informa que Prevent Senior deve vender planos de saúde até 31 de maio
Empresária morre após fazer cirurgia plástica em Goiânia
Irregularidades: Ministério da Saúde suspende repasse para Samu de Goiânia
Com revitalização, Cais Vila Nova ganha enfermaria pediátrica e UTI
Artigo - Cibersegurança na saúde: estratégias para proteção de dados
O GLOBO
ANS informa que Prevent Senior deve vender planos de saúde até 31 de maio
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informa que a Prevent Senior não pode deixar de vender planos de saúde no Rio e em São Paulo antes de 31 de maio. Em comunicado emitido no último dia 3, a operadora havia informado que suspenderá temporariamente novas adesões a partir da sexta-feira (10/05).
De acordo com a ANS, a operadora solicitou a suspensão da comercialização de dois planos de contratação individual/familiar no dia 30 de abril. De acordo com o normativo da agência, a interrupção nas vendas deve cumprir prazo mínimo de 30 dias após protocolado o pedido.
Sendo assim, a ANS enfatizou que “a operadora Prevent Senior não pode deixar de comercializar esses dois planos de saúde antes de 31/05/2024, estando sujeita às penalidades cabíveis”.
A agência esclareceu ainda que, “no período entre a solicitação de suspensão e a efetiva suspensão pela ANS, o plano de saúde continua apto à comercialização, e deve ser vendido pela operadora, inclusive para ser destino de portabilidade de carência”.
O mesmo prazo vale para voltar a vender um plano suspenso: a operadora deverá solicitar à ANS a reativação da comercialização com, no mínimo, 30 dias de antecedência.
Comunicado
A Prevent Senior comunicou a suspensão de novas adesões no último dia 3 de maio, sob a justificativa que a medida está sendo tomada em virtude dos “surtos de várias doenças e aumento da demanda de atendimento acima do normal” e que é uma forma de “preservar a qualidade dos serviços aos 580 mil beneficiários”.
Procurada para comentar a data informada pela ANS, a operadora não respondeu.
Focada no público idoso, a Prevent Senior cresceu baseada em um modelo de negócio que une operação verticalizada – o que significa que a operadora do plano é também dona dos hospitais usados pelos beneficiários – e foco na medicina preventiva. O modelo tornou possível a oferta de planos de saúde para idosos a preços mais acessíveis do que a maioria dos planos de outras empresas.
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PORTAL G1
Empresária morre após fazer cirurgia plástica em Goiânia
Fábia Portilho era dona de um hotel em Goianésia. Familiares denunciam que houve negligência médica e falta de socorro; hospital e médico negam.
Por Augusto Sobrinho, Wilton Moraes, g1 Goiás e TV Anhanguera
Uma empresária morreu após fazer um procedimento estético em um hospital, em Goiânia. Fábia Portilho era dona de um hotel em Goianésia, no centro goiano, e, segundo a família, uma mulher forte. Conforme o Boletim de Ocorrência (BO), ela morreu depois de realizar uma mamoplastia e uma lipoaspiração.
Ao g1, o médico Nelson Fernandes, que realizou a cirurgia plástica, lamentou a morte de Fábia e disse que os procedimentos foram realizadas sem intercorrências e queixas da paciente. Além disso, afirmou que prestou toda a assistência à paciente, seguindo sempre os protocolos adequados e as práticas médicas (leia nota na íntegra ao final da reportagem).
Em nota, o Hospital Unique, onde as cirurgias foram feitas, nega que houve negligência por parte da equipe médica, disse que informou a família sobre o quadro de saúde da paciente e que vai colaborar com a investigação (leia nota na íntegra ao final da reportagem).
A família de Fábia denunciou a morte dela à Polícia Civil (PC) na quarta-feira (8). Conforme relato do Boletim de Ocorrência, a empresária realizou as cirurgias plásticas na última sexta-feira (3). Ao g1, a prima de Fábia, Mariana Batista, disse que ela recebeu alta no último domingo (5), mas voltou ao hospital na manhã de terça-feira (7) com dores abdominais.
"Ela foi internada e fez exames de sangue. A família pediu uma tomografia, mas os médicos disseram que ela estava só com anemia e não precisava da tomografia, só bolsas de sangue", disse.
Conforme o relato da família à polícia, Fábia gritava de dor e, mesmo assim, os médicos de plantão e o que fez a cirurgia não a examinaram ou pediram a tomografia. "Ela só tomou as bolsas de sangue e, quando houve a troca de plantão, a médica viu que era uma infecção grave e disse que a Fábia precisava de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI)", afirmou a prima.
Mariana afirma que, neste momento, no início da noite, as equipes do hospital informaram que a unidade não tinha uma UTI e nem um aparelho para fazer a tomografia. Os médicos pediram o encaminhamento da Fábia para outro hospital, mas, preocupados, a família decidiu levar a empresária para uma unidade de saúde que eles confiavam mais.
"Ela chegou no hospital em choque e foi super bem atendida, porém, já estava com o pulmão comprometido por uma embolia e uma septicemia", contou Mariana.
Fábia morreu na noite de terça-feira, segundo a prima, por um tromboembolismo pulmonar gorduroso e choque obstrutivo. "O médico não acompanhou a Fábia no outro hospital", disse. A família denuncia negligência médica e falta de socorro devido ao atendimento na terça-feira, que, segundo eles, demorou mais de 10 horas para encaminhar a paciente para outro hospital.
De acordo o boletim ocorrência, a polícia solicitou um exame cadavérico para verificar a causa da morte de Fábia. O g1 questionou a Polícia Científica sobre o resultado do exame, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. A morte de Fábia será investigada pelo delegado Breynner Vasconcelos, de Goiânia.
Íntegra da nota do médico
Primeiramente, quero manifestar meus pêsames pela morte da Sra. Fábia Portilho e minha solidariedade aos familiares e amigos neste momento difícil.
Diante das indagações da imprensa, esclareço que realizei dois procedimentos cirúrgicos na Sra. Fábia, no último sábado (4), que transcorreram sem intercorrências. A paciente não manifestou queixas em sua consulta de retorno pós-operatório, e sua recuperação estava ocorrendo dentro do esperado.
Na terça-feira, no entanto, a paciente compareceu ao Hospital, apresentando queixas que passaram a ser imediatamente investigadas. Porém, apesar do quadro de instabilidade apresentado, a família optou pela transferência para outro hospital.
Ressalto que, em nenhum momento, deixei de prestar assistência à paciente, seguindo sempre os protocolos adequados e as práticas médicas recomendadas pelo Conselho Regional de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Informações detalhadas sobre o prontuário da paciente não podem ser compartilhadas publicamente, devido ao sigilo médico e à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, mas estou à disposição da família para todos os esclarecimentos.
Prezar pela saúde e recuperação dos meus pacientes é prioridade absoluta em minha atuação médica, e o falecimento da Sra. Fábia me entristece profundamente.
Íntegra da nota do hospital
Em resposta às solicitações de esclarecimento por parte da imprensa, a respeito da cirurgia realizada na Sra. Fábia Portilho, o Hospital Unique, inicialmente, expressa seu profundo pesar pelo falecimento da paciente.
A instituição reconhece a gravidade da situação e está empenhada em fornecer todas as informações necessárias para esclarecer os fatos. No entanto, ressalta que ainda é cedo para tirar conclusões definitivas, pois as investigações sobre as circunstâncias do ocorrido estão em andamento e aguardam laudos técnicos e periciais.
O Hospital Unique, representado por seu advogado, reitera seu compromisso com a transparência e a ética, esclarecendo que todas as medidas de segurança e protocolos médicos foram seguidos rigorosamente. Além disso, reforça que não houve qualquer negligência por parte da equipe médica e que o hospital possui toda a estrutura necessária para atender casos complexos.
O hospital orientou os parentes a não realizarem a transferência para outra unidade devido à condição instável da paciente. No entanto, os familiares decidiram pela transferência, argumentando que havia um médico da família trabalhando em outra instituição. Para isso, contrataram serviços de ambulância, embora fossem dispensáveis. O Hospital Unique, em sua recomendação médica, na prudência peculiar, avaliou os riscos envolvidos e aconselhou contra a transferência até a estabilização da paciente. A condição crítica foi comunicada aos parentes, explicando os riscos envolvidos e a necessidade de aguardar a estabilização da paciente para a realização de um exame de tomografia. Mesmo assim, os parentes decidiram prosseguir com a transferência, assumindo total responsabilidade pela decisão.
O atendimento prestado pela instituição incluiu todos os esforços possíveis, como a realização de diversos exames, infusão de sangue e outras intervenções, visando a melhora do quadro clínico da paciente.
O hospital irá colaborar integralmente com as autoridades competentes para apurar as circunstâncias do ocorrido. O Hospital Unique reforça que a segurança e o bem-estar de seus pacientes são prioridades absolutas e que continuará trabalhando incessantemente para assegurar os mais altos padrões de atendimento médico.
A instituição está à disposição para prestar todo o apoio necessário à família e para fornecer quaisquer informações adicionais que se façam necessárias.
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A REDAÇÃO
Irregularidades: Ministério da Saúde suspende repasse para Samu de Goiânia
O Ministério da Saúde suspendeu, nesta quinta-feira (9/5), o repasse mensal de mais de R$100 mil que custeiam a habilitação das Unidades Móveis do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) de Goiânia. De acordo com o texto divulgado no Diário Oficial da União, foram identificadas irregularidades por parte da Central de Regulação das Urgências (CRU) que gere a verba. A portaria é assinada pela ministra Nísia Trindade.
"Fica suspenso o repasse de recurso financeiro referente à habilitação das Unidades Móveis, pertencentes à Central de Regulação das Urgências (CRU) Goiânia (Metropolitano) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), do Município de Goiânia (GO).", diz o texto da portaria.
Crise antiga
Em fevereiro passado a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) realizou uma audiência pública para debater, entre outras coisas, uma possível terceirização dos servidores do Samu, assim como problemas em relação à frota e aos serviços de manutenção dos veículos do serviço de saúde.
Na ocasião, também entrou na pauta a falta de equipamentos de proteção individual dos servidores. “Quem sofre é a população, que liga para o 192, solicitando um resgate de urgência e fica aguardando muito tempo pelo atendimento. Então, peço que as autoridades tomem providências, pois precisamos sanar esses problemas", disse o presidente da Associação dos Servidores do Samu, Jeferson Brito.
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Com revitalização, Cais Vila Nova ganha enfermaria pediátrica e UTI
O prefeito Rogério inaugurou nesta quinta-feira (9/5) a revitalização do Cais Deputado João Natal, no Setor Vila Nova, que ganhou enfermaria pediátrica com cama e quatro berços, e ampliação da sala de reanimação.
Dentre os outros serviços realizados estão instalação de aparelhos de ar-condicionado em todos os ambientes, troca de cadeiras e longarinas na recepção, impermeabilização de toda a laje, recuperação do telhado, revisão nas redes elétrica e hidráulica, troca de portas, pintura geral, instalação de bancadas e cortinas na sala de estabilização e instalação de gases medicinais.
Na ocasião, Rogério Cruz lembrou que a Prefeitura, na atual gestão, já revitalizou 65 unidades de saúde e há nove obras em andamento. "Esta semana terá início a revitalização do Ciams Novo Horizonte e outras unidades passarão por melhorias", adiantou o prefeito.
Da ampliação da unidade da Vila Nova, o secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara, destacou os leitos de pediatria, que são importantes diante do surgimento de infecções respiratórios por conta do clima, assim como a sala vermelha que tem todos os aparatos de UTI, que agora podem acolher pacientes em estado de saúde mais grave. “Com isso, não haverá mais pressa em transferir pacientes, porque eles estarão bem cuidados na UTI”, afirmou.
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MEDICINA SA
Artigo - Cibersegurança na saúde: estratégias para proteção de dados
É notório como a convergência entre tecnologia e saúde tem avançado rapidamente, trazendo inovações que revolucionam desde o cuidado ao paciente até a gestão de sistemas de saúde. Entretanto, o que também não faltam são novos desafios, principalmente no que tange à segurança da informação e aos dados pessoais dos pacientes.
No Brasil, assim como globalmente, a ampla transformação digital nos serviços de saúde tem sido acompanhada por um crescimento significativo no número de ataques cibernéticos, tornando a cibersegurança um tema de urgente discussão e necessidade de ação.
Infelizmente, diversos casos recentes deixam claro que as práticas adotadas por muitas instituições ainda não são compatíveis com os riscos aos quais estão expostas, resultando em paralisações em serviços de saúde críticos e até mesmo na exposição de dados pessoais sensíveis de pacientes.
Em meio a uma onda de crimes cibernéticos, empresas no segmento de saúde que negligenciam essa realidade tornam-se alvo prioritário de grupos de criminosos digitais, resultando em impactos que não só afetam a imagem e os resultados financeiros da instituição, mas que, em casos extremos, podem até mesmo pôr em risco vidas humanas.
Cibercrime na saúde
O setor de saúde enfrenta uma crescente ameaça de cibercriminosos em todo o mundo, com um custo estimado de cibercrime para as organizações de saúde ultrapassando US$ 6 bilhões globalmente, de acordo com a pesquisa da Cybersecurity Ventures.
No Brasil, a digitalização acelerada durante a pandemia de Covid-19 aumentou a exposição de dados sensíveis dos pacientes, com uma significativa parcela dos ataques cibernéticos em instituições de saúde. De acordo com um estudo da empresa especializada em risco cibernético Tenable, entre novembro de 2021 e outubro de 2022, 43% dos vazamentos criminosos vieram de endereços brasileiros.
Esse cenário coloca o Brasil como líder em incidentes desse tipo, destacando a urgência de medidas de proteção. Além disso, nos Estados Unidos, as investidas aumentaram 94% em 2021 em comparação com 2020, de acordo com um relatório da reputada companhia de segurança informática Sophos.
Quanto às ameaças enfrentadas, é importante destacar o conceito de “double extortion”. Essa técnica envolve não apenas criptografar os dados, como ocorre no ransomware tradicional, mas também roubar os dados e ameaçar divulgá-los publicamente caso o resgate não seja pago. Essa estratégia cria uma pressão adicional sobre as instituições de saúde, que se veem obrigadas a ceder às demandas dos criminosos para evitar consequências legais e de reputação.
Desafios para o setor de saúde no Brasil
O setor de saúde no Brasil enfrenta desafios singulares em termos de cibersegurança, impulsionados pela sensibilidade dos dados e pela intrincada rede de serviços.
A variedade de sistemas, frequentemente antiquados e diversos, obstaculiza a aplicação de medidas de segurança eficazes, elevando o potencial de incidentes graves.
A introdução de novas tecnologias, como telemedicina e dispositivos conectados, amplia os pontos de vulnerabilidade, enquanto a falta de conscientização sobre cibersegurança entre os profissionais de saúde e as limitações orçamentárias complicam ainda mais a manutenção de defesas sólidas. Apesar dos avanços legislativos, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sua implementação no setor é desafiadora devido à complexidade das informações e às peculiaridades técnicas de cada instituição.
Estratégias de mitigação e proteção de dados
Para enfrentar os desafios de cibersegurança, é essencial adotar uma abordagem abrangente. Isso inclui implementar medidas como criptografia de dados, autenticação multifator e monitoramento contínuo de atividades suspeitas. Essas medidas visam proteger as informações de contra-ataques cibernéticos, garantindo que os dados sensíveis dos pacientes permaneçam seguros e inacessíveis a terceiros não autorizados.
Além disso, a conscientização dos funcionários sobre práticas seguras de TI e os riscos associados aos ataques cibernéticos são fundamentais. Através de programas de treinamento regulares e testes de phishing, os colaboradores podem ser educados e preparados para identificar e responder adequadamente a tentativas de engano. Isso fortalece significativamente a segurança da informação, reduzindo o risco de violações de dados causadas por ações inadvertidas.
Por fim, é importante desenvolver e manter planos de resposta a incidentes cibernéticos que incluam procedimentos de notificação rápida e medidas de contenção. Além disso, garantir a conformidade com a LGPD é uma obrigação legal e moral das instituições de saúde. Ao seguir estas medidas, as instituições podem proteger não apenas a si mesmas, mas também a confiança dos pacientes, garantindo a segurança e privacidade de seus dados de saúde.
*Cláudio Dodt é Sócio e Líder de Prática na Daryus Consultoria, sendo responsável pelos times de consultores de Segurança da Informação, Cibersegurança, Privacidade & Proteção de Dados.
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Assessoria de Comunicação