CLIPPING AHPACEG 23/04/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Um em cada quatro profissionais de saúde no Brasil acusa sobrecarga
Fila de espera para cirurgias eletivas preocupa pacientes da rede pública
Hospital de Urgências de Goiânia tem paralisação de parte dos funcionários e UTI com infestação de piolhos
Neurocirurgiã goiana explica distúrbios do movimento, com foco no Parkinson Juvenil
Abril Marrom – Especialista alerta sobre a prevenção da cegueira
MEDICINA S/A
Um em cada quatro profissionais de saúde no Brasil acusa sobrecarga
Um em cada quatro profissionais de saúde afirma ter se sentido sobrecarregado com frequência nos últimos 12 meses, de acordo com a Pesquisa Global Hopes and Fears 2023 da PwC sobre a força de trabalho. A principal razão para essa sobrecarga, citada por metade dos profissionais de saúde no mundo (51% no Brasil), é a falta de recursos ou capacidade, como escassez de pessoal, ou os prazos irracionais que podem resultar desta situação. É provável que as pressões – exacerbadas pela pandemia – continuem, por causa dos custos da indústria e do envelhecimento da população.
Ainda assim, os profissionais de saúde participantes são menos propensos do que os respondentes de outros setores a dizer que planejam mudar de emprego ou migrar para o trabalho autônomo (28% no mundo e 23% no Brasil). Embora isso possa reduzir as pressões relacionadas à retenção, uma força de trabalho sobrecarregada e com poucos recursos certamente terá problemas para as operações diárias, o controle de qualidade e a gestão de riscos – e para uma futura reinvenção.
De acordo com a consultoria, dois aspectos podem apoiar as lideranças:
1. Use analytics para alocar talentos de forma mais precisa
Tecnologias preditivas – que incorporam cada vez mais a IA – podem antecipar quando hospitais e sistemas de saúde terão maior fluxo de pacientes. Use essas ferramentas para garantir a contratação do pessoal necessário durante picos de demanda e evitar que os profissionais fiquem inativos durante períodos de pouco movimento.
2. Entenda onde as disrupções tecnológicas serão mais prováveis
Alguns aspectos da assistência à saúde – desde cirurgias até tarefas administrativas, como a gestão de prontuários eletrônicos – estão sujeitos a transformações radicais com o advento de tecnologias como a IA. Outros, como o atendimento rotineiro ao paciente, não estão. Identifique quais segmentos da sua força de trabalho serão afetados e direcione esforços de qualificação para eles. Uma equipe bem capacitada nas tecnologias certas, trabalhando com sistemas mais eficientes e baseados em dados, pode ajudar a distribuir a carga de trabalho de forma mais equitativa e aliviar a pressão para todos.
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PORTAL G1
Fila de espera para cirurgias eletivas preocupa pacientes da rede pública
O ano de 2024 começou com mais de 1,2 milhão pacientes na fila. Falta de médicos especializados nos hospitais públicos, uma das razões para grande espera, é mais crítica em alguns estados por causa da má distribuição dos profissionais.
Fila de espera para cirurgias eletivas passa de 1,2 milhão de pacientes e preocupa
Uma preocupação dos pacientes da rede pública é com a fila de espera para cirurgias eletivas.
O Ministério da Saúde fez um acordo em março de 2023 com os 26 estados e o Distrito Federal para criar a fila nacional de cirurgias eletivas.
Até janeiro de 2024, o programa realizou quase 650 mil operações agendadas que não tinham urgência, quase um terço de catarata; 37 mil pessoas fizeram cirurgia para retirar a vesícula, um aumento de 19% na comparação com o período anterior.
Mas, se de lá pra cá a fila andou, a lista de espera ainda segue longa. O ano de 2024 abriu com mais de 1,2 milhão pacientes nessa situação.
A massoterapeuta Ione Souza entrou na fila e esperava ser operada no mês passado de uma endometriose que se espalhou para o intestino. Não conseguiu por falta de um especialista. Agora, o caso se tornou de urgência.
"Tem 31 dias e a fila não andou, nenhuma pessoa foi chamada. É uma vida que acaba muito limitada por conta dos problemas, dos sintomas que eu tenho da doença", lamenta ela.
O motorista executivo Antônio Barbosa também sofre com a espera. Ele descobriu que um tumor retirado do nariz é cancerígeno e que tem que voltar à mesa de cirurgia.
"Está na fila. Comecei na posição 75. Hoje eu olhei, está na posição 53. Todos os dias eu olho. E o que está travando não é falta de profissional de cirurgia plástica no hospital, o que está travando é que não tem anestesista", diz.
A falta de médicos especializados nos hospitais públicos é mais crítica em alguns estados por causa da má distribuição dos profissionais pelo país. Segundo o Ministério da Saúde, a maioria dos especialistas está concentrada no Sudeste do Brasil e há maior carência no Norte e no Nordeste.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirma que uma das prioridades do governo é dar uma rápida resposta ao que ela classifica de grandes vazios de especialistas no país, principalmente de anestesistas, cardiologistas e oncologistas.
"Isso é um dos gargalos e problemas quando pensamos na cirurgia. Nós temos um trabalho muito grande com o Ministério da Educação na área das residências médicas. Temos aumentado as residências e temos buscado um trabalho conjunto com algumas redes que são muito importantes, hoje, na relação com o Ministério da Saúde, a rede de hospitais universitários, para que eles também contribuam nesse processo de formação de especialistas", ressalta.
Ana Maria Malik, pesquisadora do Centro de Estudos em Saúde da Fundação Getúlio Vargas, afirma que o Brasil pode usar a experiência com o programa de imunização para organizar um sistema nacional de informações sobre cirurgias.
"Se a gente conseguisse saber quem está na fila de que estado, de que serviço ou de que especialidade, isso ia ser mais fácil de a gente conseguir enxergar, né? Então isso tem a ver com transparência, tem a ver com as informações de que a gente dispõe e sistemas de informações em saúde, principalmente em um país como o nosso, é muito grande", explica.
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Hospital de Urgências de Goiânia tem paralisação de parte dos funcionários e UTI com infestação de piolhos
Entre os grupos que aderiram à paralisação por atraso nos pagamentos estão maqueiros, recepcionistas e vigilantes. Hospital diz que a gestão está passando por um processo de readequação financeira.
Funcionários do Hugo paralisam atividades devido a atrasos nos pagamentos
Parte dos funcionários terceirizados do Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), em Goiânia, estão em greve por atraso nos pagamentos. Entre os grupos que aderiram à paralisação estão maqueiros, recepcionistas e vigilantes. O hospital confirmou a situação dizendo que, em alguns setores, 70% estão com serviços suspensos. Fora isso, também foi confirmado pelo Hugo uma infestação de piolhos de pombo em um dos andares da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Funcionários e acompanhantes de pacientes, que pediram para não serem identificados, relataram à reportagem demora nos atendimentos e na realização de exames. Com a falta de alguns trabalhadores, os serviços desempenhados por eles acabam sobrando para outros colaboradores e tudo fica acumulado.
“Está um caos! Os maqueiros estão de greve, as recepcionistas e os vigilantes também. Não tem condições de fazer os exames lá dentro, porque não tem maqueiro para levar. A gente sai e para voltar tá um caos, porque não tem recepcionista para fazer a ficha”, relata uma acompanhante.
Em nota, o Hugo lamentou a situação e explicou que o atraso nos pagamentos aconteceu porque a gestão do hospital está passando por um processo de readequação financeira, mas que discute com a Secretaria Estadual de Saúde sobre a normalização dos repasses para que o pagamento dos fornecedores e prestadores de serviço seja feito o mais rápido possível.
A Secretaria Estadual de Saúde disse que "não há atrasos no repasse ao Instituto CEM para a gestão do Hugo". Em nota, a pasta explicou que o contrato funciona com repasse proporcional às metas estabelecidas e que apurou um valor de R$ 10 milhões (referente ao não-atingimento de metas por parte da OSS contratada), mas que diante dos problemas de gerenciamento verificados no momento, não está sendo aplicada agora.
Piolhos de pombo
Acompanhantes também denunciaram uma infestação de piolhos de pombo em um dos andares da UTI. Segundo o hospital, a infestação foi provocada pelos pássaros que vêm do Parque Areião, que fica ao lado da unidade. A direção afirma que, assim que foi comunicada do caso, pacientes e colaboradores foram transferidos para outro andar e uma dedetização dos ambientes foi feita.
Sobre o assunto, a Secretaria Estadual de Saúde reforçou que o problema é "restrito à UTI 4 do Hugo" e que uma equipe da pasta acompanha o plano de contingência do hospital para solucionar o caso.
"Pacientes da UTI 4 foram remanejados, bem como as pacientes da enfermaria de observação feminina até o começo da tarde, restando os pacientes da enfermaria masculina que seriam remanejados até o final da tarde. As duas enfermarias foram evacuadas preventivamente por estarem próximas à UTI, até que sejam concluídos os processos de desinfecção e limpeza", disse a SES-GO.
Íntegra notas Hugo
O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (HUGO) esclarece o seguinte:
A gestão da unidade passa por um processo de readequação entre os valores recebidos para execução dos serviços e a consequente quitação para fornecedores e prestadores de serviço;
Isso se refletiu no atraso de pagamento para esses terceirizados que responderam com a suspensão dos serviços em alguns setores de até 70% dos postos de trabalho, fato que tem gerado muito desconforto para a gestão, colaboradores, pacientes e acompanhantes;
Está em discussão com a Secretaria Estadual de Saúde a normalização dos repasses para a quitação de passivo junto a fornecedores e prestadores de serviço para o retorno do processo de serviços e materiais essenciais para a regular prestação de serviço de saúde;
A direção lamenta esses fatos ocorridos e reitera estar em busca da normalização com prestadores de serviços e fornecedores, para o bem de colaboradores, pacientes e toda a comunidade.
Informa também que foi identificado um foco de pendiculose em um dos andares provocado por pássaros oriundos do Bosque que fica ao lado do hospital. Imediatamente foram tomadas medidas de contingência como proteção aos pacientes e colaboradores e imediata dedetização dos ambientes, garantindo que nenhum transtorno pudesse afetar pacientes, acompanhantes e colaboradores.
Íntegra nota Secretaria Estadual de Saúde
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) ressalta que o problema relatado quanto à infestação de piolhos de pombos é pontual e restrito à UTI 4 do Hugo. Equipe da pasta acompanha o plano de contingência do hospital para solucionar o problema. Para isto, os pacientes da UTI 4 foram remanejados, bem como as pacientes da enfermaria de observação feminina até o começo da tarde, restando os pacientes da enfermaria masculina que seriam remanejados até o final da tarde. As duas enfermarias foram evacuadas preventivamente por estarem próximas à UTI, até que sejam concluídos os processos de desinfecção e limpeza.
A SES-GO informa que não há atrasos no repasse ao Instituto CEM para a gestão do Hugo. O contrato, que funciona com repasse proporcional às metas estabelecidas, apurou um valor de 10 milhões (referente ao não-atingimento de metas por parte da OSS contratada), mas que diante dos problemas de gerenciamento verificados no momento, não está sendo aplicada agora.
É lamentável que o Instituto CEM proceda na reta final do contrato alegando fatos que não correspondem à realidade. A fim de manter o alinhamento de informações e garantir a transição no hospital para a OSS vencedora do chamamento feito para o Hugo, a SES nominou uma Comissão de Transição que está trabalhando junto aos servidores para manter os serviços e a assistência devida aos pacientes, sem impactos e sem paralisação de setores.
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JORNAL OPÇÃO
Neurocirurgiã goiana explica distúrbios do movimento, com foco no Parkinson Juvenil
Ana Moura fala sobre sua trajetória na medicina e sobre a importância do diagnóstico e aceitação familiar para o início do tratamento. O foco da conversa é o Parkinson Juvenil, que acomete pessoas com menos de 21 anos, caracterizado pela falta de dopamina.
Nesta semana, a convidada do Opção Play é Ana Moura, neurocirurgiã especializada em pediatria de distúrbios motores. Ela fala sobre sua trajetória na medicina e sobre a importância do diagnóstico e aceitação familiar para o início do tratamento.
Ana Moura afirma que os distúrbios motores evoluem e se agravam com uma velocidade maior na criança. Além de que, nessa fase da vida, os pequenos podem ter dificuldade em dialogar com a família e relatar os sintomas com a precisão necessária. “Imagina uma criança que tem o tônus muscular bem mais leve, ou seja, ela não vai conseguir, por exemplo, fazer o movimento de sucção para mamar”, explica.
O foco da conversa é o Parkinson Juvenil, que acomete pessoas com menos de 21 anos, caracterizado pela falta de dopamina. Por isso, ela destaca os sintomas e estágios da doença e explica os tratamentos possíveis, incluindo os procedimentos cirúrgicos e em quais casos eles são indicados.
A médica destaca que é importante ter atenção para os sintomas da doença que vêm antes dos sintomas motores, como “dificuldade de dormir, dores causadas pela rigidez, mancar, ou perder um pouco do olfato”.
Os sintomas que surgem no estágio mais avançado da doença e mais impactam o cotidiano dos pacientes podem incluir: tremor, rigidez e lentidão motora. São dificuldades em movimentos que afetam também o caminhar, a firmeza das mãos, o controle dos membros e até o ato de engolir pode ser mais complexo para esses pacientes. “Com menos de 60% da quantidade recomendada de dopamina, começam os sintomas motores”, relata a especialista.
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FOCO NACIONAL
Abril Marrom – Especialista alerta sobre a prevenção da cegueira
O mês de abril é dedicado à prevenção da cegueira. A campanha Abril Marrom visa alertar as pessoas sobre esse problema, que, quando diagnosticado e tratado precocemente, pode ser evitado em até 80% dos casos.
Estudo do Grupo de Especialistas em Perda de Visão (VLEG) da USP de Ribeirão Preto prevê que em menos de 30 anos, 61 milhões de pessoas serão cegas, 474 milhões terão deficiência visual moderada e severa, e 360 milhões terão deficiência visual leve.
Catarata, glaucoma, Retinopatia Diabética e Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) estão entre as principais causas de cegueira evitável. O oftalmologista Clausmir Jacomini, da equipe do do Instituto Panamericano da Visão (IPVisão), cita algumas medidas que podem ajudar na prevenção da cegueira.
“A realização de exames oftalmológicos periódicos desde a infância, mesmo quando o paciente não tem queixas, é uma das medidas, pois é fundamental para o diagnóstico e tratamento precoces de doenças”, alerta o médico, que tem especialização e doutorado pelo Hospital São Geraldo da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais e pós-doutorado em Oftalmologia pela Universidade de Paris, França.
O uso regular de óculos de sol com proteção UV mesmo em dias nublados, evitar olhar diretamente para o sol ou fontes de luz intensa e proteger os olhos quando for lidar com produtos químicos, soldas ou maquinário pesado são outras dicas. O controle de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, também é essencial para preservar a saúde ocular.
A campanha ainda alerta para a necessidade de reabilitação e inclusão de pessoas com deficiência visual. Uma das formas de melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência é o apoio de cães-guia, que, segundo a médica oftalmologista Alessandra Rassi, do IPVisão, proporcionam segurança aos pacientes, possibilitando que circulem por ambientes diversos de maneira mais independente.
Você sabia?
O mês de abril foi escolhido para a campanha porque no dia 8 é comemorado o Dia Nacional do Braille.
A campanha foi criada em 2016 pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia.
A cor marrom foi a selecionada por ser a cor mais comum dos olhos dos brasileiros.
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Assessoria de Comunicação