Imas: Prestadores de serviços de saúde suspendem o atendimento
Os hospitais, clínicas, laboratórios, clínicas de imagens e bancos de sangue credenciados pelo Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) suspenderam o atendimento aos usuários do órgão. Apenas os casos de urgência e emergência estão sendo atendidos. Os médicos não aderiram à paralisação.
A paralisação foi deflagrada ontem, 1º de abril, e os prestadores de serviços afirmam que somente retomarão o atendimento quando suas reivindicações forem atendidas. Os prestadores reivindicam a atualização dos pagamentos dos serviços já prestados, o cumprimento dos acordos firmados pelo Imas e a atualização dos valores dos procedimentos e consultas, que estão defasados.
O Imas conta atualmente com 71.293 usuários, sendo 30.203 segurados servidores públicos municipais de Goiânia, 36.661 dependentes e 4.429 associados adjuntos, e uma rede de atendimento médico-hospitalar formada por 519 médicos, 64 hospitais, 189 clínicas médicas, 63 laboratórios e 19 pronto-socorros.
Em um comunicado divulgado ontem, a presidente do Imas, Cristina Laval, classificou a paralisação de “inoportuna e desnecessária” e alegou que já foi negociada com representantes dos prestadores de serviços de saúde a quitação das faturas de dezembro de 2013, com valores superiores a R$ 6 mil, em seis parcelas iguais, que devem começar a serem pagas em abril. A presidente alegou também que ainda em abril estará implementando uma nova tabela de diárias e taxas hospitalares.
Em resposta, os prestadores afirmaram que “propor a divisão de uma fatura de serviço prestado há seis meses seria aceitável caso no próximo mês não houvesse atraso no pagamento”. Continuam: “não queremos nada demais, apenas receber pelos serviços que já prestamos e ter uma data certa e fixa para os próximos pagamentos dos serviços que iremos prestar”.