CLIPPING AHPACEG 30/11/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Nova lista de doenças do trabalho inclui covid-19, burnout e câncer
Tanure desiste da compra da Amil: "estudamos e declinamos"
Hospital das Clínicas realiza mutirão contra o câncer de pele em Goiânia
Hospital Cora deve dobrar capacidade de tratamento de câncer em Goiás
Profissionais de saúde vítimas da Covid recorrem à Justiça para receber indenização prevista há 2 anos em lei
Bradesco Saúde reforça segurança do beneficiário com automação e IA
Sírio-Libanês inaugura sede de sua faculdade
Programa de gerenciamento de antibióticos de Curitiba chega a instituições brasileiras
Telemedicina cresce em diferentes áreas da medicina
AGÊNCIA BRASIL
Nova lista de doenças do trabalho inclui covid-19, burnout e câncer
O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (29/11) a atualização na lista de doenças relacionadas ao trabalho. Portaria já foi publicada incluindo 165 novas patologias, apontadas como responsáveis por danos à integridade física ou mental do trabalhador. Entre as patologias estão a covid-19, distúrbios músculos esqueléticos e alguns tipos de cânceres.
Transtornos mentais como Burnout, ansiedade, depressão e tentativa de suicídio também foram acrescentados à lista. Foi ainda reconhecido que o uso de determinadas drogas pode ser consequência de jornadas exaustivas e assédio moral, da mesma forma como o abuso de álcool que já constava na lista. Os ajustes receberam parecer favorável dos ministérios do Trabalho e Emprego e da Previdência Social e passam a valer em 30 dias.
Com as mudanças, o poder público deverá planejar medidas de assistência e vigilância para evitar essas doenças em locais de trabalho, possibilitando ambientes laborais mais seguros e saudáveis.
As alterações também dão respaldo para a fiscalização dos auditores fiscais do trabalho, favorecem o acesso a benefícios previdenciários e dá mais proteção ao trabalhador diagnosticado pelas doenças elencadas. A atualização leva em conta todas as ocupações. Ou seja, vale para trabalhadores formais e informais, que atuam no meio urbano ou rural.
Lista de doenças ocupacionais
A lista de doenças ocupacionais foi instituída em 1999. O documento é composto por duas partes: a primeira apresenta os riscos para o desenvolvimento de doenças e a segunda estabelece as doenças para identificação, diagnóstico e tratamento. Com a atualização, a quantidade de códigos de diagnósticos passa de 182 para 347. A lista pode ser conferida no Diário Oficial da União.
De acordo com o Ministério da Saúde, a atualização foi prioridade da nova gestão e reflete a retomada do protagonismo da coordenação nacional da política de saúde do trabalhador. As inclusões foram avaliadas pela Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast) em seu 11º encontro conhecido como Renastão, que começou na segunda-feira (27/11) e se encerrou nesta quarta-feira (29/11), em Brasília.
Renast
Instituída em 2002, a Renast tem papel estratégico no desenvolvimento da atenção integral à saúde do trabalhador e envolve o Ministério da Saúde e as secretarias de saúde de estados, municípios e do Distrito Federal.
Quase 3 milhões de casos de doenças ocupacionais foram atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2007 e 2022, segundo apontam dados Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que é gerenciado pelo Ministério da Saúde. De todas as notificações, 52,9% está relacionada com acidentes de trabalho graves.
Conforme os dados do Sinan, 26,8% das notificações foram geradas pela exposição a material biológico; 12,2% devido a acidente com animais peçonhentos; e 3,7% por lesões por esforços repetitivos (LER) ou distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Somente em 2023, já são mais de 390 mil casos notificados de doenças relacionados ao trabalho. (Agência Brasil)
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BRASIL 247
Tanure desiste da compra da Amil: "estudamos e declinamos"
Ao 247, o empresário afirmou que não irá participar da disputa pelo grupo Amil, um dos gigantes da saúde complementar no Brasil
Por Joaquim de Carvalho – O empresário Nelson Tanure, que atua no setor de saúde por meio da rede de laboratórios Alliar, e está presente em vários setores da economia com empresas como Prio (petróleo), Light (energia) e Gafisa (construção), afirmou ao 247 que não irá participar da disputa pelo controle da Amil, operadora de saúde que foi colocada à venda pelo grupo estadunidense United Health Group. "Eu não estou interessado", disse ele. "Estudamos e declinamos", acrescentou. Questionado sobre eventual recuperação judicial da empresa, Tanure, que já utilizou o instrumento em algumas de suas aquisições, disse que a lei que rege operadoras de saúde não permite essa possibilidade.
Com prejuízos anuais acima de R$ 2 bilhões, em razão da crise no mercado de saúde complementar, a Amil foi colocada à venda pelo grupo estadunidense e terá de ser vendida de forma integral, sem a separação de ativos bons e deficitários, como já foi tentado no passado pela UHG. O processo está sendo acompanhado de perto pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva porque envolve um setor sensível da economia, com forte repercussão social. Autoridades regulatórias já sinalizaram que não gostariam de ver a empresa, com milhões de clientes, cair em mãos de fundos financeiros, com mentalidade de curto prazo, e não em poder de grupos vocacionados para a assistência de saúde.
A despeito da crise, a Amil ainda é uma das maiores empresas de planos de saúde e odontológicos do Brasil, com 31 hospitais, 28 clínicas e 5,4 milhões de usuários, com forte presença na classe média, e faturamento anual estimado em cerca de R$ 27 bilhões.
Com a saída de Tanure, a Amil passa a ser disputada por cinco potenciais compradores: a família do fundador Edson Bueno (falecido em 2017), que vendeu a empresa à UHG e controla os laboratórios Dasa, o empresário José Seripieri Júnior, que fundou a Qualicorp e a QSaúde (ambas já vendidas), o fundo Bain Capital, o fundo Advent e o fundo Coruja Capital, do empresário Marcio Schettini (ex-Itaú). Estima-se que o negócio, quando concluído, movimentará uma cifra entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões.
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A REDAÇÃO
Hospital das Clínicas realiza mutirão contra o câncer de pele em Goiânia
Goiânia - O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG), em parceria com a Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Goiás (SBD-GO), realiza, neste sábado (2/12), um mutirão de prevenção ao câncer de pele. O evento ocorrerá das 9h às 15h e faz parte de uma ação em alusão ao Dezembro Laranja, mês que coloca em pauta a importância da conscentização a respeito da doença.
Os atendimentos serão gratuitos e feitos por ordem de chegada dos pacientes. A entrada será pelo Portão A, do HC, na 1ª Avenida, Setor Leste Universitário. A expectativa é atender cerca de 1 mil pessoas.
A organização do evento também divulgou informações sobre quando as pessoas devem se preocupar a respeito do câncer de pele. "São consideradas lesões suspeitas de câncer: feridas que não cicatrizam, sangram ou crescem. Ou pintas que estão em crescimento. Nesses casos é necessário procurar um especialista. O mutirão será voltado para este público".
Fatores de risco
Qualquer pessoa pode ter câncer de pele, mas existem alguns fatores de risco, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia: Se você ou algum familiar já foi afetado pela doença; possui cabelos ou olhos claros; pele clara que não bronzeia; possui muitas pintas ou sardas; já teve queimadura solar ou tomou muito sol sem proteção.
“Cada um com a sua prevenção”
Esse é o tema escolhido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para a campanha Dezembro Laranja de 2023. O foco é a individualidade de cada pele, com base no clima da região e medidas de proteção específicas, com base no histórico de vida de cada um.
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JORNAL OPÇÃO
Hospital Cora deve dobrar capacidade de tratamento de câncer em Goiás
Estimativa é que hospital tenha capacidade de realizar 7,5 mil cirurgias por ano
A construção do primeiro hospital 100% público destinado ao tratamento—via Sistema Único de Saúde (SUS)—, de câncer em Goiás inaugura um marco para a saúde pública no Estado. O Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (CORA) teve sua pedra fundamental fixada em fevereiro deste ano, e 40% das obras já foram concluídas. O governo de Goiás estima que em dezembro de 2024 o Cora já inicie os atendimentos e tratamentos na ala pediátrica.
Finalizado, o hospital deve dobrar a capacidade de atendimento e tratamento do câncer em Goiás. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), são realizadas cerca de 4,5 mil cirurgias oncológicas por ano na rede pública de saúde do Estado. Somente o Cora terá a capacidade de executar 7,5 mil cirurgias por ano. Além disso, o hospital terá aptidão para realizar 13,5 mil consultas e 3,5 exames de imagens mensais.
O projeto do Hospital foi doado pela Instituição Pio XII, que integrará a gestão do complexo, e está orçado em cerca de R$ 424,7 milhões, com previsão de mais de 450 mil metros quadros de construção. Além dos 148 leitos de internação, centro cirúrgico, farmácia, centro de exames por imagens e de infusão quimioterápica, a unidade também disponibilizará um espaço para hospedagem de familiares dos pacientes que será construído através da parceria com artistas goianos.
Dignidade aos pacientes goianos
Caiado destacou que cerca de 8 mil pacientes goianos fazem tratamento fora do Estado, especialmente nas cidades de Barreto e Brasília. “Até a dignidade do cidadão goiano está sendo aviltada porque hoje o paciente, para ter acesso ao medicamento, ele precisa se mudar e achar uma residência em São Paulo porque o Estado não oferece”, disse.
De acordo com Caiado, cerca de 7 mil crianças no Brasil morrem devido ao câncer sem ter condições sequer de serem tratadas. “Com o diagnóstico precoce e com o tratamento feito aqui, nós teremos capacidade de cura”, diz.
O governador lembrou ainda que os primeiros leitos destinados ao tratamento do câncer em Goiás foram construídos em sua gestão. “O primeiro foi instalado em Uruaçu e fizemos ainda um segundo em Itumbiara. Mas esse aqui é o primeiro 100% baseado na melhor medicina, nos melhores tratamentos”, conta.
Questionamento da obra foram rebatidos
Em coletiva de imprensa durante visita ao canteiro de obras da unidade na manhã desta quarta-feira, 29, o governador de Goiás Ronaldo Caiado (UB) citou a tentativa de embargo e pontuou que a obra tem o “metro quadrado mais barato e ágil” de obras públicas no Estado. “Estamos entregando uma obra para salvar vidas. Estamos fazendo essa obra gastando 30% a menos do que seria se fosse feita através de uma construtora ou empreiteira”, argumentou.
O questionamento da obra foi protocolado pelo ex-governador Marconi Perillo, presidente do PSDB goiano, sob o argumento de que a obra descumpriu a Lei 13.019 (marco regulatório do terceiro setor). A formatação jurídica que possibilitou a implantação do Cora —via Organização da Sociedade Civil (OSC)—, foi aprovada pela Assembleia em novembro de 2022.
Pela Lei nº 21.642, o governo de Goiás foi autorizado a implantar uma unidade de saúde semelhante, em qualidade, ao Hospital de Amor de Barretos (SP).
A dúvida levantada ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Ministério Público Estadual (MPGO) sobre o formato de contratação para a construção do hospital foi respondida por Caiado, pelo titular da SES-GO, Sérgio Vencio, e pelo Hospital de Barretos Henrique Prata.
Caiado pontuou que a Fundação Pio VII tem, não somente a planta especializada para a construção do hospital, como a expertise na prestação do serviço especializado no atendimento de pacientes com câncer. “Hoje, a parte de pesquisa da Fundação dá condições para que uma criança atinja a condição de cura do câncer, isso é qualidade de saúde. Querer alegar uma burocracia em detrimento da vida das pessoas é indigno”, disse.
Presidente da Fundação Pio VII, do Hospital do Amor de Barretos (referência em tratamento de câncer no País), Prata lembrou que todo o trâmite foi avaliado pelo Tribunal de Contas e um projeto foi aprovado na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para que ajustes necessários fossem feitos. A Fundação Pio VII, além da doação do projeto para construção do hospital, ficará responsável pela gestão do Complexo.
Vencio destacou a economicidade da obra, tocada pela Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra). O secretário de Saúde apontou que as obras terão um custo reduzido pela característica particular da Fundação (sendo uma instituição filantrópica), tem regime especial de tributação. “Graças à economia e gestão que o governador fez ao longo da gestão, essa obra é tocada sem a dependência de nenhum investimento”, disse.
Parceria com artistas
A visita ao canteiro de obras do Complexo foi acompanhada pelos cantores sertanejos Gusttavo Lima e a dupla Maiara & Maraisa. Essa inspeção tem ainda outro significado: a busca de apoio para a construção das alas de hospedagem para pais e parentes de pacientes em tratamento.
Vencio destacou a doação de cerca de R$ 1 milhão do Dj Alok para a construção da ‘Casa dos Artistas’, primeira etapa da área que será destinada hospedagem dos acompanhantes. “Essa primeira etapa será entregue junto com a primeira etapa do CORA que é destinado à ala pediátrica”, pontua.
A primeira-dama Gracinha Caiado, presente na vistoria, destacou o desejo de ver os tratamentos iniciados no hospital. “Não vejo a hora de ver essas crianças aqui, bem instaladas e podendo receber o melhor atendimento possível para essa doença que é tão devastadora. Ronaldo Caiado tem o compromisso de cuidar das pessoas, sempre buscando parcerias e o que há de melhor e mais moderno. E é isso que estamos fazendo aqui”, disse.
O cantor Gustavo Lima comentou sobre a estrutura do Hospital e disse que o CORA será responsável por salvar vidas. “A gente sabe da seriedade disso e também gostaria de convidar pessoas que tem condições de apoiar e a patrocinar uma obra tão importante”.
Já Maiara e Maraisa lembraram do histórico de câncer da família e falaram sobre a importância das obras. “Teremos o início da ala infantil muito em breve e Goiás precisa desse apoio para ajudar as famílias com câncer. Nós apoiamos o CORA”, disse Maiara.
Prefeitos de 118 cidades participaram do ato, muitos relataram as dificuldades e manobras que precisam fazer para mandar pacientes para outros estados.
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PORTAL G1
Profissionais de saúde vítimas da Covid recorrem à Justiça para receber indenização prevista há 2 anos em lei
A falta de regulamentação sobre como deve ser feito o pagamento de uma indenização a profissionais de saúde vítimas da Covid-19 tem obrigado quem tem direito à compensação a recorrer à Justiça para receber o dinheiro.
A lei está em vigor há mais de 2 anos e meio, mas ainda não foram editadas pelo governo federal as normas que estabelecem como devem ser realizados os pagamentos. E não previsão de quando isso vá mudar.
A lei 14.128/21 estabelece uma "compensação financeira a ser paga pela União aos profissionais e trabalhadores de saúde" que, durante a pandemia de Covid-19, se contaminaram por terem trabalhado no atendimento a pacientes e faleceram ou ficaram incapacitados pela doença.
Nas situações em que os profissionais morreram pela doença, a indenização deve ser paga aos familiares. O valor previsto no texto é de pelo menos R$ 50 mil.
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Homem em atendimento médico para quadro grave da Covid-19 em UTI - Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Nos casos de falecimento, o valor deve ser aumentado para cada dependente com menos de 21 anos (24 caso esteja cursando ensino superior). Neste caso, o valor é aumentado em R$ 10 mil para cada ano até que o dependente complete 21 anos (ou 24). As despesas com o funeral também devem ser indenizadas.
Para os efeitos da lei, são considerados trabalhadores da saúde médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde e outros profissionais que atuam no setor, como nutricionistas, fisioterapeutas e técnicos de laboratório, entre outros.
Aprovada em 2020, a lei foi inicialmente vetada pelo então presidente Jair Bolsonaro. Após o Congresso derrubar o veto, o governo levou o tema ao Supremo Tribunal Federal (STF) que, em agosto de 2022, validou a lei (entenda mais abaixo).
Sem regulamentação O texto da lei aprovada não estabeleceu qual órgão do governo federal seria responsável por realizar os pagamentos e as verificações previstas na lei, como a perícia e análise de laudos. Com isso, quem pode ter o direito ao benefício não sabe quem procurar para pedir a indenização.
O g1 questionou o ministério da Saúde sobre se há uma previsão para a regulamentação, se há dados sobre os pagamentos das compensações e estimativas de quantas pessoas teriam direito à indenização."Reparar e reduzir os impactos causados pela pandemia da covid-19, tanto para quem perdeu familiares quanto para quem sofre com as sequelas da doença, é uma das prioridades da atual gestão do Ministério da Saúde. A forma como se dará a compensação financeira dessas vítimas está em estudo de forma conjunta pelo governo federal", disse o ministério. A Casa Civil da Presidência da República, que articula a produção de normas que dependam de mais de um ministério, disse que a resposta do governo seria a emitida pelo ministério da Saúde.Na Justiça A ausência destas normas levou quem busca o direito a recorrer à Justiça para receber os valores, em processos que têm sido bem-sucedidos.
Em março, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região determinou o pagamento da indenização à filha de uma enfermeira vítima da Covid-19 em 2020. Na primeira instância, o pedido havia sido negado pela falta de regulamentação sobre o tema."A deliberada morosidade nessa regulamentação demonstra que não ha interesse do Executivo Federal em fazer cumprir a Lei", diz o voto do desembargado relator no caso. "Sendo assim, não pode o beneficiário ficar tolhido da compensação financeira criada por Lei pelo fato do Governo Federal discordar do seu conteúdo", concluiu ele. O advogado Renato Bastos Abreu foi um dos advogados que atuou como "amigo da Corte" no julgamento pelo STF, representando o Sindicato dos Trabalhadores no Combate às Endemias e Saúde Preventiva do Rio de Janeiro.
Hoje, o escritório em que ele trabalha atende alguns clientes que recorreram ao Judiciário para receber a indenização."É um estado de coisas inconstitucional, essa demora nessa regulamentação está impedindo a fruição do direito. Como não temos posicionamento das autoridades, temos de acionar o Judiciário. E já temos sentenças favoráveis", explica o advogado Renato Bastos Abreu. Os sindicatos também tem sido procurados pelos trabalhadores em busca de orientação -- e as áreas jurídicas sindicais têm recomendado recorrer aos tribunais.
Diretor da Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), Lincoln Ramos disse que o tema ainda não foi trazido pelo governo para as mesas de negociação em que o assunto poderia ser abordado.
"Nenhum destes temas foram efetivamente implementados pelo governo. Ficou tudo no campo do debate", explica ele.Histórico A proposta foi aprovada pelo Congresso ainda em 2020, mas acabou vetada pelo então presidente Jair Bolsonaro. À época, o presidente argumentou que a lei contrariava o interesse público e poderia gerar risco fiscal.
O veto foi derrubado pelos parlamentares em março de 2021, e a lei entrou em vigor, mas seguiu sendo questionada pelo governo em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF. O texto foi mantido em decisão unânime dos ministros.
À época do julgamento, o então ministro Ricardo Lewandowski destacou a relevância da lei."Enxergo, em determinadas situações, a necessidade de não só resguardar, mas também de fornecer compensação financeira pela dedicada atuação dos profissionais e trabalhadores da saúde durante o período gravoso de pandemia", afirmou em seu voto.
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MONITOR MERCANTIL
Bradesco Saúde reforça segurança do beneficiário com automação e IA
Com o objetivo de proporcionar ainda mais segurança aos seus beneficiários na jornada de serviços relacionados ao uso do plano de saúde, a Bradesco Saúde instituiu no início de 2023, de forma pioneira entre as operadoras de planos de saúde, o reconhecimento por biometria facial no processo de solicitação de reembolso. Resultado de parceria com a idwall, empresa de tecnologia especializada em gestão de identidade all-in-one, e disponível pelo app Bradesco Saúde, o recurso hoje já faz parte da rotina de grande parte dos segurados da operadora que utilizam o serviço de reembolso.
Com a implementação da tecnologia da idwall, a Bradesco Saúde se reafirma como referência na utilização de tecnologias disruptivas, automação e Inteligência Artificial no mercado de saúde suplementar. "Com a ferramenta de IA e automação, estabelecemos critérios ainda mais rígidos para garantir a segurança na cadeia de serviços do beneficiário. Nossa iniciativa pioneira de implementar a biometria facial para a solicitação de reembolsos tornou o processo mais seguro para todos, com importantes ganhos operacionais", afirma Sylvio Vilardi, diretor da Bradesco Saúde.
"A idwall tem sido importante parceira para as operadoras de saúde, ainda mais diante de um cenário em que a digitalização do mercado impulsiona as fraudes cada vez mais complexas. Vivemos em uma época de crise de identidade, que a IA pode ser estrategicamente aplicada tanto para a prevenção de fraudes sofisticadas, como para oferecer escalabilidade da operação, eficiência e a confiança de uma gestão de identidade centralizada", analisa Rafael d'Ávila, CRO da idwall.
A plataforma permite a criação de perfis centralizados de cada usuário no momento da 1ª solicitação de reembolso no aplicativo, garantindo a veracidade da identificação obtida por meio da leitura e validação da autenticidade de documentos próprios (RG, CNH) comparados à verificação biométrica. No segundo acesso para solicitação de reembolso, bastará ao beneficiário tirar uma foto que, uma vez certificada, assegurará a continuidade da jornada.
Espaço Publicitário
Além disso, com as informações centralizadas em um só ecossistema e a adoção da Inteligência Artificial para prevenção de riscos inerentes à operação, a Bradesco Saúde ganha eficiência operacional, conectando dados e aumentando a escalabilidade.
Ao adicionar essa camada de proteção, a Bradesco Saúde aumenta a confiabilidade no processo de solicitação de reembolso, garantindo a identidade do beneficiário e mantendo uma experiência intuitiva e conveniente para o usuário.
A mesma plataforma centralizada de gestão de identidade da idwall já está presente em diversas instituições financeiras do país como tema central de segurança. Agora, em parcerias com operadoras de saúde, a empresa de tecnologia passa a se tornar também especialista na área da saúde suplementar, com know-how para apoiar os clientes não só em suas estratégias de segurança, mas também ajudando a escalar os negócios, trazendo uma operação mais econômica, inteligente, que potencializa os resultados e gera vantagens competitivas.
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SAÚDE BUSINESS
Sírio-Libanês inaugura sede de sua faculdade
Crédito: Divulgação
Foi inaugurado, nesta terça-feira, 28, o prédio da Faculdade de Ciências da Saúde Sírio-Libanês. Com 11 andares, 9 mil metros quadrados e investimentos da ordem de R$60 milhões, localizado na região da Avenida Paulista, o prédio está equipado com o que há de mais inovador em educação, e mais especificamente, de educação em saúde.
Quatro andares são ocupados por 9 laboratórios de ensino prático, com tecnologias de simulação realística, e realidade virtual e aumentada, e sistemas pedagógicos de saúde. A estrutura ainda conta com 14 salas de aula, 11 salas collab (para atividades em grupo), biblioteca e várias áreas lúdicas e espaços de descanso.
O lançamento da Faculdade faz parte do planejamento estratégico da instituição, feito em 2022, com visão até 2030. “Pensar na expansão de uma instituição centenária não é algo simples. Buscamos aquilo que já era uma vocação do Sírio-Libanês, no Instituto de Ensino e Pesquisa, e tornamos um novo negócio, sendo um ponto fundamental nessa expansão. Esse prédio tem capacidade de ter 5 mil alunos circulando por aqui. Será um contribuinte importante para os negócios do Sírio-Libanês”, afirmou Paulo Nigro, CEO da instituição.
Diferenciais de ensino
Para quem questiona se o Sírio-Libanês está investindo na faculdade para formar os seus futuros profissionais, o diretor de ensino da Faculdade Sírio-Libanês, Liao Chein, é categórico. “Não. Estamos preparando os alunos para o mundo. Os currículos dos cursos contarão com trilhas de ensino voltados para Empreendedorismo e Inovação, e Saúde Global, por exemplo”, ressaltou.
A faculdade oferecerá trilhas de aprendizagem que trabalharão no desenvolvimento de uma liderança global em saúde; com análise preditiva de dados, aplicação de pensamento computacional para usar os dados e transformação de dados em saúde e melhorar o desfecho clínico. A exposição contínua do estudante ao tripé ensino- pesquisa-extensão viabiliza a prototipação de ideias, projetos e negócios, além de propiciar o desenvolvimento de competências pessoais e profissionais como generosidade, inteligência socioemocional, pensamento crítico, liderança e colaboração.
As metodologias de ensino também estão entre as mais modernas, incorporando competências internacionalmente reconhecidas e estratégias de ensino e aprendizagem centradas na autonomia do estudante.
Nos cursos da faculdade, por exemplo, não haverá uma grade curricular tradicional. O ensino será dado por meio de Unidades Curriculares, onde serão reunidos os conteúdos e as práticas de disciplinas correlacionadas. “No ensino tradicional, um estudante de enfermagem, por exemplo, tinha disciplina de Citologia, Fisiologia, Anatomia. Aqui o aluno ou a aluna aprenderá isso em unidade, para ter uma visão do todo, e de como isso funciona na clínica”, explicou.
Aliás, a parte clínica estará presente desde o primeiro dia, enfatizou o diretor de Pesquisa, Dr. Luiz Reis. Isso se dará por meio dos laboratórios de simulação. O importante sempre será o aluno entender, na prática, porque aquele conhecimento é relevante na hora de cuidar dos pacientes.
Faculdade e hospital
A estrutura do Hospital Sírio-Libanês também será usada na formação dos alunos. Isso se dá tanto na parte de experiência profissional, com visitas, não só ao Sírio, mas nos hospitais públicos geridos por eles.
“A Residência sempre se deu no Sírio e no SUS. Na graduação é igual. Passamos a oferecer uma formação mais abrangente, que contempla já na graduação uma visão mais humana e social, reforçando a excelência e a qualidade para fomentar uma saúde mais acolhedora para os brasileiros por meio de profissionais mais bem preparados para o futuro”, diz Dr. Fernando Ganem, diretor geral do Hospital Sírio-Libanês
A intersecção entre as instituições também se dará no uso da estrutura do hospital. Recursos como o Alma Sírio, focado em inovação, e o Healthlake criado pela instituição junto com a Amazon, estarão disponíveis para o uso dos alunos.
O Sírio-Libanês segue o exemplo de instituições internacionais renomadas que aliam ensino e cuidado, como Mayo Clinic e Cleveland Clinic. “Hospitais acadêmicos como esses são referências mundiais porque eles definem a medicina moderna”, salienta o diretor de pesquisa, Dr. Luis Reis.
A ideia é reiterada pelo CEO da instituição. “Hoje falamos que o Hospital Sírio-Libanês tem uma faculdade. No futuro, em alguns anos, a faculdade é que terá o hospital”, salienta Nigro.
Doações e perenidade
Como forma de promover mais acesso ao ensinado diferenciado que oferece, e seguindo sua característica filantrópica, 20% das vagas de cada turma serão destinadas a bolsas de estudo, sendo metade dessas bolsas custeadas pelo hospital e a outra parte por doações.
Visando a perenidade do negócio, a Faculdade Sírio-Libanês se vale também do modelo de fundo patrimonial filantrópico (endowment fund). A exemplo do que acontece nas universidades americanas onde pessoas físicas, ou famílias realizam doações para manter as instituições e seus projetos, a instituição se organizou para poder receber esse tipo de investimento. “Ninguém tinha feito isso ainda em saúde. Esse modelo garante uma espiral positiva. Daqui 10 anos, com todos os resultados de alcançados pela faculdade, com todas suas pesquisas, e impacto acadêmico, mais gente se interessará por investir, e isso garante a perenidade do negócio. Essa instituição nasce para não acabar”, finaliza o CEO.
A Faculdade de Ciências da Saúde Sírio-Libanês inicia suas atividades de graduação com os cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Psicologia. Os próximos cursos a serem abertos são Nutrição e Gestão Hospitalar, que já passaram por todo processo de credenciamento e aprovação do Ministério da Educação e aguardam a publicação no Diário Oficial.
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Programa de gerenciamento de antibióticos de Curitiba chega a instituições brasileiras
Pesquisa da Anvisa mostra que mais de mil hospitais ainda não implementaram medidas para o uso racional das medicações, cuja utilização inadequada diminui a resistência humana às infecções
Uma pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostrou que 58% dos 2.072 hospitais que responderam à Avaliação Nacional dos Programas de Gerenciamento de Antimicrobianos ainda não implementaram o programa para gerir o uso desses medicamentos. Em Curitiba, o Pequeno Príncipe, hospital exclusivamente pediátrico, chama atenção para a crescente resistência das bactérias a esses medicamentos especialmente em crianças.
De acordo com números de 2021 divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pneumonia bacteriana e infecções da corrente sanguínea estão entre as principais causas de mortalidade em crianças abaixo de 5 anos. Os dados mostram que cerca de 30% dos recém-nascidos com infecção no sangue morrem devido à resistência a vários antibióticos de primeira linha.
Frente a esse cenário, o Pequeno Príncipe implantou há aproximadamente 15 anos o Programa de Stewardship de Antimicrobianos, com foco na gestão desses medicamentos. Os principais resultados foram a redução de dias de uso de antimicrobianos, a diminuição de custos e o controle do avanço da resistência a esses fármacos.
Em 2020, com o apoio da indústria farmacêutica, o Hospital iniciou a capacitação de quatro hospitais brasileiros nessa metodologia. Com os bons resultados alcançados, em 2022, a mentoria foi ampliada para mais 15 instituições. Atualmente, 13 hospitais de 10 estados brasileiros estão com seus programas, que visam o uso racional e mais efetivo desses medicamentos, implantados ou em fase de implantação. Dois deles não concluíram o processo.
O assessoramento permitiu que a instituição também produzisse um relatório com dados qualitativos e quantitativos sobre a situação dos hospitais em relação ao gerenciamento de antimicrobianos que espelham a realidade brasileira. Um exemplo são os 1.501 problemas relacionados ao uso desses medicamentos identificados nos hospitais que receberam a mentoria do Pequeno Príncipe no último ano. Do total, 42% deles eram de uso desnecessário ou uso inadequado.
Programa de Stewardship de Antimicrobianos
O programa do Pequeno Príncipe é fundamental para o uso criterioso e individualizado desses medicamentos. Ele incentiva as práticas mais seguras e efetivas e a interface entre os serviços e profissionais envolvidos no uso de antimicrobianos em pacientes internados nas UTIs pediátricas e neonatal.
A metodologia consiste em um programa dirigido pela farmácia clínica, onde o farmacêutico realiza uma avaliação técnica e habilidosa do uso de antimicrobianos, identificando oportunidades de otimização do tratamento para discutir com o infectologista. Ele também articula a discussão entre a equipe, o que permite uma avaliação mais precisa do tratamento prescrito para cada paciente, além de garantir o gerenciamento de protocolos clínicos.
“Realizamos acompanhamento no quadro da criança ou do adolescente internado no Hospital. Dessa forma, conseguimos ajustar o que precisa e garantir que o paciente tenha o melhor acompanhamento e antimicrobiano possível. Isso evita que sejam aplicados inúmeros medicamentos até que um faça o efeito desejado”, explica o vice-diretor-técnico de Qualidade e Pesquisa Clínica, Fábio de Araújo Motta, do Pequeno Príncipe.
Resistência a antibióticos
Em todo o mundo, a resistência a antibióticos mata cerca de seis milhões de pessoas anualmente, incluindo um milhão de crianças que morrem de infecção generalizada (sepse ou septicemia) e pneumonia evitáveis.
A resistência antimicrobiana – que se refere a micro-organismos que não respondem aos antibióticos é considerada uma “pandemia silenciosa”. Patógenos resistentes mataram 1,26 milhão de pessoas em 2019, segundo análise publicada na revista médica “The Lancet”.
O consumo excessivo de antibióticos, prescrições equivocadas, doses inadequadas e poucas ações de controle podem causar resistência a essa classe de medicamento. Isso ocorre quando bactérias, vírus ou fungos passam por mutações ao longo do tempo e não são mais eliminados pelos antimicrobianos. Essa condição, torna as infecções difíceis de serem tratadas e aumenta o risco de propagação e gravidade das doenças e também o risco de morte.
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Telemedicina cresce em diferentes áreas da medicina
O resultado de pesquisas reforçam o potencial da telemedicina para diferentes áreas médicas e reafirmam o alto nível de assertividade dessa ferramenta para consultas e tratamentos clínicos. Durante um período de 24 meses, entre junho de 2021 e maio de 2023, a TopMed monitorou seus atendimentos e identificou um aumento de 50,2% no número de consultas à distância, em todas as regiões brasileiras, com maior concentração no Sul, Sudeste e Nordeste.
Neste período, também houve acréscimo de 96,3% em atendimentos de especialidades médicas como neurologia, psiquiatria e endocrinologia, dermatologia, neurologia pediátrica, entre outras. Outro número que chama a atenção é a elevação em 39,9% nas consultas de clínica geral e medicina da família e comunidade.
Homens procuram menos ajuda médica mesmo na telemedicina
Do total de pacientes, 63,4% são mulheres, em sua maioria na faixa etária entre 20 e 49 anos, e 36,5%, homens. No universo pesquisado, 81,83% dos usuários têm entre 20 e 59 anos.
“É sabido que as mulheres têm mais cuidado com a saúde do que os homens. E, embora estudos recentes demonstram um aumento significativo da procura do público masculino por consultas médicas, ainda estão bem atrás das mulheres em termos de atenção à saúde”, observa a médica Renata Zobaran, diretora de telemedicina e saúde digital da TopMed.
Ao final do estudo, a empresa consolidou uma taxa de resolutividade de 94,5%, índice 8,7% maior do que o de junho de 2021. Segundo Renata Zobaran, existem áreas médicas ainda pouco exploradas pela telemedicina devido a características e restrições particulares. Como exemplo, as especialidades cirúrgicas, já que, por existir a indicação de cirurgia na maioria das vezes, há preferência pelo atendimento presencial. A oftalmologia, ela complementa, ainda é pouco explorada, porque depende muito do uso de equipamentos para a realização de exames durante a consulta.
“Todas as especialidades tendem a crescer dentro da telemedicina à medida que a tecnologia vai sendo incorporada. Porém, é sempre importante lembrar que o objetivo desse modelo de atendimento não é substituir totalmente o presencial, mas contribuir para o acesso seguro e de qualidade a mais pessoas.”
Em relação ao salto na quantidade de atendimentos virtuais, a médica destaca dois momentos. O primeiro na fase inicial da pandemia, que obrigou as pessoas a ficarem em suas casas para evitar aglomerações em unidades de pronto atendimento. “A telemedicina para atendimento clínico e avaliação de sintomas foi experimentada e aprovada por muitos pacientes, além do próprio Governo Federal”.
O segundo pico de crescimento foi a busca por consultas com médicos especialistas, tanto por parte da população quanto por agentes das iniciativas públicas e privadas. “Esse movimento aconteceu mais a partir do segundo ano da pandemia, quando a telemedicina já estava validada e, portanto, empresas, instituições e outros segmentos do mercado viram a oportunidade de estender os benefícios desse modelo de atendimento para mais pessoas.”
Renata lembra ainda que a distribuição dos profissionais de saúde no Brasil é muito desigual, havendo concentração em grandes capitais e regiões do litoral, o que ocasiona escassez de especialistas de variadas categorias.
Ela destaca que com a telemedicina é possível mudar esse cenário e beneficiar mais indivíduos, sobretudo integrantes de populações atualmente pouco assistidas, sem a necessidade da presença física do médico.
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Assessoria de Comunicação