CLIPPING AHPACEG 31/10/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Falsa médica é presa por usar registro de profissional para fazer procedimentos estéticos, diz polícia
Pai de jovem que morreu após cirurgia plástica diz que filha sonhava em fazer o procedimento: ‘Pagou com a vida’
Médicos contraindicam cateterismo para Vilmar Mariano; entenda o procedimento
De heróis contra covid a 'abandonados': a onda de greves dos profissionais de saúde nos EUA
Plano Brasil Saúde registra alta de 97,6% no faturamento; empresa registra nota máxima na ANS
MV adquire empresa de tecnologia Maida Health, da Hapvida NotreDame Intermédica
PORTAL G1
Falsa médica é presa por usar registro de profissional para fazer procedimentos estéticos, diz polícia
Nas redes sociais, Renata Costa Ribeiro dizia ser referência em remodelação corporal. Segundo a polícia, ela ficou em silêncio durante depoimento.
Por Larissa Feitosa, g1 Goiás
Uma mulher foi presa em flagrante suspeita de realizar procedimentos estéticos sem ter a formação necessária, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, Renata Costa Ribeiro usava o registro profissional de uma ginecologista e fazia atendimentos em uma clínica, no Setor Bela Vista.
O g1 não localizou a defesa de Renata para se manifestar sobre o caso até a última atualização desta reportagem. Segundo a polícia, ela ficou em silêncio durante o depoimento.
O crime foi descoberto na segunda-feira (30), depois que uma médica procurou a delegacia para denunciar que o registro profissional dela estava sendo usado de forma indevida por outra mulher. Os policiais foram até o local indicado pela vítima e encontraram Renata conversando com uma paciente.
“Essa paciente não quis representar contra ela, mas nós acabamos encontrando no local atestados médicos do SUS, que ela usava e carimbava com o CRM da médica verdadeira, para dar de atestado”, informou o delegado do caso, William Bretz.
Em conversa informal com a polícia, Renata admitiu que usava indevidamente o registro profissional da médica verdadeira. Segundo o delegado, ela chegou a argumentar que tinha conhecimento e sabia o que estava fazendo, apesar de não ter nenhuma formação na área.
“Ela diz que cursou medicina no Paraguai, mas não concluiu e diz que está estudando biomedicina. Mas não apresentou, até o momento, nenhuma comprovação disso”, afirmou o delegado.
Renata será investigada por falsificação de documento público e exercício ilegal da medicina.
Vítimas
De acordo com o delegado William Bretz, ainda não há informações sobre pacientes de Renata que tiveram complicações com os procedimentos. Por isso, a polícia está divulgando o nome e rosto da suspeita, para incentivar possíveis vítimas a denunciá-la.
“A clínica tinha boa aparência, mas uma perícia será feita para saber se há mais alguma irregularidade. Vale dizer que o maior risco é o fato de que ela não tem habilitação para realizar esses procedimentos, mas o local, aparentemente, não era tão insalubre”, afirmou.
“Referência em remodelação corporal”
Nas redes sociais, Renata somava mais de 6 mil seguidores e dizia ser referência em remodelação corporal, além de também oferecer cursos. Entre os procedimentos realizados estão: aplicação de botox, rinomodelação, harmonização corporal e até tratamento de flacidez pós parto.
Em uma publicação feita em 28 de setembro, uma mulher perguntou se o procedimento funcionava. A falsa médica marcou duas pacientes e uma delas respondeu: “Sou paciente da Dra há 6 ou 7 anos e só confio nela para fazer os procedimentos em mim”.
O delegado também disse que vai investigar se Renata dava cursos para outras pessoas. Na internet, a suspeita postou uma série de fotos e vídeos sobre isso. Datas são de 2020 e 2021.
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Pai de jovem que morreu após cirurgia plástica diz que filha sonhava em fazer o procedimento: ‘Pagou com a vida’
Família de Dayana Loy de Oliveira Freire, de 25 anos, aguarda o resultado dos laudos para decidir se vai processar ou não o médico. Pai e mãe da jovem dizem que estão fazendo uso de remédios para dormir.
Por Larissa Feitosa, g1 Goiás
A família da jovem Dayana Loy de Oliveira Freire, de 25 anos, que morreu durante uma lipoaspiração em Goiânia aguarda o resultado definitivo dos laudos cadavéricos para decidir se vai processar ou não o médico. Segundo o pai da jovem, Duílio Alves Freire, a filha sonhava em fazer a cirurgia plástica.
“Era o sonho dela fazer a cirurgia, mas pagou o sonho com a vida”, lamentou o pai.
Dayana morava em Itaberaí, na região noroeste do estado, com os pais. Mas, veio até a capital para fazer a cirurgia plástica. De acordo com familiares, ela deu entrada no Hospital Jacob Facuri no dia 12 de setembro, foi anestesiada, mas durante a cirurgia, passou mal e morreu.
Duílio diz que a família tem feito uso de medicamentos para conseguir lidar com a perda precoce de Dayana.
“Está sendo muito difícil para todos. Ela era uma menina alegre, prestativa, sem defeitos, muito correta com tudo. Todo dia à noite estava em casa, mas agora ninguém chega. Tenho que tomar remédio para dormir. Minha esposa está no psicólogo e psiquiatra, remédio noite e dia”, relatou Duílio.
Ao g1, a defesa do cirurgião plástico lamentou a morte da paciente e afirmou que “foram adotados os protocolos prescritos para o caso por toda equipe médica presente, todavia não houve resposta e a paciente veio a óbito”. Veja a nota completa ao final da reportagem.
Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) disse somente que “todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas ou das quais tomamos conhecimento são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico”.
Complicação ou falha
Segundo o delegado Paulo Ribeiro, que investiga o caso, um laudo preliminar apontou que Dayana teve uma complicação chamada tromboembolismo pulmonar. Porém, a Polícia Técnico Científica aguarda a conclusão do laudo cadavérico completo para saber se a complicação foi ou não responsável pela morte da jovem.
"Esse laudo complementar estabelece que a causa da morte foi tromboembolismo pulmonar, mas ele não é definitivo, é como se fosse um resultado preliminar. Ou seja, ele ainda depende de um outro exame mais detalhado para definir a causa morte", explicou o delegado.
O prazo para que o laudo completo seja concluído é de pelo menos um mês.
A família de Dayana espera para saber se a morte dela foi ocasionada por uma complicação ou se falha houve falha do médico.
“O que eu tinha de perder, eu perdi. Quero saber o que aconteceu, se foi uma fatalidade ou falha. [...] A própria Dayana perguntou a eles sobre os riscos. Eles falaram que o risco era mínimo, que o aparelho é de última geração e bla bla bla”, declarou o Duílio.
A defesa do cirurgião plástico disse que não pode explicar detalhes do caso em função do sigilo médico. Porém, destacou que "se de fato estiver demonstrado que o quadro foi de tromboembolismo, ficará evidenciado que não houve qualquer conduta dolosa ou culposa do médico".
Segundo a Polícia Civil, testemunhas do caso continuam sendo ouvidas. "Estamos na fase de oitivas dos profissionais de saúde que trabalharam na cirurgia da Dayana. O médico cirurgião ainda não foi ouvido, mas outros médicos que participaram sim", explicou o delegado.
Íntegra nota cirurgião plástico (14/09)
O médico, cirurgião plástico, vem através de sua advogada Luciana Castro, OAB/GO 20872, manifestar-se sobre o óbito de sua paciente Dayana Loy de Oliveira Freire, ocorrida ontem, 13/09/2023 bem como a acusações de erro médico cometido em outras pacientes.
Acima de tudo, o médico ora acusado lamenta profundamente a perda de sua paciente, e está à disposição da família para maiores esclarecimentos. Quanto aos fatos, informamos que, em razão do dever de sigilo, o médico não poderá fornecer detalhes técnicos sobre o caso, sob pena de infringir disposições do Código de Ética Médica bem como do Código Penal Brasileiro.
Temos o dever de esclarecer, todavia, que a paciente apresentou intercorrência durante o procedimento, sendo que imediatamente foram adotados os protocolos prescritos para o caso por toda equipe médica presente, todavia não houve resposta e a paciente veio a óbito.
Informamos que por decisão da família da paciente, esta foi encaminhada ao Instituto Médico Legal para apuração. Estaremos à disposição, acompanharemos e prestaremos todas as informações pertinentes ao caso, estamos a disposição.
O médico acusado tem plena convicção de seus atos, e que nada foi realizado fora da técnica médica indicada para o caso.
Reiteramos que lamentamos o ocorrido e nos consternamos com a dor enfrentada pela família da paciente Dayana Loy de Oliveira Freire, e esperamos a apuração dos fatos que levaram a seu óbito de forma tão prematura.
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JORNAL OPÇÃO
Médicos contraindicam cateterismo para Vilmar Mariano; entenda o procedimento
Contraindicado para o prefeito de Aparecida, o procedimento pode ser feito até duas vezes por ano em alguns pacientes
O exame ecocardiográfico de Vilmar Mariano, que recebeu alta nesta segunda-feira, 30, um dia após ser internado com dores no peito, revelou não haver necessidade de um cateterismo, procedimento ao qual o prefeito de Aparecida de Goiânia já foi submetido uma vez. O corpo médico, formado com médicos do Hospital Israelita Albert Einstein e o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP), contraindicou a técnica devido à normalidade das coronárias de Vilmar. O cateterismo, apesar de apresentar riscos, é considerado seguro de acordo com especialista ouvido pelo Jornal Opção, e pode ser feito até duas vezes por ano.
O cateterismo cardíaco é um exame realizado pelo cardiologista para avaliar o funcionamento do coração e alterações nas estruturas do coração ou obstruções das artérias coronárias. Ele permite diagnosticar e/ou tratar doenças cardíacas, como infarto agudo do miocárdio, cardiomiopatias ou arritmias.
O governador de Goiás Ronaldo Caiado e o prefeito de Anápolis Roberto Naves (Republicanos) também já foram submetidos ao cateterismo. Em 2019, o governador foi internado às pressas após sentir dores no peito. Ele passou por um cateterismo, uma angioplastia e teve um stent colocado para desobstruir um vaso sanguíneo.
O médico cardiologista Atex Sander comenta que diversos fatores podem estar ligados aos problemas cardíaco, desde o emocional ao vício em cigarro, por exemplo.
“O cateterismo é usado para detectar obstruções, placas de gordura ou estreitamento das artérias coronárias, que são responsáveis por fornecer sangue ao músculo cardíaco”, revela.
Pacientes com problemas cardíacos podem necessitar de diversos procedimentos de cateterismo ao longo da vida. “Tem pessoas que passam pelo exame uma vez a cada seis meses, tem gente que à cada um ano”, explica Sander.
Como é feito o procedimento
Anestesia local: O paciente recebe anestesia local na virilha ou no antebraço.
Pequeno corte: O médico faz um pequeno corte na pele da virilha ou do antebraço, geralmente na altura do punho ou cotovelo, para inserir o cateter.
Inserção do cateter: O cateter, que é um tubo flexível extremamente fino, é inserido na artéria (geralmente radial, femoral ou braquial) e conduzido pelo médico especialista até o coração.
Localização das entradas das artérias coronárias: Durante o procedimento, o médico localiza as entradas das artérias coronárias direita e esquerda.
Prefeito agradece equipe médica e assina piso da enfermagem
Pelas redes sociais, Vilmar Mariano agradeceu a equipe médica do Hospital Municipal de Aparecida e aproveitou o quadro de saúde positivo para apresentar o projeto que estabelece pagamento do piso nacional da enfermagem.
A assinatura para encaminhar a proposta para a Câmara Municipal foi assinada foi alí mesmo, na sala do hospital. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a medida vai contemplar cerca de 1.580 dos 2.100 profissionais da área que atuam em Aparecida de Goiânia.
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PORTAL TERRA
De heróis contra covid a 'abandonados': a onda de greves dos profissionais de saúde nos EUA
No dia 23 de outubro, mais de 1,3 mil funcionários do sistema hospitalar PeaceHealth Southwest, na fronteira entre os Estados americanos de Oregon e Washington, entraram em greve.
Eles vinham pedindo ao seu empregador que tomasse medidas contra a falta de funcionários e oferecesse aumentos salariais que compensassem o custo de vida local, que é 16% mais alto que a média nacional dos Estados Unidos.
A PeaceHealth Southwest não atendeu às reivindicações dos funcionários, segundo a tecnóloga de ultrassom Shawna Ross, representante dos técnicos do hospital nas negociações. E, após o anúncio da greve, a PeaceHealth "cancelou todas as nossas rodadas de negociação e disse que, se a greve passasse de 1° de novembro, eles suspenderiam o nosso seguro-saúde", segundo ela.
Profissionais da saúde de todo o país estão vivendo problemas similares, trabalhando em departamentos com poucos funcionários e baixos salários. Eles estão esgotados, saturados e prontos para agir.
Já houve greves em farmácias de todo o país e os funcionários das redes de varejo Walgreens e CVS organizaram uma greve nacional, que teve início em 30 de outubro.
Funcionários de dois hospitais diferentes do condado de Los Angeles, na Califórnia (EUA), entraram em greve e, na primeira semana de outubro, cerca de 75 mil funcionários do sistema de saúde Kaiser Permanente em cinco Estados americanos entraram em greve por três dias. A paralisação foi considerada a maior greve de profissionais de saúde da história dos Estados Unidos.
"Esta é a maior onda de greves de profissionais de saúde que já vi na minha vida", afirma Ingrid Nembhard, professora de gestão de saúde da Escola Wharton da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. "Acho que, realmente, representa um pedido de ajuda - que o que estava represado se rompeu."
De heróis para vilões?
Ao contrário do que muitas pessoas podem acreditar, os principais problemas enfrentados pelos profissionais da saúde não começaram com a pandemia, segundo Nembhard: "mesmo antes da covid, os profissionais enfrentavam dificuldades".
"Havia falta de pessoal, que fazia com que o volume de trabalho fosse grande para todos. O ambiente de trabalho não era ideal para muitas pessoas e, culturalmente, havia a sensação de que não podíamos nos manifestar e dizer 'existe um problema nesta área, o que podemos fazer para que melhore?'"
"Então, veio a covid e os profissionais vivenciaram coisas que nunca haviam visto antes, em termos de assistência às pessoas, impacto sobre os pacientes, devastação e doença", explica Nembhard.
A questão da falta de profissionais, particularmente, era prevista pelos trabalhadores de campo, segundo Caroline Lucas, diretora-executiva da Coalizão de Sindicatos da Kaiser Permanente, nos Estados Unidos. Ela afirma que "muitos dos fatores que levaram à crise de falta de profissionais eram previsíveis, questões que vínhamos monitorando há cinco, seis anos".
O número de formandos nas faculdades de medicina e enfermagem não vinha acompanhando as projeções de aposentadorias do setor. Mas, além disso, Lucas afirma que a covid-19 gerou uma "aceleração em massa da saída de funcionários, pessoas se aposentando mais cedo ou abandonando o setor de saúde".
Lucas acrescenta que a falta de profissionais foi agravada pelo aumento da demanda pós-pandemia, o que só agravou a sensação de burnout e exaustão.
"Quando a urgência da pandemia de covid meio que diminuiu e as pessoas que haviam postergado cirurgias ou suspendido tratamentos preventivos começaram a retornar em massa ao sistema de saúde, não havia pessoas que ajudassem a atender aquele fluxo", segundo ela.
Os profissionais das farmácias também enfrentaram a falta de trabalhadores e o drástico aumento da demanda, como resultado dos programas de vacinação e testes de covid-19.
"Os funcionários das farmácias CVS ou Walgreens ficaram sobrecarregados com essa exacerbação das tarefas profissionais, sem o correspondente aumento de contratações", afirma a professora de sociologia Gretchen Purser, da Escola Maxwell de Cidadania e Questões Públicas da Universidade de Siracusa, nos Estados Unidos.
Ela destaca que esses profissionais "se sentem muito assoberbados, muito sobrecarregados, muito exaustos. E nada disso trouxe aumento de salários."
Para Purser, este ritmo é "selvagem", considerando como esses mesmos profissionais foram enaltecidos durante o auge da pandemia.
"Três anos atrás, eles eram saudados como heróis - literalmente, heróis", relembra ela, "e eles estão simplesmente abandonados, agora que tudo passou."
Não há opção?
A decisão de entrar em greve não foi tomada de forma leviana, segundo Lucas. Mas os profissionais perceberam que a medida era necessária para melhorar as condições de atendimento.
"As pessoas perguntam se os pacientes não ficarão em risco enquanto você está em greve e nós respondemos que os pacientes estão em risco todos os dias", explica ela. "Se você for ao pronto atendimento, irá esperar por oito horas. Se você receber um encaminhamento para mamografia hoje, irá esperar seis meses. Existe uma crise."
Esta situação, segundo Nembhard, mostra que os profissionais da saúde em greve acreditam que seus pacientes enfrentam maior risco devido ao burnout, exaustão e falta de profissionais das equipes de assistência.
"São muito poucas as pessoas que trabalham no setor de saúde e não se preocupam com as pessoas, não se preocupam com a humanidade e não estão dispostas a se sacrificar para cumprir com a missão de atender os pacientes", ressalta ela. "Ver essas pessoas saindo e dizendo 'não me sinto em posição de poder fornecer bom atendimento aos pacientes e fazer bem o meu trabalho'? Isso é um sinal de alerta."
De fato, Purser afirma que, durante as negociações entre os profissionais de saúde e os executivos dos hospitais, a preocupação com o atendimento aos pacientes pode ter se tornado uma prioridade maior do que os próprios salários.
"Eles sabem que os pacientes não estão recebendo a assistência que merecem e de que precisam. Como se eles estivessem, na verdade, negociando em nome do atendimento aos pacientes", ela conta.
"Eles estão dizendo 'bem, se temos falta crônica de pessoal e estamos sobrecarregados, este empregador é incapaz de fazer o que diz que é sua função'. Por isso, o ponto mais importante da estratégia dos sindicatos no momento é pensar no atendimento aos pacientes."
Ações coletivas podem fazer a diferença
A greve na Kaiser Permanente acabou resultando em um acordo que, segundo Lucas, foi considerado muito promissor pelo sindicato.
O acordo aguarda para ser ratificado pelos funcionários e, se for implementado, irá elevar os salários em 21% ao longo de quatro anos e fornecer investimentos na contratação de novos funcionários e no treinamento dos empregados atuais.
"Existe um pacote de salários e benefícios que realmente ajuda a acompanhar o custo de vida, atraindo e mantendo as pessoas", afirma Caroline Lucas, "e serão formados diversos comitês para definir como podemos contratar melhor, quais vagas devem ser preenchidas com mais urgência e como podemos mudar o fluxo de trabalho para garantir que as pessoas consigam consultar seus médicos de forma rápida e eficiente."
Para ela, o acordo deverá ser um modelo para outras organizações de assistência médica. Não é uma panaceia para os problemas do sistema, mas o sentimento dos funcionários é de orgulho e esperança.
"Estes problemas não surgiram da noite para o dia e também não serão resolvidos da noite para o dia", explica Lucas. "Mas, pelo menos, as pessoas agora sentem que estão sendo ouvidas."
Para Ingrid Nembhard, a parte mais empolgante do acordo da Kaiser Permanente é o compromisso assumido pelos gestores de utilizar o conhecimento e a visão dos funcionários sobre o que realmente é preciso no trabalho de campo.
"Acho que os profissionais de saúde e as pessoas da linha de frente têm muitas ideias criativas", segundo ela, mas essas ideias, muitas vezes, não são ouvidas, nem implementadas.
"Precisamos do apoio dos gestores para poder fazer alguns desses experimentos e descobrir quais devem ser priorizados. Também será preciso que os profissionais tenham paciência. É o que se espera que saia dessas greves: uma parceria para fazer a diferença. Nenhum dos lados tem todas as respostas, mas acho que temos o potencial para um novo dia."
Gretchen Purser afirma que, em primeiro lugar, é provável que ocorram novas greves para forçar os empregadores a ouvir e atender às necessidades dos profissionais.
"De forma geral, existe um forte aumento da atividade dos sindicatos e greves nos Estados Unidos, o que é realmente empolgante", afirma ela.
"Acho que existe uma espécie de efeito de contágio, com as pessoas vendo ganhos reais que são obtidos em diversos setores. Elas também se sentem mal remuneradas, sobrecarregadas, não reconhecidas, não recompensadas e decidem tomar suas próprias ações", conclui Purser.
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MANEZINHO NEWS
Plano Brasil Saúde registra alta de 97,6% no faturamento; empresa registra nota máxima na ANS
O Plano Brasil Saúde, healthtech especializada em serviços de saúde corporativa, registrou aumento no faturamento de 97,6% no início do 4º semestre. A expectativa é que a companhia feche o ano com a receita de R$ 60 milhões. Somente neste ano, o número de clientes que contam com a cobertura de seus serviços saltou de 9 mil para 14 mil beneficiários. Segundo o presidente do Plano Brasil Saúde, Paulo Bittencourt, um dos principais responsáveis por esta alta está na própria maturidade do mercado e na expectativa do usuário que busca um atendimento personalizado.
"Os planos tradicionais estão passando por vários desafios e prejuízos e isso tudo acaba resvalando na qualidade prestada para o cliente final. No nosso modelo de negócio, mais enxuto e otimizado, conseguimos oferecer uma experiência mais humanizada e menos desgaste para o usuário", conta Bittencourt. Paulo explica ainda a importância da tecnologia que envolve, por exemplo, a telemedicina.
"Além da agilidade, temos ganhos concretos como diminuição de custos para as operadoras e melhor custo x benefício oferecido para os usuários, o que é fundamental para viabilizar o acesso à saúde suplementar. No Plano Brasil Saúde, por exemplo, as mensalidades são acessíveis e o usuário conta com um especialista que irá acompanhá-lo de forma integral.
Este médico da família é altamente capacitado para fazer os diagnósticos de forma adequada e só realizar o encaminhamento quando realmente for necessário. Esse é o formato da saúde de hoje e do futuro", explica Paulo. Desde 2009, quando a empresa foi criada, o Plano Brasil Saúde segue somando bons resultados financeiros e na avaliação dos usuários.
Na classificação feita pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) no primeiro trimestre deste ano, a companhia registrou nota máxima. De acordo com o CEO da empresa, esta avaliação é o reconhecimento de um trabalho pautado na excelência do atendimento prestado ao usuário e de muita pesquisa e investimento.
"Nossas decisões são baseadas em estudos altamente rigorosos e acompanhados por toda nossa equipe de especialistas; não podemos nunca nos esquecer de que cuidamos de pessoas, portanto, empatia, segurança e qualidade na prestação de serviços são ativos inegociáveis da empresa", diz. Para o próximo ano, as expectativas seguem positivas.
"Seguiremos alicerçados pelos pilares de inovação e cuidado com as pessoas. Em 2024, projetamos um faturamento de R$ 120 milhões com ampliação geográfica da nossa atuação; hoje, atendemos no Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia e Goiás, mas já estudamos a expansão para outros estados, como: Sergipe, Alagoas, Distrito Federal, Minas Gerais e Paraíba", finaliza Bittencourt.
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JORNAL AMANHECER
MV adquire empresa de tecnologia Maida Health, da Hapvida NotreDame Intermédica
A MV anuncia a compra da Maida Health, empresa de tecnologia da Hapvida NotreDame Intermédica, especialista em soluções de gestão para operadoras e planos de saúde com forte apoio de inteligência artificial e presença em todo o território nacional.
Esta é a quarta aquisição anunciada pela MV em 2023, em acordo ao plano estratégico da empresa, que tem como objetivo fornecer tecnologia para todo o ecossistema de saúde.
A transação está inserida no contexto de otimização e fortalecimento da estrutura de capital da companhia bem como maior foco em seu core business. Dessa forma, a MV tem buscado empresas e tecnologias que complementem seu portfólio especialista no setor saúde, como explica Paulo Magnus, fundador e CEO da companhia. "A aquisição da Maida Health, que possui uma equipe de destaque na área de inteligência artificial para operadoras de saúde, vai agregar muito valor para as operações dos clientes MV, em especial às operadoras Unimed, revolucionando o acesso e a gestão deste mercado", afirma.
Pelos termos acordados, o valor da transação é de R$ 26,6 milhões, sujeito a mecanismos de ajustes de preço comuns em transações similares, além de parcelas adicionais anuais a serem precificadas ao longo dos próximos cinco anos. O recurso para aquisição da Maida Health virá da geração de caixa da MV.
A conclusão da transação está condicionada ao cumprimento de determinadas condições precedentes, conforme previstas no respectivo contrato, incluindo a aprovação prévia pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ressalta-se que a Maida Health continuará a conduzir seus negócios normalmente. Portanto, clientes, fornecedores, colaboradores e demais partes interessadas não devem esperar quaisquer alterações na administração, relações comerciais, fornecimento e oferta de serviços.
Sobre a MV
A MV é uma multinacional brasileira especializada na transformação digital da saúde, que conecta, há 36 anos, as demandas do presente sem deixar de olhar para o futuro. Com foco em tecnologias que facilitam a rotina de todo o ecossistema da saúde e contribuem para salvar vidas, a MV desenvolve soluções de gestão integradas para hospitais, clínicas, operadoras, centros de medicina diagnóstica, rede de atendimento pública e pacientes. Mais de 3 mil instituições espalhadas pela América Latina, Central e na África utilizam as tecnologias da MV para garantir eficiência, agilidade, precisão e segurança na prestação de serviços da saúde. Para saber mais, acesse www.mv.com.br.
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Assessoria de Comunicação