Postado em: 06/10/2023

CLIPPING AHPACEG 06/10/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Piso da Enfermagem deve avançar no STF durante gestão do Barroso

Planos de saúde: Lira e relator de revisão vão fazer reunião com o setor

Caiado abre Congresso de Reumatologia e frisa excelência da medicina goiana

Burnout - Um passo para à falência de carreiras e empresas

PEC do plasma pode ser risco à doação de sangue; saiba o motivo

Alzheimer: bandana pode detectar os primeiros sinais de demência; entenda

Contratar ou não um Plano de Saúde?

Congresso internacional de ortopedia cancela solenidade de abertura

Outubro Rosa: A importância de uma vida saudável no combate ao câncer de mama

Summit Saúde: Obesidade não é preguiça, é doença; estigma atrapalha tratamento, dizem especialistas

A covid-19 continua matando

ATITUDE TO

Piso da Enfermagem deve avançar no STF durante gestão do Barroso


A posse do ministro Luís Roberto Barroso como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) foi bem recebida pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), principal entidade que reivindica na Justiça a implementação plena do piso salarial da enfermagem. O primeiro aceno do magistrado na nova função foi a autorização do julgamento em plenário, aumentando o otimismo por parte da categoria.

Barroso, além de presidente da Corte, é relator do processo levantado por entidades de representação dos municípios e de instituições de saúde privada contra a aplicação do piso da enfermagem. Logo antes de sua posse, na quinta-feira (28), ele concluiu seu relatório, que pode ser apreciado pelos demais ministros. Com isso, o porta-voz do Cofen, Daniel Menezes, acredita que o cenário é favorável à causa dos enfermeiros.

O ponto que anima a enfermagem não diz respeito necessariamente à condução de Barroso como presidente, mas sim ao fato de o julgamento poder ser realizado em um momento favorável aos argumentos levantados pelo Cofen. "Os proponentes da ação estavam colocando que o piso da enfermagem traria desemprego, desassistência, falta de serviço. Mas o que vemos é o piso sendo implementado aos poucos e o mercado se ajustando", apontou.

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O ESTADO DE S.PAULO

Planos de saúde: Lira e relator de revisão vão fazer reunião com o setor

O relator do PL dos Planos de Saúde, deputado Duarte Junior (PSB-MA), se reuniu na quarta-feira, 4, com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para tentar acelerar a tramitação do projeto na Casa. Na conversa, ficou acordado que os dois devem fazer uma reunião com representantes do setor no dia 27. A expectativa é de que o tema seja votado ainda neste ano no plenário.

O relator do projeto fará uma série de reuniões com lideranças da Câmara para tentar acelerar a análise, que deve ir diretamente à votação, sem passar por comissões. O PL tramita no Congresso há cerca de 17 anos e cerca de 270 projetos foram anexados à primeira proposta sobre o tema.

No mês passado, o relator apresentou o texto do relatório sobre o tema. Entre os pontos destacados, o relatório estabelece uma regra para o reajuste de planos coletivos, que atualmente é feito a critério da operadora.

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A REDAÇÃO

Caiado abre Congresso de Reumatologia e frisa excelência da medicina goiana

O prestígio dos médicos goianos foi a base do discurso do governador Ronaldo Caiado nesta quarta-feira (4/10), durante a abertura do 40º Congresso Brasileiro de Reumatologia em Goiânia. “A medicina de Goiás sempre foi uma medicina de vanguarda, que sempre engrandeceu o estado, com nomes renomados em cada uma das especialidades. A reumatologia também é uma dessas e cada vez mais nos prestigia, em termos daqueles que oferecem aqui seus serviços para atender as pessoas” disse.

O evento, que é organizado pela Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) e presidida por Marco Antônio Araújo da Rocha Loures, carrega o título de maior da especialidade da América Latina e ocorre até 7 de outubro. Até lá, o congresso contará com cursos, mesas redondas, conferências, simpósios, sessão de temas livres debatendo os principais temas da especialidade, além de encontro de pacientes, atividades culturais e premiações aos trabalhos e pesquisas mais expressivos sobre a Reumatologia no país, na atualidade. 

“21 anos depois, Goiânia sedia novamente o principal evento da nossa especialidade, o que traz satisfação e, ao mesmo tempo, grande responsabilidade para nós e nossa cidade, ao receber colega dos quatro cantos do Brasil”, celebrou o reumatologista Rafael Navarrete, presidente da 40º edição do evento. “Temos cerca de 2 mil convidados inscritos até o momento e 864 trabalhos recebidos, sendo 650 destes aceitos como posters e 66 temas livres de alta qualidade”, enumerou o diretor científico da SBR, Ivânio Lopes.

Entre as abordagens da extensa programação científica do congresso estão os mais recentes avanços da reumatologia no mundo e temas importantes como “Transplante de células tronco nas doenças reumáticas”, “Desafios atuais na reumatologia pediátrica”, “Desafios no diagnóstico e tratamento da esclerose sistêmica”, “Cannabis medicinal no tratamento da dor”, “Saúde Mental nas Doenças Reumáticas”, entre muitos outros.

O evento contará ainda com o Terceiro Encontro Multiprofissional da SBR com o tema “O que fazer com o paciente reumático?” com uma série de assuntos de interesse direto dos pacientes como a educação para adesão ao tratamento, dor crônica, atividade sexual, entre outros temas.

Grandes nomes

Além de reunir profissionais renomados do setor no Brasil, o congresso também contará com palestrantes internacionais vindos de países como Estados Unidos, França, Canadá, Uruguai, Austrália, Paraguai e Itália, que discutirão os mais recentes avanços da especialidade em uma programação diversificada e dinâmica. 

Destaque para as conferências internacionais com os especialistas franceses Jacques-Olivier Pers, que concentra pesquisas em medicina de precisão, e Laurent Arnaudm, professor titular de Reumatologia na Strasbourg University & Academic Hospitals, que lidera um grupo de pesquisa com foco em estratégias inovadoras para estudar a epidemiologia de doenças autoimunes.

Também os professores Janet Pope, do Canadá, com experiências de pesquisas em esclerodermia, Lupus Eritematoso Sistêmico e Artrite Reumatoide, do diretor do Hospital Geral de Massachusetts (MGH), John Stone, dos Estados Unidos. 

Ainda o italiano Savino Sciascia, professor de Nefrologia no Centro Universitário de Excelência em Nefrologia, Reumatologias e Doenças Raras (ERK-Net, ERN-Reconnect e Membro RITA-ERN), Unidade de Nefrologia e Diálise e Centro de Imuno-Reumatologia e Doenças Raras (CMID), na Universidade de Turim, entre outros convidados internacionais. 

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FALANDO DE GESTÃO

Burnout - Um passo para à falência de carreiras e empresas


Estamos sendo atropelados literalmente pela falta de tempo e excesso de afazeres cotidianos - a agenda está repleta de compromissos sociais, profissionais e domésticos. É preciso lidar ainda com as mudanças do mercado de trabalho, novas tendências, trabalhar nossas competências e conhecimentos e aplicar as novas tecnologias às nossas atividades. Em meio à este cenário, se faz necessária maestria para lidar com tantas demandas ao mesmo tempo, independentemente da posição que ocupamos na carreira - e a dica vale do estagiário ao presidente, contratados no modelo CLT, pessoa jurídica, estatutário ou qualquer outro.

Equilibrando inúmeros 'pratinhos' diários além da capacidade pessoal, muitas pessoas têm adoecido, e temem ser substituídas, perder o emprego, se tornar obsoletas e não conseguir se recolocar. "Nessa intensa vida, muitos profissionais ainda precisam aprimorar novas competências e habilidades, as tão faladas soft skills. A pressão sobre o trabalhador é constante e muitos têm arrefecido, não estão dando conta", diz o headhunter e CEO da Prime Talent Executive Search, David Braga.

Faz pouco mais de dois anos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a Síndrome de Burnout como fenômeno ocupacional, um problema grave da sociedade contemporânea. "Essa interpretação legitima as experiências que muita gente sofre ou já sofreu com esse tipo de esgotamento, ocasionado pelo estresse excessivo e prolongado que prejudica a saúde e que se não for resolvido, abre novos caminhos para outras doenças, como a depressão, por exemplo, perdendo não apenas as empresas, mas também os colaboradores", enfatiza Braga.

Segundo o headhunter, os principais sinais de que algo não vai bem com a pessoa é a perda de entusiasmo e brilho nos olhos pelos afazeres profissionais, apatia, exaustão

emocional, baixo sentimento de realização, sonolência, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, insônia e dores musculares. "Esses são alguns dos inúmeros reflexos ocasionados pelo burnout. E vários são os motivos para você ter um: lideranças abusivas, longas jornadas de trabalho, metas intangíveis, falta de clareza sobre os objetivos de sua posição e do plano estratégico, e até mesmo isolamento e falta de integração entre os integrantes da equipe. Tudo isso joga luz sobre os reflexos da estafa mental na saúde das pessoas", alerta.

De acordo com o último grande mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem a população com a maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo, o que é muito preocupante, porque a ansiedade impacta negativamente todos os aspectos da vida. Se o seu trabalho é sinônimo de estresse, talvez seja a hora de rever sua rotina.

Estilo de vida - Para David Braga, na tentativa de aprender a controlar a ansiedade e o nervosismo, tudo parece valer a pena: leitura, meditação, técnicas de respiração e até remédio para essa finalidade, com a devida orientação médica. "Deve-se lembrar que a saúde mental é tão importante quanto a física e mudanças no estilo de vida podem ser a melhor forma de prevenir e tratar a Síndrome de Burnout. É importante praticar exercícios físicos, se alimentar bem e curtir momentos de lazer. E não se esqueça que o ócio também recarrega as baterias", indica.

Segundo o headhunter, a questão da sobrecarga na rotina profissional é um convite à reflexão por parte das lideranças, afinal, até que ponto as cobranças excessivas são saudáveis ou, de fato, promovem resultados? "Com o avanço das tecnologias aplicadas de forma exponencial, recebemos a todo momento, uma enxurrada de informações, de inúmeras fontes, e estamos sempre conectados, por meio de smartphones, computadores ou tablets, nos sendo cobradas respostas ágeis a todo momento. É essencial e prudente analisar em que ritmo estamos, para não adoecermos mentalmente e fisicamente e, com isso, impactar diretamente nossa produtividade", analisa.

Se por um lado as organizações precisam instaurar um clima mais harmônico e propício para um trabalho mais humanizado e com valorização da saúde mental das pessoas,

cabe a cada um buscar o autoconhecimento, fortalecer suas competências e habilidades, assumir seu protagonismo e promover as mudanças necessárias para não querer "carregar o mundo nas costas".

'Tudo para ontem' exige equilíbrio - "É fundamental tomar cuidado para não criar ou manter a cultura do "tudo para ontem", do emergencial o tempo inteiro, uma vez que esse tipo de ambiente gera estresse, fica tóxico, adoece as pessoas, assim como cria o sentimento de incompetência ou de incapacidade. Preservar o equilíbrio é primordial para que a empresa não ofereça uma zona de conforto muito ampla, tampouco um clima de pânico aos seus colaboradores", acrescenta o headhunter.

Para Braga, ao incorporar questões de ESG - sigla do inglês que faz alusão às temáticas de governança, social e meio ambiente - em sua estrutura, as empresas têm buscado inserir temáticas como felicidade no trabalho, equilíbrio, propósito, legado e saúde mental. Esses temas devem estar cada vez mais na pauta das áreas de comunicação e recursos humanos das companhias, afinal, o bem-estar dos colaboradores está diretamente ligado à perenidade e desempenho da empresa.

"Não à toa, a temática tem sido uma preocupação dos Conselhos de Administração na prática de governança corporativa. Como sabemos, o termo workaholic - aquele que trabalha em excesso - tem caído em desuso. Atualmente, a busca por equilíbrio é muito valorizada e as organizações que querem ter um diferencial estratégico, precisam refletir sobre as boas práticas de gestão de pessoas e políticas de qualidade de vida para toda a sua estrutura", completa.

David Braga é CEO, board advisor e headhunter da Prime Talent, empresa de busca e seleção de executivos, presente em 30 países pela Agilium Group; é conselheiro de Administração e professor convidado pela Fundação Dom Cabral; além de conselheiro da ABRH MG, ACMinas e ChildFund Brasil. Instagrams: @davidbraga | @prime.talent

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CORREIO BRAZILIENSE

PEC do plasma pode ser risco à doação de sangue; saiba o motivo


A proposta de emenda constitucional (PEC) 10/22, a chamada de PEC do plasma - que permitiria a comercialização de sangue e derivados - , é uma ameaça à solidariedade entre os doadores e à qualidade dos produtos sanguíneos, e representa um retrocesso na política de saúde do Brasil. A crítica é do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, e foi feita na edição de ontem do CB.Saúde - uma parceria entre o e a TV Brasília. Conforme enfatizou, a PEC "é um desserviço pois irá desestimular a doação voluntária".

"Há o risco de redução (nas doações de sangue) por criar uma desconfiança na população que, até hoje, não conseguiu recuperar a taxa de vacinação que tinha no Brasil. Vamos desestimular a doação voluntária. Precisamos escutar a Organização Mundial da Saúde (OMS) quando ela fala que sangue não deve ser comercializado", exortou Gadelha, em entrevista concedida às jornalistas Carmen Souza e Rosana Hessel.

A PEC do plasma foi aprovada, na quarta-feira, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, por 15 x 11. De autoria do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), segue agora para o Plenário da Casa. Segundo Gadelha, o risco de essa matéria ser aprovada é que pode afetar a qualidade dos hemoderivados e prejudicar o investimento do governo federal na Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) - "uma organização que não desperdiça nenhum produto e garante a qualidade do sangue e de seus derivados".

"A população brasileira é solidária e cooperativa. Quiseram destruir esse sentimento de solidariedade, mas não conseguiram. Os brasileiros fazem mais de 3 milhões de doações de sangue voluntárias (por ano)", explicou. Em 2022, o Brasil registrou 3,1 milhões de coletas, segundo dados do Ministério da Saúde.

A PEC do plasma foi duramente criticada pela Fundação Oswaldo Cruz, que, por meio de nota, corrobora a posição contrária do Ministério da Saúde. "A aprovação da PEC pode causar sérios riscos à Rede de Serviços Hemoterápicos do Brasil e ao Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados. A comercialização de plasma pode trazer impacto negativo nas doações voluntárias de sangue, pois há estudos que sugerem que, quando as doações são remuneradas, as pessoas podem ser menos propensas a doar por motivos altruístas", salienta.

Investimento

Segundo Gadelha, o governo federal pretende investir R$ 42 bilhões no Complexo Econômico Industrial da Saúde - que visa fortalecer a soberania nacional no desenvolvimento de medicamentos, impulsionar a pesquisa e garantir a entrega produtos de qualidade à sociedade. "No campo dos insumos farmacêuticos, ativos que protegem e são responsáveis pelo efeito terapêutico, a dependência (da importação) é de 95%. Só vamos poder ter um Sistema Único de Saúde que seja soberano, autônomo e capaz de garantir a vida quando tivermos tecnologia e capacidade produtiva no Brasil", explicou.

A prova da necessidade de se investir no desenvolvimento e na pesquisa de medicamentos está, conforme lembrou o secretário, no desempenho da Fiocruz e do Instituto Butantan durante a pandemia de covid-19. O problema é que ambos dependeram da importação de insumos básicos para que pudessem fabricar imunizantes em quantidade. "As parcerias ensinaram a fazer produtos biotecnológicos. Graças a isso que eles puderam responder rapidamente na produção de vacinas na pandemia", disse.

Para Gadelha, o investimento no Complexo Econômico Industrial da Saúde fortalece a capacidade do Brasil de produzir internamente o que é necessário para garantir o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS).

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O GLOBO ONLINE

Alzheimer: bandana pode detectar os primeiros sinais de demência; entenda


Uma faixa usada enquanto você dorme pode detectar os primeiros sinais do Alzheimer, anos antes do aparecimento dos primeiros sintomas. Sensores acoplados à bandana detectam ondas cerebrais distintas produzidas quando há um acúmulo anormal das proteínas amiloide e tau no cérebro, que são características da principal forma de demência.

O monitor desenvolvido por uma equipe da Universidade do Colorado, da Universidade de Miami e da Universidade de Washington, todas nos Estados Unidos, usa eletroencefalografia (EEG) para observar padrões de ondas cerebrais que podem indicar sinais precoces de demência - muito antes de a patologia afetar o corpo e o comportamento.

O novo equipamento foi testado em 205 idosos saudáveis ou com comprometimento cognitivo leve. Durante três noites, eles usaram faixas na cabeça equipadas com eletrodos para medir a atividade das ondas cerebrais usando eletroencefalogramas (ou EEGs - tecnologia usada para diagnosticar doenças como a epilepsia).

Seu líquido espinhal também foi analisado para a presença da proteína tau. Níveis aumentados dessa proteína no líquido cefalorraquidiano são uma característica chave da doença de Alzheimer.

Os resultados, publicados na revista científica The Journal of the Alzheimer's Association, mostraram que mudanças nos padrões neurais durante o sono e a reativação da memória estão associados à presença de marcadores proteicos da doença deno líquido espinhal. Os pesquisadores também descobriram que a diminuição da intensidade em um padrão de atividade estava correlacionada com um comprometimento cognitivo leve muito precoce.

Os pesquisadores acreditam que esse tipo de equipamento poderia ajudar a identificar esses marcadores precoces da doença deem pessoas sem sintomas, abrindo caminho para que "qualquer dispositivo simples de bandana de EEG seja usado como um rastreador de condicionamento físico para a saúde do cérebro".

O diagnóstico precoce permitiria, em teoria, que as pessoas tivessem acesso imediato a medicamentos que podem retardar os sintomas. Dois novos medicamentos, lecanemabe e donanemabe, mostraram recentemente resultados impressionantes no abrandamento do declínio da memória de pessoas comprecoce.

No entanto, ainda são necessários estudos maiores, antes que essas bandanas estejam disponíveis comercialmente ou para uso clínico.

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PORTAL AB NOTICIAS NEWS

Contratar ou não um Plano de Saúde?


Ficar doente não é uma escolha. Cada dia mais e mais pessoas estão investindo em um estilo de vida saudável, que leva em conta não somente uma alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas. Entre os principais requisitos de quem está em busca da longevidade, estão os checkups anuais para garantir que a saúde esteja em dia.

A fim de evitar a longa espera que muitas vezes ronda o sistema público de saúde, muitas pessoas aderem aos planos de saúde, que oferecem diversos serviços médicos, que vão desde simples consultas a procedimentos de grande complexidade.

"Optar por um plano de saúde, muitas vezes é a garantia de agilidade no atendimento e a liberdade de escolha por determinado profissional. O consumidor fica sob um contrato em que tem o direito de usufruir de consultas, exames, procedimentos, internações clínicas e cirúrgicas, etc.", diz o Gestor Comercial do Grupo AllCross, Rogério Moreira.

O profissional destaca que entender os detalhes dos planos de saúde é essencial para tomar decisões mais assertivas e garantir a cobertura adequada de acordo com cada necessidade.

Como funcionam os contratos dos Planos de Saúde?

Em sua essência, esses contratos estabelecem uma relação entre a operadora e uma rede de médicos, clínicas, hospitais e outros serviços médicos. "Essa rede, conhecida como rede credenciada, é o alicerce do atendimento médico garantido aos segurados, de acordo com a cobertura que escolheram adquirir. É como uma assinatura que oferece direito a procedimentos médicos à medida que as carências são cumpridas e de acordo com o tipo de plano escolhido", conta Moreira.

Quais são as principais coberturas dos Planos de Saúde?

Existem três tipos principais de planos: Ambulatorial, Hospitalar e Ambulatorial/Hospitalar, que combina as coberturas dos dois primeiros. "A cobertura básica inclui consultas, exames e internações. Em 1999, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) criou um rol de procedimentos que tornou obrigatórias muitas coberturas que não eram previamente incluídas nos contratos. No entanto, ainda há debates sobre o que deve ser coberto, levando a casos de judicialização", esclarece Moreira.

Outro tema que gera debate é o sistema de coparticipação. "Trata-se de um valor pré-estabelecido pago pelo usuário em cada procedimento, além da mensalidade. Isso pode resultar em mensalidades mais baixas e custos mais baixos no reajuste anual", diz.

Quanto às coberturas e atendimentos, Moreira explica que os planos podem ter abrangência nacional, regional ou em grupos de municípios. "A legislação garante atendimento em todo o Brasil em caso de urgência ou emergência. No entanto, fora da área de abrangência, apenas os casos de urgência/emergência são atendidos", frisa.

Fique atento às carências e à modalidade do plano

A ANS estabelece um período máximo de carência de 6 meses (10 meses para parto). Nos contratos acima de 30 vidas, todas as carências são zeradas. Para grupos com menos de 29 vidas, as carências variam de acordo com a estratégia comercial da operadora.

"O consumidor precisa estar atento à modalidade do plano escolhida, se individual, familiar, empresarial e os coletivos por adesão, pois os reajustes, que acontecem no aniversário dos planos, podem variar. O mesmo acontece nos planos coletivos por adesão e empresariais, em que o que determina os valores dos reajustes é a quantidade de vidas que usufruem do benefício e a utilização, ou seja, quanto mais pessoas aderirem, mais em conta fica o valor do plano e se a utilização ficar dentro de uma fórmula, que calcula o sinistro, menor será o reajuste anual", detalha Moreira.

O gestor ainda lembra que, na hora de escolher um plano de saúde, é fundamental avaliar a operadora, sua solidez de mercado, cobertura e abrangência, além de checar na ANS como está a pontuação e se ela não sofreu suspensão por mau atendimento.

Tendências de Mercado

De acordo com os dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em dezembro de 2022, o Brasil atingiu o maior número de usuários de planos de saúde desde dezembro de 2014, com 50.493.061 beneficiários. Em abril de 2023, esse número subiu para 50.573.160. Além disso, houve 2,4 milhões de novas contratações em relação a fevereiro de 2020, um mês antes de a pandemia de Covid-19 chegar ao Brasil.

Em relação aos valores movimentados pelos planos de saúde, a pesquisa IPC Maps mostra que os brasileiros desembolsaram cerca de R$ 180 bilhões só com planos de saúde e tratamentos, e R$ 168,3 bilhões com medicamentos em 2022.

e ambulatorial que custa R$ 800, valor médio, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a projeção da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), que estimam aumento de 16% nos convênios médicos, conforme já anunciado pelas entidades. O brasileiro deverá ter um adicional mensal de R$ 128, em média, no valor dos planos de saúde.

Sobre o Grupo AllCross

Com mais de 20 anos de história, o Grupo AllCross se destaca como o maior grupo de corretoras de Planos de Saúde, Odontológicos e Seguros do Brasil. Atualmente, são mais de 50 unidades e 14 assessorias espalhadas pelo país.

A corretora é parceira de mais de 100 operadoras em nível nacional, por isso oferece diversas opções de Planos individuais, familiares, empresariais e coletivos, além de diversas opções de Seguros. É possível realizar cotações gratuitas com corretores em todos os estados brasileiros.

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AGÊNCIA BRASIL

Congresso internacional de ortopedia cancela solenidade de abertura


A organização do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo (Mifas), iniciado nesta quinta-feira, 5, no Rio de Janeiro, cancelou a cerimônia de abertura que seria realizada na tarde de hoje, por causa do assassinato dos três cirurgiões ortopédicos brasileiros, em um quiosque em frente ao hotel sede do evento, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. É a primeira vez que o congresso se realiza no continente americano.

Pela manhã, houve um minuto de silêncio em memória dos médicos, que se repetiu à tarde. Em decisão acordada entre a presidência do Congresso, o Conselho de Administração e os organizadores locais da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Pé (ABTPé), não será realizado também o jantar de encerramento do evento.

"Não eram apenas quatro médicos, eram colegas de profissão e grandes amigos de muitos cirurgiões presentes neste congresso, renomados especialistas em pé e tornozelo, boas pessoas e excelentes cirurgiões. Três deles morreram e um foi internado em estado grave. Não há palavras que possam expressar a tristeza que sentimos. Em nome do Comité Organizador, em nome do Conselho da Mifas, mas também em nome de todos os colegas aqui presentes, queremos transmitir as nossas condolências aos seus familiares e amigos", disseram os organizadores.

Diante do trágico acontecimento, a organização do Mifas tomou uma decisão, considerada difícil. "Quanto à realização ou não do congresso após esses trágicos acontecimentos, foi uma decisão muito difícil, mas decidimos que não deveria ser suspenso. Esse é um congresso científico de cirurgiões para cirurgiões, baseado na troca de conhecimentos que deve resultar em um melhor atendimento aos nossos pacientes, e foi por isso que nossos queridos amigos decidiram participar do congresso. Não podemos e não devemos permitir-nos ser reféns de uma violência tão terrível. Em sua memória, o 6º Congresso da Mifas continua".

Foram assassinados os médicos Diego Ralf de Souza Bomfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida. Um quarto médico foi internado em estado grave no Hospital Municipal Lourenço Jorge e, depois, transferido para uma unidade particular.

Perplexidade

Em nota, a Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Pé (ABTPé) confirmou, "com imenso pesar e estarrecidos", a morte dos três médicos, associados à entidade. "Três deles infelizmente vieram a óbito, deixando todos amigos, colegas e familiares consternados. A ABTPé se solidariza com a família de todos e espera que seus familiares possam ter respeitada sua privacidade para enfrentar um momento como esse. Nosso carinho, profunda admiração pelos associados, profissionais dedicados que estavam no Congresso para compartilhar suas técnicas", disse a associação em nota, desejando "rápida e plena recuperação" ao quarto médico ferido.

Também em nota de repúdio e pesar, a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) lembrou que os médicos visitavam a cidade do Rio de Janeiro para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo (MIFAS). "A SBOT ressalta a sua preocupação diante de mais um caso de violência no país".

À Agência Brasil, o vice-presidente da SBOT, Fernando Baldy, disse todos estão perplexo e consternado com o crime. "É uma coisa absurda você ir para um congresso, chegar lá e ser morto. É inacreditável. Está todo mundo muito triste. A SBOT está devastada com isso. O dr. Corsato tinha, pelo menos, 30 anos de militância na ortopedia".

Segundo Baldy, os médicos aguardam que saia algum fato que explique o ocorrido, pela Polícia do Rio de Janeiro. Ele acredita que possa ter havido confusão entre pessoas, "porque eles estavam no Rio não fazia nem 12 horas. Ninguém acha uma explicação plausível para isso".

O especialista admitiu que os ortopedistas possam ter sido confundidos com outras pessoas. "É possível, porque eram pessoas do bem. É inacreditável. Está todo mundo perplexo". Em relação ao médico que sobreviveu ao ataque, Baldy informou que foi operado, teve várias fraturas devido aos muitos tiros que levou e perdeu muito sangue. "Mas parece que está se recuperando".

Autorizado pelo Conselho Europeu de Acreditação para a Educação Médica Continuada, o Mifas tem sua secretaria situada em Barcelona, Espanha, e reúne especialistas da Europa, América Latina e Estados Unidos. O congresso se estenderá até o próximo dia 7.

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PORTAL SEG

Outubro Rosa: A importância de uma vida saudável no combate ao câncer de mama

Segundo Dr. Eduardo Cordioli, médico ginecologista e Head de Inovação da Docway, um estilo de vida saudável não apenas ajuda a prevenir a doença como também influencia positivamente a resposta ao tratamento em caso de diagnóstico positivo

À medida que nos aproximamos do mês de conscientização sobre o câncer de mama, o Outubro Rosa, a ênfase se volta para a prevenção e o diagnóstico precoce dessa doença que afeta milhões de mulheres em todo o mundo. Para abordar o tema, Dr. Eduardo Cordioli, médico ginecologista e Head de Inovação da Docway, empresa pioneira em soluções de saúde digital, compartilha informações essenciais sobre como um estilo de vida saudável pode desempenhar um papel crucial no combate ao câncer de mama. Segundo o médico, o câncer de mama é uma condição inevitável para algumas mulheres, devido aos fatores genéticos interligados a sua manifestação. No entanto, ele enfatiza que a manutenção de um estilo de vida saudável não apenas ajuda a prevenir a doença, como também influencia positivamente a resposta ao tratamento em caso de diagnóstico positivo.

"Uma coisa é um diagnóstico de câncer de mama em indivíduos com comorbidades, como obesidade e hipercolesterolemia, outra é o mesmo diagnóstico em pacientes que mantêm um bom estado de saúde. A resposta ao tratamento, em termos de eficácia e impacto na qualidade de vida, demonstra ser significativamente mais positiva quando a doença ocorre em um corpo que mantém uma base de saúde sólida, sem condições associadas", afirma Dr. Cordioli.

A tecnologia também desempenha um papel crucial na promoção da saúde e no tratamento do câncer de mama. O uso de mamografias 3D e inteligência artificial na análise de imagens médicas tornou o diagnóstico mais preciso e o tratamento mais eficiente. A saúde digital também oferece oportunidades interessantes, como o monitoramento em tempo real e o uso de gadgets de saúde que interagem e fornecem informações de saúde personalizadas. "Hoje, um dos aspectos mais importantes no combate ao câncer de mama é o desenvolvimento tecnológico em saúde", enfatiza o médico. "Estamos caminhando para um futuro onde será possível prevenir determinados tipos de câncer por meio de vacinas específicas. Isso tem o potencial de revolucionar a prevenção", complementa Dr. Eduardo Cordioli.

Sobre a Docway

Fundada em 2015, a Docway é uma empresa de saúde digital focada em prover soluções de cuidado da vida com inteligência tecnológica. Tem capacidade operacional, excelência e segurança para levar telemedicina a colaboradores e beneficiários de empresas e instituições de saúde de todo Brasil, de maneira customizada e inovativa. A Docway conta com uma base própria de mais de 4 mil médicos e alcançou a marca de 3 milhões de atendimentos.

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TERRA

Summit Saúde: Obesidade não é preguiça, é doença; estigma atrapalha tratamento, dizem especialistas


Profissionais de saúde também apontam que a obesidade não pode ser vista como escolha individual: 'A raiz do problema está nos determinantes sociais de saúde'

Obesidade é uma doença complexa e não pode ser vista como uma escolha individual, defendem especialistas que participaram do painel sobre a importância da alimentação saudável do Summit de Saúde e Bem-Estar, realizado pelo Estadão, nesta quinta-feira, 5. Segundo eles, o estigma, que falsamente atribui o alto peso a desleixo ou preguiça, pode desestimular o paciente a buscar um médico ou, inclusive, induzi-lo ao radicalismo alimentar, com dietas restritas e não sustentáveis.

Mais da metade (56,8%) dos brasileiros está com sobrepeso, de acordo com estudo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com a organização global de saúde pública Vital Strategies. Até 2030, a obesidade pode chegar até 30% da população adulta no País, segundo projeção da World Obesity Federation.

Para Nágila Raquel Teixeira Damasceno, professora-associada do departamento de Nutrição da Universidade de São Paulo (FSP/USP), os números são preocupantes. "Hoje, a obesidade é a base inflamatória e oxidativa que leva a uma série de alterações metabólicas e contribui para desenvolvimento de algumas das doenças que mais matam a população brasileira e mundial, que são as cardiovasculares e o câncer."

Para evitar os desfechos dramáticos, é preciso que o paciente busque e faça o tratamento adequadamente. Por se tratar de uma doença complexa, a abordagem deve ser multidisciplinar, envolvendo médicos, nutricionistas, educadores físicos e psicólogos, e deve-se buscar uma mudança de estilo de vida. Pode ser necessário o uso de medicações e também o tratamento cirúrgico.

O estigma que envolve a doença, porém, pode prejudicar a procura dos pacientes e o próprio sucesso do tratamento. "Dizer para uma pessoa com obesidade 'ah, melhora a sua alimentação e vai fazer exercício' é a mesma coisa que dizer para alguém sangrando para evitar facas. Não quer dizer que a (mudança na) alimentação não seja importante, mas não é suficiente na maioria das vezes", afirma Bruno Halpern, endocrinologista e presidente da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso).

O médico frisa que há razões biológicas para a dificuldade de perder peso, além das comportamentais. "Existe um estudo que mostra que, para cada quilo de peso que a gente perde, há uma redução de 30 calorias do gasto energético, e um aumento de 100 calorias na fome. Então, quando se perde peso, a fome aumenta e o gasto energético diminui. É o corpo querendo voltar pra aquele peso máximo."

"O peso que a sociedade exerce em cima do indivíduo que está com obesidade é muito grande. Existe uma pressão no sentido de que você é o culpado, que fez escolhas erradas, que não tem energia suficiente para mudar a sua vida, quando não é tão simples assim", aponta Nágila. Quando o indivíduo tenta seguir esse conselho do senso comum - "mude a alimentação e se exercite mais" - e isso falha, ele pode cair no radicalismo.

"Todas as dietas da moda vão levar à perda de peso, mas o que nós buscamos é uma mudança no estilo de vida, levando a uma dieta hipocalórica sustentável. E isso é um grande desafio", afirma a professora.

Outra falácia que precisa ser combatida é a de que a obesidade é uma escolha individual. "A raiz do problema está nos determinantes sociais de saúde, e não nas escolhas individuais", diz Halpern.

"Somos bombardeado por estímulos para que comamos comida ultraprocessada", afirma a nutricionista Maria Alvim, pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP (Nupens). "Não tenho dúvida de que o consumo exagerado de ultraprocessados é a maior causa do aumento da obesidade no mundo todo e de todas as doenças crônicas associadas (a ela)."

"Não vemos propaganda de brócolis, de arroz, feijão, de frutas, alimentos in natura ou minimamente processados", completa.


Como resolver esse problema?

Para além da conscientização de que estamos falando de uma doença, os especialistas listaram outras medidas que precisam ser tomadas para enfrentar o avanço do sobrepeso e da obesidade.

Maria defende a taxação dos ultraprocessados. "Taxar igual a gente taxa o tabaco. Podemos beber muito da água que a gente bebeu quando pensamos na política pra diminuir tabagismo." Ela também acha necessário a proibição da venda desses produtos em ambientes específicos, como escolas.

Halpern aponta ser necessário reduzir o imposto dos produtos naturais. Maria também vê a necessidade de subsidiar a agricultura familiar.

A professora Nágila acrescenta que é preciso conscientizar a população sobre a quantidade adequada de alimentos para consumir. "Precisamos orientar as pessoas a comer um prato mais variado, um prato mais colorido e um prato menos calórico. Um prato menos calórico é fundamental."

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CORREIO BRAZILIENSE

A covid-19 continua matando


Já se passaram mais de três anos desde o início da pandemia da covid-19. E as pessoas continuam morrendo em decorrência da doença. A verdade é que todos estamos exauridos. Exauridos dos sintomas, das máscaras, das sequelas, das fake news, de informações verdadeiras e até mesmo das vacinas. Passado o pior momento - em outubro de 2021, o Brasil atingiu a marca de 600 mil óbitos - , as pessoas entraram em um período de letargia, como se o coronavírus e suas variantes (que não são poucas) tivessem desaparecido. Atualmente, são mais de 705 mil mortes por covid.

Recentemente, no 16º Fórum da Longevidade, promovido pelo Bradesco Seguros, em São Paulo, a médica, professora, escritora e pesquisadora brasileira Margareth Maria Pretti Dalcomo mostrou a preocupação dos especialistas quanto ao que chamou de "uma nova onda" da covid-19, a qual ela atribui às variantes e subvariantes da ômicron. E mais: fez um alerta. No Brasil, continuam morrendo cerca de 70 a 80 pessoas por coronavírus a cada semana, sendo a maioria das vítimas os não vacinados.

Entre os principais motivos para que essas mortes continuem sendo registradas está a baixa procura vacinal, decorrente do relaxamento da população, graças aos índices descendentes de hospitalizações e de mortes, se comparados aos números contabilizados no auge da pandemia. Além disso, ela atribui os recentes óbitos ao fato de a pandemia ser dada como controlada pela própria Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelos governos, o que fez com que a população perdesse o medo e abandonasse a vacina.

Outro fator foi o discurso antivacina, muito forte e enraizado nos primeiros anos da covid no Brasil, o que impactou também outras coberturas vacinais até então vitoriosas, como as do sarampo, doença que havia sido eliminada por aqui em 2016 (o Brasil ganhou até um prêmio concedido pela OMS naquele ano), mas voltou com força em 2019.

Mas, e a partir de agora? Como fazer com que a população se atente para a importância de se vacinar, de levar crianças e idosos aos postos? Vale lembrar que os idosos que se vacinaram tomaram a quinta dose há mais de um ano, e, portanto, não estão mais protegidos contra as cepas mais recentes. E as crianças não completaram o calendário vacinal, ainda que tenham apresentado um sistema imunológico mais resistente. Dalcomo cita, inclusive, o Nordeste, região em que ela afirma que grande parte das famílias não leva suas crianças aos postos.

Por outro lado, não há como não falar do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que este ano completa meio século, tendo sido criado no governo militar e atravessado a democracia, além de todos os outros governos, sem nenhum abalo. Ele deu certo, não há dúvidas. Prova disso é que o Brasil tem atualmente 38 mil salas de imunização espalhadas pelo país, com um calendário vacinal elogiado em todo o mundo.

Enfim, Margareth Dalcomo, profissional da saúde preocupada com o futuro do país, apresenta algumas ações. "Não nos cansemos das campanhas, mas desta vez regionais, devido à enorme diversidade do país. Não nos cansemos de informar e alertar a população." Parece mesmo que só assim voltaremos a ter números decentes de imunizações.

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Assessoria de Comunicação