Postado em: 21/09/2023

CLIPPING AHPACEG 21/09/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Nova variante da covid-19 gera preocupação global

Assembleia homenageia profissionais do HDT no mês de doação de órgãos

Prefeitura de Goiânia e Fundahc negociam para normalizar atendimento nas maternidades

Drauzio Varella condena assédio na medicina e diz que faculdades têm preparado 'bons técnicos, mas não bons médicos'

Artigo - Santa Casa: esvaziamento funcional com prejuízo incrível na assistência SUS

DIÁRIO DA MANHÃ

Nova variante da covid-19 gera preocupação global

Variantes com múltiplas mutações na proteína spike suscitam temores de ressurgimento da pandemia

Uma nova variante do vírus da covid-19, conhecida como pirola, recentemente identificada, está despertando preocupações em todo o mundo. A variante pirola, que os especialistas descrevem como "altamente mutada", foi encontrada na Austrália pela primeira vez. No entanto, há preocupações de que ela possa estar se espalhando rapidamente sem ser detectada, devido ao número limitado de infecções por Covid-19 submetidas a testes.

Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifique a Pirola como uma "variante sob monitorização" e não como uma "variante preocupante", o departamento de saúde da Austrália Ocidental expressou sua apreensão com a presença da variante no país. A Pirola, também conhecida como BA.2.86, é uma variante mutante do Ômicron e foi inicialmente identificada em Israel e na Dinamarca em agosto. Desde então, ela se espalhou para várias regiões, incluindo Reino Unido, EUA, África do Sul, Portugal, Suécia, França, Canadá, Tailândia, Suíça e agora Austrália.

O motivo de preocupação em relação à Pirola é o fato de ela possuir 35 mutações na proteína spike, a qual é a parte do vírus que as vacinas contra a covid-19 foram desenvolvidas para atacar. Algumas dessas mutações têm funções desconhecidas, mas acredita-se que outras possam auxiliar o vírus a escapar do sistema imunológico. O salto genético observado entre esta nova variante e a variante Delta anterior é de magnitude semelhante, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.

No Reino Unido, devido à Pirola, o início das vacinações para residentes em lares de idosos e adultos vulneráveis foi antecipado. A vigilância constante e a pesquisa são essenciais para entender completamente o impacto e a propagação dessa variante, bem como sua possível ameaça à eficácia das vacinas existentes. O mundo continua a enfrentar desafios em sua luta contra a Covid-19, demonstrando a importância da monitorização e da rápida resposta a novas variantes.

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A REDAÇÃO

Assembleia homenageia profissionais do HDT no mês de doação de órgãos

A diretora técnica do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), Karine Borges de Medeiros, e a enfermeira do Departamento de Ensino e Pesquisa do HDT, Magda Cristina Tolentino Chaves, receberam na última terça-feira (19/9), o Certificado de Mérito Legislativo pelos serviços prestados à sociedade goiana aos profissionais que atuam nos processos de doação e transplante de órgãos e tecidos em Goiás pela Assembleia Legislativa (Alego).  O HDT é uma unidade do Governo de Goiás, gerida pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG) há mais de 11 anos.

A homenagem foi uma propositura do Deputado Wilde Cambão em parceria com a Central de Transplantes de Goiás. O mês de setembro é dedicado à conscientização sobre a importância da doação de órgãos e tecidos. No dia 27 de setembro é comemorado o Dia Nacional da Doação de Órgãos. "Vocês transformam o trabalho em amor e em vidas. A doação de órgãos é um serviço de tamanha relevância e de importância fundamental para a sociedade", pontuou o parlamentar.

Captação

No final do mês de agosto, o HDT realizou a segunda captação de órgãos de sua história, de um rim. Para que a captação seja realizada, a comissão de transplantes da unidade sempre que percebe que um paciente é um possível doador de órgãos, isto é, está em morte cerebral, realiza o acionamento da família. Após a autorização familiar a Central Estadual de Transplantes (CET), é acionada, assim é verificado quais os órgãos que serão captados.

“O que é uma perda para uma família e uma perda de um paciente representa um recomeço para outros. É um trabalho feito em várias mãos, por profissionais do HDT, pela nossa comissão interna de transplantes de órgão e pela equipe da  Central Transplantes. E receber essa homenagem é o reconhecimento de todos ”, pontua a diretora técnica, Karine Borges de Medeiros.

A enfermeira Magda Cristina participou de grande parte do processo de captação do rim no HDT. “Estava presente desde o  “sim” da família, a entrada  no centro cirúrgico para a captação até a retirada do órgão”. Ela também revela que nada é possível sem o trabalho em equipe.

A secretária adjunta de saúde, Anamaria Arruda, afirmou em seu discurso que o  transplante exige uma série de atores de várias áreas multidisciplinares, que anonimamente  fazem  parte de uma cadeia.  “Temos que pensar na ressignificação da morte, que o falecimento de um ente querido pode ser a continuidade de planos de uma outra pessoa e de uma nova família. Vamos doar, doar é vida”, pontua.

A gerente da Central Estadual de Transplantes (CET), Katiúscia Christiane Freitas, discursou em nome dos homenageados. “Já ouvi muitos ‘nãos’. Atrás do ‘sim’ existe uma rede de solidariedade. Hoje metade do país diz ‘não’ para doação, isso é devido a falta de informação e orientação”, explica.

Desde 2019, mais três mil órgãos e tecidos foram captados em Goiás . “Este ano está caminhando para se fechar o maior da nossa série histórica. Não sou eu, somos uma equipe. Obrigada pelos que  lutam por aqueles que ainda lutam para receber um órgão”, afirma Freitas.

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JORNAL OPÇÃO

Prefeitura de Goiânia e Fundahc negociam para normalizar atendimento nas maternidades

Atendimentos eletivos nas unidades estão suspensos desde a última segunda-feira, 18, devido, conforme a Fundahc, à falta de repasses por parte da Prefeitura

A Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc/UFG) informou, na tarde desta quarta-feira, 20, que está atuando em conjunto com a Prefeitura de Goiânia para “validar os valores em aberto” e normalizar o atendimento nas maternidades municipais da capital – o que ainda não tem data para acontecer. Os atendimentos eletivos nas unidades estão suspensos desde a última segunda-feira, 18, devido, conforme a Fundahc, à falta de repasses por parte da Prefeitura.

De acordo com a Fundahc, entidade responsável pela Maternidade Dona Iris, Maternidade Nascer Cidadão (MNC) e Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), um repasse no valor de R$ 43 milhões está em atraso e levou à “suspensão de serviços importantes para usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) que buscam as três maternidades de Goiânia, além de impactar negativamente a qualidade do atendimento”.

Em coletiva na última semana, a Fundahc informou que, se os repasses não fossem feitos, haveria restrição de atendimento nas unidades – o que se concretizou no início desta semana.

Em nota divulgada hoje, tanto a Prefeitura de Goiânia quanto a Fundahc disseram estar negociando para “retomar o atendimento pleno à população nas maternidades públicas da capital com a qualidade já reconhecida o mais breve possível”.

No entanto, não há informações de novos repasses por parte da Prefeitura, e nem de prazo para a retomada dos atendimentos nas maternidades.

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PORTAL G1

Drauzio Varella condena assédio na medicina e diz que faculdades têm preparado 'bons técnicos, mas não bons médicos'

Em entrevista a Natuza Nery, médico fala sobre cultura de violência e abuso que tem interferido na formação de futuros profissionais e defende treinamento ético para estudantes 'no instante em que colocarem os pés nas faculdades'.

Imagens de atos obscenos cometidos por estudantes de medicina que viralizaram nesta semana levantaram um alerta para a sociedade e a comunidade médica. Entre casos que vão da violência nos trotes das faculdades a crimes como o estupro em uma sala de parto, há uma cultura de abuso que tem interferido na formação de futuros profissionais da saúde.

"Se você tem uma profissão que dá acesso à intimidade dos outros, você tem que ter responsabilidade em relação a ela", condena o médico Drauzio Varella em entrevista a Natuza Nery. [Alunos de medicina] Deviam começar a receber aulas de comportamento ético desde o instante em que pusessem o pé na faculdade."

Drauzio: 'Se profissão te dá acesso à intimidade dos outros, precisa ter responsabilidade'

O Conselho Federal de Medicina lançou o Código de Ética Médica para estudantes somente em 2018. Com mais de 50 anos na medicina, Drauzio diz ainda que as instituições podem estar preparando bons técnicos, mas não bons médicos.

"A arte da medicina é justamente como você vai usar o seu preparo técnico para aliviar o sofrimento daquela pessoa...E, para isso, abrange um território muito mais amplo, que é o território da alma humana."

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JORNAL DE BARRETOS

Artigo - Santa Casa: esvaziamento funcional com prejuízo incrível na assistência SUS


Existe um fenômeno sócio comportamental, relativamente comum, sob o qual o indivíduo submetido a um processo ruim, acaba se acostumando com isso e, por fim, entendendo que se trata de uma condição ou fato normal.

Isso é típico de uma sociedade passiva, tolerante e inerte frente a condições que não merecem, não são dignas e ferem os seus direitos.

O que se vê hoje no serviço de saúde pública de Barretos é um verdadeiro descalabro, há 5 anos com várias denúncias publicas, sendo os prejuízos às pessoas abafados por quem pratica, escondidos até um limite e com vistas grossas das autoridades responsáveis totalmente inertes diante desse malefício.

Quem conhece a Santa Casa de Barretos, único hospital geral público da cidade e com compromissos regionais, fica espantado quando passa hoje no seu entorno (quarteirão) e observa o deserto de pessoas que entram ou que saem do mesmo, contrastando com o que é típico de grandes hospitais.

Contrastando com o que foi durante décadas prestando serviços médicos, cirúrgicos e de emergência à altura do que merece cada pessoa. Gerando um comércio ali próximo que hoje também sofre pelo claro desaquecimento.

Isso decorre do espantoso índice de encaminhamento para fora de pacientes ou da própria fuga dos mesmos diante da fama ruim e da baixa qualidade oferecida pela estrutura sucateada e um corpo clínico muito distante do que ali trabalhou por quase cem anos.

Está se tornado uma vergonha a manutenção de tapumes nas fachadas do hospital como a enganar providências na estrutura. Torna-se ridículo diante do recebimento de verdadeira fortuna no decorrer da pandemia, da sonegação de investimentos na Santa Casa, além de recursos que o Estado hoje vem mandando para a cidade.

O grupo gestor desse monopólio tem o descortino de construir um hospital no interior do Sergipe, em cidade (Lagarto) do tamanho de Barretos, gastando uma fábula e deixar nossa população desassistida da forma que está, como um hospital cheio de remendos incabíveis pela sua tradição.

Vale "espiar" na internet o nível do que foi lá construído, com requinte, e o proporcional desprezo pela Santa Casa de Barretos: Hospital do Amor de Lagarto (SE).

Prefeita deveria ter vergonha do que oferece ao povo e imediatamente retomar o hospital que ora serve à exploração de uma fundação particular, meramente como um órgão de apoio ao ensino, sem mestres gabaritados, a uma juventude de futuros médicos que não conseguem enxergar a realidade.

Numa última patacoada, o gestor tem a "cara de pau" de fechar as portas aos barretenses usuários do IAMSPE, recebe apoio de 50 milhões do governo Estadual e, segundo consta, fazendo "corpo mole" para retomar o atendimento.

Pior "caradurice" é jogar aos ventos a falácia de fazer um dos melhores atendimentos de saúde da América Latina. O ridículo passa a não ter limites

Enquanto isso vige, passa desapercebido às autoridades com obrigação de garantir a defesa do povo dormindo um sono profundo, sabe-se lá por quais razões, e não se manifestando.

A coisa já foi muito longe: vidas e dores não podem ser tratadas assim.

Dr. Fauze José Daher
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Médico e Cirurgião - Ex Diretor

Clínico da Santa Casa de Barretos

Ex Presidente da Assoc.

Paulista de Medicina

Ex Vereador Constituinte (1988-92)

Advogado

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Assessoria de Comunicação