Postado em: 18/09/2023

CLIPPING AHPACEG 16 A 18/09/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Fundahc confirma restrição de serviços nas maternidades de Goiânia a partir desta segunda-feira

Tiago Leifert e esposa encabeçam campanha que alerta para retinoblastoma

Jovem morta em cirurgia plástica teve parada cardíaca e equipe tentou reanimá-la por 3 horas, diz médico

Sistema Unimed investiu R$ 232 milhões em ações sociais na pandemia

Abramge debaterá os caminhos para a sustentabilidade na saúde

Câmara propõe reforma em planos de saúde, mas operadoras rebatem

JORNAL OPÇÃO

Fundahc confirma restrição de serviços nas maternidades de Goiânia a partir desta segunda-feira

Com isso, os atendimentos eletivos estarão suspensos, ficando mantidos somente atendimentos de urgência e emergência

A Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG), entidade que gere as maternidades municipais em Goiânia, confirmou, em comunicado publicado nas redes sociais, que as unidades sob sua responsabilidade terão os atendimentos restritos a partir de segunda-feira, 18. Com isso, os atendimentos eletivos estarão suspensos, ficando mantidos somente atendimentos de urgência e emergência.

A restrição afeta o Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI), a Maternidade Nascer Cidadão (MNC) e o Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), e, segundo a Fundahc, é motivada pelo não repasse da Prefeitura de Goiânia dos valores devidos à entidade.

Na última quarta-feira, 13, a fundação declarou em coletiva de imprensa que, no dia em questão, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) fez o repasse de R$ 5 milhões, mas o montante foi suficiente apenas para pagar salário e outras despesas trabalhistas em atraso dos funcionários CLTs.

A Fundahc cobra da prefeitura notas em aberto de 2021 e 2022, além do repasse do convênio de julho e agosto deste ano, que somam R$ 40.590.443,80. A instituição ainda afirmou que faltam R$ 2.722,458,45 referente a maio, que deveria ser pago em junho de 2023. “A Fundahc/UFG ainda aguarda, até o momento, a validação dos valores das contas a pagar em aberto, bem como o ajuste dos termos aditivos vigentes, conforme acordado em reunião no dia 27/07, quando proposta a criação de uma comissão para deliberar sobre o tema”, afirma a Fundahc.

De acordo com a instituição, o custo mensal para funcionamento do HDMI, de acordo com planos de trabalho vigente, é de R$ 6.985.123,43, enquanto do HMMCC e da MNC são R$ 10.372.357,11 e R$ 2.937.741,38, respectivamente. A soma de todas as despesas é de R$ 20.295.221,92.

“Não é possível tratar, na situação em que se encontra, de um repasse de apenas um oitavo daquilo que é devido nos últimos dois meses, que são esses R$ 5 milhões. Então, é preciso que haja uma atitude de fato que busque ajudar a resolver o problema”, destacou o vice-reitor da UFG, Jesiel Freitas.

Veja o comunicado divulgado pela Fundahc, no qual confirma a restrição de serviços:

“Lamentamos informar que até sexta-feira, 15/9, não houve novo repasse pela Prefeitura de Goiânia, tampouco resposta aos ofícios encaminhados ou contato por parte da Secretaria Municipal de Saúde para resolver a questão financeira das maternidades públicas municipais.

Na tentativa de garantir assistência a urgências e emergências, os procedimentos eletivos estarão suspensos a partir de segunda-feira, 18. Agradecemos os profissionais que não medem esforços para manter este atendimento, os fornecedores pela parceria, e reforçamos que continuaremos buscando soluções definitivas.

A Fundahc é uma fundação sem fins lucrativos que depende dos repasses para realizar a gestão das unidades de saúde e temos como propósito oferecer assistência em saúde humanizada, respeitosa e de qualidade.

Esperamos retornar à normalidade os mais breve possível.

Atenciosamente, Direção-executiva da Fundahc/UFG”

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O HOJE

Tiago Leifert e esposa encabeçam campanha que alerta para retinoblastoma

O casal de jornalistas Daiana Garbin e Tiago Leifert encabeçam uma nova campanha que tem como objetivo conscientizar e também alertar sobre o retinoblastoma, um tipo de tumor ocular que acomete crianças entre 0 e 5 anos de idade. A iniciativa “De olhos nos olhinhos” já conta com diversas empresas apoiadoras e surgiu a partir do diagnóstico da doença que a filha do casal, Lua, recebeu aos 11 meses de vida. Hoje, ela está com quase 3 anos e ainda faz tratamento.

A falta de informação sobre a doença levou Tiago e Daiana a criarem a campanha com o intuito de promover o diagnóstico precoce e a saúde ocular na infância. “Muitas crianças vão ao oftalmologista pela primeira vez na idade de alfabetização, o que está longe do ideal e permite que doenças oculares, incluindo o retinoblastoma, fiquem silenciosamente colocando-as em perigo. Gostaríamos que as pessoas criassem o hábito de levar os pequenos ao oftalmologista uma vez por ano, desde o primeiro ano de vida e essa também é uma mensagem importante da campanha”, diz Daiana.

A segunda edição da ação acontecerá entre os dias 16 e 17 de setembro, neste fim de semana, em nove shoppings espalhados pelo país: Eldorado e Shopping Taboão, em São Paulo; Via Parque, no Rio de Janeiro; Boulevard BH, em Belo Horizonte; Shopping da Bahia, em Salvador; Shopping Passeio das Águas, em Goiânia; Shopping Curitiba, no Paraná; Manauara Shopping, em Manaus e Boulevard Belém, no Pará.

Além de apoiar a campanha, a “Eu Amo Papelão”, marca do Grupo Mazurky — indústria atuante no segmento de embalagem de papelão ondulado — e que produz brinquedos sustentáveis, desenvolvidos 100% com o material, está patrocinando a ação por meio de casinhas e bancos de papelão impressos com artes lúdicas com a identidade do evento. Os produtos estarão presentes pelos shoppings e serão os atrativos educativos para as crianças.

A marca traz a proposta de brinquedos nos quais adultos e crianças possam brincar juntos, aliando diversão e criatividade por meio do papelão, com, ainda, mais o propósito da sustentabilidade. Durante o evento, portanto, as crianças terão espaços para brincadeiras, pintura de rosto, acesso aos brinquedos, brindes e totem para fotos. As famílias receberão uma cartilha e terão informações sobre a doença com médicos voluntários e outros profissionais de saúde. A campanha também terá espaço de mídia eletrônica em 36 shoppings pelo Brasil. Neles serão mostrados vídeos de conscientização para um público estimado em mais de 45 milhões de pessoas. “Nossa parceria com a campanha ‘De olhos nos olhinhos’ incluirá a criação de materiais de conscientização em papelão reciclado, respeitando nosso compromisso com o meio ambiente. Mais do que a causa da sustentabilidade, a empresa está ativamente envolvida em ações que visam educar e sensibilizar as pessoas sobre outras importantes questões a serem disseminadas à sociedade”, diz Eduardo Mazurkyewistz,diretor do Grupo Mazurky.

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PORTAL G1

Jovem morta em cirurgia plástica teve parada cardíaca e equipe tentou reanimá-la por 3 horas, diz médico

Dayana Loy de Oliveira Freire saiu de Itaberaí para fazer o procedimento em Goiânia, mas teve complicações. Por enquanto, a Polícia Civil investiga o caso como morte acidental.

Por Michel Gomes, g1 Goiás

Em um documento enviado ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO), o médico responsável pela cirurgia plástica de Dayana Loy de Oliveira Freire, de 25 anos, disse que a jovem morreu após ter uma parada cardíaca durante o procedimento, em Goiânia. Bruno Granieri detalhou que a equipe médica tentou reanimar Dayana por 3 horas, sem parar.

Ao g1, a defesa do cirurgião plástico lamentou a morte da paciente e afirmou que “foram adotados os protocolos prescritos para o caso por toda equipe médica presente, todavia não houve resposta e a paciente veio a óbito” (veja a nota completa ao final da reportagem).

O documento descreve que Dayana começou a passar mal quando o médico iniciou o fechamento dos orifícios da lipoaspiração. Com o médico, estavam dois anestesistas e um intensivista da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A equipe levantou a hipótese de um suposto tromboembolismo pulmonar, mas a causa da morte só será confirmada após o laudo oficial.

Dayana deu entrada no centro cirúrgico para fazer lipoaspiração e aumento de mamas. Em nota à TV Anhanguera, o hospital lamentou o que ocorreu com a jovem e disse que toda equipe está sensibilizada, porque todos trabalham para salvar vidas e realizar sonhos. Disse também que investiga as causas da morte e estão abertos para qualquer questionamento (veja a nota completa ao final da reportagem).

Jovem morta em cirurgia plástica teve parada cardíaca e equipe tentou reanimá-la por 3h

Quem foi Dayana

“Dedicada e independente” foram adjetivos usados pelo empresário Gilberto Martins, para descrever Dayana Loy de Oliveira Freire. Ao g1, Gilberto contou que a jovem era tabeliã substituta concursada e colecionava conquistas.

“Uma menina que enfrentou o mundo sozinha, trabalhando, crescendo... E com 25 anos acabou dessa forma. Ela tinha as coisas dela, conquistou sem ninguém”, relembrou.

Gilberto contou que Dayana ajudou a cuidar da avó acamada por cerca de 11 anos e, aos 16, começou a trabalhar. Formada em direito, a jovem foi aprovada para trabalhar no cartório, mas sonhava também em outros cargos.

“Ela estava preparada para concursos de promotor, juiz e polícia, ela enfrentava qualquer concurso, era uma menina muito dedicada”, disse.

Pressão estética

Ao g1, Gilberto desabafou que a jovem sempre lutou pelo que sonhava, juntou dinheiro e decidiu fazer a cirurgia.

“É uma pressão da sociedade: ‘Ah, tem que ter cintura mais fininha’, e aí a moçada vai. Comentaram em uma reportagem dela que a doença do momento é fazer procedimentos estéticos, quantos e quantos casos vemos de pessoas morrendo em procedimentos”, disse.

Cirurgia

Dayana saiu da cidade de Itaberaí para fazer uma lipoaspiração em Goiânia, mas teve complicações durante a cirurgia. A família explicações do cirurgião plástico, Bruno Granieri. Por enquanto, a Polícia Civil investiga o caso como morte acidental.

Dayana veio até a capital para realizar o sonho de fazer uma cirurgia plástica. De acordo com familiares, ela deu entrada no Hospital Jacob Facuri na terça-feira (12). Foi anestesiada, mas durante a cirurgia, teve uma parada cardiorrespiratória.

“O médico foi ao apartamento avisar a mãe que a Dayana tinha subido para a UTI. Isso não acontece com frequência. Eles tentaram reanimar ela por 3 horas”, afirmou Gilberto Martins.

Após a morte, a família registrou um boletim de ocorrência para que o caso fosse apurado. “Vamos aguardar o resultado dos exames para que tenhamos uma decisão jurídica, mas temos diversas informações de casos parecidos, que o mesmo médico fez o procedimento e o paciente veio a óbito”, lamenta Gilberto.

Quanto a isso, a defesa do médico disse que “todos os fatos estão sendo apurados pela justiça”, mas que tem certeza de que será comprovado que não houve falha ou negligência profissional em nenhum caso.

Enfatizou ainda que “a medicina não é uma ciência exata, e que complicações e intercorrências podem ocorrer em qualquer área, independente da maestria do profissional assistente”.

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) disse somente que “todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas ou das quais tomamos conhecimento são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico”.

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MEDICINA S/A

Sistema Unimed investiu R$ 232 milhões em ações sociais na pandemia


A Unimed do Brasil divulgou levantamento sobre iniciativas sociais desenvolvidas por 214 cooperativas médicas que formam o Sistema Unimed e atendem a 18,2 milhões de beneficiários, de um total de 19,5 milhões de todo o sistema. Em 2022, foram investidos R$ 75,7 milhões em ações voltadas para as comunidades nas quais as cooperativas atuam, em todas as regiões do país. De 2020 a 2022, período em que o país sofreu com os efeitos da pandemia de Covid-19, foram empregados R$ 232 milhões em projetos de saúde, educação, capacitação profissional, meio ambiente, ações de voluntariado e assistência social, incentivos a cultura, lazer e esporte.

No ano passado, as iniciativas beneficiaram 15 mil instituições, alcançando público de 19,3 milhões de participantes. O volume total destinado aos projetos externos cresceu 4,34% na comparação com o montante aplicado em 2021. Os maiores investimentos foram alocados em saúde (R$ 15,4 milhões), cultura e lazer (R$ 14,1 milhões), esportes (R$ 10,5 milhões), ações assistenciais, filantrópicas e de voluntariado (R$ 10,1 milhões), além de projetos e campanhas de conscientização ambiental (R$ 7,7 milhões).

"O interesse pela comunidade é um dos princípios do cooperativismo que, no Sistema Unimed, torna-se uma premissa de atuação comprovada na prática. Nossa visão de cuidado com a saúde vai além da medicina e do atendimento aos nossos beneficiários. O investimento social privado é mais uma forma de contribuirmos para o desenvolvimento dos municípios em que estamos presentes", afirma o presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior.

Emprego

Conforme o levantamento, em 2022, as Unimeds geraram 4.157 novos empregos diretos. Atualmente, o Sistema Unimed reúne 118 mil médicos cooperados e 143 mil colaboradores atuando em 9 de cada 10 municípios, em todas as regiões do país.

O Anuário 2023 do Sistema OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras comprova que a contribuição das cooperativas para a geração de empregos no país cresceu em 2022. O almanaque apontou que os municípios que contavam com a presença dessas organizações apresentaram, em média, incremento de 28,4 empregos por 10 mil habitantes. Conforme o anuário, as cooperativas de todos os setores econômicos totalizaram mais de 20,5 milhões de cooperados em 2022, o que representa aumento de 9% em relação ao número apurado em 2021, e empregaram mais de 524 mil colaboradores, com crescimento de 6,2% no comparativo entre os anos.

Educação e meio ambiente

O levantamento do Sistema Unimed detalha ainda investimentos em educação formal, capacitação profissional, gestão de cooperativas e cursos de desenvolvimento pessoal, destinados a médicos cooperados e colaboradores, que somaram R$ 61,5 milhões - valor que inclui aportes de instituições parceiras, como o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).

Na área de meio ambiente, foram R$ 23,2 milhões distribuídos entre gestão ambiental, adoção de tecnologias mais limpas, compras "verdes" e certificações. Outro indicador mostra que 51% das 214 cooperativas já monitoram suas emissões de gases de efeito estufa - foco do Programa Carbono Neutro, criado pela Unimed do Brasil para orientar as cooperativas do Sistema Unimed em práticas relacionadas à sustentabilidade do planeta.

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Abramge debaterá os caminhos para a sustentabilidade na saúde


A Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) realiza nos dias 21 e 22 de setembro de 2023, no Hotel Unique em São Paulo, o 27º Congresso Abramge. Sob a temática principal "Saúde 2030 - Caminhos para a Sustentabilidade", as inscrições para o evento podem ser realizadas no site da Abramge. O primeiro painel será apresentado por Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e Ministro do Desenvolvimento. O tema de sua Conferência Magna será "Brasil: Como a Saúde Privada pode contribuir para o desenvolvimento do País", destacando as esferas econômica e social.

Em seguida, o tema "Saúde 2030 - Caminhos para a Sustentabilidade", com moderação de Jorge Oliveira, presidente do Sinamge, vai ser debatido por Jorge Antonio Aquino Lopes, diretor da DIOPE (Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras da ANS), e Nelson Teich, ex-Ministro da Saúde e consultor sênior da Teich Health Care. O objetivo é compartilhar insights sobre as diretrizes e regulamentações que orientam o cenário da saúde suplementar.

Para explorar a temática "Saúde 2030 - O que esperar?", sob a moderação de Gustavo Ribeiro, vice-presidente de Relações Institucionais e Contratos Públicos do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica, teremos a participação de Adriano Londres, empreendedor do Arquitetos da Saúde, e de Claudia Cohn, diretora de Negócios Nacionais do DASA. Eles trarão à discussão suas perspectivas singulares sobre o cenário em constante evolução da saúde suplementar, abordando as expectativas, desafios e oportunidades que moldarão o futuro do setor.

O painel dedicado à "Comunicação e engajamento em Saúde" vai focar no papel vital da comunicação no cenário da saúde. Eliane Aparecida de Castro Medeiros, diretora da DIFIS (Diretoria de Fiscalização da ANS) vai moderar a troca de ideias entre Marcos Novais, superintendente executivo do Sistema Abramge/Sinamge/Sinog, Luis Fernando Correia, correspondente da rádio CBN, e Drauzio Varella, médico e oncologista. O foco é debater a importância de uma comunicação eficaz e constante no contexto dos cuidados em saúde.

Para encerrar o primeiro dia de evento, Edu Lyra, fundador e CEO da Gerando Falcões, assumirá o centro do palco para discutir a "Importância da Coletividade", destacando elementos transformadores na busca por avanços sociais.

O segundo dia de evento vai trazer para o debate o tema: "Desafios da Incorporação Tecnológica em Saúde", com moderação de Cássio Ide Alves, superintendente médico da Abramge. Neste painel, Alexandre Fioranelli, diretor da DIPRO (Diretoria de Normas e Habilitação de Produtos da ANS), e Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), irão abordar as complexidades que envolvem a implantação de tecnologias no setor de saúde.

Para encerrar o evento, a discussão se volta para a "Saúde 360º: Jornada do Paciente", a ser moderada por Maurício Nunes da Silva, diretor da DIDES (Diretoria de Desenvolvimento Setorial da ANS). Luiz Celso Dias Lopes, presidente do IESS, Luciana Holtz, fundadora e presidente do Instituto Oncoguia, e Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, vão explorar a trajetória completa do paciente, analisando as experiências, os desafios e as oportunidades para garantir uma abordagem abrangente e centrada em todas as etapas de cuidados médicos.

Os participantes do 27º Congresso Abramge também terão a oportunidade de explorar o Innovation Meeting, espaço onde startups apresentarão as últimas soluções que estão moldando a próxima geração de avanços na saúde, que proporcionam um olhar sobre a convergência entre inovação e assistência médica.

Serviço

27º Congresso Abramge

Dias 21 e 22 de setembro de 2023 (21/9, das 8h às 18h30, e 22/9, das 9h às 13h40)

Local: Hotel Unique

Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4700 - Jardim Paulista - São Paulo - SP

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PORTAL IG

Câmara propõe reforma em planos de saúde, mas operadoras rebatem

Relatório sobre o tema foi apresentado na Câmara

A Câmara dos Deputados discute mudanças na Lei dos Planos de Saúde que vêm sendo criticadas pelas empresas do setor. Na última semana, o deputado Duarte Jr. (PSB-MA) apresentou relatório sobre o tema, que ainda deve passar por discussões antes de ir ao plenário da Casa.

O relator apresentou o texto que reúne cerca de 270 projetos de lei sobre o tema, que é pautada na Câmara há ao menos 17 anos. O objetivo é criar novas regras a serem seguidas pelos planos de saúde.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou na última semana que tem recebido "muita reclamação" sobre a proposta, e que a Casa não tomará decisões sobre o tema de forma apressada. O assunto tende a enfrentar forte resistência no Congresso, onde existe lobby por parte dos planos de saúde.

Reforma dos planos de saúde

Em seu relatório, o deputado Duarte Jr. propõe que as operadoras de saúde sejam proibidas de rescindirem unilateralmente contratos firmados com os clientes, a menos que o atraso na mensalidade seja de mais de 60 dias. Essa é a principal mudança proposta, e também a mais criticada pelas operadoras.

"Esse projeto se tornou ainda mais importante diante da recusa de atendimento a consumidores em alta vulnerabilidade, como idosos, pessoas com doenças crônicas, pessoas com deficiência, que vêm sendo retirados dos planos de saúde pelo simples fato de gerarem um custo maior", disse o deputado em coletiva de imprensa na última semana.

Além disso, o relatório propõe que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), hoje responsável por definir o teto anual de reajuste sobre planos de saúde individuais , também regule planos de saúde coletivos.

Nesse caso, a ANS não seria responsável por definir um teto para os reajustes, mas caberia à agência avaliar os aumentos e agir em casos de reajustes "abusivos e desproporcionais".

De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), as mensalidades dos planos individuais, com reajuste limitado pela ANS, cresceram 35,41% nos últimos cinco anos. Enquanto isso, os aumentos chegaram a 74,33% no caso de planos coletivos por adesão e a 82,36% em planos coletivos empresariais.

Outra mudança proposta pelo relatório de Duarte Jr. é a criação de um prontuário digital por parte do poder público. A plataforma teria o objetivo de agregar o histório de saúde de pacientes atendidos em unidades de saúde públicas e privadas.

"A partir do momento em que tivermos um prontuário único, um consumidor que sofreu um acidente e precisou fazer exames em um hospital público, como uma tomografia, por exemplo, caso seja levado para uma clínica particular já vai ter seu prontuário atualizado com todas as informações, fazendo com que esse consumidor não tenha que repetir esse exame, reduzindo gastos, sofrimento e garantindo mais transparência", explicou o deputado.

O projeto também estabelece que as negativas de cobertura por parte das operadoras teriam que ser feitas por escrito, com explicação detalhada dos motivos. Além disso, o texto prevê que, em contratos de coparticipação, o percentual máximo a ser cobrado do beneficiário não ultrapasse 30% do valor do procedimento.

Operadoras de saúde se posicionam

O projeto apresentado na Câmara dos Deputados preocupou empresas do setor da saúde, que temem perdas financeiras com as possíveis mudanças.

Entidades que representam o setor publicaram uma nota alertando que a reforma poderia comprometer a sustentabilidade das operadoras e o atendimento prestado a 50,7 milhões de brasileiros que têm planos de saúde.

"O relatório desconsidera peculiaridades do setor de saúde suplementar e compromete pilares fundamentais de seu funcionamento, ao propor, por exemplo, a proibição do cancelamento de planos coletivos pelas operadoras, e instituir regras de reajuste de mensalidades que carecem de mais especificidade, aperfeiçoamento técnico e análise atuarial para conhecimento dos impactos", diz comunicado assinado por por Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB) e Unimed do Brasil.

"Em grande medida, a situação dos planos de saúde vem se deteriorando nos últimos tempos justamente por causa de alterações de regras que não levaram em consideração seus impactos financeiros", completam as entidades.

Diante das reclamações, Lira declarou que o projeto deve ser amplamente discutido antes de ir ao plenário da Câmara. Anteriormente, Duarte Jr. havia afirmado que esperava que o texto fosse votado dentro das próximas semanas. Ainda não há data para a votação.

Em nota, a Unidas diz que entende que o relatório "é uma primeira versão" e que "o bom senso irá prevalecer nas discussões que serão realizadas pelos parlamentares". "Chegaremos em uma minuta que proteja o beneficiário e permita a democratização do acesso à saúde privada no Brasil", afirma a entidade.

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Assessoria de Comunicação