Postado em: 31/08/2023

CLIPPING AHPACEG 31/08/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

MST reivindica curso de medicina exclusivo para assentados e Cremego rechaça decisão

Distrito Federal tem o primeiro caso da nova subvariante da Ômicron

Esclerose Múltipla é mais comum em jovens e mulheres

Casal de pastores é dono de clínica clandestina que mantinha pacientes desnutridos e com graves ferimentos pelo corpo, diz polícia

Cooperados autorizam Unimed a acionar ex-diretores na Justiça por rombo de R$ 400 milhões

Cresce o número de brasileiras vítimas de infartos fatais

JORNAL OPÇÃO

MST reivindica curso de medicina exclusivo para assentados e Cremego rechaça decisão

Giovanna Campos

Apesar da universidade se mostrar favorável à proposta do movimento, entidades médicas tentam impedir decisão

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) reivindica a criação de um curso de medicina exclusivo para assentados da reforma agrária. A proposta foi explicitada em uma reunião entre representantes do grupo e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul. No encontro, ocorrido no dia 23 de junho, a universidade se mostrou favorável à proposta do movimento. Entidades médicas, no entanto, tem tentado impedir a decisão.

Caso o curso seja criado, será o primeiro no Brasil para a formação de médicos com esse perfil. A ideia é que funcione no âmbito do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), criado em 1998 e vinculado ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Atualmente, o programa mantém 19 cursos superiores em todo o país.

O Incra informou que, até o momento, não recebeu nenhum projeto de curso de medicina de universidades. “Se, e quando receber, avaliará de acordo com os critérios e exigências do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera).” De acordo com o Incra, o programa mantém 19 cursos superiores em todo o país, disponibilizando vagas para 2.054 estudantes. Os cursos existentes são ofertados nas áreas de educação, medicina veterinária, ciências agrárias, zootecnia, agronomia, enfermagem, história e educação de jovens e adultos.

Também participaram do encontro diretores da Faculdade de Medicina, Psicologia e Terapia Ocupacional (Famed), que será responsável pela turma de medicina para assentados. A reitora da UFPel, Isabela Andrade, disse que a criação do curso não vai interferir no número de vagas já oferecido para o curso regular de medicina da universidade. “Por parte da gestão central da Universidade, nós temos total interesse na implantação dessa turma especial. Será uma turma especial que vai acrescer novas vagas, não se tratando de uma turma regular”, disse.

O jornal Opção procurou o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goias (Cremego) para saber seu posicionamento e o órgão disse “rechaçar a decisão”. Confira abaixo a nota na íntegra.

Cremego

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) une-se ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e ao Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) no posicionamento veementemente contrário à proposta de abertura do curso de Medicina Humana na Universidade Federal de Pelotas (UFPel) com turma exclusiva para assentados da Reforma Agrária.


O acesso ao curso, de acordo com a proposta da UFPel, se daria por processo seletivo flexibilizado e simplificado, sem a necessidade de vestibular, o que caracteriza privilégio a um grupo, além da criação de novas vagas em medicina exclusivamente para atender aos interesses de um segmento.
O ensino da medicina no Brasil deve ser tratado com maior seriedade, com foco na qualidade dos cursos e na boa formação dos profissionais, e não como moeda política para agradar segmentos de eleitores.

MST

“É um feudo da classe média alta. Eles não permitem que o pobre e o negro entrem”, disse o líder nacional do MST, João Pedro Stédile, ao podcast “Flow”, em junho, ao ser perguntado sobre a dificuldade de se abrir um curso de medicina para os assentados.

Durante os governos do Partido dos Trabalhadores (PT), com Lula (2003-10) nos seus primeiros dois mandatos, e depois com Dilma Rousseff (2011-16), o Pronera recebeu o maior volume de recursos de sua história, mas não ficou imune aos cortes. No fim do governo Dilma, o orçamento anual foi cortado pela metade, chegando a R$ 30 milhões. No governo Bolsonaro, o programa foi rebaixado de status e o orçamento discricionário de 2021 chegou a R$ 21 mil.

Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária

O Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) é um programa federal que destina verbas específicas para providenciar o acesso de jovens do campo ao ensino superior, em instituições federais. Desde sua criação, tem apresentado e apoiado projetos de ensino voltados ao desenvolvimento das áreas de reforma agrária.

A política pública é direcionada a jovens e adultos moradores de assentamentos criados ou reconhecidos pelo Incra, quilombolas, professores e educadores que exerçam atividades educacionais voltadas às famílias beneficiárias, além de pessoas atendidas pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).

O Pronera foi criado no governo de Fernando Henrique Cardoso (1994-2002). A política educacional para assentados, assim como a criação da pasta do Desenvolvimento Agrário, que ganhou status de ministério na mesma época, foi uma resposta do Estado à chacina de Eldorado dos Carajás (PA), em 1996, que deixou 21 mortos.

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A REDAÇÃO

Distrito Federal tem o primeiro caso da nova subvariante da Ômicron

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou nesta quarta-feira (30/8) a detecção pela primeira vez na capital federal da nova subvariante Ômicron da covid-19, denominada de EG.5.1, apelidada internacionalmente de Éris. A paciente é uma bebê atendida no dia 11 de agosto com sintomas respiratórios. Após ser internada e tratada, a menina recebeu alta no dia 14. 

Segundo a SES-DF, não há indicativo de que a subvariante seja mais letal ou mais contagiosa que a Ômicron. Até o momento, os relatos são de sintomas muito parecidos com os que são causados pela Ômicron original: febre, dor de cabeça, dor no corpo, dor de garganta e nariz escorrendo.

De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, o aumento dos casos nos próximos meses é esperado porque as mutações da subvariante Éris permitem a reinfecção pela doença. “É importante que a população esteja com o esquema vacinal completo, principalmente os grupos de risco, como idosos e portadores de comorbidades, pois a imunização diminui a probabilidade de casos graves e mortes”, explica.

Derivada da Ômicron, a subvariante EG.5.1 já circula, pelo menos, desde fevereiro, e foi confirmada em mais de 50 países. No Brasil, o primeiro caso reportado foi no estado de São Paulo, em 17 de agosto. Nesta quarta-feira (30/8), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou o primeiro caso da subvariante na cidade, em um paciente do sexo masculino, de 46 anos de idade. 

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TRIBUNA DO PLANALTO

Esclerose Múltipla é mais comum em jovens e mulheres

Dentre os sintomas mais comuns estão a fadiga extrema, dificuldade de locomoção, problemas de visão e comprometimento da coordenação


A Esclerose Múltipla é uma doença que afeta o sistema nervoso central e pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. A data de hoje, 30 de agosto, é reconhecida como o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla.

A doença, mais comum em adultos jovens caucasianos, na faixa entre 20 e 50 anos, atinge principalmente mulheres. A médica neuricirurgiã Ana Maria Moura explica que a Esclerose Múltipla é caracterizada por uma inflamação crônica que danifica a mielina, a camada protetora que envolve as fibras nervosas do cérebro e da medula espinhal. A desmielinização interfere na transmissão dos impulsos nervosos no corpo, gerando diversos sintomas, que variam amplamente de pessoa para pessoa e podem mudar ao longo do tempo.

Dentre os sintomas mais comuns da EM estão a fadiga extrema, dificuldade de locomoção, problemas de visão e comprometimento da coordenação. Muitos deles podem ser confundidos com sintomas de outras doenças, o que pode retardar o diagnóstico correto da EM e atrasar o início do tratamento.

As causas da esclerose múltipla ainda não são conhecidas, mas acredita-se que possam estar relacionadas à predisposição genética e à exposição a fatores, como deficiência de vitamina D, infecções virais (como o vírus Epstein Barr) e obesidade na infância. A doença não tem cura, mas com o tratamento correto para controlar a progressão da EM, o paciente pode ter uma boa qualidade de vida.

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PORTAL G1

Casal de pastores é dono de clínica clandestina que mantinha pacientes desnutridos e com graves ferimentos pelo corpo, diz polícia

O pastor Junior Klaus está foragido. A esposa dele, Suelen Klaus, que é servidora da Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), foi presa.

Os donos de uma clínica clandestina suspeita de maus-tratos, tortura e cárcere privado são pastores de uma igreja evangélica em Anápolis, a 55 km de Goiânia. De acordo com o delegado Manoel Vanderic, o homem, que se identifica como pastor Junior Klaus, está foragido. Já a esposa dele, Suelen Klaus, que é servidora da Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), foi presa durante a operação na noite desta terça-feira (29).

Por meio de nota, a prefeitura de Anápolis informou que ao "tomar conhecimento da situação irá exonerar a servidora no Diário Oficial desta quarta-feira, 30."

Conforme o delegado, ao ver as equipes da Polícia Civil (PC), durante a operação que resgatou 50 pacientes com lesões e desnutridos, Júnior teria fugido por uma mata. Os agentes chegaram a procurar na região, mas ele ainda não foi localizado. O líder religiosos da Igreja Batista Nova Vida de Anápolis é acusado pelos crimes de tortura e cárcere privado.

Além da pastora, outros quatro funcionários, investigados por agredir as vítimas, foram presos. Segundo a Polícia Civil, “todos responderão por tortura e cárcere privados qualificados e foram recolhidos na cadeia pública, com exceção de um, que fugiu durante a diligência e segue sendo procurado.”

Investigação

Vanderic informou que as investigações começaram após um idoso de 96 anos, dar entrada no Hospital Estadual de Urgências de Anápolis (Heana) com sinais de maus-tratos.

“Ele estava com várias lesões no corpo, desnutrido, desidratado e com mau cheiro”, contou o delegado.

Durante as investigações, a polícia descobriu que as todas as vítimas são do sexo masculino e possuem entre 14 e 96 anos. A maior parte com deficiência intelectual, deficiência física, autista e alguns dependentes químicos. Todos foram levados para o local de forma ilegal e involuntária ao local, onde eram confinados mediante pagamento de, no mínimo, um salário mínimo mensal.

Lá, eles eram mantidos trancados, em ambiente insalubre, com alimentação precária, sem medicação e nenhum acompanhamento médico ou psicológico.

No momento do resgate, várias vítimas apresentavam lesões graves, desnutrição e confusão mental compatível com sedação.

Em um vídeo, uma das vítimas, identificado apenas como Marcos Vinícius, disse que os funcionários do local agrediram e amarraram os internos para contê-los. E mostra a situação de uma menor, que é portador de deficiência (assista acima).

“Eles amarram ele, essa aqui é a corda que eles usam para amarrar ele. Esses são os hematomas que eles fazem nele. São as pessoas que cuidam daqui que batem nele, ele é deficiente”, contou.

As vítimas foram acolhidas pelos serviços de saúde mental e assistência social da Prefeitura de Anápolis, que montaram uma força-tarefa para recebê-los no estádio da cidade.

Na madrugada desta quarta-feira (30), eles receberam alimentação, higiene e primeiros socorros. Os servidores realizam, ainda, a identificação das vítimas e ações para localizar familiares, já que muitos são de outros estados.

Alguns precisaram de hospitalização e foram resgatados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu). Como os nomes das vítimas não foram revelados, a reportagem não conseguiu atualizar o estado de saúde deles.

Nota prefeitura de Anápolis

A Prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria Municipal de Integração, informa que deu suporte à operação policial acionando os conselhos Tutelar e Antidrogas e enviou transporte para o resgate dos internos.

Comunica ainda que, imediatamente, equipes da assistência social foram ao local para triagem e avaliação do perfil de cada pessoa e encaminhamento aos abrigos conveniados com o município visando ao acolhimento de forma digna, com atendimento por equipes especializadas, avaliação da condição de saúde e busca por familiares.

A Prefeitura de Anápolis ao tomar conhecimento da situação irá exonerar a servidora no Diário Oficial desta quarta-feira, 30.

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ÚNICA NEWS

Cooperados autorizam Unimed a acionar ex-diretores na Justiça por rombo de R$ 400 milhões


Os ex-diretores da Unimed Cuiabá serão acionados judicialmente por responsabilidade em uma série de desmandos provocados na maior cooperativa de trabalho médico de Mato Grosso.

O ex-presidente Rubens Carlos de Oliveira Júnior e sua equipe provocou um prejuízo financeiro de R$ 400 milhões nas contas da Unimed, identificadas e demonstradas por auditorias independentes fiscal e de conformidade.

Por unanimidade, médicos cooperados que participaram da assembleia geral extraordinária (AGE), na noite dessa terça-feira (29), em Cuiabá, votaram e autorizaram a atual diretoria, presidida pelo médico Carlos Bouret, a ajuizar ações de responsabilização contra Rubens e demais membros da diretoria anterior. Compõem ainda a lista de responsabilidades pelo prejuízo o ex-CEO Eroaldo Oliveira, o ex-presidente do Conselho de Administração João Bosco Duarte e a ex-assessora Jurídica da Unimed Cuiabá, Jaqueline Larrea.

Em uma revisão minuciosa que tem sido feita nas contas da cooperativa, uma série de inconsistências e irregularidades têm sido identificadas e comprovadas por meio do trabalho técnico de auditorias especializadas e independentes.

O achado mais relevante foi o balanço contábil de 2022 "maquiado", que inicialmente apresentava saldo positivo de R$ 370 mil, e que após auditoria demonstrou inconsistências de R$ 400 milhões. Já a auditoria de conformidade apontou uma série de indícios de gestão temerária que colocou em risco a saúde financeira da cooperativa.

Dentre os problemas elencados estão contratos irregulares, antecipação de pagamentos de forma indevida, relação desigual com fornecedores, aquisições e construção de obras sem a autorização em assembleia geral, entre outras muitas questões que colocaram a conta da cooperativa em estado alarmante.

A autorização para que a atual diretoria possa representar Rubens de Oliveira e demais ex-diretores vai se somar a uma série de iniciativas já tomadas pela atual gestão, que desde março tem implementado um Plano de Ação para a recuperação da saúde financeira da Unimed Cuiabá.

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O ESTADO RJ

Cresce o número de brasileiras vítimas de infartos fatais


A correria se tornou um aspecto comum na vida de grande parte da população feminina do Brasil - que chega a trabalhar até 6,8 horas a mais do que homens, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - e é tratada, atualmente, como tema de saúde pública, tendo em vista que, nos últimos 30 anos, mulheres de 15 a 49 anos se tornaram um dos principais perfis de vítimas fatais de infarto no país, conforme revelam dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

No passado, o infarto, uma condição crítica e fatal em cerca de 30% dos casos - de acordo com Ministério da Saúde - costumava ser associado predominantemente a homens mais velhos. No entanto, dados recentes da SBC revelam uma mudança preocupante nesse cenário, com um aumento significativo de casos entre mulheres jovens, que geralmente estão na faixa etária entre 15 e 49 anos.

Essa tendência, de acordo com o Dr. Marcelo Pinho, médico da área de Cardiologia do AmorSaúde, rede de clínicas parceira do Cartão de TODOS, está associada a uma série de fatores ligados à modernização da sociedade, como estresse, dieta inadequada e sedentarismo.

"Atualmente, temos testemunhado um número cada vez maior de casos de infartos em mulheres jovens devido, principalmente, à negligência ao autocuidado por falta de tempo para a realização de exames periódicos, aferição de pressão arterial e visita ao profissional de cardiologia a, ao menos, uma vez ao ano. Soma-se a isso, fatores relacionados ao estresse como sedentarismo, tabagismo, má alimentação, álcool em excesso e obesidade", ressalta o médico.

Conforme destaca o Dr. Marcelo Pinho, mulheres mais jovens têm enfrentado um aumento na pressão profissional e pessoal, o que resulta em cada vez mais elevados níveis de estresse, além da adoção de dietas ricas em alimentos ultraprocessados e pobres em nutrientes essenciais, fator que contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O sedentarismo, por sua vez, é agravado pelo estilo de vida cada vez mais digital, que limita a atividade física. "A rotina de cuidados básicos para evitar um infarto está em evitar os hábitos listados e realizar exames de check up constantes, com visitas anuais ao médico da área de cardiologia", pontua o profissional.

Para aquelas que querem adotar um estilo de vida mais saudável, capaz de evitar doenças cardiovasculares como o infarto, Dr. Marcelo destaca a importância de focar em práticas mais saudáveis como: alimentação balanceada, atividade física regular, gestão do estresse, consultas médicas periódicas, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

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Assessoria de Comunicação