CLIPPING AHPACEG 30/08/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Cremego quer a regulamentação da lei que garante às mulheres o direito à presença de acompanhante em instituições de saúde
SBCP-GO repudia a Lei Nº 22.236 e defende mudanças no texto
Lei garante a mulheres direito a acompanhante em exames médicos
Goiás tem aumento no número de casos de Covid-19
Poliomielite terá vacina injetável a partir de 2024
José Orlando Ribeiro Cardoso assume presidência do Ipasgo Saúde
Homem faz procedimento para alterar cor dos olhos de forma permanente e viraliza; prática não é recomendada e traz riscos ao paciente
Médico que se envolveu em briga com avós de adolescente após perguntas durante consulta é afastado pelo Ministério da Saúde
Adolescente é apreendida por esfaquear enfermeira após se irritar ao não ser atendida com prioridade, diz polícia
"Tudo transcorreu dentro da regra do jogo", diz Tarcísio sobre transplante de Faustão
Doenças Raras são tema de fórum nacional em Brasília
ISSO É GOIÁS
Cremego quer a regulamentação da lei que garante às mulheres o direito à presença de acompanhante em instituições de saúde
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) enviou uma representação à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) enfatizando a necessidade de regulamentação da Lei Nº 22.236, de 24/08/23, sancionada pelo governador Ronaldo Caiado e em vigor desde 25/08/23.
Para o Cremego, a lei, que dispõe sobre o direito das mulheres à presença de acompanhante nos estabelecimentos públicos e privados de saúde goianos, carece de regulamentação para sanar pontos omissos e que dificultam o seu cumprimento.
Dentre os pontos relevantes que necessitam de regulamentação, o Cremego destaca:
1. A Lei não estabelece as ressalvas e/ou exceções para os casos em que o contexto físico e/ou de recursos humanos da unidade de saúde contraindicarem a presença do acompanhante a fim de garantir a eficácia do tratamento do paciente;
2– Não dispõe quem deverá arcar com os custos da paramentação e assepsia do acompanhante;
3 – Não estabelece a idade mínima e máxima do acompanhante;
4 – Não especifica se em casos de “procedimentos cirúrgicos ou qualquer outro que exija a sedação” deverá ser garantida a presença do acompanhante no transoperatório, que exige necessário preparo e conhecimento acerca do ambiente cirúrgico, suas normas e rotinas, e ainda, dos impactos visuais inerentes à vários procedimentos cirúrgicos, que exigem estabilidade emocional do acompanhante a fim de garantir a integridade do próprio paciente.
O Cremego aguarda o posicionamento da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás e espera que as medidas necessárias sejam adotadas para que a nova lei não comprometa a assistência aos pacientes nem o funcionamento das instituições de saúde.
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SBCP-GO repudia a Lei Nº 22.236 e defende mudanças no texto
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO) repudia a aprovação e sanção da Lei Nº 22.236, de 24/08/23, que dispõe sobre o direito das mulheres à presença de acompanhante nos estabelecimentos públicos e privados de saúde goianos.
A SBCP-GO reconhece e respeita os direitos das pacientes, entende que a motivação de tal lei foi decorrente de estupro de vulnerável e ressalta ser a lei louvável e até necessária, mas enfatiza que ao permitir a presença indiscriminada de acompanhantes nos centros cirúrgicos, ao invés de proteger as pacientes, as coloca paradoxalmente em seríssimos riscos à sua saúde e segurança, uma vez que a presença de um acompanhante leigo em ambiente cirúrgico pode ser referida como uma completa ameaça ao bom andamento do procedimento, trazendo sério risco à segurança, à saúde e à vida destas mulheres.
Basta observar que o texto não define a idade nem a formação técnica deste acompanhante. Assim, seu cumprimento, permitiria o acesso de leigos na área cirúrgica - que é a de maior impacto numa instituição hospitalar -, além de menores e idosos.
A vulnerabilidade deste acompanhante diante de ocorrências corriqueiras nos centros cirúrgicos poderia comprometer a atuação da equipe médica e a assistência ao paciente. Citando apenas um exemplo, a SBCP-GO questiona: imagine o desfalecimento de um acompanhante durante a cirurgia?
A Sociedade cita ainda o enorme agravamento do risco de contaminação e infecção em cirurgia, uma vez que leigos desconhecem os zelosos cuidados que os cirurgiões e suas equipes têm com a esterilização desse ambiente e acabariam dispersando seu foco principal da paciente que está sendo operada para outras situações avessas, como o acompanhante leigo, fatos altamente prejudicais ao bom andamento da cirurgia.
“Entendemos que a segurança das pacientes, almejada pela lei, começa com uma boa relação entre elas e a equipe médica, a escolha do profissional e do local de atendimento. A simples liberação da presença de um acompanhante no centro cirúrgico pode ser mais danosa do que benéfica, comprometendo o trabalho dos médicos e profissionais de saúde, a assepsia do local e a segurança da assistência”, diz a diretoria da SBCP-GO.
A SBCP-GO ressalta que a lei sancionada e já em vigor exige adequada e imediata normatização para ser efetiva e não prejudicial às pacientes, propõe que ela seja imediatamente suspensa até a sua completa regulamentação e sugere que o acompanhante deve ser um profissional da área da saúde habituado ao funcionamento do centro cirúrgico.
“Continuaremos atuando junto a várias frentes no intuito da pronta normatização adequada dessa lei” dizem os diretores dra. Raquel Eckert Montandon/presidente, dra. Gheisa Moura Leão/secretária e dr. Fabiano Calixto Fortes Arruda/tesoureiro, que solicitaram providências urgentes à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás e ao Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás no sentido de evitar problemas decorrentes da vigência do texto atual da lei.
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O HOJE
Lei garante a mulheres direito a acompanhante em exames médicos
Hospitais e clínicas das redes pública e privada terão de informar de forma visível, o direito de as mulheres escolherem acompanhantes pessoais
A partir de agora as mulheres goianas poderão escolher e ter acompanhantes em consultas e exames que exigem sedação nas unidades de saúde públicas ou privadas. O projeto de lei proposto pela deputada estadual Bia de Lima (PT), foi sancionado pelo governador Ronaldo Caiado e publicado no Diário Oficial da última sexta-feira, Lei nº 22.236, de 25 de agosto de 2023.
Atualmente, as mulheres já tinham o direito a escolher e contar com um acompanhante durante todo o trabalho de parto, parto e pós-parto. Essa garantia foi incluída na Lei Orgânica da Saúde em 2005 e ficou conhecida como Lei do Acompanhante. No caso de a mulher estar desacompanhada, o estabelecimento de saúde deverá disponibilizar uma profissional para acompanhar a paciente.
Com a nova lei, os hospitais e clínicas das redes pública e privada do estado de Goiás terão de informar de forma visível, o direito de as mulheres escolherem livremente acompanhantes pessoais. Caso haja o descumprimento da lei, a unidade de saúde fica sujeita a aplicação de advertências e multas, que podem variar entre R$ 1 mil e R$ 10 mil, com possibilidade de aplicação em dobro nos casos de reincidência.
Proteção à mulher
Segundo a deputada Bia de Lima, o PL foi proposto por ser tratar de prevenção e proteção da saúde da mulher. Segundo a deputada, desde 2005, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a violência de gênero como problema de saúde pública e violação de direitos humanos. “A escolha de acompanhante proporciona a sensação de amparo, coragem, tranquilidade e conforto, com consequente redução do medo e da ansiedade”, afirma ela.
É preciso ressaltar ainda que, contra a vítima, pesam: a dúvida imediata sobre o ocorrido (dado que o contexto de exame clínico pode não lhe ser familiar; a ausência de outras provas, já que usualmente a consulta médica ocorre sem testemunhas em lugar fechado; a desqualificação do relato da vítima, tão frequente com mulheres em situação de violência, mas especificamente nesse caso contra um profissional de prestígio na sociedade; o medo das repercussões da denúncia, que pode incluir a violência institucional referida acima, bem como a frequente culpabilização da vítima e humilhação pública.
“O fato de encararmos que também profissionais da saúde podem compor esse problema, nos permite criar estratégias de identificar o fenômeno, de acolher as vítimas, de abordar de forma integral as repercussões na saúde dessas mulheres e de combater a violência de gênero dentro das instituições de saúde. Seguimos na luta”, completa a deputada.
Violação sexual
Em julho deste ano, um ginecologista foi preso após diversas denúncias de crimes sexuais, na capital goiana. O médico chegou a dizer que as mulheres precisavam ficar excitadas para que os exames fossem realizados da maneira correta. Pacientes denunciaram o médico pelo crime de “violação sexual mediante fraude”. O suspeito estava lotado no Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte desde 2014.
Só em outubro de 2021, Goiás registrou três casos de grande repercussão envolvendo médicos suspeitos de crimes sexuais. Um deles chegou a ser preso, após ser denunciado por mais de 40 mulheres, já os outros dois foram demitidos e investigados. “Em muitos casos, o médico tem a função social de mitigar o sofrimento de uma pessoa, mas usa desse acesso à intimidade para praticar atos de violência, inclusive, sexual, o que torna a situação ainda mais perversa”, afirma a deputada.
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Poliomielite terá vacina injetável a partir de 2024
A mudança ocorrerá de forma gradual e substituirá a tradicional gotinha
O Ministério da Saúde informou que a vacina contra a poliomielite será injetável a partir de 2024. Isso significa que a aplicação com agulha substituirá a tradicional gotinha. Contudo, a mudança para a Vacina Inativada Poliomielite (VIP) ocorrerá gradualmente.
Atualmente, a aplicação da forma injetável já ocorre aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. A partir do ano que vem, a VIP também será usada na dose de reforço, aos 15 meses de vida. Além disso, não será mais necessário aplicar a segunda dose de reforço, aos 4 anos de idade.
Poliomielite
De acordo com a médica neurocirurgiã Ana Maria Moura, a poliomielite é uma doença infectocontagiosa, altamente transmissível. Também conhecida como paralisia infantil, é provocada pelo poliovírus selvagem. “Ela pode atingir potencialmente o sistema nervoso. As manifestações clínicas variam de acordo com a área acometida do sistema nervoso, desde casos assintomáticos até paralisia grave e morte”, explica.
Segundo a médica, também há casos de Síndrome Pós-Poliomielite (SSP). “Uma desordem do sistema nervoso que se manifesta em pessoas que tiveram a doença. Os sintomas aparecem, em média, após 15 anos ou mais e o paciente apresenta fraqueza muscular e progressiva, fadiga, dores musculares e nas articulações, resultando em uma diminuição da capacidade funcional e/ou no surgimento de novas incapacidades”, informa Ana Maria Moura.
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Goiás tem aumento no número de casos de Covid-19
Em Avelinópolis, o aumento foi de 150%, saindo de 20 casos, em uma semana, para 50, na semana seguinte.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), relatou um aumento na positividade para Covivid-19 nas amostras de coletadas no estado. Esse crescimento foi verificado pelo Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO). A taxa de positividade era de 9% em julho esse numero passou a ser 15% neste mês de agosto.
Cerca de nove municípios já registraram aumento no número de casos e estão em situação de alerta. Em Avelinópolis, o aumento foi de 150%, saindo de 20 casos, em uma semana, para 50, na semana seguinte. A cidade de Goiás, que tinha 24 confirmações, saltou para 75 – crescimento de, 212%. Os municípios de São João da Paraúna, Santa Rosa, Araçu, Campo Limpo de Goiás, Barro Alto, Heitoraí e Anicuns também estão em alerta.
“Esse cenário mostra a importância de que os municípios nos ajudem com as notificações de casos”, destaca a superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim.
A superintendente também reforça que os protocolos sanitários permanecem os mesmos, e o principal é a vacinação. Além das vacinas, outras medidas continuam sendo recomendadas, como higienização das mãos com álcool 70% ou água e sabão, e o uso de máscaras por pessoas com sintomas gripais que tenham diagnóstico positivo da doença.
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A REDAÇÃO
José Orlando Ribeiro Cardoso assume presidência do Ipasgo Saúde
O Ipasgo Saúde, plano que assiste os servidores públicos do Estado de Goiás, será presidido por José Orlando Ribeiro Cardoso, que liderou por três anos a Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios (Postal Saúde). Ele assume a gestão da instituição por designação do governador Ronaldo Caiado no lugar de Vinicius Luz, que passa a integrar o quadro da Secretaria-Geral de Governo (SGG). A nomeação no novo presidente do Ipasgo foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (29/8), por meio do Decreto N.º 10.309.
José Orlando tem a missão de fazer com que a receita do Ipasgo Saúde seja superior à despesa, de proporcionar um serviço de qualidade para os quase 600 mil beneficiários e de reestruturar a instituição, que em abril deste ano teve alterada a personalidade jurídica de autarquia para Serviço Social Autônomo (SSA) e que está em processo de adequação para ingresso na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Entre os primeiros compromissos da nova gestão da operadora de saúde suplementar estão a formulação de novo regimento interno e estrutura organizacional.
“Por três anos, fui diretor-presidente da Postal Saúde, uma autogestão que proporciona serviços médicos e odontológicos para os 90 mil empregados dos Correios, espalhados por todo território nacional. Conheço bem a complexidade de gerir um plano de saúde extenso. Aceitei o convite do governador Ronaldo Caiado e, junto com ele, o desafio de aperfeiçoar o Ipasgo Saúde. Faremos isso da melhor maneira possível”, pondera José Orlando.
Carreira
Integrante da reserva das Forças Armadas, José Orlando tem formação acadêmica em Administração de Empresas e Ciências Militares, é especialista em Auditoria Governamental, Docência do Ensino Superior e Gerência Executiva de Transporte e Mobilização; mestre em Segurança e Defesa Hemisférica; mestre e doutor em Ciências Militares. Ele também tem formação em Altos Estudos de Política e Estratégia; Política, Estratégia e Alta Administração do Exército; Gerenciamento de Projetos; Governança Corporativa, Compliance e Gestão de Riscos.
Além de comandar a operadora de saúde dos funcionários dos Correios, José Orlando foi presidente substituto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), órgão onde foi diretor de Orçamento, Finanças e Logística; diretor de Administração e de Relações com Investidores da Telecomunicações Brasileiras (Telebrás); e ocupou cargos de liderança no Ministério da Defesa, onde foi vice-chefe de Logística e subchefe de Apoio a Sistemas de Cartografia, de Logística e Mobilização.
Em 46 anos de carreira no Exército brasileiro, José Orlando foi diretor de Gestão Orçamentária e de Contabilidade; chefe do Centro de Pagamentos; assessor de Ensino do Colégio Interamericano de Defesa, nos Estados Unidos; assistente do comando e diretor do curso de Altos Estudos de Política e Estratégia da Escola Superior de Guerra (ESG); comandante do 11º Depósito de Suprimento; oficial da Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola; instrutor da Escola de Comando e Estado Maior do Exército e da Academia Militar das Agulhas Negras.
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PORTAL G1
Homem faz procedimento para alterar cor dos olhos de forma permanente e viraliza; prática não é recomendada e traz riscos ao paciente
Post tem mais de 5 milhões de visualizações nas redes sociais. Procedimento pode causar restrição do campo visual do paciente, segundo médicos.
O vídeo de um homem sendo submetido a um procedimento para trocar a cor dos olhos viralizou na internet (veja acima). No entanto, especialistas ouvidos pelo g1 condenam a prática e alertam para riscos aos pacientes.
“O que este médico está fazendo é um procedimento chamado queratopigmentaçao, que começou a se desenvolver para casos em que a pessoa tinha um olho totalmente cego. É um procedimento usado quando a córnea está comprometida e, para não ficar um olho muito diferente esteticamente do outro, se desenvolveu essa técnica para tatuar a córnea. Basicamente, se coloca pigmentos no tecido da córnea para ficar parecido com o olho normal”, afirmou o médico oftalmologista Renan Ferreira Oliveira.
A página que divulgou o vídeo é do médico Alexander Movshovich, especialista de Nova York, nos Estados Unidos, que garante que o procedimento é seguro e permanente. Em menos de 10 dias, a gravação já acumula mais de 5 milhões de visualizações nas redes sociais.
“Esse procedimento pode reduzir o campo visual do paciente, a visão periférica pode ficar comprometida. Quando você colore toda a periferia da córnea, você pode restringir o campo visual da pessoa. Os pacientes podem desenvolver fotofobia. A luz bate nos micropigmentos e estouram. Além disso, a queratopigmentação é totalmente irreversível. Para mim, isso é uma aberração. Esse não é um procedimento aprovado pelo Conselho Federal de Medicina”, disse o médico Renan Ferreira Oliveira.
O oftalmologista César Motta é diretor da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) e afirmou que todas as técnicas usadas para alterar a cor do olho não são recomendadas para fins estéticos.
“Existem algumas maneiras de você mudar artificialmente a cor do olho. Você não consegue isso de uma maneira natural. As principais maneiras que existem são: implante de íris artificial, laser para despigmentar a íris e pigmentação de córnea”, afirmou César Motta.
“Para fins estéticos, nenhuma prática é indiciada. Todas oferecem risco para a saúde ocular do paciente. O principal risco quando é realizado a laser é o desenvolvimento de glaucoma. O principal problema do implante de íris artificial é danificar as células da córnea. A pigmentação da córnea, por outro lado, pode causar infecções”, completou.
Além de não ser recomendado, o procedimento é irreversível. Ambos os especialistas ouvidos pelo g1 recomendam que pacientes usem lentes de contato ao tentar alterar a cor de seus olhos.
“Vale muito mais a pena adaptar uma lente colorida ao paciente do que expor ele a uma situação de risco. Eu não recomendo e a Sociedade Brasileira de Oftalmologia também não recomenda esses métodos de práticas para fins estéticos. A relação risco/benefício não vale”, disse Motta.
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Médico que se envolveu em briga com avós de adolescente após perguntas durante consulta é afastado pelo Ministério da Saúde
Médico foi afastado, de forma cautelar, até a conclusão de um processo administrativo feito pelo órgão federal. Caso também é investigado pela Polícia Civil como lesão corporal.
Por Larissa Feitosa, g1 Goiás
O Ministério da Saúde afastou o médico Flávio Ferreira Nogueira, que se envolveu em uma briga com os avós de uma adolescente de 14 anos durante uma consulta, em São Luís de Montes Belos, no oeste de Goiás. À Polícia Civil, os avós da menina disseram que o médico ficou exaltado após a adolescente reclamar que já havia respondido todas as perguntas dele e ele continuar insistindo. Os avós da garota e o profissional trocaram socos.
O médico disse ao g1 que não irá se pronunciar sobre o caso neste momento, pois não está em condições psicológicas. Segundo o delegado Luiz Fernando, responsável pelo caso, o profissional disse em depoimento que a avó e a adolescente o trataram com falta de respeito e que, por esse motivo, ele pediu para que elas se retirassem do consultório.
O Ministério da Saúde informou que "instalou um processo administrativo para apurar o ocorrido" e que o profissional foi afastado, de forma cautelar, até a conclusão do processo. Ressaltou também que "não pactua com esse tipo de conduta, uma vez que a humanização e o atendimento de qualidade são diretrizes do programa Mais Médicos", do qual o médico integrava.
Já a Prefeitura de São Luís de Montes Belos informou que o município não tem mais interesse na permanência do médico, pois a atitude dele contradiz o "princípio defendido pela gestão, da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, da integralidade, da humanização e da equidade".
Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) repudiou as agressões de ambas as partes e declarou que: “A violência nunca será a solução para qualquer problema ou descontentamento” - veja nota na íntegra no final do texto.
Entenda o caso
A confusão aconteceu na sexta-feira (25), na Unidade Básica de Saúde Dona Luzia. À polícia, a avó relatou que estava com a neta dentro do consultório quando o médico perguntou por três vezes se a menina tinha namorado e se já havia menstruado.
Segundo a avó, a adolescente reclamou que o médico estava sendo insistente e que já havia respondido às perguntas. Com isso, o profissional teria ficado exaltado e mandado as duas saírem do consultório.
Poucos minutos depois, o avô da menina pediu para falar com médico, que foi até a recepção para encontrá-lo. Neste momento, os dois começaram a brigar e entraram em luta corporal. Em meio à confusão, a avó foi atingida no rosto com um soco. Ela denuncia o médico por lesão corporal.
Nota do Cremego sobre agressão ao médico
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) repudia a agressão a um médico, durante o exercício de sua profissão, ocorrida na Unidade Básica de Saúde Dona Luzia, em São Luís de Montes Belos. O Cremego condena veementemente a violência contra médicos e contra qualquer cidadão.
Suspeitas de falhas na assistência médica devem ser denunciadas ao Conselho e a demais órgãos competentes para a investigação em outras esferas.
Todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas pelo Cremego ou das quais tomamos conhecimento são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico.
A violência nunca será a solução para qualquer problema ou descontentamento.
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Adolescente é apreendida por esfaquear enfermeira após se irritar ao não ser atendida com prioridade, diz polícia
Caso aconteceu na última segunda-feira (28), na Unidade de Saúde do Setor Maria de Lourdes, em Silvânia.
Por Maiara Dal Bosco, g1 Goiás
Uma adolescente de 16 anos foi apreendida após tentar matar uma enfermeira a facadas, em Silvânia, no Sudeste goiano. O caso aconteceu na última segunda-feira (28), na Unidade de Saúde do Setor Maria de Lourdes. De acordo com a Polícia Militar, a adolescente entrou na unidade de saúde querendo ser atendida na hora e como não o foi, esfaqueou a enfermeira, uma mulher de 40 anos.
Segundo a Polícia Militar (PM), assim que a corporação chegou ao local, a vítima já estava sendo socorrida e adolescente já havia fugido. Testemunhas já tinham a identificação de quem seria a menor, o que auxiliou a PM a procurá-la.
Conforme o relato policial, a adolescente foi vista correndo na rua e entrando em sua casa. Quando a polícia chegou na casa, o portão já estava trancado pelo lado de dentro. Com isso, a equipe pulou o muro e conseguiu localizar a menor, que assumiu a autoria da tentativa de homicídio e seria dependente química. Ela ficou detida e foi transferida para o Centro de Atendimento Sócio-Educativo, em Anápolis.
Vítima
A vítima, que foi golpeada no braço, no ombro e no pescoço, está bem e fora do perigo de morte, segundo informou a PM.
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RÁDIO ITATIAIA ONLINE
"Tudo transcorreu dentro da regra do jogo", diz Tarcísio sobre transplante de Faustão
O transplante de coração do apresentador Fausto Silva, o Faustão, "transcorreu dentro da regra do jogo", afirmou nesta terça-feira (29) o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
"A fila foi respeitada. O Estado, no final das contas, participou na questão do transporte. O procedimento foi bem-sucedido. A gente fica muito feliz com isso, porque é uma pessoa muito importante para todos nós", disse Tarcísio.
"É bom saber que o sistema de transplantes está funcionando. Uma pessoa que estava precisando de um órgão recebeu e hoje passa bem. Vai ter uma nova perspectiva e vai ganhar esse sopro de esperança. E é o que a gente quer, estávamos torcendo por ele. Tudo transcorreu dentro da regra do jogo", prosseguiu.
A declaração vem na esteira das insinuações de que Faustão teria furado a fila de espera de órgãos.
Lula exalta SUS por transplante de Faustão e brinca: "Talvez esse coração seja corintiano"Coração retirado de Faustão pode ser sepultado ou ir para faculdade, explicam médicosFaustão é extubado e conversa normalmente
No Brasil, todos os transplantes de órgãos respeitam o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde, sejam eles custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por planos de saúde ou pagos pelo paciente.
Cada estado ou região organiza a sua própria lista e todas são monitoradas pelo sistema e outros órgãos de controle federais. A fiscalização é feita para que nenhuma pessoa conste em duas listas diferentes e que nenhuma norma legal seja desrespeitada.
A fila funciona por ordem cronológica de inscrição, mas é balizada por outros fatores, como gravidade e compatibilidade sanguínea e genética entre doador e receptor.
Porém, no caso de transplantes cardíacos, têm prioridade os casos em que o paciente necessita de assistência circulatória, ou seja, precisa de equipamentos que cumpram a função do coração ou de suas partes para sobreviver.
De acordo com o presidente do InCor e apresentador do Sinais Vitais da CNN, Roberto Kalil, "quando se coloca o paciente na lista, não se tem identificação, a caracterização do paciente".
Boletim médicoFaustão foi extubado na manhã desta terça-feira. Agora, ele respira sem o auxílio de aparelhos, segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Israelita Albert Einstein.
O apresentador está consciente, conversa normalmente e "apresenta boa função do coração". Ele permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
TransplanteNo último domingo (27), o apresentador recebeu um novo coração. O órgão, que era de um homem de 35 anos, veio de Santos, no litoral paulista, de helicóptero.
De acordo com a Secretária de Saúde de São Paulo, a partir do momento em que houve a disponibilidade do órgão, o sistema selecionou 12 pacientes que atendiam aos requisitos para o transplante.
Destes, quatro tinham prioridade. Faustão ocupava a segunda posição nesta lista e recebeu o órgão depois de a equipe do paciente que estava em primeiro lugar na lista de prioridade recusar o órgão.
Após a cirurgia, sua mulher, Luciana Cardoso, compartilhou uma carta de agradecimento aos amigos, equipe médica e à família de quem doou os órgãos, entre eles o coração recebido pelo apresentador.
Ela disse que, "em um momento de dor e sofrimento", a família do doador "disse sim e permitiu que não só o Fausto pudesse ter mais tempo ao lado dos filhos, como tantos outros receptores que hoje estão comemorando essa recuperação". "Fiquei muito feliz em saber que aqui, nesse mesmo hospital, uma pessoa por meio do SUS também recebeu desse mesmo receptor outro órgão e sua segunda chance de vida", encerrou.
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SOMOS NOTÍCIA
Doenças Raras são tema de fórum nacional em Brasília
A Portaria nº 199/2014, que estabeleceu a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, foi um marco significativo na atenção aos brasileiros afetados por essas condições - com diretrizes e orientações fundamentais para a organização e melhoria do cuidado a esses pacientes, além de garantir o acesso a tratamentos e medicamentos específicos. Para aprofundar o debate sobre o assunto e promover a implementação de ações públicas efetivas que ofereçam assistência integral às pessoas com doenças raras, o Programa Ação Responsável realiza, no dia 14 de setembro, o "XIV Fórum Nacional de Políticas de Saúde no Brasil - Doenças Raras". O evento movimenta o auditório Senador Antônio Carlos Magalhães, no Interlegis, localizado no Senado Federal, em Brasília, das 9h às 14h. O evento é aberto ao público e as inscrições são gratuitas com vagas limitadas.
Atualmente, são conhecidas quase 8 mil doenças raras, sendo que quase 80% delas são de origem genética, crônica, progressiva, degenerativa e com risco de morte em muitos casos. Estima-se que uma parcela de 6 a 8% da população mundial possa ser afetada por alguma doença rara, o que representa aproximadamente 420 a 560 milhões de pessoas. No Brasil, estima-se que existam cerca de 13 milhões de pessoas com doenças raras, com uma prevalência de até 65 casos por cada 100.000 habitantes, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Para Clementina Moreira Alves, presidente do Instituto Brasileiro de Ação Responsável, esse tema é de extrema importância, pois traz à luz as Doenças Raras. "Entendemos que o assunto faz parte da agenda do Governo Federal, e é necessário aumentar a conscientização do poder público e da população sobre as Doenças Raras, que muitas vezes são subdiagnosticadas, assim como seus sinais e sintomas. Dessa forma, poderemos avançar e agilizar o diagnóstico e as melhores práticas de cuidado", conclui.
Para participar do evento, os interessados podem se inscrever gratuitamente por meio do link https://acaoresponsavel.org.br/index/xiv-forum-nacional-de-politicas-de-saude-no-brasil-doencas-raras/
Serviço: XIV Fórum Nacional de Políticas de Saúde - Doenças Raras
Data: 14 de setembro, quinta-feira - das 9h às 14
Local: Senado Federal - Interlegis - Auditório Senador Antônio Carlos Magalhães, Via N2 Asa Norte - Brasília/DF
Inscrições gratuitas: www.acaoresponsavel.org.br
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Assessoria de Comunicação