CLIPPING AHPACEG 18/07/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Prefeitura de Goiânia e instituto de saúde discutem dívida milionária neste terça-feira
Piso da enfermagem deve ser pago a partir de agosto
Instituto da Mulher vai oferecer consultas e exames para pacientes de todas as idades no Hospital das Clínicas
Hospital é condenado a indenizar família de técnica de enfermagem que morreu após ter Covid-19
Goiás é segundo lugar no ranking nacional de cirurgias eletivas
“Caiado fez de Goiás referência nacional na área da saúde”, diz Daniel Vilela sobre certificação técnica do Hemocentro
“Goiás é referência para nós”, diz ministra da Saúde em visita a Goiânia
Goiânia reduz em 98% número de óbitos por dengue no primeiro semestre
Caiado assina Pacto Nacional pela Consciência Vacinal
Os impactos positivos da medicina preventiva nos planos de saúde
Unimed sofre rombo de R$ 400 milhões, diretoria e ex-presidente são suspeitos
TV ANHANGUERA
Prefeitura de Goiânia e instituto de saúde discutem dívida milionária neste terça-feira
https://globoplay.globo.com/v/11789371/
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AGÊNCIA BRASIL
Piso da enfermagem deve ser pago a partir de agosto
O Ministério da Saúde informou, na última sexta-feira (14), que está em processo de implementação do piso nacional da enfermagem na folha de pagamento já para ser incluído no contracheque de agosto. De acordo com a pasta, também foi realizado, “com êxito”, um amplo processo de levantamento de dados dos profissionais da enfermagem junto aos estados e municípios para apurar os valores a serem repassados a cada ente da federação. O piso será pago em nove parcelas neste ano.
De acordo com as orientações da Advocacia-Geral da União (AGU), o cálculo do piso será aplicado considerando o vencimento básico e as gratificações de caráter geral fixas, não incluídas as de cunho pessoal.
“A metodologia de repasse aos entes e o monitoramento da implementação do piso em nível nacional tomará como base um grupo de trabalho com a participação de diferentes pastas (Ministério da Saúde, Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério do Planejamento e Orçamento, Advocacia-Geral da União e Controladoria-Geral da União), sob supervisão dos ministérios que integram a estrutura da Presidência da República e coordenados pela Casa Civil”, diz o informe divulgado pelo Ministério da Saúde.
Entenda
Em maio, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou o pagamento do piso nacional da enfermagem após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sancionado a abertura de crédito especial de R$ 7,3 bilhões para o pagamento do piso.
Até então, o novo piso nacional, definido pela Lei nº 14.434, estava suspenso, desde setembro de 2022, por decisão do próprio Barroso, até que os entes públicos e privados da área da saúde esclarecessem o impacto financeiro. Segundo os estados, o impacto nas contas locais é de R$ 10,5 bilhões e não há recursos para suplementar o pagamento.
Na nova decisão, Barroso determinou que estados, Distrito Federal e municípios, bem como às entidades privadas que atendam, no mínimo, 60% de seus pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a obrigatoriedade de implementação do piso nacional só existe no limite dos recursos recebidos por meio da assistência financeira prestada pela União para essa finalidade.
Valores
O novo piso para enfermeiros contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é de R$ 4.750, conforme definido pela lei. Técnicos de enfermagem recebem, no mínimo, 70% desse valor (R$ 3.325) e auxiliares de enfermagem e parteiras, 50% (R$ 2.375). O piso vale para trabalhadores dos setores público e privado.
Dados do Conselho Federal de Enfermagem contabilizam mais de 2,8 milhões de profissionais no país, incluindo 693,4 mil enfermeiros, 450 mil auxiliares de enfermagem e 1,66 milhão de técnicos de enfermagem, além de cerca de 60 mil parteiras.
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PORTAL G1
Instituto da Mulher vai oferecer consultas e exames para pacientes de todas as idades no Hospital das Clínicas
Atendimento vai abranger saúde reprodutiva, prevenção de doenças, além de cuidados emocionais e mentais. Espaço tem 710,25 m², com salas para recuperação pós-anestésica, ultrassonografia e serviços sociais.
Por Thauany Melo, g1 Goiás
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) inaugurou o Instituto da Mulher, em Goiânia. A unidade vai vai oferecer consultas e exames para mulheres de todas as idades, abrangendo saúde reprodutiva, prevenção de doenças, além de cuidados emocionais e mentais, entre outros.
A inauguração aconteceu na segunda-feira (17) e os atendimentos devem começar na quarta-feira (19). Segundo o Hospital das Clínicas, além das consultas e exames, serão ofertadas ações educativas e o Day Clinical – realização de procedimentos clínicos ou cirúrgicos sem a necessidade de internação, com alta no mesmo dia.
O hospital informou que será possível realizar exames como aminiocentese e biópsia do vilo corial, que possibilitam o diagnóstico de anormalidades cromossômicas e outras doenças genéticas em fetos. A unidade também disponibilizará a cordocentese (análise sanguínea do feto, a partir de líquido coletado do cordão umbilical) e transfusões uterinas para fetos anemiados.
Espaço
O Instituto da Mulher tem 710,25 m² de área construída no Bloco Ambulatorial do HC-UFG. Ao todo, são oito consultórios para atendimento ambulatorial, duas salas de ultrassonografia, duas salas de isolamento, duas salas para a realização de procedimentos como histeroscopia (diagnóstico de doenças do endométrio uterino) e colposcopia (investigação de patologias do colo uterino, câncer do colo uterino, lesões pré-cancerígenas do colo uterino e HPV).
Há, também, uma sala de recuperação pós-anestésica com seis leitos, uma sala para os serviços de Psicologia e Serviço Social e duas salas para reuniões.
No mesmo local, um miniauditório possibilitará as atividades de ensino e pesquisa com estudantes, pós-graduandos e residentes médicos, bem como mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos do programa Ciências da Saúde.
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Hospital é condenado a indenizar família de técnica de enfermagem que morreu após ter Covid-19
A sentença do Tribunal Regional do Trabalho ordenou que sejam pagos R$ 78 mil ao marido da técnica por danos morais. Desembargadora do caso caracterizou a infecção pelo vírus como acidente de trabalho.
Por Gustavo Cruz, g1 Goiás
O Hospital Evangélico Goiano foi condenado a indenizar a família de uma técnica de enfermagem que morreu após infecção por Covid-19, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. A sentença do Tribunal Regional do Trabalho ordenou que sejam pagos R$ 78 mil ao marido da técnica por danos morais. A decisão ainda cabe recurso.
O g1 solicitou um posicionamento sobre a condenação ao hospital mas até a última atualização desta reportagem, não obteve resposta.
A desembargadora responsável pelo caso, Wanda Ramos, explicou durante o julgamento que a mulher atuava no atendimento a pacientes com Covid-19, o que caracterizou sua infecção como acidente de trabalho. O hospital recorreu após a primeira condenação.
No processo, a instituição de saúde afirmou ter fornecido equipamentos de proteção individuais (EPI's) para evitar a contaminação pelo vírus. O hospital afirmou ainda que testemunhas indicaram que a mulher mantinha vida social ativa durante os períodos de descanso do trabalho, pedindo a exclusão da condenação.
Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu contato com os advogados da família da técnica de enfermagem.
Wanda Ramos manteve a sentença com base na lei 14.128/2021, criada para resguardar profissionais da área da saúde durante a pandemia. A desembargadora negou a versão apresentada pelo hospital de que trabalhadores com carga horária referentes a 12x36, no período noturno, o contágio com o vírus seria menor.
Wanda ainda afirmou que as possíveis provas de que a técnica em enfermagem tinha vida social ativa durante o período de isolamento eram frágeis, uma vez que as testemunhas não presenciaram as reuniões que a mulher frequentava. Alegou ainda que a atuação da técnica com os infectados pelo vírus torna irrelevante a probabilidade de contaminação fora do ambiente de trabalho.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Goiás é segundo lugar no ranking nacional de cirurgias eletivas
Estado conquistou a segunda posição entre as unidades federativas na primeira fase do programa de redução de filas do Governo Federal
Mais de 2,7 mil procedimentos já foram realizados pelo programa de redução de filas de cirurgias eletivas em Goiás, com investimentos de R$ 20 milhões do Governo Federal. Governo de Goiás também vai investir o mesmo valor para reduzir a demanda
Com 2.750 cirurgias eletivas realizadas entre março e abril deste ano, Goiás está em segundo lugar no ranking dos estados com mais procedimentos cirúrgicos realizados na primeira fase do Programa Nacional de Redução das Filas (PNRF), do Governo Federal. O programa visa ampliar o número de cirurgias eletivas realizadas em todo o país, bem como reduzir a fila de exames e de consultas especializadas. Ao todo, os municípios executantes vão receber R$ 20 milhões, do Ministério da Saúde (MS), para a realização dos procedimentos – mesmo valor será investido pelo Governo de Goiás.
Nesta primeira fase, estima-se uma média de 25 mil cirurgias realizadas até o final deste ano. Goiás reúne 67 hospitais nos 40 municípios executantes, definidos após discussões sobre quais unidades poderiam atender a essa nova demanda. A execução das cirurgias é feita em parceria com os municípios pactuados e a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade (Ahpaceg-GO). A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) assume a coordenação e organização dos sistemas de regulação.
No primeiro momento, a prioridade é para as cirurgias gerais, ginecológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas. Os procedimentos ortopédicos também estão inseridos, mas cada município dispõe da governança para organizar com os prestadores o cronograma de execução, a partir de fila única. A seleção obedece ao critério de antiguidade – quem aguarda há mais tempo será chamado primeiro. Em regra, o hospital vai entrar em contato com cada paciente para agendar a data da avaliação e do procedimento.
O secretário Sérgio Vencio destaca a decisão do Governo de Goiás de complementar financeiramente os procedimentos, pagando o dobro da tabela SUS para que unidades de saúde privada e de alguns municípios realizem as cirurgias. Segundo ele, um dos desafios do Sistema Único de Saúde (SUS) é o subfinanciamento, pois os recursos oriundos do MS não são capazes de custear os procedimentos em sua totalidade. “Em Goiás, os gastos com a saúde são de R$ 2,3 bilhões, valor com o qual o tesouro estadual tem muito contribuído”, disse, ao ressaltar ainda a importância da reorganização do sistema, com a unificação nominal da fila, permitindo o planejamento do cronograma de cada município executante junto aos prestadores.
Vencio lembra que, além das cirurgias realizadas no programa, os hospitais do Governo de Goiás continuam operando a todo vapor e, neste ano, já realizaram 30.088 procedimentos cirúrgicos. “O programa do Governo Federal é um apoio aos municípios, e nós, como secretaria, continuamos operando. Desde a liberação das cirurgias eletivas, após o período crítico da pandemia da Covid-19, em que os procedimentos foram suspensos em todo o país, já foram realizadas, nas unidades estaduais, 71.109 cirurgias, uma média de 5 mil cirurgias mensais”, comemora.
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“Caiado fez de Goiás referência nacional na área da saúde”, diz Daniel Vilela sobre certificação técnica do Hemocentro
Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) atestou boas práticas no processo de trabalho
O Hemocentro Estadual Coordenador Prof. Nion Albernaz, em Goiânia, recebeu a certificação de Qualificação Técnica, que atesta a qualidade da Rede Estadual de Serviços Hemoterápicos – Rede Hemo, em Goiás. O título foi conferido pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). A certificação, concedida por um órgão regulador de renome nacional, é um reconhecimento do padrão de qualidade alcançado pela Rede Hemo.
Segundo o vice-governador Daniel Vilela, a conquista reafirma o compromisso da instituição em garantir a excelência nos serviços oferecidos à população goiana. “O Hemocentro é motivo de orgulho para todos nós. O governador Ronaldo Caiado fez de Goiás referência nacional na área da saúde. Temos grandes hospitais de altíssima qualidade: não só prédios modernos, mas com profissionais qualificados, com todos os tipos de equipamentos e com tecnologia para atender a nossa população”, frisou.
A obtenção desse reconhecimento técnico é resultado de um trabalho conjunto e contínuo de toda a equipe, desde os profissionais da coleta até os responsáveis pelo processamento e distribuição dos hemocomponentes. A certificação conquistada agora confere ainda mais credibilidade à instituição, o que pode resultar em parcerias sólidas.
Vanguarda
Segundo o presidente da Hemobrás, Antônio Edson Lucena, a unidade goiana vai poder contribuir com plasma e materiais derivados do sangue para fabricação de medicamentos biológicos – uma inovação laboratorial brasileira. “Temos o desafio de manter a vanguarda e buscar parcerias com os fornecedores, para que eles evoluam também conosco”, declarou.
O presidente da Associação dos Hemofílicos de Goiás, Jorge Porto, avaliou que a conquista reflete o comprometimento e o esforço contínuo da Rede Hemo em oferecer um serviço essencial à saúde da população. “O Hemocentro promove qualidade de vida. Se no passado, o carro chefe da nossa associação era aposentadoria, hoje é inclusão social e encaminhamento ao mercado de trabalho”.
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O HOJE
“Goiás é referência para nós”, diz ministra da Saúde em visita a Goiânia
Nísia Trindade foi recebida pelo governador Ronaldo Caiado
O governador Ronaldo Caiado (UB) recebeu, nesta segunda-feira (17/7), em Goiânia, a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Juntos, acompanharam inaugurações de espaços voltados ao cuidado integral da saúde da mulher e de pessoas com transtorno do espectro autista. “Temos excelente parceria com o Estado de Goiás, não só na saúde, mas no governo federal como um todo. Por isso, agradecemos o governador Ronaldo Caiado por seu papel importante na construção do diálogo e de uma agenda propositiva”, afirmou a ministra.
A primeira agenda do dia foi a inauguração do Instituto Teia Agir, espaço destinado ao atendimento de pessoas com transtorno do espectro autista. O local, na Rua 227, no Setor Leste Universitário, recebeu o nome de Ronaldo Ramos Caiado Filho, em homenagem ao filho do chefe do Executivo goiano, que faleceu em julho do ano passado. A clínica é uma unidade própria da organização social Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir), com foco em atendimento terapêutico de crianças entre um e seis anos de idade. O instituto oferecerá serviços de psicologia, fonoaudiologia, psicopedagogia, terapia ocupacional e psicomotricidade.
Caiado ressaltou que a regionalização da Saúde implantada em sua gestão levará também atenção a pessoas no espectro autista a todas as regiões goianas. “Não faz sentido centralizar o atendimento. Em cada lugar, devemos fazer um ambiente como esse. Dentro das escolas, por exemplo, determinei à Secretaria de Educação que criasse a Sala Avançada. Hoje, nós temos mais de 200 delas, que dão continuidade à orientação dessas crianças, com pedagogos especializados”, citou o governador.
Senador por Goiás, Jorge Kajuru encampou apoio à causa, com destinação de emendas. “Vamos atender todas as pessoas com autismo de Goiás. E é muito mais barato do que se imagina”, garantiu o parlamentar. A presidente do Coletivo Mães em Movimento pelo Autismo, Letícia Amaral, trouxe dados expoentes da necessidade de atenção com o transtorno para o futuro. “A cada 36 crianças que nascem, uma será autista. O prognóstico é de que, daqui a 10 anos, toda família terá uma pessoa autista. O autismo é sim uma questão de saúde pública que exige medidas emergenciais por parte de todas as autoridades”, salientou ela.
Oftalmologia
Em seguida, a comitiva de Caiado e Nísia Trindade passou pelo Centro de Referência em Oftalmologia (Cerof) da Universidade Federal de Goiás, dentro do Hospital das Clínicas (HC), também no Setor Leste Universitário. O diretor da unidade, Marcos Ávila, liderou a visita e homenageou o governador e a ministra. “É um dia tão importante para o Centro. Uma honra grande recebermos pela primeira vez uma ministra da Saúde”, frisou o gestor. Nísia Trindade afirmou que trabalhará para implementar um programa de saúde ocular pelo Brasil tendo Goiás como referência. “Vamos trabalhar um programa forte de saúde ocular no país e Goiás é uma referência para nós”, afirmou.
Atualmente, o Cerof realiza 700 atendimentos por dia, por meio de convênios com o setor público. Patologias como catarata, retinopatia diabética, glaucoma e descolamento de retina são tratadas na unidade. O chefe do Executivo goiano falou do carinho que tem pela universidade e como conta com ela durante seu mandato. “A UFG esteve conosco em todos os momentos do governo, sempre na parceria sobre pesquisas, conteúdo, em como sair de dificuldades. Além de pessoas de outros estados, nós, de Goiás, temos de agradecer cada vez mais”, expressou Caiado.
Saúde da mulher
A manhã de agendas na capital goiana foi encerrada com a inauguração do Instituto da Mulher, também dentro do Hospital das Clínicas da UFG. Ligado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o espaço recebeu recursos de contrato com o Sistema Único de Saúde (SUS) e passou por modernização e revitalização do bloco ambulatorial para abrigar o instituto.
O objetivo do espaço é dar atendimento especializado a mulheres em todas as fases da vida. Serão ofertadas consultas, ações educativas, exames, além de procedimentos clínicas ou cirúrgicos sem a necessidade de internação, o chamado Day Clinical. A partir de agora, o Hospital das Clínicas ampliará seus serviços e oferecerá também medidas de medicina fetal. Nísia Trindade pontuou que quer tornar o local uma referência para o país.
“O Brasil voltou a dialogar com as universidades, a investir em saúde, em políticas públicas para mulheres. Termos uma ministra da Saúde mulher é uma honra para todas. É simbólico”, disse a reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima. “Estamos praticando ciência e tecnologia como retaguarda e vanguarda para que as mulheres no SUS possam ser bem atendidas”, falou o diretor da Faculdade de Medicina da UFG, Waldemar Naves do Amaral”.
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A REDAÇÃO
Goiânia reduz em 98% número de óbitos por dengue no primeiro semestre
O município de Goiânia apresentou redução de 98% no número de óbitos por dengue no primeiro semestre de 2023, em comparação ao mesmo período de 2022. Dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nesta segunda-feira (17/7), apontam que a capital registrou um óbito provocado pela doença entre janeiro e junho deste ano. Nos primeiros seis meses do ano anterior, foram registradas 51 mortes.
O número de casos notificados também diminuiu em 68,4%, de 50.777 para 16.036. Comparando o mesmo período, o total de casos graves da doença e de internações nas unidades de saúde apresentou uma redução de 85,1%. Foram 101 internações em 2022 e 15 neste ano.
“O trabalho dos agentes de endemias é incansável. Além das visitas domiciliares, instalamos três mil armadilhas contra o mosquito transmissor da dengue em pontos estratégicos”, afirma o prefeito Rogério Cruz. "As ações desenvolvidas pela gestão municipal, em parceria com a comunidade, foram fundamentais para eliminar os criadouros do Aedes aegypti", comemora.
Dados preliminares, segundo o secretário municipal de Saúde da capital, Durval Pedroso, apontam que a implantação das armadilhas In2Care, instaladas pela Prefeitura de Goiânia desde o início do ano, contribuiu para impedir reprodução do mosquito. “Encontramos, nas três mil armadilhas, ovos do Aedes aegypti, mas com uma diminuição de 15%. Isso significa que um número menor de mosquitos circulou pelos ambientes e, consequentemente, menos pessoas foram infectadas” destaca.
Canais de denúncia
Denúncias de possíveis criadouros do Aedes aegypti podem ser feitas pelo telefone (62) 3524-3131 ou ainda pelo aplicativo “Goiânia Contra o Aedes”, ferramenta disponível no Google Play e App Store. Superintendente de Vigilância e Saúde, Yves Mauro Ternes explica que a população é a principal aliada no combate ao mosquito transmissor da dengue e outras doenças.
“Para fortalecer as políticas de combate à dengue, as pessoas podem fazer o download do aplicativo. Interessados devem entrar na ferramenta, acessar o link da Vigilância Sanitária e seguir o passo a passo da denúncia. Não há necessidade de a pessoa se identificar, basta clicar no mapa, inserir o endereço e enviar imagens para confirmar a denúncia, que será investigada pelos agentes", explica o gestor.
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Caiado assina Pacto Nacional pela Consciência Vacinal
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, assinou, nesta segunda-feira (17/07), o Pacto Nacional pela Consciência Vacinal durante a abertura oficial do 37º Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Realizado entre os dias 16 e 19 de julho no Centro de Convenções, em Goiânia, o evento traz como tema: “O SUS que Falta no Brasil”, e visa fomentar o debate sobre o fortalecimento e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Coordenado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), com a participação do Ministério da Saúde e diversas instituições, o Pacto Nacional pela Consciência Vacinal tem o objetivo de ampliar as coberturas vacinais em todo o país e retomar os índices de imunização considerados seguros. “Precisamos dar condições para que as pessoas não sejam penalizadas por doenças que já existiram e foram totalmente superadas. Não podemos correr o risco de tê-las de volta. Por isso é importante sensibilizar as pessoas para que mantenham sua caderneta vacinal em dia e de seus filhos, para que tenhamos uma saúde pública cada vez melhor”, alertou Caiado.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, saudou o governador pela sua atitude em defesa da vida, ao endossar o pacto por meio da assinatura. “É fundamental que o Brasil recupere sua cobertura vacinal. Não é admissível deixarmos nossas crianças e adolescentes sem vacinas contra doenças que já não estavam mais em circulação, como o sarampo”, exemplificou. A ministra também frisou a necessidade de reforçar o sistema, que foi determinante no combate à pandemia. “Com a força do SUS, superamos aquele momento. Não podemos esquecer. Temos que fortalecer o SUS e nos preparar para proteger a sociedade no futuro”.
Considerado o maior evento de saúde pública da América do Sul, o congresso vai debater os avanços conquistados ao longo dos 30 anos do SUS, como a redução da mortalidade infantil, os avanços no tratamento da AIDS, a cobertura universal de vacinação e a importância do SUS no enfrentamento de pandemias, como a de Covid-19. Um dos objetivos é analisar as mudanças no padrão da demanda por serviços de saúde e das necessidades de saúde da população.
Apoio aos municípios
O atual presidente do Conasems, Wilames Freire Bezerra, destacou que o Governo de Goiás é um dos poucos governos do Brasil que investe recursos estaduais na saúde pública municipal. “O que é desenhado hoje, em contrapartida do governo estadual para os municípios, causa inveja ao resto do país”, salientou. O presidente eleito do Conasems e secretário de Saúde de Pirenópolis, Hisham Ramida, agradeceu o apoio do Estado aos municípios. “Tenho orgulho do SUS, do nosso estado, pela seriedade, pela condução, pelo respeito aos municípios. Essa parceria com o Governo de Goiás, de ouvir e respeitar faz toda diferença na ponta”, afirmou o primeiro representante de Goiás a ocupar o cargo em 35 anos de Conselho.
Neste sentido, o governador reforçou seu juramento de salvar vidas e que, para tal, a parceria com os municípios tem sido determinante para avançar com a regionalização da saúde. “Estamos escrevendo uma outra página, como a Constituição brasileira determina: tratamento igualitário e de qualidade em todas as regiões de Goiás”, assegurou. “Tenho implantado uma cultura no estado. O que é público tem de ser igual ou melhor do que o privado. Essa é a tese que prevalece e sou extremamente exigente em relação a isso”, concluiu.
A nova representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Socorro Gross Galiano, destacou que a força do país se ancora na sua diversidade e é primordial ao sistema atendê-la. Ela pediu valorização dos trabalhadores e não deixou de destacar a postura de Caiado durante a pandemia. “Muito obrigado por nos receber, nos tempos mais difíceis. Trabalhamos juntos com sua equipe e foi muito muito reconfortante. Fizemos muitas coisas e continuamos juntos”.
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PORTAL REVISTA COBERTURA
Os impactos positivos da medicina preventiva nos planos de saúde
A medicina preventiva desempenha um papel fundamental na promoção da saúde e bem-estar, tanto para indivíduos quanto para as seguradoras de planos de saúde. Ao focar na prevenção de doenças e na promoção de estilos de vida saudáveis, a medicina preventiva pode ter impactos significativos. Neste artigo, exploraremos os benefícios e impactos positivos da medicina preventiva nos planos de saúde, destacando como essa abordagem pode resultar em economias de custos, melhor qualidade de vida para os beneficiários e uma gestão mais eficiente dos recursos.
Redução de Custos para as Operadoras
Um dos principais benefícios para os planos de saúde é a redução de custos a longo prazo para as operadoras. Ao investir em programas de prevenção e promoção da saúde, as operadoras podem ajudar a evitar o surgimento de doenças crônicas ou complicações de saúde mais graves. Isso resulta em menos internações hospitalares, menos procedimentos invasivos e menor utilização de serviços médicos caros. Ao identificar precocemente problemas de saúde e intervir antes que se tornem mais graves, os custos associados a tratamentos intensivos e prolongados podem ser significativamente reduzidos.
Melhoria da Qualidade de Vida dos Beneficiários
Há também impacto positivo na qualidade de vida dos beneficiários dos planos de saúde. Ao fornecer acesso a exames regulares, rastreamento de doenças, orientações sobre hábitos de vida saudáveis e programas de promoção da saúde, a medicina preventiva ajuda as pessoas a adotarem comportamentos saudáveis e a prevenir doenças. Isso pode resultar em menos dias de trabalho perdidos devido a doenças, menor incapacidade física e mental e maior bem-estar geral dos beneficiários.
Gestão mais Eficiente dos Recursos
Outro ponto que merece destaque é a possibilidade da gestão mais eficiente dos recursos nos planos de saúde. Ao investir na prevenção de doenças e promoção da saúde, as operadoras podem direcionar seus recursos para áreas que oferecem maior valor e impacto. Isso inclui alocar recursos para programas de educação em saúde, incentivar a adesão a exames regulares e estabelecer parcerias com prestadores de serviços que enfatizem a prevenção. Essa abordagem permite que os recursos sejam utilizados de forma mais inteligente, evitando gastos desnecessários com tratamentos complexos e de alto custo.
Foco na Saúde a Longo Prazo
Ao incorporar a medicina preventiva nos planos de saúde, as operadoras têm a oportunidade de mudar o foco da saúde reativa para a saúde proativa. Em vez de simplesmente tratar doenças e condições existentes, a prevenção permite que as operadoras trabalhem para evitar que essas doenças ocorram em primeiro lugar. Isso cria uma cultura de cuidado abrangente e orientada para a saúde a longo prazo, incentivando os beneficiários a adotarem medidas preventivas e se envolverem ativamente em sua própria saúde.
Conclusão
A medicina preventiva tem um impacto positivo nos planos de saúde, proporcionando uma série de benefícios tanto para as operadoras quanto para os beneficiários. Ao investir em programas de prevenção e promoção da saúde, as operadoras podem reduzir custos a longo prazo, melhorar a qualidade de vida dos beneficiários e gerenciar os recursos de forma mais eficiente. A medicina preventiva muda o foco da saúde reativa para a saúde proativa, incentivando uma abordagem abrangente para o cuidado da saúde. Ao adotar a medicina preventiva, as operadoras podem promover um sistema de saúde mais sustentável e benéfico para todos os envolvidos.
Sobre o autor:
Juliana Valentim - Gestora da carteira de HealthCare Law do Vigna Advogados e Associados.
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JORNAL OPÇÃO
Unimed sofre rombo de R$ 400 milhões, diretoria e ex-presidente são suspeitos
A nova gestão convocou uma Assembleia Geral Extraordinária no próximo dia 27 de junho para apurar o desvio de dinheiro em Cuiabá
Após uma auditoria contratada pela nova gestão da Unimed Cuiabá, foram descobertas incompatibilidade no balanço contábil de 2022 da cooperativa. O resultado positivo de R$ 371,8 mil foi reajustado para um prejuízo de mais de R$ 400 milhões. As descobertas levaram à uma nova Assembleia Geral Extraordinária, que acontece no próximo dia 27 de julho.
O ex-presidente da Diretoria Executiva da Unimed Cuiabá, Rubens de Oliveira Junior, atual diretor de Desenvolvimento de Mercado da Unimed do Brasil e presidente da Federação das Unimeds de Mato Grosso, é o principal suspeito do prejuízo.
Segundo a auditoria, Rubens, ao lado do ex-CEO Eroaldo Oliveira e o ex-presidente do Conselho de Administração, João Bosco Duarte, teriam manipulado os números, possibilitando uma suposta fraude fiscal milionária.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão responsável pela fiscalização dos planos de saúde, já tinha apontado inconsistências contábeis da gestão de Rubens.
A nova Assembleia Geral Extraordinária será uma oportunidade para que os cooperados da Unimed Cuiabá tomem decisões em relação aos prejuízo. A expectativa é que medidas sejam adotadas para recuperar o prejuízo.
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Assessoria de Comunicação