CLIPPING AHPACEG 22/06/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Em Goiás, Conselho de Medicina critica recriação do Mais Médicos
Cremego elege novos conselheiros em agosto
Cooperativas representam 10% do PIB goiano
Nota de Repúdio: Cremego repudia declarações da bióloga Natalia Pasternak com ataques a especialidades médicas
Cremego alerta: a aprovação pelo Senado do projeto de lei que recria o Mais Médicos é uma ameaça à saúde da população
Tragédia em hospital: bebê de 2 meses morre após receber leite na veia em vez de remédio
Dia Mundial do Vitiligo: médica defende informação para combater preconceito
Prefeito de Catalão, Adib Elias é transferido para fazer cirurgia na coluna em Goiânia
Planos de saúde têm maior prejuízo operacional desde 2001
Políticas públicas podem reduzir mortes por câncer de mama
A REDAÇÃO
Em Goiás, Conselho de Medicina critica recriação do Mais Médicos
Entidade chamou ato de 'ameaça à saúde' | 21.06.23 - 21:47
Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) lamentou, em nota, a aprovação do projeto de lei que recria o Programa Mais Médicos. A matéria, que abre espaço para contratação e a atuação no Brasil de médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior sem a revalidação de seus diplomas, passou pelo Senado na terça-feira (20/6).
No comunicado, divulgado nesta quarta-feira (21/6), o Cremego diz que apoia iniciativas que visam ampliar a assistência médica à população, principalmente às comunidades do interior do País, de áreas fronteiriças e de difícil acesso, mas que "esse serviço deve ser prestado por médicos graduados em faculdades nacionais ou com seus diplomas legalmente revalidados."
A entidade alega ainda que a dispensa da revalidação, faz com que o Mais Médicos abra as portas do Brasil para a atuação de profissionais sem a qualificação comprovada, expondo milhões de brasileiros, principalmente aquela parcela mais carente da população, a sérios riscos.
"A revalidação não é um ato burocrático e jamais pode ser tratada como tal, mas, sim, uma forma de avaliação da qualificação profissional de quem vai prestar atendimento médico e cuidar do que a população tem de mais precioso: a vida.O Cremego espera que esse projeto seja vetado e que Programa Mais Médicos seja reavaliado, respeitando a classe médica e, acima de tudo, a população que será atendida", traz a nota.
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JORNAL OPÇÃO
Cremego elege novos conselheiros em agosto
O registro das chapas terminou ontem, 20; até às 16h de hoje, 21, apenas a chapa Renova estava registrada no site da instituição
Os novos conselheiros titulares e suplentes do Cremego para o quinquênio 2023-2028 serão conhecidos em 15 de agosto. Serão eleitos 20 conselheiros titulares e 20 suplentes para cada Conselho Regional. O registro das chapas terminou ontem, 20. Até às 16h de hoje, 21, apenas a chapa Renova estava registrada no site da instituição.
Os nomes podem ser verificados aqui. Alguns já são conhecidos da instituição, como Waldemar Naves do Amaral, José Umberto Vaz de Siqueira e Leonardo Emilio da Silva. Leonardo atualmente é suplente do CFM em Goiás.
É importante ressaltar que isso não significa que haverá apenas uma chapa concorrendo. O edital determina que conselho tem prazo de dois dias para decidir sobre os registros. Esse prazo pode ainda ser alongado por mais três dias em caso de complementação ou correção dos documentos apresentados. Além disso, existem os prazos recursais. Isso significa que dentro de cinco dias podem aparecer outras chapas concorrendo.
Todos os médicos deverão votar em 14 e 15 agosto. A maior novidade desse ano é que o processo de escolha deste ano será feito exclusivamente pela internet. O site do conselho explica que os médicos devem estar com seus dados atualizados e não ter débitos com o CRM ao acessar a plataforma de votação.
“A primeira coisa a fazer é confirmar a sua identidade, o que pode ser feito pelo certificado digital, certificado em nuvem, por biometria facial ou por um PIN, a ser enviado por e-mail ou SMS, com duplo fator de autenticação”, explica o site do conselho ratificando que a plataforma emitirá um comprovante garantindo o sigilo do
A abertura e o encerramento das urnas serão transmitidos pela internet, no canal do Youtube do CFM e a declaração dos eleitos será feita na noite do dia 15 de agosto. “Para garantir a lisura do processo, o CFM contratou uma empresa de auditoria, que está acompanhando todo o processo eleitoral”, destaca o material de divulgação do Cremego. Confira todos os detalhes em https://eleicoescrms.org.br/GO
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Cooperativas representam 10% do PIB goiano
Cooperativismo mostra força em Goiás e o agronegócio representa cerca de 80% do movimento de receita do setor
O cooperativismo representa parcela significativa do PIB goiano. A de maior faturamento é a Comigo. Isso é o que afirma o o presidente do Sistema OCB Goiás, Luís Alberto Pereira. Apesar da força e tradição, atualmente o cooperativismo rompeu a fronteira do agro e já atua em outros ramos, como saúde e crédito, que surgiram na esteira do sucesso do agronegócio.
A Comigo é a segunda empresa goiana citada na lista da revista que trouxe o ranking das 100 amiores empresas do agronegócio brasileiro, sendo a cooperativa de Rio Verde 21ª maior de Brasil. Com uma receita de R$ 10,30 bilhões, de acordo com a publicação, reúne mais de 10 mil cooperados na região Sudoeste do Estado.
Hoje, as cooperativas representam cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás. O presidente do OCB Goiás estima que só agro movimente cerca de 80% do mercado cooperativista, com 14 cooperativas bilionárias. “A Comigo responde por 50% desse movimento”, completou Luís.
No Brasil, o cooperativismo goiano ocupa a sexta posição. “Só perdemos para os três Estados do Sul, Minas Gerais e São Paulo. Depois vem Goiás, seguido de perto por Mato Grosso porque as duas economias se parecem muito”, disse o presidente.
Origens e desafios
O cooperativismo nasceu no meio rural. Por esse motivo, o presidente do Sistema OCB Goiás, Luís Alberto Pereira, lembra que muita gente acreditava que as pessoas envolvidas não teriam preparo para gerir uma empresa. “Com o passar dos anos as cooperativas vieram se profissionalizando muito. E principalmente a partir da criação do serviço de aprendizado, o Sescoop, que é o nosso ‘S’, que nasceu em 1991”, destacou.
Hoje, na visão do cooperativista, o maior desafio pro setor atualmente é o próprio mercado. “A medida que as cooperativas se tornam relevantes, aumenta a concorrência. Por exemplo: as cooperativas de leite concorrem com os grandes players como a Piracanjuba”, explicou. Apesar disso, o presidente destaca que o cooperativismo tem uma vantagem competitiva pelo próprio modelo de negócio que possui, uma vez que o cooperado deposita uma confiança muito grande na cooperativa, apoiando-a e privilegiando-a.
O cooperativismo depende ainda de legislações. “Precisamos que algumas leis sejam aprovadas e que outras não. Precisamos de recursos, repasses e subsídios, principalmente par ao agronegócio”, avaliou. Segundo o presidente do OCB/GO, a reforma tributária, inclusive, pode impactar diretamente o setor. “Hoje a nossa principal preocupação é o agro cooperativo seja bem definido na Constituição”, afirmou. A carência dessa definição específica, inclusive, faz com que cooperativas de agronegócio, atualmente sejam taxadas de formas diferentes nos Estados da federação.
A função social do cooperativismo
As cooperativas funcionam ainda como uma importante ferramenta social. “Pessoas que sozinhas não poderiam empreender, juntas conseguem”, relata o presidente. Ele lembra de iniciativas de bordadeiras de Goiânia e de produtores de mandioca que produzem farinha de Bela Vista de Goiás. “Ao invés das pessoas ficarem no subemprego, ficarem dependendo de cesta básica ou indo atrás do prefeito pra arrumar um emprego, elas podem empreender”, arrematou.
Pra ajudar esses arranjos produtivos de empreendedorismo coletivo, o Sistema OCB/GO, em parceria com a Secretaria da Retomada, criou o projeto Encuba Coop. “A gente identifica, orienta esse grupo de pessoas. Verifica se eles realmente tem a vontade de empreender, se o projeto é viável e ajuda a criar o estatuto social e as atas de constituição dessas novas cooperativas”, explicou o presidente.
Para Luís Alberto, mais do que empreendedorismo social, o cooperativismo é um tipo de economia solidária. “Tem o viés de ter resultado, mas depende da união das pessoas. Nas empresas mercantis, o capital é representado pelo dinheiro. Nas cooperativas, pelas pessoas”, classificou.
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CREMEGO
Nota de Repúdio: Cremego repudia declarações da bióloga Natalia Pasternak com ataques a especialidades médicas
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifesta seu veemente repúdio às declarações proferidas nesta quarta-feira, 21, pela bióloga Natalia Pasternak em entrevista sobre seu novo livro, nas quais desmerece e ataca a acupuntura e a homeopatia, duas especialidades médicas reconhecidas.
Ao afirmar que essas práticas não possuem fundamento científico, a bióloga demonstra flagrante ignorância em relação à vasta literatura que comprova a eficácia e segurança dessas abordagens terapêuticas e a inúmeras pesquisas, revisões sistemáticas e meta-análises que têm corroborado os benefícios proporcionados pela acupuntura e homeopatia
Ao desrespeitar os médicos especialistas que se dedicam a essas áreas e milhões de pacientes que têm se beneficiado dessas práticas em todo o mundo, a bióloga menospreza não apenas a formação e o compromisso desses profissionais, mas também a busca contínua pela excelência nos cuidados com a saúde.
O Cremego, como órgão responsável pela defesa da ética e boas práticas no exercício da Medicina, reconhece e apoia todas as especialidades médicas validadas e embasadas em evidências científicas. A acupuntura e a homeopatia são reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina e por órgãos de saúde do Brasil e de vários países, já tendo se consagrado como práticas terapêuticas principais e complementares.
Convidamos a bióloga a ampliar seu conhecimento sobre essas especialidades antes de emitir opiniões que prejudicam a imagem e o trabalho dos profissionais que se dedicam a elas.
O Cremego continuará a zelar pela excelência da prática médica e pela promoção do diálogo respeitoso e fundamentado em evidências científicas, sempre visando o benefício dos pacientes e a garantia de uma assistência médica de qualidade.
Cremego
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Cremego alerta: a aprovação pelo Senado do projeto de lei que recria o Mais Médicos é uma ameaça à saúde da população
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) lamenta a aprovação pelo Senado, no dia 20 de junho, do projeto de lei que recria o Programa Mais Médicos, abrindo espaço para a contratação e a atuação no Brasil de médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior sem a revalidação de seus diplomas.
O Cremego apoia iniciativas que visam ampliar a assistência médica à população, principalmente às comunidades do interior do País, de áreas fronteiriças e de difícil acesso, mas esse serviço deve ser prestado por médicos graduados em faculdades nacionais ou com seus diplomas legalmente revalidados.
Com a dispensa dessa revalidação, o Mais Médicos abre as portas do Brasil para a atuação de profissionais sem a qualificação comprovada e expõe milhões de brasileiros, principalmente aquela parcela mais carente da população, a sérios riscos.
A revalidação não é um ato burocrático e jamais pode ser tratada como tal, mas, sim, uma forma de avaliação da qualificação profissional de quem vai prestar atendimento médico e cuidar do que a população tem de mais precioso: a vida.
O Cremego espera que esse projeto seja vetado e que o Programa Mais Médicos seja reavaliado, respeitando a classe médica e, acima de tudo, a população que será atendida.
Cremego
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DIÁRIO DA MANHÃ
Tragédia em hospital: bebê de 2 meses morre após receber leite na veia em vez de remédio
Família busca respostas e justiça após bebê receber leite na veia em vez de remédio, resultando em morte trágica
FERNANDO KELLER
Uma família está em luto após a morte trágica de um bebê de apenas 2 meses, ocorrida na última segunda-feira, 19, em um hospital da cidade de Salvador, na Bahia. Samuel, filho de Cleibson de Souza e Maria Santos, nasceu com uma doença cardíaca e estava em recuperação de uma cirurgia quando o incidente ocorreu.
Segundo relatos do pai, Cleibson de Souza, no domingo, 18, o bebê foi transferido às pressas para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois que uma técnica de enfermagem cometeu um grave erro. Ao invés de administrar a medicação prescrita, a profissional aplicou leite diretamente na veia do bebê.
Cleibson relatou que o rim de seu filho parou e ele teve uma parada cardíaca devido à proteína e gordura do leite, que entupiu as veias e o sangue coagulou. O corpo de Samuel foi sepultado nesta terça-feira (20), em Salvador, deixando sua família desolada.
Após a ocorrência do incidente, a Secretaria Estadual de Saúde da Bahia tomou medidas imediatas e afastou a técnica de enfermagem das suas funções. Uma investigação interna foi iniciada para apurar as circunstâncias que levaram ao erro médico e para determinar as responsabilidades.
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NOTÍCIA TODA HORA
Dia Mundial do Vitiligo: médica defende informação para combater preconceito
No próximo domingo (25), é celebrado o Dia Mundial do Vitiligo, uma data que visa chamar a atenção da sociedade para essa doença que afeta entre 65 milhões e 95 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo cerca de 1 milhão delas apenas no Brasil.
A médica dermatologista Vivian Vasconcellos Pedruzzi, associada da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Goiás (SBD-GO), explica que o vitiligo é uma doença crônica caracterizada pela perda de pigmentação da pele, que resulta em manchas brancas irregulares e pode afetar tanto homens quanto mulheres, de todas as idades e etnias.
Embora a causa exata do vitiligo ainda seja desconhecida, acredita-se que seja uma combinação de fatores genéticos, autoimunes e ambientais.
O diagnóstico precoce, segundo a médica, é fundamental para o tratamento adequado. Por isso, diante de qualquer sintoma ou suspeita da doença, é importante consultar um dermatologista, que é o profissional indicado para avaliar qualquer alteração na cor da pele.
O tratamento pode incluir o uso de medicamentos tópicos, terapia de luz e, em casos mais graves, transplante de pele. A doença não tem cura, mas o tratamento adequado ajuda a controlar o seu avanço.
O vitiligo não é contagioso, porém pode ter um impacto significativo na autoestima e na qualidade de vida das pessoas afetadas. Muitas vezes, as pessoas com essa condição enfrentam estigma, discriminação e julgamentos sociais.
“Portanto, é fundamental disseminar informações sobre essa condição e promover um ambiente de compreensão e aceitação, estimulando a inclusão e a valorização da diversidade, educando a sociedade sobre o vitiligo e desafiando as noções equivocadas”, diz a médica.
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PORTAL G1
Prefeito de Catalão, Adib Elias é transferido para fazer cirurgia na coluna em Goiânia
Segundo apurado pela reportagem, a cirurgia acontece no Hospital de Acidentados. A assessoria informou que o procedimento é complexo e pode levar algumas horas.
Por Maiara Dal Bosco, g1 Goiás
O prefeito de Catalão, Adib Elias, passa por uma cirurgia na tarde desta quarta-feira (21), em Goiânia. Segundo apurado pela reportagem, a cirurgia acontece no Hospital de Acidentados e foi agendada após o prefeito queixar-se de fortes dores na coluna.
À reportagem, a assessoria da Prefeitura de Catalão detalhou que o prefeito precisou ser transferido de avião para Goiânia nesta terça-feira (20), por conta da gravidade das dores, que são sequelas da Covid-19. Adib Elias veio a Goiânia acompanhado da esposa, Adriete Elias, e do secretário particular.
Segundo informou a assessoria, o procedimento é complexo e pode levar algumas horas.
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93 NOTÍCIAS
Planos de saúde têm maior prejuízo operacional desde 2001
Em 2022, o setor de planos de saúde sofreu um prejuízo operacional acumulado de R$ 11,5 bilhões em 12 meses, o maior desde 2001, quando teve início a série histórica elaborada pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), autarquia que fiscaliza as operadoras e regula o mercado. Apesar disso, a perda ficou abaixo dos R$ 15 bilhões que tinham sido projetados pelo mercado.Quando analisado o resultado financeiro, as contas encerraram o ano no "zero a zero", conforme definição da própria ANS, com o lucro líquido de R$ 2,5 milhões - 0,001% dos faturamentos de operações de saúde do segmento no ano precedente, de R$ 237,6 bilhões.
De acordo com os dados, 43% das operadoras médico-hospitalares fecharam o último ano com perdas. Em 2020, o setor teve um lucro recorde de R$ 18,7 bilhões graças à redução de procedimentos com a eclosão da crise sanitária e de R$ 3,8 bilhões em 2021.Recentemente, centenas de convênios foram cancelados por iniciativas das operadoras, e contra a vontade dos cidadãos. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, as operadoras argumentam que atuam em conformidade com a lei, já que a rescisão unilateral está prevista em contrato - o entendimento da ANS vai na mesma direção.
Na perspectiva de Hugo Victor, especialista no segmento de plano de saúde, o prejuízo operacional recorde experimentado pelos planos é uma má notícia para o mercado, pois está se traduzindo em reajuste para o consumidor final."Os planos de saúde estão criando novos produtos, com rede inferior, para se adequar à nova realidade. O rombo deixado no sistema de reembolso deve dar fim aos planos com reembolso de modo geral", afirma.No início de 2023, as operadoras deram início a uma campanha para estancar perdas com fraudes, em meio ao aumento de custos no setor de saúde, e diante da retomada de consultas e exames, conforme noticiado pelo jornal O Globo.
Para Victor, as fraudes no setor impactam o mercado e refletem no atual panorama de prejuízo operacional recorde. "O setor de saúde está se adaptando a novas regras. Grande parte das operadoras que comercializam planos coletivos por adesão suspenderam as vendas para menores de dezoito anos por conta das fraudes com procedimentos de terapia, prejudicando quem realmente precisa do serviço"."Além disso", avança, "os planos de saúde criaram uma tabela mais onerosa para os MEIs (Microempreendedores Individuais) e algumas operadoras suspenderam a comercialização para a categoria, o que é ruim para todo mundo", conclui.
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N60
Políticas públicas podem reduzir mortes por câncer de mama
Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) defende diretrizes para agilizar o diagnóstico e o tratamento da doença que é a principal causa de óbitos em mulheres no país
A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) apresentou ao Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), em Brasília (DF), diretrizes para a redução da mortalidade por câncer de mama, primeira causa de óbitos por câncer em mulheres no Brasil. Como representantes do Departamento de Políticas Públicas da SBM, os mastologistas Paula Saab e Victor Rocha destacaram a importância de novas tecnologias aplicadas à mamografia para diagnóstico e a necessidade de reduzir de 50 para 40 anos de idade o início do rastreamento da doença. Os especialistas também mostraram resultados da Casa Rosa, experiência realizada em Campo Grande (MS) que em 18 meses zerou as filas de consultas em mastologia, punções e biópsias de mama no SUS (Sistema Único de Saúde).
De acordo com a mastologista Paula Saab, a primeira reunião da Sociedade Brasileira de Mastologia, realizada este mês a convite do Conasems, reforça ao Ministério da Saúde como instância superior, a necessidade de aplicação de três pilares preconizados nas diretrizes da SBM: pré-diagnóstico, diagnóstico e tratamento de câncer de mama, "com o propósito de reduzir, urgentemente, a mortalidade pela doença no Brasil", destaca a especialista.
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) prevê 73.610 novos casos de câncer de mama até o fim deste ano. O número de mamografias realizadas no SUS atinge cerca de 20% do público-alvo, sendo que o ideal, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é 70%. "Esta situação, sem dúvida, corrobora para o alto índice de mortalidade pela doença no Brasil", diz a médica.
A mamografia, até o momento, é o único exame com evidência científica para o rastreamento de câncer de mama em mulheres assintomáticas. Neste sentido, os representantes da SBM destacaram na reunião em que estiveram presentes o secretário executivo do Conasems, Mauro Guimarães Junqueira, e o assessor técnico, Elton da Silva Chaves, a importância de investimentos em novas tecnologias em mamografia.
"No encontro solicitamos, ainda, apoio para mudar a idade do início de rastreamento do câncer de mama com a mamografia", enfatiza o mastologista Victor Rocha. "O Ministério da Saúde indica a realização anual do exame a partir dos 50; a SBM, a partir dos 40 anos", diz.
Vice-presidente Regional da SBM em Mato Grosso do Sul, Rocha também está à frente da experiência Casa Rosa, que foi apresentada ao Conasems. Em Campo Grande (MS), o projeto liderado pela equipe do especialista conseguiu zerar as filas de consultas em mastologia, punções e biópsias no SUS. "Em 18 meses de funcionamento, fizemos o diagnóstico de 102 casos de câncer de mama através da consulta integrada e resolutiva", conta o mastologista. "Em um único local, realizamos consultas, exames, biópsia e imuno-histoquímica em 14 dias. Este resultado, sem dúvida, serve de exemplo para o País", completa.
Ao mesmo tempo em que classificam como "muito produtiva" a reunião com o Conasems, os representantes da SBM ressaltam as possibilidades de parcerias entre o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Mastologia com o propósito de reduzir a mortalidade por câncer de mama. "Em todo o Brasil, este é o objetivo que demanda todos os nossos esforços", finaliza a médica Paula Saab.
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Assessoria de Comunicação