CLIPPING AHPACEG 12/05/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Plano de saúde individual vai ficar mais caro; setor prevê alta de até 12%
Lula sanciona verba para piso da enfermagem nesta sexta, diz Planalto
Fiocruz identifica casos de dengue tipo 3 após 15 anos e acende alerta de especialistas
Jovem de Anápolis é transferida para HDT com suspeita de ter contraído doença rara e grave
Garotinha com doença rara luta para conseguir vaga em hospital especializado em coração
Distrito de Faina com alta incidência de doença de pele recebe ação da SBD-GO para diagnóstico do câncer
Especialista de Goiás alerta sobre cuidados com o coração para futuras mães
PORTAL BOL
Plano de saúde individual vai ficar mais caro; setor prevê alta de até 12%
Os planos de saúde individuais e familiares vão ficar mais caros. A expectativa do setor é de que o aumento seja de 10% a 12% neste ano, de acordo com a Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde).Como será aplicado o reajuste?O reajuste é válido para o período de maio de 2023 a abril de 2024. Ainda não se sabe quando a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) vai divulgar o reajuste máximo. Normalmente a divulgação é feita entre maio e junho. Anualmente, a ANS determina qual o teto para o reajuste que as operadoras podem aplicar para planos individuais e familiares. No ano passado, os planos tiveram o maior reajuste em 22 anos, de 15,5%. O setor alega estar acumulando prejuízos, mas o Idec considera que a situação não é crítica para motivar reajustes muito elevados. São quase 9 milhões de beneficiários de planos individuais e familiares hoje no país.O aumento só poderá ser aplicado no mês de aniversário do contrato; ou seja, no mês que foi assinado.
Ele não vale para os planos coletivos por adesão e empresariais, que representam a maior fatia do mercado hoje.O que temos ouvido é que o setor apresentou uma situação mais difícil, de lucros menores, e isso poderia levar a um reajuste mais alto. Ainda que a situação do setor esteja um pouco pior, essas empresas tiveram lucros recordes na pandemia.Matheus Falcão, advogado e pesquisador do programa de saúde do Idec Planos coletivos já estão aplicando reajustesAs operadoras são livres para determinar o percentual de reajuste dos planos coletivos. A ANS entende que as operadoras e as empresas têm poder para negociar os melhores reajustes e condições de igual para igual. As empresas consideram a sinistralidade (ou seja, o uso do plano) para justificar o aumento. Quanto maior o uso do plano, maior o valor do reajuste.Hoje a maior parte dos planos são coletivos (mais de 80% de todo mercado). São 8,9 milhões de beneficiários de planos individuais e familiares frente a 41,3 milhões de pessoas em planos coletivos.
O Idec diz que as operadoras têm deixado de ofertar planos individuais, pois preferem operar planos que coletivos, que não têm teto de reajuste.O reajuste de planos coletivos já aplicados em 2023 para pequenas e médias empresas passa de 35%. Um relatório do BTG Pactual mostra que algumas operadoras vão aplicar o maior reajuste em dez anos. É o caso da Hapvida (19,94%), GNDI (21,94%), Bradesco (23,79%) e Amil (23,4%). Um relatório do Itaú diz que os planos da Unimed FESP tiveram reajuste de 35,9%. O preço médio dos planos de saúde no país subiu 15,3% no acumulado em 12 meses até abril, segundo a prévia da inflação do IBGE.Os planos com até 29 pessoas têm uma regra de reajuste diferente. As operadoras precisam unir todos os seus planos deste perfil para avaliar a sinistralidade e determinar o percentual de reajuste anual. O valor vai ser o mesmo para todos os planos com este perfil dentro da operadora.Para o Idec, planos coletivos também deveriam ter o teto de reajuste definido pela ANS.
Segundo o instituto, não existe poder de negociação de igual para igual entre as operadoras e pequenas empresas. Falcão diz que em planos menores em que alguma pessoa faça tratamentos caros, como cirurgias ou tratamento de câncer, isso aumentaria a sinistralidade do plano e, consequentemente, o reajuste para todos. Ao unir as carteiras, isto dilui o risco e faz com que os reajustes sejam mais controlados.O que dizem os planos de saúdeA FenaSaúde, federação de empresas do setor de saúde, diz que o reajuste é indispensável para a sustentabilidade das operadoras. A entidade diz que o setor acumula prejuízos e que sem os reajustes a operação corre o risco de parar de funcionar. A FenaSaúde não divulgou a projeção de aumento dos planos para este ano. Os motivos que justificam o aumento dos planos de saúde, segundo a entidade, são:Crescimento da frequência de uso dos planos de saúdeFim da limitação de consultas e sessões de terapias ambulatoriais com fonoaudiólogos e psicólogos, em julho do ano passadoInflação dos custos da saúdeObrigatoriedade de oferta de tratamentos cada vez mais caros, com doses, em alguns casos, a cifras milionárias e com critérios frágeis de incorporação ao rol da ANSFraudes e a judicializaçãoEm 2022, a operação médico-hospitalar acumulou um prejuízo de R$ 11,5 bilhões.
Nesse cenário, sem os reajustes adequados, a operação dos planos de saúde corre sério risco de se inviabilizar, como é o caso de 263 operadoras que fecharam o ano de 2022 com despesas operacionais acima da receita.FenaSaúde, em notaO que fazer se não concordar com o reajusteO reajuste anual deve ser comunicado ao consumidor pela operadora. A regra vale tanto para planos individuais e familiares como coletivos. Gisele Tapai, especialista em direito do consumidor com foco em saúde e sócia do Tapai Advogados, diz que qualquer reajuste deve aparecer no boleto de cobrança dos planos. Se a operadora cobrar mais do que o percentual autorizado, o consumidor deve procurar a ANS. O primeiro passo é pedir esclarecimentos para a operadora, diz a ANS. Se o problema não for solucionado pela empresa, o consumidor deve procurar a ANS. É possível entrar em contato pelos telefones 0800 701 9656 e 0800 021 2105 (para pessoas com deficiência auditiva) ou pelo "Fale Conosco" da ANS.No caso de planos coletivos, é possível contestar o reajuste se ele for muito alto.
O primeiro passo é pedir que a operadora justifique o aumento. Se a empresa não explicar, o consumidor deve procurar a ANS, órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, e até a Justiça. Quem não conseguir pagar a nova mensalidade pode buscar a portabilidade de carências. A portabilidade vale tanto para planos individuais e familiares como coletivos. Na prática, o consumidor consegue fazer a troca de plano sem ter nenhum tipo de carência (desde que siga algumas regras determinadas pela ANS).
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PORTAL G1
Lula sanciona verba para piso da enfermagem nesta sexta, diz Planalto
Sanção será publicada no 'Diário Oficial da União'. Nova lei abrirá crédito de R$ 7,3 bilhões para bancar mínimo da categoria.
O Palácio do Planalto informou que será publicada na edição desta sexta-feira (12) do Diário Oficial da União a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto que viabiliza o pagamento do piso salarial de enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras.
Aprovado pelo Congresso Nacional, o projeto abre crédito de R$ 7,3 bilhões que serão destinados ao Ministério da Saúde, que repassará os valores a estados e municípios.
A lei que fixou pisos salariais para as categorias foi aprovada pelo Congresso e sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), mas não previa a fonte dos recursos e acabou suspensa por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Uma proposta de emenda à Constituição foi aprovada no fim do no ano passado pelo Congresso permitindo que a fonte de financiamento do piso da enfermagem fosse extra teto.
O texto fixou em R$ 4.750 o piso nacional de enfermeiros dos setores público e privado, valor que serve de referência para o cálculo do mínimo salarial de técnicos de enfermagem (70%), auxiliares de enfermagem (50%) e parteiras (50%). Veja os valores:
Enfermeiros: R$ 4.750
Técnicos de enfermagem: R$ 3.325
Auxiliares de enfermagem: R$ 2.375
Parteiras: R$ 2.375
Após o Congresso aprovar a abertura do crédito, a Confederação Nacional de Municípios (CNM), em nota, informou que os R$ 7,3 bilhões não é suficiente para bancar os pisos das categorias.
Cálculos da entidade mostraram que o impacto, só para os municípios, é de R$ 10,5 bilhões no primeiro ano. Além disso, a confederação questiona a divisão dos recursos entre estados e municípios.
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AGÊNCIA ESTADO
Fiocruz identifica casos de dengue tipo 3 após 15 anos e acende alerta de especialistas
O estudo que comprova os novos tipos foi divulgado na última quarta-feira, 10
O ressurgimento recente de casos de sorotipo 3 do vírus da dengue, doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, preocupa especialistas sobre os riscos de uma nova epidemia causada por esse sorotipo viral após 15 anos. Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), coordenado pela Fiocruz Amazônia e pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), divulgado nesta quarta-feira, 10, revela que quatro casos da infecção foram registrados neste ano, sendo três em Roraima, na região Norte, e um no Paraná, no Sul do País.
"Neste estudo, fizemos a caracterização genética dos casos de infecção pelo sorotipo 3 do vírus dengue. É um indicativo de que poderemos voltar a ter, talvez não agora, mas nos próximos meses ou anos, epidemias causadas por esse sorotipo", afirma o virologista Felipe Naveca, chefe do Núcleo de Vigilância de Vírus Emergentes, Reemergentes e Negligenciados da Fiocruz Amazônia e pesquisador do Laboratório de Arbovírus e Vírus Hemorrágicos do IOC/Fiocruz.
O vírus da dengue possui quatro sorotipos, em geral, denominados DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Quando uma pessoa é infectada por um dos quatro sorotipos, torna-se imune a todos os tipos de vírus durante alguns meses e posteriormente mantém-se imune, pelo resto da vida, ao tipo pelo qual foi infectada.
No entanto, caso volte a ter dengue, um dos outros três tipos do vírus que ainda não contraiu, poderá apresentar ou não uma forma mais grave. A maioria dos casos de dengue hemorrágica ocorre em pessoas anteriormente infectadas por um dos quatro tipos de vírus.
"O risco de uma epidemia com o retorno do sorotipo 3 ocorre por causa da baixa imunidade da população, uma vez que poucas pessoas contraíram esse vírus desde as últimas epidemias registradas no começo dos anos 2000. Existe ainda o perigo da dengue grave, que ocorre com mais frequência em pessoas que já tiveram a doença e são infectadas novamente, por outro sorotipo", alerta a entidade.
A realização da pesquisa contou com a parceria dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) de Roraima e do Paraná, além da participação de especialistas de diversas instituições de pesquisa. Conforme a Fiocruz, os resultados da análise foram divulgados em artigo preprint, sem o processo de revisão por pares, na plataforma medRxiv. O trabalho foi submetido para publicação em periódico científico.
De acordo com o estudo, as análises indicam que a linhagem detectada foi introduzida nas Américas a partir da Ásia, entre 2018 e 2020, provavelmente a partir do Caribe.
"A linhagem que detectamos do sorotipo 3 não é a mesma que já circulou nas Américas e causou epidemias no Brasil no começo dos anos 2000. Nossos resultados mostraram que houve uma nova introdução do genótipo III do sorotipo 3 do vírus da dengue nas Américas, proveniente da Ásia. Essa linhagem está circulando na América Central e recentemente também infectou pessoas nos Estados Unidos. Agora, identificamos que chegou ao Brasil", afirma Naveca.
Dos quatro casos analisados, três são referentes a casos autóctones de Roraima, ou seja, de pacientes que se infectaram no Estado e não tinham histórico de viagem. Já o caso no Paraná foi importado, diagnosticado em uma pessoa vinda do Suriname, país localizado na costa nordeste da América do Sul.
Segundo a Fiocruz, os casos foram inicialmente identificados pelos Lacens de Roraima e Paraná, respectivamente. Também foram feitas análises junto ao Instituto Evandro Chagas no Pará e ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) - unidade Porto Rico, além do departamento de saúde do Estado da Flórida.
"Foram as equipes do CDC de Porto Rico, e do departamento de saúde da Flórida, que identificaram os casos vindos de Cuba e nos Estados Unidos. Assim, esse é um alerta válido não só para o Brasil, mas para toda a região das Américas", afirma o virologista.
Sintomas da dengue
Geralmente, os sintomas da dengue surgem a partir do terceiro dia após a picada do inseto, com uma média de cinco a seis dias. A doença é transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti (quando infectada pelos vírus) e pode causar tanto a manifestação clássica quanto a forma considerada hemorrágica, conforme a Fiocruz.
A doença pode ser assintomática ou pode evoluir até quadros mais graves, como hemorragia e choque. Na dengue clássica, a primeira manifestação é febre alta (39° a 40°C) e de início abrupto, usualmente seguida de dor de cabeça ou nos olhos, cansaço ou dores musculares e ósseas, falta de apetite, náuseas, tontura, vômitos e erupções na pele (semelhantes à rubéola). A doença tem duração de cinco a sete dias (máximo de dez), mas o período de convalescença pode ser acompanhado de grande debilidade física, e prolongar-se por várias semanas.
Veja quais são os principais sintomas:
- Febre alta acima de 39°C;
- Dor no corpo e articulações;
- Dor atrás dos olhos;
- Falta de apetite;
- Dor de cabeça;
- Manchas vermelhas no corpo;
- Aumento progressivo do hematócrito (medida da proporção de hemácias no sangue).
No que se refere à forma mais grave da enfermidade, conhecida como febre hemorrágica da dengue, os sintomas iniciais são semelhantes, porém há um agravamento do quadro no terceiro ou quarto dia de evolução, com aparecimento de manifestações hemorrágicas e colapso circulatório.
"Nos casos graves, o choque geralmente ocorre entre o terceiro e o sétimo dia de doença, geralmente precedido por dor abdominal. O choque é decorrente do aumento de permeabilidade vascular, seguida de hemoconcentração e falência circulatória. Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade", alerta a Fiocruz.
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PORTAL 6
Jovem de Anápolis é transferida para HDT com suspeita de ter contraído doença rara e grave
Caso aconteceu após incidente em uma baia de cavalo e ela apresentar febre, lesões e dores musculares
Uma jovem, de 21 anos, moradora de Anápolis, deu entrada no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), nesta quinta-feira (11), suspeita de ter contraído mormo, uma doença infectocontagiosa transmitida a humanos pelo contato com animais infectados – sobretudo equinos.
No local, ela passará por exames específicos para realizar o diagnóstico de forma precisa. As informações são da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).
O caso teve início no domingo (07), quando ela apresentou febre, lesões em todo o corpo e dores musculares, justamente após pisar em um prego enquanto trabalhava em uma baia de cavalo.
Passados três dias, na quarta-feira (11), devido a continuidade no quadro clínico, ela procurou uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Anápolis, onde, diante dos sintomas e exames clínicos, levantou-se a suspeita da doença de mormo. Na sequência, foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Esperança.
Em entrevista ao Portal 6, o infectologista Marcelo Daher, que debateu o caso da paciente com outros profissionais, afirma que, apesar da suspeita, outras possibilidades estão sendo avaliadas pela equipe médica.
“Existe uma possibilidade que nem o animal e nem ela estejam com a doença. São possibilidades. A possibilidade de tétano também não está descartada”, ressaltou.
O profissional explicou que mormo é uma zoonose infecciosa contagiosa transmitida aos seres humanos pelo contato com a secreção de um animal infectado.
De acordo com ele, os sintomas podem variar de ausência de sinais até febre, dores musculares, dor no peito e casos de pneumonia grave.
Por não existir uma vacina contra a doença, os pacientes são tratadas com antibióticos, por cerca de quatro semanas, não havendo a necessidade de isolamento do infectado.
Procedimentos
Causada pela bactéria Burkholderia mallei, a doença é considerada extremamente contagiosa, com efetiva necessidade do uso de equipamentos de proteção, como luvas, por parte dos profissionais de saúde para contato com o paciente. Entretanto, conforme Daher, não há necessidade de isolamento do enfermo.
Entretanto, os animais suspeitos de estarem acometidos pela doença precisam ser isolados até que saia o diagnóstico. Em casos positivos, é necessário que ele seja sacrificado.
Conforme a Semusa, o Centro de Zoonoses já foi notificado e um exame será realizado no animal para seguir o protocolo vigente, a depender do resultado final.
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Garotinha com doença rara luta para conseguir vaga em hospital especializado em coração
Pequena é de Itarumã, município localizado no interior de Goiás, todavia, já se encontra há mais de um mês internada em Goiânia
Com apenas 01 aninho, Sara Borges Carvalho está lutando contra miocardiopatia dilatada e precisa com urgência de uma vaga em algum hospital especializado em coração. No entanto, mesmo com a disponibilidade da família de que a internação ocorra em qualquer cidade de Goiás, o leito segue sem ser ofertado.
A garotinha é moradora de Itarumã, município localizado no interior de Goiás, todavia, já se encontra há mais de um mês internada no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia.
Ao Portal 6, Carla Borges da Silva Santos, mãe de Sara, contou que no dia 09 de março, ela tinha uma consulta marcada no Hecad, mas já na unidade hospitalar, passou muito mal e foi parar na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
A menininha chegou a descer por um tempo para a enfermaria, no entanto, apenas uma semana depois precisou voltar para a UTI e desde então aguarda a transferência ainda internada.
Desesperada e sem saber mais o que fazer, a mãe revelou que já procurou pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), assim como pela Defensoria Pública da União (DPU), mas segue sem uma vaga para a filha.
“A demora é agoniante, porque eu não sei o dia de amanhã, não sei daqui uma hora, daqui meia hora como que a Sara vai estar. Porque ela descompensa muito rápido, então hoje ela pode estar bem, mas daqui meia hora pode estar mal”, contou a genitora.
Segundo Carla, os médicos até mesmo explicaram que caso ela continue descompensando o coração, pode ser que os demais hospitais não a aceitem mais por deixar de se enquadrar para os requisitos necessários para a realização do transplante.
Além disso, até que a transferência de hospital ocorra, Sara precisa tomar uma medicação chamada levosimendan. Todavia, o valor é por volta de R$ 7 mil e o remédio ainda não foi disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aumentando ainda mais a preocupação da família pelo alto preço.
O Portal 6 entrou em contato com a SES para saber como está o andamento da procura por vagas para a criança, no entanto, foi informado de que é preciso autorização dos familiares para repassar as informações solicitadas.
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GOIÁS VIDA SAUDÁVEL
Distrito de Faina com alta incidência de doença de pele recebe ação da SBD-GO para diagnóstico do câncer
O câncer de pele é o tipo mais comum de neoplasia no Brasil, segundo levantamentos do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Essa doença é ainda mais perigosa em um povoado goiano: o de Araras, distrito de Faina e que tem incidência alta de uma condição chamada de "Xeroderma Pigmentoso”.
Em Araras, com uma população de 800 moradores, existem cerca de 40 pessoas diagnosticadas com o problema, sendo a maior taxa proporcional do mundo.
Por isso, há anos, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional Goiás (SBD-GO) dedicam uma atenção especial a esse povoado. Nos dias 5 e 6 de maio, as entidades, com o patrocínio da La Roche Posay, realizaram o “Tour Câncer de Pele 2023”, que também contou com o apoio da Associação Brasileira do Xeroderma Pigmentoso (ABXP).
A ação contou com um trailer no qual os médicos dermatologistas voluntários realizaram mais de 180 atendimentos, de consultas de diagnóstico e orientações até pequenas cirurgias para a retirada de lesões cancerígenas.
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MAIS GOIÁS
Especialista de Goiás alerta sobre cuidados com o coração para futuras mães
Gestantes devem se preocupar com a saúde do coração para evitar riscos para o bebê e para a mãe
Por Vinícius Marques
Cuidados com o coração devem ser levados a sério pelas mulheres que planejam engravida. É o que alerta a médica cardiologista de Goiânia, Colandy Nunes Dourado. Ela recomenda que as mulheres façam um check-up cardiológico completo antes da concepção para identificar possíveis riscos para a futura mãe e para o bebê.
“É que as cardiopatias são consideradas as causas não obstétricas mais comuns de mortalidade materna e cerca de 10% das gestantes podem sofrer com hipertensão arterial”, completa.
Se a gestante já apresenta uma doença cardíaca, os cuidados na gravidez precisam ser ainda maiores e, além da assistência do obstetra, ela pode necessitar de acompanhamento por um cardiologista.
Durante a gestação, o coração da mulher trabalha mais, aumentando o volume de sangue e acelerando os batimentos cardíacos. Por isso, é fundamental que a gestante tenha um acompanhamento médico regular para avaliar a saúde do coração e garantir que ela e o bebê estejam bem.
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Assessoria de Comunicação