CLIPPING AHPACEG 20/09/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Cremego repudia agressão contra médico em hospital de Aragoiânia
Goiás ultrapassa marca de 400 casos de varíola dos macacos
Suspeitos de desviar mais de R$ 3 milhões destinados ao tratamento de Covid-19 são alvos de operação
A importância da valorização do SUS
Médico denuncia que foi agredido com capacete por pai de paciente ao negar atestado de 3 dias: ‘Fiquei atordoado’
Pacheco anuncia entrega de projetos para custeio do piso da enfermagem ao ministro da Economia
A REDAÇÃO
Cremego repudia agressão contra médico em hospital de Aragoiânia
Ludymila Siqueira
Goiânia - O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) divulgou nota em repúdio à agressão sofrida pelo médico Diego Ferreira Santana, de 30 anos, no Hospital Materno Infantil de Aragoiânia. O caso foi registrado na tarde de domingo (18/9). Na ocasião, o profissional foi agredido com um capacete após se negar a oferecer atestado de três dias a um adolescente. Diego teve fraturas no rosto e também em um dente, além de diversos hematomas pelo corpo.
O adolescente chegou ao local com uma luxação crônica no joelho esquerdo. Ele foi medicado e recebeu atestado de um dia. O pai do garoto teria questionado a conduta do médico por não conceder o atestado com três dias ao menino. Contrariado, começou a agredir o médico com um capacete.
"Cobramos dos gestores mais segurança na unidade de saúde, pois a falta dela coloca em risco a integridade dos profissionais médicos e ameaça a assistência à população", declarou o Conselho.
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Goiás ultrapassa marca de 400 casos de varíola dos macacos
Caroline Louise
Goiânia - Goiás chega à marca de 405 casos confirmados de varíola dos macacos. A informação consta no boletim divulgado nesta segunda-feira (19/9) pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO). Os pacientes têm entre 3 e 64 anos.
O Estado contabiliza 391 homens e 14 mulheres infectados com a doença. Há ainda 484 casos suspeitos de varíola dos macacos em investigação. Ao todo, 26 cidades goianas confirmaram a doença.
Confira:
Águas Lindas de Goiás 3
Anápolis 18
Anicuns 1
Aparecida de Goiânia 39
Aragoiânia 1
Bom Jesus de Goiás 1
Caldas Novas 2
Campos Belos 1
Catalão 1
Cidade Ocidental 2
Cristalina 1
Goianápolis 1
Goiânia 295
Inhumas 5
Itaberaí 1
Jaraguá 1
Jataí 7
Luziânia 2
Novo Gama 1
Planaltina 2
Rio Verde 2
Santa Helena de Goiás 1
Senador Canedo 2
Uruaçu 2
Uruana 1
Valparaíso de Goiás 12
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DIÁRIO DA MANHÃ
Suspeitos de desviar mais de R$ 3 milhões destinados ao tratamento de Covid-19 são alvos de operação
De acordo com a PF, os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, por montagem nas dispensas de licitação, corrupção ativa ou passiva, além de lavagem de dinheiro
A Polícia Federal (PF), em conjunto com a Controladoria Geral da União, deflagrou nesta segunda-feira, 19, uma operação para apurar o desvio, de mais de R$ 3 milhões, de recursos públicos federais destinados ao tratamento de Covid-19, no Município de São Gonçalo do Amarante (RN).
Segundo a PF, estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de São Gonçalo do Amarante, Natal e Ouro Branco.
“A ação de hoje visa apurar mesmo grupo empresarial investigado na Operação Lectus, que no caso ora sob investigação teria celebrado irregularmente contratos com a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, para prestação de serviços de locação de equipamentos médicos e fornecimento de acessórios e insumos para implantar leitos clínicos, além de locação de mão de obra e equipamentos, instalação de rede de oxigênio e fornecimento de oxigênio, destinados ao Hospital de Campanha de São Gonçalo do Amarante no Município”, afirma a PF.
De acordo com a PF, os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, por montagem nas dispensas de licitação, corrupção ativa ou passiva, além de lavagem de dinheiro. Se condenados, poderão cumprir penas superiores a 10 anos de reclusão.
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A importância da valorização do SUS
O maior sistema de saúde pública do mundo é o maior patrimônio dos brasileiros e foi o principal aliado da sociedade no enfrentamento à Covid-19 e a tantas emergências em saúde pública
O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela constituição de 1988 e ele garante aos cidadãos brasileiros, desde o simples atendimento para avaliação de pressão arterial, até o transplante de órgãos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mais de 150 milhões de brasileiros, são dependentes desse sistema.
O maior sistema de saúde pública do mundo é o maior patrimônio dos brasileiros e foi o principal aliado da sociedade no enfrentamento à Covid-19 e a tantas emergências em saúde pública. Se faz presente em praticamente tudo na rotina da população sendo responsável pelas campanhas de vacinação, tratamento de doenças, na vigilância sanitária que fiscaliza açougues e supermercados, nas cirurgias de transplantes, tratamentos oncológicos, nos cuidados de reabilitação, distribuição de remédios e muito mais.
‘’O SUS é para todos, independentemente de ser rico ou pobre, todos nós temos o direito do atendimento pelo SUS. Se você sofre um acidente de carro, quem vai te buscar é o SAMU que é do SUS e vai te levar para onde? Para um Hospital Público de Urgência. Os primeiros atendimentos quem faz é o SUS’’, é o que afirma a Técnica de enfermagem, Kênia Carmo, que atualmente trabalha no Centro Estadual De Reabilitação e Readaptação em Goiânia (CRER)
Dados da Pesquisa Nacional de Saúde, do IBGE apontam que 8,9 milhões de pessoas permaneceram por 24 horas ou mais em hospitais públicos em 2019, o que equivale a 64,9% das internações do país e os motivos mais citados, cerca de 48,2%, são doenças ou algum tratamento.
Maria Cristina de Oliveira Menezes, de 82 anos, faz tratamento no SUS para tratar sua diabete, hipertensão e hipotireoidismo a cada seis meses e alguns de seus remédios são fornecidos pela farmácia popular e sua filha, Eliane Oliveira, de 42, afirma:
‘’O SUS é bom, tem postos de saúde aqui perto da minha casa, onde consigo marcar todos os exames rápido para a minha mãe e tenho retorno rápido. Semana passada marquei uma consulta para ela, essa semana já consegui consultar. Para nós o SUS não tem sido ruim, tem sido bom e sempre que precisamos conseguimos fazer logo os exames’’, diz ela.
Para se ter uma ideia da importância desse sistema, um estudo feito nos Estados Unidos, pela American Journal of Preventive Medicine (AJPM), aponta que uma pessoa com diabetes tipo 2 pode gastar a partir de 290 mil reais ao longo da vida, no controle da doença. Esse valor muda de acordo com sexo da pessoa. Vale considerar que estes valores foram calculados tendo como base a expectativa de vida média da população dos EUA – que é bem similar àquela dos estados mais desenvolvidos do Brasil.
Destaca-se que o Sistema único de Saúde fornece também tratamentos para outras doenças e o câncer é uma delas. Heloisa Pantoja, de 24 anos, que é paciente oncológica, destaca a importância desse sistema em seu tratamento:
”O SUS é primordial, já que estou desde o diagnostico até agora, (o transplante que irei fazer), tudo sendo através do SUS. Vai fazer um ano do diagnostico, não tem uma data pro fim, já que o tratamento é oncológico e imprevisível. Só sei que mesmo curada, precisarei fazer acompanhamento sempre. E está sendo e provavelmente será tudo pelo SUS.”
Para se ter uma ideia, um estudo do Instituto Nacional do Câncer (INCA), que considerou gastos com cirurgias oncológicas, radioterapia, quimioterapia e iodoterapia do CD, indicou que o país gastou R$ 3.280,25 bi em 2015. Por esse e outros motivos, é importante valorizar o nosso sistema de Saúde, que apesar de falho, tem sido extremamente necessário na vida dos brasileiros.
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PORTAL G1
Médico denuncia que foi agredido com capacete por pai de paciente ao negar atestado de 3 dias: ‘Fiquei atordoado’
Ele disse que adolescente chegou com lesão no joelho, mas saiu sem dor e caminhando, não sendo necessário um afastamento maior. Profissional teme continuar atendimentos na unidade, em Aragoiânia.
Por Vitor Santana, g1 Goiás
Médico denuncia que foi agredido por pai de paciente ao negar atestado de 3 dias
Um médico afirmou que foi agredido pelo pai de um paciente depois de ter negado dar um atestado de três dias em Aragoiânia, na Região Metropolitana de Goiânia. O caso aconteceu na tarde de domingo (18). O profissional recebeu golpes de capacete, teve um osso do rosto quebrado e sofreu um corte.
O médico que foi agredido, Diego Ferreira Santana, de 30 anos, disse que estava atendendo um paciente de 17 anos, que teve uma lesão no joelho e chegou à unidade com dor.
O rapaz foi medicado, e o profissional deu um atestado de um dia. O pai dele pediu um atestado de três dias, mas o médico negou.
“O paciente saiu sem dor, andando, estava apto para trabalhar no dia seguinte. O pai começou a xingar a todos e eu fui conversar com ele”, contou.
Ainda segundo o médico, depois disso, o homem partiu para cima dele e o agrediu com um capacete.
“Ele me deu um golpe com o capacete, e eu caí no chão. Eu tive um lapso de consciência, e ele veio para cima dando outros golpes. Eu me defendi, mas fiquei atordoado no momento”, disse
As agressões só pararam quando outros pacientes e funcionários seguraram o homem, que foi embora. Porém, momentos depois, ele voltou em uma moto, usando uma blusa de frio. “Acredito que ele pudesse estar armado e ficou rondando o hospital”, disse Diego, que resolveu registrar o caso na delegacia.
O médico trabalha na unidade há dois anos. Foi a primeira vez em sua carreira que sofreu alguma agressão. Agora, ele tem receio de continuar os atendimentos no hospital.
“Meu próximo plantão lá é em duas semanas, mas estou pensando em passar esse plantão”, afirmou.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) repudiou a agressão ao médico e se solidarizou com o profissional. Em nota, a entidade “cobra dos gestores mais segurança na unidade de saúde, pois a falta dela coloca em risco a integridade dos profissionais médicos e ameaça a assistência à população”.
O g1 não conseguiu localizar o suspeito da agressão. A reportagem também entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
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AGÊNCIA SENADO
Pacheco anuncia entrega de projetos para custeio do piso da enfermagem ao ministro da Economia
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O presidente do senado, Rodrigo Pacheco, informou ter conversado nesta segunda-feira (19) com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre os projetos que podem de viabilizar o pagamento do piso salarial dos enfermeiros, suspenso por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O tema foi debatido durante reunião de líderes virtual nesta segunda-feira, antes do encontro entre Pacheco e Guedes.
— O ministro da Economia não emitiu juízo de valor algum em relação a esses projetos. Ele pediu pra recolher cada uma dessas ideias para levar para a equipe econômica fazer uma avaliação, mas não se comprometeu com nenhum deles. Eu considero muito importante, antes do momento da votação, é nós termos o entendimento com o Supremo Tribunal Federal do que se entende como suficiente para poder resolver o problema e implementar o piso nacional da enfermagem — disse Pacheco, que exerce interinamente o cargo de presidente da República, devido à viagem do presidente Jair Bolsonaro à Inglaterra para acompanhar o funeral da rainha Elizabeth II.
O piso de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras está previsto na Lei 14.434, sancionada em agosto. Neste mês, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a aplicação da norma por 60 dias. O prazo deve ser usado para que entes públicos e privados da área da saúde esclareçam o impacto financeiro, os riscos para a empregabilidade no setor e eventual redução na qualidade dos serviços.
Os quatro projetos levados ao ministro Paulo Guedes buscam resolver o impacto sobre estados e municípios, que precisam de recursos para custear o pagamento do piso, e também sobre as santas casas e hospitais filantrópicos sem fins lucrativos. Além deles, Pacheco afirmou que o Congresso pode contribuir por meio de emendas parlamentares, inclusive as emendas do relator-geral do Orçamento.
— Outra que foi coisa que foi ventilada também, por mim inclusive, é nós temos a contribuição do Executivo e também do Legislativo por meio do orçamento, considerando que é um problema nacional, é um problema de uma categoria inteira e naturalmente isso gera reflexos para municípios, pra estados e para hospitais filantrópicos que tem papel fundamental para a saúde do Brasil — afirmou.
Pacheco informou que ainda não há data para a reunião com o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, relator da ação que suspendeu o piso. Ele disse esperar que os projetos apresentados sejam suficientes para resolver a questão do custeio.
Para os hospitais privados, Pacheco defendeu a fixação do piso e um período de avaliação do impacto financeiro, para que então o Congresso possa aprovar iniciativas como a desoneração da folha de pagamento, mas apenas na proporção necessária para absorver esse impacto.
Impasses
Para o presidente do Senado, o piso da enfermagem é mais um impasse que se apresenta ao Congresso, como o corte da farmácia popular, o corte nas universidades federais e os vetos a incentivos ao setor cultural previstos nas leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc. Ele também citou a possibilidade de contingenciamento de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), prevista na MP 1.136/2022, editada em agosto, após o Congresso derrubar um veto presidencial que permitiria o corte nesses recursos.
— São soluções orçamentárias e nós esperamos muita boa vontade do Poder Executivo para podermos dar solução a todos esses problemas — afirmou.
Ele também disse que ainda não há data para as sabatinas de autoridades pendentes no Senado, entre elas as de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O cronograma deve ser estabelecido após as eleições.
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Assessoria de Comunicação