Postado em: 14/09/2022

CLIPPING AHPACEG 14/09/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Goiás registra 18 novos casos de varíola dos macacos e total chega a 345

Goiás registra 1.086 novos casos da covid-19 em um dia

Alzheimer: Por que a ciência está mudando o alvo em busca da cura?

Com Hecad, cirurgias ganham agilidade sem internação de paciente, em Goiânia

Operação da PF apura fraudes em licitação na Secretaria de Saúde do Tocantins

Mortes por dengue em Goiás têm aumento de 300% em relação ao ano passado, aponta SES

A REDAÇÃO

Goiás registra 18 novos casos de varíola dos macacos e total chega a 345

Ludymila Siqueira

Goiânia - O território goiano registrou 18 novos casos de varíola dos macacos nas últimas 24 horas, segundo dados do boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado nesta terça-feira (13/9). Com as atualizações, o Estado já soma 345 infecções confirmadas da doença. 

Além disso, a pasta investiga 499 casos para saber se há alguma ligação com a Monkeypox, termo científico da varíola dos macacos. Conforme informações da pasta, os pacientes em Goiás têm idade entre 3 e 64 anos. Do total, 336 infectados são homens e apenas 9 casos foram registrados em mulheres, até o momento. 

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Goiás registra 1.086 novos casos da covid-19 em um dia

Adriana Marinelli

Goiânia - Goiás registrou 1.086 novos casos da covid-19 nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta terça-feira (13/9). Com a atualização, o Estado chega a 1.689.500 casos da doença. Desde o início da pandemia, já foram registrados 27.511 óbitos ligados ao novo coronavírus no Estado. 

Ainda de acordo com a SES-GO, há em Goiás 877.759 casos suspeitos em investigação para saber se há relação com a covid-19, enquanto 351.858 casos já foram descartados.

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AGÊNCIA ESTADO

Alzheimer: Por que a ciência está mudando o alvo em busca da cura?

Mais de 100 anos se passaram desde que o primeiro caso da doença de Alzheimer foi descrito por um médico alemão. Até hoje, porém, pacientes com a doença não têm um tratamento eficaz. O caminho para desvendar o Alzheimer e descobrir a cura parece até uma investigação criminal complicada: por muitos anos, enquanto cientistas miravam um só suspeito para a degeneração do cérebro, outros agentes biológicos atuavam. Agora, os alvos estão mudando. Investigadores ampliaram suas hipóteses para descobrir quem é o vilão causador da perda de memória e da capacidade de fazer tarefas do dia a dia. Ou quais são.

Estão na mira da ciência novos suspeitos: acredita-se que a neuroinflamação, falhas na conexão entre um neurônio e outro e até defeitos no trabalho de eliminar o "lixo" do cérebro podem estar por trás do Alzheimer. A doença começa de forma sorrateira e atinge mais os idosos a partir de 65 anos. Parte dos cientistas acredita que o Alzheimer começa a se desenvolver cerca de 15 anos antes dos primeiros sintomas de perda de memória. Os lapsos têm início com dificuldades de formar novas memórias. É comum esquecer onde deixou as chaves ou qual o número do prédio onde mora.

Depois, até as lembranças antigas deixam de ser acessadas e há dificuldade de fazer tarefas simples, como comer e escovar os dentes. É como se houvesse um curto-circuito no cérebro que faz com que os neurônios parem de se comunicar. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que há 55 milhões de pessoas com demência, incluindo o Alzheimer, em todo o mundo - só no Brasil, são 1,2 milhão de casos, a maioria ainda sem diagnóstico confirmado.

'Eu me perdi', dizia primeira paciente com Alzheimer
O primeiro caso conhecido da doença foi o de Auguste Deter, uma mulher de 51 anos, atendida em um hospital psiquiátrico de Frankfurt por Alois Alzheimer, o neuropatologista alemão que acabou batizando a doença. Ao atender Auguste, o médico notou que ela não entendia perguntas simples, não se lembrava de objetos vistos anteriormente nem do nome do marido. E repetia sempre: "Eu me perdi".

Depois que Auguste morreu, Alzheimer descobriu, por meio de necropsia, que o cérebro da paciente tinha algo de anormal: havia placas, chamadas, naquela época, de placas senis. Por oitenta anos, pouco se avançou na caracterização dessas estruturas por falta de recursos técnicos, até que, na década de 1980, cientistas mostraram que elas eram formadas por uma proteína - a beta-amiloide.

As placas de beta-amiloide entre os neurônios - além de outras estruturas emaranhadas dentro das células neurais, formadas pela proteína tau - se tornaram os marcadores da doença. Ou seja, são as características biológicas principais de quem tem Alzheimer. E, como eram as marcas mais evidentes do Alzheimer, os cientistas apostaram suas fichas nisso para encontrar tratamentos.

O que parecia ser o grande vilão do Alzheimer, no entanto, se revelou o "mordomo", diz Sergio Ferreira, professor dos Institutos de Biofísica e Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "Parecia o culpado claro. Mas talvez não seja."

O fato de haver placas de beta-amiloide no cérebro de pessoas com Alzheimer não significa, necessariamente, que esta é a causa - ou a única causa - da doença. Algumas pesquisas dão força a essa hipótese. Estudos já demonstraram que mesmo pessoas com alta concentração de beta-amiloide no cérebro não têm sintomas de demência: são os chamados cérebros resilientes.

Outra pista vem dos próprios tratamentos: o primeiro medicamento aprovado como uma terapia para o Alzheimer (e não apenas para aliviar sintomas) no ano passado nos Estados Unidos ataca justamente as placas de beta-amiloide. Os resultados do aducanumab, no entanto, foram decepcionantes: embora ele destrua essas placas, pouco efeito tem na melhora da condição de pessoas com Alzheimer.

"Uma das coisas que causou um pouco de atraso, dentro de um contexto em que não se tinha muito dinheiro para pesquisa, foi que a comunidade científica tentou o que parecia mais lógico: ir atrás da teoria da cascata amiloide. Se apagou todo o resto de possibilidades", diz a neuropatologista Lea Grinberg, professora da Universidade da Califórnia, em São Francisco (EUA). "Existe um efeito talvez discreto dessas drogas, mas não é a panaceia", completa ela, que ressalta a importância de pesquisas que mirem outros alvos e passem a entender cada vez mais o que ocorre, em nível molecular, em cada uma das células.

Os estudos com medicamentos que focam na destruição das placas de beta-amiloide devem continuar - a Biogen, farmacêutica que desenvolveu o aducanumab, se comprometeu a apresentar novo estudo clínico com a droga. Outras farmacêuticas também preveem concluir pesquisas com seus medicamentos anti-amiloide em breve.

Parte da comunidade científica defende que ainda é preciso fazer novos testes com esses medicamentos de forma mais precoce, em pessoas sem sintomas de Alzheimer, antes de descartar os remédios. E que medicamentos que atuam contra a beta-amiloide podem ser úteis se combinados com outras estratégias. Outra parte tem se mostrado cética em relação aos resultados de pesquisas que seguem nesta linha.

Em artigo publicado em julho no The Journal of Prevention of Alzheimers Disease, dois neurocientistas destacaram que até recentemente, as proteínas amiloide e tau eram o foco da maioria dos medicamentos em desenvolvimento. "Os dados acumulados sugerem que é improvável que os anticorpos anti-amiloide sozinhos sejam suficientes para interromper ou reverter o curso da doença", escreveram Yuko Hara e Howard Fillit, da Fundação para Descoberta de Drogas contra o Alzheimer, nos Estados Unidos.

Eles dizem que a doença está ligada ao envelhecimento, mas uma série de processos parece contribuir para agravar o Alzheimer, como inflamações e problemas vasculares. "Uma combinação de drogas para tratar muitos desses problemas pode ser necessária para tratar de forma eficaz. Nos últimos anos, um número crescente de medicamentos direcionados a esses processos biológicos surgiu no pipeline de desenvolvimento de medicamentos."

Estruturas solúveis e neuroinflamação
Para Ferreira, embora ainda existam pesquisadores que defendem a teoria das placas de amiloide como causa, o peso da literatura científica tem recaído em outras estruturas menores - oriundas da beta-amiloide - que passeiam pelo cérebro e são mais difíceis de detectar: os oligômeros. "Hoje sabemos que eles se ligam às sinapses, o ponto através do qual os neurônios se comunicam, e promovem alterações bioquímicas que fazem com que a sinapse pare de funcionar direito."

Mas, se o cérebro é complexo, a doença de Alzheimer consegue ser ainda mais: é provável que mais de um mecanismo leve às falhas e à morte dos neurônios. E aí entra outra linha de investigação: a de que essas estruturas solúveis participem de um ciclo vicioso prejudicial. Elas seriam responsáveis por ativar um sistema de células de defesa do cérebro. E essa perturbação provocaria, então, um processo de neuroinflamação que leva à degeneração dos neurônios.

Para entender, é só lembrar da covid-19: boa parte dos sintomas mais graves foi explicada não pelo vírus em si, mas pela tempestade inflamatória provocada pelo corpo em reação ao vírus. Processos inflamatórios que ocorrem em outras partes do corpo também podem estar ligadas ao desenvolvimento do Alzheimer, segundo sugerem pesquisadores.

O problema é que não basta tomar um ibuprofeno: estudos tentam descobrir drogas capazes de barrar a inflamação e preservar o cérebro da degeneração. Entre os ensaios clínicos com medicamentos apoiados pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos, há oito pesquisas que miram a neuroinflamação - todas ainda em fases iniciais.

Insulina, estresse oxidativo e as células lixeiras
Outros estudos buscam remédios capazes de restaurar as funções sinápticas, ou seja, o mecanismo de comunicação entre neurônios. Também entram nessa equação pesquisas para avaliar como a resistência à insulina - ou seja, a redução da capacidade da insulina de exercer suas funções no cérebro - está ligada ao declínio cognitivo e à demência. Há, ainda, linhas de investigação que acreditam que o Alzheimer começa com um comprometimento cognitivo leve causado por um estresse oxidativo.

Medicamentos poderiam ajudar as células cerebrais a se livrarem de compostos oxidantes em excesso, mas ainda estão em fase inicial de teste. Também pouco estudado, o papel de outras células do cérebro, que atuam como "lixeiros" para garantir o bom funcionamento do órgão, ganha força. O foco aqui é entender por que essas estruturas - chamadas de células da glia - param de remover substâncias tóxicas e deixam de fazer seu papel original de proteger os neurônios.

Ciclo vicioso e processo individual
As linhas de estudo se cruzam em muitos momentos - e é possível que vários fatores combinados estejam por trás do início e progressão da doença de Alzheimer. "Provavelmente, são frentes combinadas, é difícil ter uma coisa só. É como se fosse um ciclo vicioso, uma cascata de coisas que vão acontecendo (no cérebro) de forma errada", diz Lea.

Também é provável que os mecanismos biológicos ligados à doença variem de pessoa para pessoa, mas cheguem ao sintoma final comum: a perda de memória, afirma Marcio Balthazar, professor do Departamento de Neurologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "No futuro, pode ser possível mapear individualmente as características do seu João e da dona Maria e dar um remédio diferente a cada um deles para tratar o mesmo problema."

Estudos miram prevenção
Enquanto medicamentos capazes de mudar o rumo da doença não estão disponíveis, os cientistas também investem em entender quais hábitos podem ajudar a evitar que uma pessoa desenvolva o Alzheimer ou, pelo menos, retardar o avanço da doença: são os estudos de intervenção não farmacológica.

Pesquisas ligadas à prevenção focam, principalmente, em descrever o papel da atividade física, do sono, da escolarização e da saúde cardiovascular. Retardar o avanço da doença é particularmente importante em casos de demências que atingem mais idosos: adiar em dez anos, por exemplo, as primeiras perdas de memória pode significar, na prática, ter uma rotina normal até o fim da vida.

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JORNAL OPÇÃO

Com Hecad, cirurgias ganham agilidade sem internação de paciente, em Goiânia

Unidade hospital adotou a modalidade leito dia, com atendimento realizado no mesmo e alta médica no fim do dia

Criado com o objetivo de suprir a demanda por um serviço de pediatria, que até então era concentrado no Hospital Estadual da Mulher (Hemu), antigo Hospital Materno Infantil (Hmi), o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), com pouco mais de sete meses, vem conseguindo agilizar as cirurgias eletivas. Nesse sentido, sem que o paciente precise ficar internado para realizar o procedimento, assim a medicação é feita no ambulatório para que ele não necessite ser atendido no pronto socorro.

Isso tudo é realizado no chamado Leito Dia e, por lá, quem já recebeu o atendimento aprova. Esse é o caso da Luzineide da Silva Souza, de 36 anos, mãe de uma recém-nascida, que ao ser transferida para a unidade, percebeu a diferença na abordagem. “Fomos transferidas para cá e estou encantada com o atendimento. Aqui é um ótimo hospital, melhor do que particular”, disse.

A coordenadora médica do ambulatório, Maysa Carvalho, descreve como é realizado o atendimento diretamente no ambulatório, sem que o paciente precisa receber medicação no pronto socorro. “No Leito Dia, podemos fazer testes alérgicos sem que o paciente fique internado para isso”, exemplifica. Essa modalidade de atendimento ágil teve início no mês passado e funciona das 7h às 19h.

Mãe do paciente Vitor Ferreira Machado, de 7 anos, Lorena Pereira Machado, precisou que o filho realizasse uma cirurgia de fimose, que foi feita rapidamente. “Chegamos às 7h da manhã e fomos muito bem recebidos pela equipe do atendimento do leito dia para a preparação da cirurgia prevista para às 13h e o recebimento da alta no final do dia, sem precisar de internação. Isso é bom demais porque é mais rápido e a gente não perde tempo”, relata.

Embora natural de São Paulo, Pamela Alves Fernandes, mãe de Caio Lucas Fernandes, de 7 anos, receberam atendimento pelo leito dia. Ela recorda que desde que o filho nasceu, prematuramente, precisou passar por algumas intervenções cirúrgicas, ficando por dias internado. Mas, ao mudarem para Goiânia e o filho ser encaminhado ao atendimento na unidade notou diferença significativa. “Tudo organizado, atendimento e prestação do serviço excelentes e ele ainda vai ser liberado hoje mesmo”, afirmou.

Camila Amorim, supervisora de enfermagem do ambulatório, conclui que que o fluxo de atendimento com agilidade proporcionou qualidade, mas também humanização para os pacientes e acompanhantes. “Os pacientes são recebidos pela manhã em um ambiente ideal e confortável, recebem alimentação, são acompanhados pela equipe médica e de enfermagem durante todo o dia, recebem seu tratamento e ao final do dia voltam para casa tornando esse atendimento mais humanizado”, pontua.

Melhoria nos serviços

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), o Hecad, inaugurado em fevereiro deste ano, conta com 30 leitos de UTI pediátricos, o que aumentou o número geral de leitos da rede pública. “No Hemu ocorreu ampliação quanto ao número de leitos neonatais (UTI e internação), de 10 para 29. Também houve oferta da carteira de serviços, beneficiando pacientes com cirurgias ginecológicas e serviços nas especialidades ginecológicas e mastologia”, informa.

Em relação a quantidade de partos, em comparação ao antigo HMI, atual Hemu, no ano passado, no período de janeiro a agosto, teve uma média de 223 partos ao mês. Neste ano, ao ser inaugurado o Hemu, a média de partos, nesse mesmo período, subiu para 253 ao mês. Por outro lado, o número de cesária permanece no mesmo percentual anterior, em torno de 55%.” Vale ressaltar que a unidade é referência em atendimento de média e alta complexidade”, informou a SES-GO.

A pasta ressalta que com o Hecad foi possível transformar o Hemu em referência estadual em atendimento de casos de média e alta complexidade, nas áreas da saúde da mulher, sendo ofertado obstetrícia e ginecologia. Além disso, para o recém-nascido o neonatologia.

Com a nova reestruturação, a Secretaria esclarece que o Hemu passou a melhor o atendimento de urgência, emergência e ambulatorial para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) tanto de Goiânia quanto do interior do estado. “Possui programa de Residência Médica nas áreas de Neonatologia, Obstetrícia, Ultrassonografia, além de Enfermagem Obstétrica. A unidade também desenvolve pesquisas científicas e mantém programas de saúde voltados para a atenção integral de mulheres”, pontua.

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Operação da PF apura fraudes em licitação na Secretaria de Saúde do Tocantins

Secretaria da Saúde emitiu nota informando que ação se refere a apuração de atos cometidos na gestão anterior

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 13, com colaboração da Controladoria Geral da União (CGU), a “Operação Babilônia”, que tem como objetivo o aprofundamento das investigações relacionadas à fraude na contratação de empresa de engenharia para execução de serviços de manutenção corretiva e preventiva em hospitais e anexos de atendimento ao público realizada pela Secretaria de Saúde do Estado, entre os anos de 2020 a 2022.

A operação cumpre 13 mandados de busca e apreensão e conta com a participação de cerca de 60 policiais. Os prejuízos aos cofres públicos estão calculados em R$ 46 milhões. A investigação teve início a partir de indícios levantados pela CGU de que houve fraude na licitação, além da apresentação de elementos indicativos de sobrepreço e superfaturamento nos valores pagos a empresa contratada pelo Estado.

A Secretaria da Saúde emitiu nota à imprensa informando que as investigações se referem a atos cometidos na gestão anterior. Informa ainda que a pasta está à disposição dos órgãos de controle para apuração dos fatos.

Veja nota na integra

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informa que recebeu diligência da Polícia Federal em sua sede, na manhã desta terça-feira, 13, em busca de material a ser utilizado na elucidação de investigações relacionadas à gestão anterior da Pasta.

A SES-TO ressalta que está à disposição dos órgãos investigativos e de controle, para a apuração dos fatos, uma vez que a atual gestão preza pelo bem do erário público e zela por uma Saúde de qualidade para a população tocantinense.

Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins

Canais para denúncias

A Polícia Federal disponibiliza o e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. e a conta Whatsapp (63)32365422 para o recebimento de denúncias e outras informações referentes aos fatos, além do serviço de plantão na própria Superintendência Regional no Tocantins.

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PORTAL G1

Mortes por dengue em Goiás têm aumento de 300% em relação ao ano passado, aponta SES

Boletim do Ministério da Saúde diz que Goiânia é a segunda capital com maior número de casos, perdendo apenas para Brasília. Até o início de setembro, 114 pessoas morreram pela doença no estado.

Por Jamyle Amoury e Giovana Dourado, g1 Goiás e TV Anhanguera

Mesmo com o tempo seco em Goiás, o mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras doenças, vem se proliferando e a quantidade de casos e mortes pela doença segue na mesma linha. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), no ano passado, 38 pessoas morreram por dengue, já até o início deste setembro, foram 114 mortes, um aumento de 300%.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), no mesmo período de janeiro a setembro,Goiânia é a capital com maior número de casos, são 49.675, atrás apenas de Brasília, com 62.265 confirmações. Conforme o último boletim do MS, já são mais de 1,3 milhão de casos notificados no centro-oeste.

Preocupados com a situação, moradores explicam como tem tomado os cuidados para evitar a proliferação a doença. O Iram, de Rio Verde, conta que molha os pratinhos das plantas de casa de uma forma que não acumule água, e deixa um recado para a população.

“É muito importante isso aí. Se todo mundo cuidasse direitinho não tinha os problemas que tá tendo né.

A agente de endemias Ana Carolina Danda explica que o controle de zoonoses está sendo feito, principalmente, em casas abandonadas, que podem ter objetos que acumulem água ou até mesmo piscinas e caixas d’água que estejam abertas.

“Ali pode ter um ralo, pode ter uma vasilha com água, algum utensílio com água, piscina que não ocorre tratamento. Então tudo isso é foco pra que os índices continuem se mantendo”, explica Ana.

Conforme os dados do Ministério da Saúde, a maior incidência de casos no Brasil tem sido na região centro-oeste. O boletim aponta 1.867,3 casos por cada 100 mil habitantes. No último ano, a dengue matou 246 pessoas na região, já este ano, 854 óbitos foram confirmados.

Mortes por ano em Goiás

2010 - 93 mortes

2011 - 51 mortes

2012 - 52 mortes

2013 - 95 mortes

2014 - 93 mortes

2015 - 102 mortes

2016 - 69 mortes

2017 - 53 mortes

2018 - 85 mortes

2019 - 100 mortes

2020 - 47 mortes

2021 - 38 mortes

2022 - 114 mortes

O governo estadual realiza informes diários no site para a população acompanhar os casos e a as mortes da doença. Para eliminar os criadouros do mosquito transmissor, é necessário deixar as casas livres de ambientes propícios à reprodução de Aedes aegypti, como pneus, vasilhames abertos, caixas d´água descobertas, acúmulo de água parada e entulhos.

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Assessoria de Comunicação