Postado em: 22/08/2022

CLIPPING AHPACEG 20 A 22/08/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Covid-19: Goiás registra 587 novos casos nas últimas 24 horas

Pesquisa mostra eficácia da vitamina B12 para atenuar covid-19

Obesidade: ficar sentado é o novo fumar

Acidentes com trabalhadores durante o serviço podem ser evitados com medidas preventivas

Robótica aumenta segurança no tratamento de casos graves de obesidade, doença que já afeta 22% dos brasileiros

Planos de saúde: atenção aos idosos e às crianças

A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 587 novos casos nas últimas 24 horas

Pedro Peralta 

Goiânia - Goiás notificou 587 novos casos  de covid-19 nas últimas 24 horas, segundo o boletim divulgado, neste domingo (21/8), pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). O Estado acumula 1.664.596 casos da doença e  27.413 óbitos confirmados até o momento. 

De acordo com a SES-GO, em Goiás ainda existem 872.974 casos e 130 óbitos suspeitos que estão em investigação para saber se há relação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 1,65%.

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AGÊNCIA BRASIL

Pesquisa mostra eficácia da vitamina B12 para atenuar covid-19

Estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Minas Gerais constatou que a vitamina B12 regula processos inflamatórios que, durante a infecção pelo vírus Sars-CoV-2, se encontram desregulados e levam ao agravamento da covid-19.
 
A pesquisa comparou amostras de sangue de pacientes hospitalizados com as formas grave e moderada da doença com amostras de sangue de pessoas saudáveis (voluntários sem covid-19), analisando a expressão de todos os genes pelas células de defesa, os leucócitos, em cada um dos grupos.
 
Segundo o estudo, as análises mostraram que os pacientes com covid-19 tinham expressão alterada de muitos genes, embora estivessem em tratamento com corticoides há cerca de 11 dias. Com a introdução da vitamina B12, a expressão dos genes inflamatórios e de resposta antiviral dos pacientes se aproximou à dos indivíduos saudáveis, mostrando a eficácia da vitamina para o controle da inflamação.
 
Todos os dados gerados pela pesquisa foram publicados em um artigo, em formato ainda em preprint, enquanto é aguardado o processo de revisão pelos pares que antecede a publicação da versão definitiva.
 
De acordo com o estudo, a B12 atenua um quadro conhecido como tempestade inflamatória, causado por uma resposta imune excessiva do organismo. A B12 atua como um regulador desse evento, ao aumentar a produção da molécula doadora universal de uma substância chamada metil, capaz de desativar genes que favorecem a inflamação.
 
A pesquisa da Fiocruz Minas mostra, de forma pioneira, que é possível atuar na normalização desse processo que, por sua vez, é fundamental para a regulação da atividade dos genes por meio de fármacos, no caso, a vitamina B12.
 
De acordo com a Fiocruz, para verificar a segurança da B12, a equipe da pesquisa introduziu o tratamento com a vitamina nas amostras de indivíduos saudáveis e constatou que não houve qualquer alteração nos níveis de expressão dos genes avaliados o que mostra a segurança do tratamento, ao atestar a não toxidade da B12, e comprova a eficiência da vitamina especificamente para a regulação dos genes com expressão alterada na covid-19.
 
Segundo o pesquisador Roney Coimbra, coordenador do estudo, não adianta tomar a vitamina por conta própria, como medida de prevenção, uma vez que a pesquisa só constatou a eficiência da B12 para a normalização de processos inflamatórios alterados pela doença.
 
A pesquisa foi realizada em parceria com o Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, em Belo Horizonte, onde foram recrutados os pacientes para o fornecimento das amostras, além dos dados clínicos e laboratoriais necessários para as análises. O estudo contou ainda com a participação de pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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Obesidade: ficar sentado é o novo fumar

"Ficar sentado é o novo 'fumar'. Não se movimentar e buscar um estilo de vida saudável é extremamente prejudicial. Atualmente, já é possível fazer uma conexão de que, quanto mais tempo a pessoa passa sentada, maior é o risco de mortalidade por doenças ligadas ao peso e à falta de exercícios", afirma a Profa. Dra. Rita Raman, médica pediatra pela Universidade de Oklahoma, em palestra no Congresso Brasileiro de Nutrologia, que é realizado em São Paulo.

A obesidade está associada a diversas doenças, como diabetes, doenças cardiovasculares, colesterol, artrite e doenças nas articulações, doenças autoimunes e problemas psicossociais, e paralelamente o sedentarismo é um dos piores fatores.

Os problemas psicossociais e as dificuldades na farmacoterapia antiobesidade também foram abordados pelo Prof. Dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia. "Alguns governos ainda não compreendem a importância do tratamento de uma doença crônica, como a obesidade, através de agentes farmacológicos. Uma pessoa hipertensa sem o devido remédio terá crise de pressão alta. O obeso sem o remédio engorda e sofre discriminações", pontua.

Para ele, a comparação é inevitável. "Quantas vezes você já não ouviu: Você engordou, mas nossa, você não estava tomando 'aquele' remédio?". Nem sempre a farmacoterapia é indicada, portanto existe a necessidade de um acompanhamento médico especializado.

Para a Prof. Dra. Maria Cristina Jimenez, presidente da Sociedad Paraguaya de Nutrición, o principal é compor uma equipe multidisciplinar para o combate da obesidade. "Médicos nutrólogos, endocrinologistas, cardiologistas, psicólogos e nutricionistas devem compor uma equipe para combater a doença. Uma pessoa que reduz de 5% a 10% promove uma melhora corporal em curto prazo, porém nunca a homeostase energética - o gasto energético que é a interação metabólica que mantém a energia do corpo para sobrevivência em curto e longo prazo - será a mesma entre ex-obesos e magros", diz a presidente da SPN.

A obesidade e mais outros 60 assuntos relacionados à Nutrologia serão discutidos entre hoje e o dia 30 de setembro, durante o XXI Congresso Brasileiro de Nutrologia, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

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O ESTADO ONLINE

Acidentes com trabalhadores durante o serviço podem ser evitados com medidas preventivas

Você já ouviu falar em Segurança do Trabalho? Certamente, se você trabalha ou trabalhou em uma empresa acima de 50 funcionários, você já deve ter ouvido falar ou visto alguma ação referente a esse nome. O SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), setor encarregado por realizar e exercer esses serviços, tem como objetivo garantir um ambiente de trabalho mais seguro aos colaboradores, além de prevenir doenças ocupacionais.

No Brasil, acidentes envolvendo a classe trabalhadora teve um grande aumento na era do governo Vargas, o auge do crescimento industrial no país. Em 1930, houve a criação do Ministério do Trabalho que através dele, foram surgindo os órgãos regulamentadores que tratam os interesses do trabalhador. No dia 27 de Julho de 1972, foi publicado duas portarias, a 3236, que institui o Plano Nacional de Valorização do Trabalhador e a 3237 que torna obrigatório os serviços de medicina do trabalho e engenharia de segurança nas empresas com mais de 50 funcionários.

De acordo com os Dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho da Plataforma SmartLab, informa que em 2020 mais de 45 mil acidentes de trabalhos foram informados através da CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho) com vínculos celetistas nas empresas brasileiras, contudo, subtende-se que o número seja ainda maior devido a quantidade de subnotificações.

EPI salva vidas

Saiba que para evitar esses tipos de acidentes, existem medidas protetivas que podemos utilizar a fim de proteger o trabalhador. O Equipamento de Proteção Individual (EPI) é uma delas.

Segundo a Norma Regulamentadora nº 6 do Ministério do Trabalho, considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI) "todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho". A norma ainda fala sobre a obrigação da empresa de fornecer o EPI adequado de forma gratuita em bom estado de conservação e em perfeito estado de funcionamento para cada funcionário de acordo com o risco de sua atividade.

Tipos de EPI's

Existem diversos tipos de EPI, eles são de acordo com a parte do corpo a ser protegidas e as atividades a serem exercidas, de acordo com a NR 6 são eles:

Proteção da cabeça: capacete, capuz ou balaclava;Proteção dos olhos e face: óculos, protetor facial, máscara de solda;Proteção auditiva: protetor auditivo circum-auricular, de inserção, ou semi-auricular;Proteção respiratória: respirador purificador de ar não motorizado ou motorizado; de adução de ar, ou de fuga;Proteção do tronco: vestimentas para proteção, colete à prova de balas;Proteção dos membros superiores: luvas, creme protetor, manga, braçadeira, dedeira;Proteção dos membros inferiores: calçados para proteção, meia, perneira, calça;Proteção do corpo inteiro: macacão; vestimentas de corpo inteiro;Proteção contra quedas com diferença de nível: cinturão de segurança com dispositivo trava-queda, cinturão de segurança com talabarte.

Saúde ocupacional

A saúde ocupacional também é um dos processos a serem exercidos pelo SESMT nas empresas, o que faz parte também da segurança no trabalho. No caso da saúde ocupacional em si, o seu objetivo específico é auxiliar e garantir a saúde e o bem estar dos colaboradores.

A saúde ocupacional vai muito além de exames periódicos, precisamos esperar do médico do trabalho que ele assista seus trabalhadores que também são seus pacientes a fim de identificar doenças e diagnósticos e realizar propostas de tratamento ou mudanças no fluxo do trabalho, atividades, ambiente, entre outras. A Dra. Maria Luiza, Especialista em Medicina do Trabalho e membro da Câmara Técnica de Medicina do Trabalho do CREMEC faz uma recomendação a todos os trabalhadores. "É importante sempre notificar os agravos relacionados ao trabalho aos gestores obedecendo as recomendações dos órgãos superiores e da própria profissão. Portanto, manter uma boa relação entre médico e trabalhador, médico e gestor, só tem a contribuir com um local saudável dentro do contexto produtivo." afirma a especialista.

Para a Claudia Santos, funcionária de uma empresa privada do setor administrativo no ramo alimentício, comenta sobre os serviços realizados e promovidos pelo SESMT. "Bom, trabalho aqui na empresa há quatros anos e sempre o SESMT teve uma participação ativa e bem elaborada com todos os funcionários. Sempre quando há campanhas de vacinação, onde nem sempre podemos ir até os postos de vacinação da cidade, eles conseguem trazer os responsáveis e realizam o dia D aqui na empresa. Nesse dia, a gente toma as devidas vacinas e participa de palestras informativas. Além disso, toda semana aqui na empresa acontece a ginástica laboral, é onde um profissional de educação física a convite do SESMT reúne a equipe de cada setor e realiza exercícios que ajudam a melhorar a nossa disposição evitando algum tipo de dor que possivelmente venha acontecer durante o serviço", conclui.

Manter a saúde ocupacional e a segurança do trabalho em dias, sem dúvidas, as empresas terão um ambiente mais saudável e isso irá refletir em todos os seus funcionários.

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REVISTA HOSPITAIS BRASIL

Robótica aumenta segurança no tratamento de casos graves de obesidade, doença que já afeta 22% dos brasileiros

Chega a 22% o número de brasileiros afetados pela obesidade, doença crônica e progressiva que exige tratamento médico. A previsão é que, em 2030, esse índice chegue a 26%, segundo dados levantados pelo estudo "A Epidemia de Obesidade e as DCNT -- Causas, custos e sobrecarga no SUS".

Nos últimos treze anos o número de pessoas com obesidade subiu 72% no Brasil, saindo de 11,8%, em 2006, para 20,3%, em 2019. Os dados são alarmantes e acendem um alerta na saúde pública do país.

A cirurgia bariátrica e metabólica é o tratamento indicado quando o paciente não consegue alcançar resultados satisfatórios de emagrecimento com as intervenções clínicas, como mudanças nos hábitos de vida associados ao uso de medicamentos e o acompanhamento por uma equipe multidisciplinar. De acordo com o cirurgião bariátrico, especialista em cirurgia robótica, Dr. Giorgio Baretta, o procedimento é seguro e tem alta eficácia. "A cirurgia bariátrica e metabólica quando associada a uma alimentação saudável e a prática adequada de exercícios físicos é extremamente benéfica para a redução de peso e a remissão de doenças associadas, como a hipertensão e o diabetes", explica.

O levantamento também aponta que homens e mulheres são afetados de forma semelhante no país. Em Curitiba, a última pesquisa Vigitel revela que 21% dos homens e 17% das mulheres convivem com a obesidade.

São consideradas obesas pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30 e, superobesos, os pacientes com um índice acima de 50. A doença, neste grau avançado, causa uma série de dificuldades - como na locomoção, por exemplo - além de aumentar o risco de dependência em substâncias como o álcool ou outras drogas, doenças metabólicas e problemas com autoestima, etc.

Já para o cirurgião é um desafio de tratamento, desde a primeira consulta até o acompanhamento pós-operatório. "É necessário incentivar esse paciente a perder peso antes da cirurgia e adotar hábitos de vida saudáveis, para garantir mais segurança e um pós-operatório com resultados satisfatórios. Aqueles que tiveram recidiva da obesidade e precisam de uma cirurgia revisional e também os pacientes considerados superobesos apresentam alguns fatores que tornam a cirurgia mais delicada, como o tamanho do fígado, aderências e doenças metabólicas".

TECNOLOGIA ROBÓTICA - A plataforma de cirurgia robótica oferece ao cirurgião uma visão ampliada e em 3D da área a ser operada, além de ter maior precisão e permitir movimentos que a própria mão humana não é capaz de realizar. "A aplicabilidade desta tecnologia nesses casos é incontestável. Mesmo com a grande quantidade de gordura visceral é possível trabalhar de forma delicada, sem forçar a parede abdominal em um local de menor acesso, como é o caso do superobeso. O excesso de gordura impede a mobilização do intestino e a retração do fígado, mas com a robótica eu consigo realizar esse procedimento de forma minimamente invasiva, em segurança", ressalta Baretta.

A Organização Mundial da Saúde afirma que a obesidade é um dos principais problemas de saúde pública do mundo e prevê que, até 2025, 700 milhões de pessoas estarão com obesidade ao redor do mundo.

Todas as técnicas de cirurgia bariátrica e metabólica podem ser feitas através de técnicas minimamente invasivas, como é o caso da cirurgia robótica, que também oferece ao paciente tempo de recuperação reduzido, menores incisões e redução no risco de infecção pós-operatória.

INSTITUTO DE CIRURGIA ROBÓTICA DO PARANÁ - O ICRP reúne quatro cirurgiões renomados em cirurgia robótica do Sul do Brasil - e em suas respectivas áreas de atuação, com certificação e know-how para oferecer melhor atendimento ao paciente, com o que há de mais atual e seguro na medicina.

Fazem parte deste projeto os cirurgiões Christiano Claus - Cirurgia de Hérnias Abdominais e Aparelho Digestivo; Eduardo Ramos - Cirurgia Hepática e Pancreática; Giorgio Baretta - Cirurgia Bariátrica e Metabólica e Reitan Ribeiro - Cirurgia Oncológica.

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O ESTADO DE S.PAULO

Planos de saúde: atenção aos idosos e às crianças

O primeiro registro confirmado do novo coronavírus no Brasil ocorreu em 26 de fevereiro de 2020. Até aqui, foram mais de 30 milhões de casos no País. Recente pesquisa da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab) mostrou que 25% dos brasileiros precisaram acessar mais sistemas de saúde e 63% mantiveram o uso, na comparação com o período pré-pandemia. O resultado mostra que a covid-19 não reduziu o uso dos sistemas de saúde para outros problemas de saúde. O estudo feito pela Anab em parceria com o Instituto Bateiah ouviu pessoas de todo o País, de todas as regiões, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) e beneficiárias da saúde suplementar, buscando entender a relação do brasileiro com a assistência médica.

Um grande achado dessa pesquisa é que existe uma demanda de assistência médica que precisa ser absorvida pelo mercado e que ficou evidente diante da sensação aumentada de fragilidade da vida. A prioridade dos brasileiros para a aquisição de planos de saúde aponta crianças e idosos como públicos preferenciais para as famílias.

No mais recente Boletim Covid-19 - Saúde Suplementar , da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), considerando o tipo de contratação do plano e a faixa etária dos beneficiários, foi observada uma variação positiva para beneficiários acima de 59 anos em todos os tipos de contratação ao longo dos meses de março de 2020 até abril de 2022. A tendência de crescimento, registrada desde julho de 2020, continua. O total de 49,8 milhões de beneficiários representa aumento de 3,43% em relação a junho de 2021. A taxa de adesão (entradas) em todos os tipos de contratações é superior à dos cancelamentos nos planos médicos e hospitalares.

A operadora de saúde Prevent Sênior, no caso dos idosos, se destacou no mercado apresentando um modelo que conquistou o público acima dos 59 anos. Tanto que cresceu em número de beneficiários quase 15% até 2021, muito acima da média do setor, que ficou abaixo de 3% no mesmo período. A empresa apostou no público que a maioria dos planos evita e conquistou a adesão dos que preferem contar com um plano de saúde a custo acessível. A operadora tem mensalidades na média de R$ 800 e investiu na promoção de saúde, apostando na prevenção para reduzir a sinistralidade. No entanto, aumentou o número de reclamações dos beneficiários da operadora. O índice geral de reclamações da ANS aponta a operadora em primeiro lugar do monitoramento, com 235 reclamações.

Há diversas operadoras de planos pensando em produtos e serviços para concorrer com este modelo. As administradoras de benefícios já têm portfólio atraente e também acessível para o público 60+.

A participação feminina nos planos de saúde, de acordo com dados da ANS, alcançou em março 26,01 milhões. Entre elas, de acordo com o estudo da Anab, beneficiárias ou não de planos de saúde, 32% desejam um plano de saúde para garantir a assistência médica de seus filhos, principalmente entre os respondentes de até 39 anos, em que 42% consideram as crianças como prioridade para ter um plano de saúde.

Este desejo das famílias precisa encontrar resposta do mercado para assegurar a saúde de crianças e adolescentes. Há potencial aí, basta as operadoras oferecerem bons produtos e levarem ao conhecimento de quem precisa.

O SUS deve ser permanentemente fortalecido como um dos principais programas públicos de universalização da saúde, mas a saúde suplementar tem papel fundamental na promoção da saúde da população.

Por isso as discussões atuais sobre cobertura dos planos de saúde envolvem tanta paixão e clamor. Foram pais e mães de crianças autistas, por exemplo, que chamaram a atenção para o debate sobre o rol taxativo ou exemplificativo, que teve sua conclusão principal na decisão pela taxatividade, tomada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em junho deste ano. Mas é importante que a sociedade entenda que essa decisão traz equilíbrio ao mercado. Os beneficiários de planos de saúde serão favorecidos e podem ter garantidas as coberturas assistenciais mínimas para qualquer tipo de plano de saúde. É fundamental para a sustentabilidade das empresas as operadoras de saúde poderem manter a previsibilidade de custos e riscos decorrentes da utilização médica, o que evita aumento substancial do preço para novos produtos.

Isso não impede que operadoras criem produtos específicos para oferecer cobertura não prevista no rol taxativo. Na mais recente atualização do rol, a ANS ampliou as regras para atendimento de qualquer transtorno global do desenvolvimento, que inclui os autistas.

Estamos avançando, as discussões são infinitas e o importante é que os brasileiros tenham acesso cada vez maior ao atendimento de saúde de que precisam, seja ele público ou privado, preservando a segurança jurídica dos contratos.

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Assessoria de Comunicação