CLIPPING AHPACEG 30/06/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) acertam fusão
Três casos suspeitos de varíola dos macacos são monitorados em Goiás
Caiado garante doação de terreno para construção de Hospital do Câncer
Goiás tem mais de 10,1 mil casos conhecidos de Covid nas últimas 24 horas
Polícia investiga morte de médica em banheiro de hospital em Pirenópolis
Medicina personalizada: futuro da saúde exige tecnologia e ampliação do acesso
EXAME
Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) acertam fusão
A combinação de negócios entre as duas empresas do setor de saúde criará um grupo com 16% de participação do mercado
A rede de laboratórios Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) acertaram nesta quinta-feira, 30, a combinação dos negócios.
A fusão era um negócio ventilado há anos por sócios das empresas e analistas do setor. A fusão entre Fleury e Hermes Pardini criará um grupo que representaria 16% do mercado.
Segundo a Fleury, a fusão elevará o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) anual em até R$ 190 milhões.
Segundo a rede de laboratórios, essa combinação de negócios "aumentará a competitividade e a presença nacional".
A Fleury pagará R$ 2,1541 por ação ordinária da Hermes Pardini para realizar a operação ou uma troca de ações de 1:1,2135.
A Hermes Pardini continuará usando sua marca após a fusão.
Série de fusões e aquisições da Fleury (FLRY3)
A rede de laboratórios está realizando uma série de fusões e aquisições desde o começo de 2021.
A operação com a Hermes Pardini seria a oitava dos últimos meses para a Fleury.
Em entrevista ao EXAME In em maio, a presidente da Fleury, Jeane Tsutsui, tinha declarado que "nossas últimas transações são todas no sentido de desenvolver um ecossistema para expandir em diversas áreas, na jornada de cuidado do indivíduo".
No primeiro trimestre de 2022, o faturamento da Fleury aumentou 22%, para R$ 1,09 bilhão. O Ebitda recorrente cresceu 14,4% e somou R$ 326,6 milhões. A margem Ebitda encolheu um pouco, passando de 32% para 30%. O número de clientes atendidos no primeiro trimestre cresceu 20,3%.
Em 2021, a receita da Fleury cresceu 30,1%, chegando em um recorde de R$ 4,172 bilhões.
Essa expansão acelerada foi possível graças ao crescimento orgânico e as aquisições realizadas ao longo do ano.
No ano passado o lucro líquido ajustado da Fleury cresceu 37,3% na base anual, para R$ 374,7 milhões.
.................
A REDAÇÃO
Três casos suspeitos de varíola dos macacos são monitorados em Goiás
Adriana Marinelli
Goiânia - Há três casos suspeitos de varíola dos macacos em Goiás, sendo todos na capital, segundo informações repassadas ao jornal A Redação pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) nesta quarta-feira (29/6).
O primeiro caso passou a ser monitorado no início da semana. Trata-se de uma mulher de 43 anos. Os outros dois casos são de pessoas que tiveram contato com ela, também de acordo com a SES-GO. Todos os pacientes estão em isolamento domiciliar e os casos são acompanhados por autoridades de saúde.
A SES-GO informou que alguns dos critérios para suspeitar de varíola dos macacos são: apresentar lesões características da doença, ter histórico de contato com casos suspeitos ou confirmados, ou ter se deslocado para locais onde há uma transmissão sustentada do vírus.
O Ministério da Saúde divulgou, nesta quarta-feira (29), que o Brasil tem 21 casos confirmados de varíola dos macacos. Outros 23 casos estão sendo investigados.
.......................
JORNAL OPÇÃO
Caiado garante doação de terreno para construção de Hospital do Câncer
Por Redação
Terreno com área de 17 hectares, localizado em Goiânia, pertencia ao governo federal
Eduardo Marques e Giselle Vanessa Carvalho
O governador Ronaldo Caiado (UB) viabilizou de forma definitiva a doação de um terreno da União para construção do Complexo Hospitalar Oncológico, em Goiânia. Tendo como referência o Hospital do Câncer de Barretos, em São Paulo, a unidade deve contar com alas de internação, ambulatório, recuperação, quimioterapia, radioterapia, cirurgia, tecnologia em robótica, leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e um amplo setor para abrigar familiares de pacientes oncológicos que estiverem em tratamento e cujas residências sejam nos municípios do interior de Goiás. Os acertos finais ocorreram junto ao presidente Jair Bolsonaro (PL) durante agenda nesta quarta-feira, 29, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Na ocasião, foi assinado ato de doação da propriedade onde será construído o complexo. O local inicialmente pertencia à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Depois, a área esteve sob domínio da Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU), do Ministério da Economia. Agora, pertence efetivamente ao Governo de Goiás. As tratativas sobre a cessão do terreno e para sanar entraves burocráticos que dificultavam a execução do projeto foram iniciadas neste mês de junho junto ao Ministério da Economia. No início do mês o governador esteve com o Secretário Adjunto de Coordenação e Governança do Patrimônio da União, Mauro Benedito de Santana Filho, em Brasília. Na ocasião, o próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) sinalizou positivamente à doação da área de 17 hectares. “Não existe coisa mais nobre do que essa. Como a gente vai negar? Está decidido”, afirmou.
A unidade, que será referência em tratamento oncológico no Estado, será construída na BR-153, no Residencial Barravento, em Goiânia, próxima à Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa-GO), na área de 136,4 mil metros quadrados doada pelo Governo Federal. Além do apoio da União, a viabilização do complexo contou com parceria com a Prefeitura de Goiânia e com a Câmara Municipal da Capital goiana. O legislativo aprovou em regime de urgência, no início deste mês, projeto do Executivo que isentou o poder público estadual do pagamento da Taxa de Aprovação de Desmembramento da área destinada à construção do Complexo Hospitalar Oncológico. O tributo estava fixado em R$ 269 mil.
O governador reconheceu o trabalho dos vereadores de Goiânia para avanço no projeto, com isenção das taxas. “A Câmara Municipal de Goiânia exerceu um papel importante para acelerarmos essa etapa burocrática, demonstrando sensibilidade com a saúde do povo goiano”, avalia Caiado. “É um hospital que sempre foi o meu sonho”, diz . “Trata-se de algo inédito que vai garantir atendimento e tratamento médico-hospitalar de qualidade para crianças, mulheres, idosos e pacientes em geral, que poderão contar com um espaço humanizado e adequado com os melhores padrões internacionais na área da saúde”, acrescenta o governador.
Segundo ele, o complexo vai consolidar a rede estadual de tratamento oncológico, iniciada com a implantação de uma ala no Hospital Estadual do Centro-Norte (HCN), em Uruaçu. “Goiás não tinha atendimento em oncologia na rede pública estadual e vamos corrigir isso”, garante o governador. A construção do complexo faz parte de uma ampla reformulação da assistência em Saúde em Goiás, iniciada com a regionalização da rede estadual, com abertura de policlínicas e hospitais regionais. “Vai ser algo que vai mudar o perfil da Saúde no Estado de Goiás”, sublinha o líder do Executivo.
Conforme dados da Secretaria de Saúde, o HCN conta com 36 leitos de internação, capacidade para realização de cirurgias e 22 poltronas para a realização de até 750 sessões de quimioterapia mensalmente. A unidade recebe demanda clínica e cirúrgica, com estrutura de centro cirúrgico e UTI’s. O atendimento prevê clínica e cirurgia oncológica do aparelho digestivo, urologia, proctologia, dermatologia, pneumologia e ainda, serviço de quimioterapia. A regulação é de responsabilidade do Complexo Regulador Estadual (CRE).
Também está em fase de implantação a unidade de transplantes do Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), que contará com estrutura moderna em uma área de 644 m², e terá um total de 32 leitos, sendo seis exclusivos para transplante de medula óssea. Após a inauguração, e credenciamento do novo serviço pelo Ministério da Saúde, o Serviço de Transplante de Medula Óssea do HGG terá a capacidade de realizar no mínimo seis transplantes por mês (transplante autólogo), além do atendimento ambulatorial de 45 pacientes por mês.
A ação também foi destacada pelo secretário de Saúde, Sandro Rodrigues, que considera fundamental a ampliação do atendimento em oncologia no Estado. “Organizamos o HCN para atender 91 internações e 65 cirurgias oncológicas por mês, com possibilidade de realizar até 700 sessões de quimioterapia mensalmente. Tudo será instalado para atender a demanda clínica e cirúrgica, com estrutura de centro cirúrgico e UTIs ”, explica o secretário.
Agora, o governador espera contar agora com apoio de deputados e senadores para agilizar o projeto, por meio da destinação de emendas. “Que destinem verba para que a gente possa, o mais rápido possível, tratar crianças de Goiás e todo Brasil, que venham a ser acometidas por esse mal”, pede. “É uma luta de longa data pela busca de um local que pudesse receber uma estrutura capaz de atender pacientes de oncologia infantil. Espero que essa obra se inicie rapidamente”, projeta.
................................
PORTAL G1
Goiás tem mais de 10,1 mil casos conhecidos de Covid nas últimas 24 horas
Boletim também indica 22 mortes pela doença neste período. Ao todo, já foram registrados quase 1,5 milhão de casos de coronavírus no estado.
Por Gabriela Macêdo, g1 Goiás
Goiás tem 10.153 casos conhecidos de Covid-19 em 24 horas, conforme boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), nesta quarta-feira (29). Os dados ainda mostram que foram registradas 22 mortes pela doença neste período.
Ao g1, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) ressaltou, no entanto, que apesar de terem sido registrados no sistema nesta quarta, os casos não necessariamente foram diagnosticados hoje.
Segundo a pasta, nesta quarta, a taxa de ocupação dos leitos estaduais de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para o tratamento da doença é de 93%, com 6 leitos disponíveis e 65 ocupados. Em relação à enfermaria, 55% estão sendo usadas e 27, das 60, estão disponíveis.
Ao todo, Goiás já registrou 1.496.413 casos e 26.869 mortes pela a doença desde o início da pandemia da Covid-19.
Já em relação à vacinação, o levantamento realizado pela SES-GO mostra que, referente à primeira dose, foram aplicadas 5.791.407 doses das vacinas contra a Covid-19 em todo o estado.
Em relação à segunda dose e a dose única, foram imunizadas 5.180.202 pessoas. Já quanto a aplicação da dose de reforço, cerca de 2.402.321 pessoas foram vacinadas.
............................
Polícia investiga morte de médica em banheiro de hospital em Pirenópolis
Jayda Bento, de 26 anos, foi encontrada sem vida por colegas de trabalho. Delegado apura circunstâncias do ocorrido e informou que perícia deve apontar causa da morte.
Por Vanessa Martins, g1 Goiás
A médica Jayda Bento de Souza, de 26 anos, foi encontrada morta em um banheiro do Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (Heelj) em Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal. A Polícia Civil investiga qual foi a causa da morte e se alguém deve ser responsabilizado.
A Fundação Universitária Evangélica, responsável pelo Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime, lamentou a morte da profissional e disse que “todas as informações foram repassadas às autoridades competentes pela investigação do caso”.
Segundo o delegado Tibério Martins, a vítima foi encontrada pelos colegas de trabalho no sábado (25), próximo ao horário em que deveria assumir o plantão na unidade.
"O pessoal abriu a porta do quarto [em que ela estaria] e ouviu a torneira ligada no banheiro. Bateram na porta, ela não respondia, então arrombaram e encontraram o corpo dela lá", descreveu.
Tibério disse que, ao lado de Jayda, havia um frasco de remédio e uma seringa. De acordo com ele, deve ser apurado o regime de trabalho da jovem no local, se há envolvimento de outra pessoa e se ela morreu em decorrência de um choque anafilático - uma reação alérgica grave que pode ser fatal.
O delegado contou que estava indicado no frasco um tipo de anestésico, que "é usado para regulagem do sono", mas que a confirmação de qual substância pode ter sido usada pela médica e com qual intuito são objetos da investigação e dependem de resultados de perícia.
Questionado se há suspeita de que a médica estaria com sobrecarga de trabalho, o delegado disse que a questão também será apurada.
"Sobre o horário de plantão, circulou essa informação [de que a médica estaria trabalhando há 60 horas direto] pelas redes sociais, mas o hospital já desmentiu esta carga horária. Em todo caso, será apurado o regime de trabalho dela no ambiente hospitalar. [...] Nós não descartamos nada nesse sentido, se com o andamento das investigações for informado que esse medicamento era de uso frequente dos médicos, aí teremos mais essa linha para apurar", explicou.
A fundação que administra o hospital disse que a médica estava no seu segundo plantão desde que foi contratada como plantonista e que não procede a informação de que ela estaria sob carga excessiva de trabalho na unidade.
As investigações devem contar com trabalho da Polícia Técnico-Científica para esclarecer o que realmente levou à morte da médica.
Homenagens
Nas redes sociais, Jayda recebeu várias mensagens de carinho e despedida de amigos e familiares. Várias publicações lembraram a médica como uma pessoa “divertida”, “companheira”, “leal”, “rica de alma”, “intensa” e amada. Uma das pessoas escreveu:
“É triste que sua passagem neste mundo tenha sido tão breve, mas tenho certeza que você viveu intensamente, aproveitou cada minuto, foi uma pessoa incrível e amada".
Outra amiga se declarou lembrando da importância da amizade e presença de Jayda.
"Tenho muita gratidão a Deus por ter me permitido falar no seu último dia aqui na Terra aquilo que devíamos falar diariamente pra quem é especial pra nós: que eu te amava. E tive a honra de receber sua resposta a tempo. [...] Ainda não consigo acreditar que toda essa energia contagiante não vai estar mais perto de mim. Você deixou pra mim um imenso legado de sua enorme resiliência. Obrigada por tudo! Lembrarei de você sempre com um sorriso no rosto e do seu abraço casa".
............................
SAÚDE BUSINESS
Medicina personalizada: futuro da saúde exige tecnologia e ampliação do acesso
Em entrevista exclusiva para o Portal Saúde Business, Marcelo Oliveira - Head de Medicina Personalizada da Roche Farma Brasil - discute presente e futuro da personalização na saúde.
“Não consigo enxergar uma medicina no futuro sem uma abordagem personalizada”. Foi com essa frase que Marcelo Oliveira, Head de Medicina Personalizada na Roche Farma Brasil, abriu a conversa em uma entrevista exclusiva ao Saúde Business. Com a missão de liderar o desenvolvimento da área no País, Marcelo defende que a medicina personalizada pode oferecer soluções inovadoras que vão muito além do diagnóstico de precisão, mas que também contemplam testagem genômica, Big Data, estudos de vida real e apoio à decisão clínica, gerenciando custos do sistema e gerando insights para o desenvolvimento de medicamentos e novas abordagens terapêuticas.
Esse é um tema considerado estratégico: no Brasil, a empresa investiu no último ano cerca de R$9 milhões em medicina personalizada. Dois movimentos recentes, em 2018, foram importantes para posicionar a Roche como um player central nessa área. O primeiro deles foi a compra da Foundation Medicine, referência global na realização de testes genômicos em tumores, focada em municiar médicos com informações mais precisas sobre os biomarcadores e ajudar na decisão clínica sobre a abordagem terapêutica. O segundo movimento tem a ver com dados: a Roche adquiriu no mesmo ano a healthtech FlatIron Health, dedicada ao mapeamento das informações de jornada do paciente oncológico em prontuários eletrônicos de hospitais americanos, realizando a extração, a curadoria e a publicação de dados reais.
“Acredito que um ponto importante da forma como escolhemos trabalhar é que a Roche, globalmente, é uma empresa disponível para parcerias com qualquer instituição de saúde que nos ajude a ter uma visão mais ampla sobre os sistemas, inclusive os nossos competidores”, comenta Oliveira. No Brasil, um exemplo dessa abordagem é a parceria da empresa com a Clínica AMO, em um projeto que identifica ineficiências na jornada do paciente com câncer de pulmão. “A partir dos dados obtidos nessa parceria, estamos desenvolvendo em conjunto uma solução automatizada que ajuda na tomada de decisão clínica. Ou seja, usamos testes genéticos sim, mas também a captura de dados, para identificar custos desnecessários e ineficiências de forma geral. Isso é medicina personalizada também”, defende.
De acordo com Oliveira, existe uma tendência a pensar a medicina personalizada apenas sob a ótica do tratamento oncológico ou de doenças raras. “Essa não é uma percepção errada, mas é limitada. Existem múltiplas outras aplicações de medicina personalizada em áreas terapêuticas diversas, ligadas à jornada como um todo. Na medicina personalizada, diagnóstico e tratamento caminham juntos, Falando do paciente oncológico, por exemplo, podemos aplicar soluções personalizadas em diferentes estágios de sua doença. Eventualmente, no futuro, será possível agir inclusive antes do diagnóstico, antecipando abordagens terapêuticas e monitorando com testes genéticos a evolução da doença”, vislumbra.
Uma tecnologia destacada por Oliveira é o NAVIFY Tumor Board, um software que reúne e concentra o fluxo de informações e dados clínicos, de imagem e genéticos sobre os pacientes de determinada instituição, permitindo que os médicos responsáveis pela oncologia daquela instituição possam olhar para os dados completos desse paciente e a partir deles tomar as melhores decisões clínicas, tendo por base a jornada personalizada desse paciente.
Jornada do paciente, dados compartilhados e o desafio do acesso
Para que a medicina personalizada prospere de fato, a intercambialidade dos dados é fundamental. Diante de pressões externas, como as regulamentações previstas na LGPD e na GDPR, a responsabilidade com os dados é ainda mais sensível. “É importante que as instituições compreendam e comuniquem os benefícios que a análise de dados dos pacientes pode gerar, para que a população também se sinta segura em compartilhar seus dados com as instituições. Essa é uma responsabilidade compartilhada por todos os atores do sistema de saúde”, complementou.
“Se as instituições não estiverem dispostas a compartilhar as informações, será ainda mais difícil identificar e criar soluções que corrijam dificuldades na jornada do paciente”, acredita Oliveira. “É impossível tornar a medicina personalizada uma realidade sem uma ação conjunta. Não podemos fazer isso sozinhos. Sem a intercambialidade dos dados, não vamos conseguir tomar decisões amplas e que de fato transformem o setor”, defendeu.
A transformação defendida pela Roche exigiu, inclusive, mudanças internas. Nos últimos 5 anos, a empresa investiu em mudanças, por exemplo, no perfil de profissionais do trabalho de campo. No lugar do tradicional representante farmacêutico, a Roche hoje trabalha com profissionais focados na jornada, os “Patient Journey Partners”, responsáveis por atuar dentro das instituições e entender todos os aspectos da jornada dos pacientes, propondo projetos de melhoria. “Saímos de um modelo focado em vendas para, em campo, colocar nossos profissionais à disposição das instituições para entender como podemos ajudar. Entendemos que melhorar uma instituição ajuda a melhorar os resultados de toda a jornada, em uma reação em cascata”, conta Oliveira.
Embora a integração entre os sistemas seja um dos grandes desafios para o setor, outra questão surge como prioridade para a empresa: o acesso. “A medicina personalizada só vai se tornar uma realidade quando ela for acessível. Hoje no Brasil já existe tecnologia para que um paciente com Câncer de Pulmão, por exemplo, realize testes genômicos e tenha acesso a um tratamento personalizado completo. Mas essa realidade não está disponível para todos”, explica. “Sabemos que o SUS tem desafios muito sérios com a saúde. Por isso, fazemos questão de incluir o Governo nessa conversa, compartilhando os resultados e propostas, para buscarmos em conjunto opções que viabilizem o acesso a essas soluções”, conta.
Nos próximos 10 anos, a Roche quer trazer de 3 a 5 vezes mais inovação, se possível com metade do custo para a sociedade. “Não falamos apenas de redução de preço da tecnologia, mas também na ampliação do acesso, fazendo com que essas soluções estejam disponíveis para o paciente certo, no momento certo, e da maneira correta. Tratar o paciente de forma personalizada torna todo o sistema mais eficiente”, defende Oliveira. “Nossa matriz aqui no Brasil trabalha com a inspiração de não deixar nenhum paciente para trás. Esse é um cenário idealizado, mas com isso queremos dizer que estamos, do diagnóstico ao tratamento, fazendo parte das jornadas de pacientes com doenças difíceis, como cânceres, esclerose múltipla, hemofilia, doenças raras… Nossa intenção, com a medicina personalizada, é tornar a jornada desses pacientes o mais eficiente e fluida possível, com abordagens personalizadas e direcionadas. E se, ao longo do tratamento, ele foi capaz de manter sua qualidade de vida e se manter ativo, vivendo em sociedade, esse é o nosso legado - e por si só, é uma contribuição para a sociedade em si”, finaliza.
....................
Assessoria de Comunicação