Postado em: 19/05/2022

CLIPPING AHPACEG 19/05/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Planos de saúde alegam 'explosão' de despesas em 2021 e preveem reajuste de 16% neste ano - Notícias

Médico cria clínica "faz tudo" para melhorar experiência do paciente

Confederação de Santas Casas e Hospitais Filantrópicos faz protesto sobre crise financeira nas unidades

Aumento de casos de dengue faz crescer demanda por plaquetas

Entra em vigor a lei que cria bula digital e muda regras de rastreabilidade de medicamento

Confira como está a situação financeira da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia

Aparecida faz “gambiarra jurídica” no HMAP

Brasil supera 90 milhões de vacinados com a 3ª dose contra covid-19

Com Caiado, Iquego consegue parceria de transferência de tecnologia

CCJ aprova o Dia do Nascituro e de Conscientização sobre os Riscos do Aborto

Explante: doença do silicone faz crescer número de brasileiras que querem retirar próteses

Homem transexual dá a luz ao seu primeiro filho e declara: ‘Nasceu o grande amor da minha vida’

AGÊNCIA CÂMARA

Planos de saúde alegam 'explosão' de despesas em 2021 e preveem reajuste de 16% neste ano - Notícias

Demanda reprimida por consultas e exames durante a pandemia provocou aumento dos custos, dizem representantes do setor

A Agência Nacional de Saúde (ANS) e as operadoras esperam um reajuste em torno de 16% nos planos de saúde do para este ano. A previsão foi revelada em audiência pública da Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados. A justificativa apresentada foi que o setor teve reajuste negativo de menos 8% em 2021, e seria necessária a compensação neste ano.

Superintendente Executivo da Associação Brasileira de Planos de Saúde, Marcos Novais afirma que a pandemia de Covid-19 provocou redução das despesas em 2020, mas os custos voltaram crescer consideravelmente em 2021. "Esse é um ciclo da pandemia. A pandemia gerou uma distorção nas nossas despesas. As despesas em um momento caem e, em um outro momento, que é ano passado, elas explodem", disse.

O superintendente de estudos e projetos especiais da Federação Nacional de Saúde Suplementar, Sandro Leal Alves, acrescentou que a redução nas atividades ocorreu pelo medo das pessoas de procurarem serviços de saúde nos piores momentos da pandemia. Por isso, segundo ele, ocorreu a diminuição na procura principalmente por consultas e exames, mas a busca por esses serviços voltou a crescer em igual proporção com a retomada da normalidade. "É o chamado efeito rebote: você guardou toda aquela demanda que estava reprimida e, quando as pessoas voltam às suas atividades normais, é natural que esse efeito aconteça", completou.

Para o presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa, Denis Bezerra (PSB-CE), o reajuste nos planos de saúde vai penalizar ainda mais a faixa da população com idade avançada, principalmente porque o Brasil já passa por um período de crise, com inflação e aumento geral de preços.

Os reajustes nos planos de saúde são concedidos anualmente e servem para manter o equilíbrio financeiro do setor.

Histórico

Para Gerson Sanford Vieira Lima, da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB e representante dos usuários da saúde suplementar no Comitê Estadual da Saúde do Ceará, o reajuste não se justifica. Ele alega que, apesar do aumento das despassas, as receitas das operadoras apresentam longo histórico de crescimento.

"Não há argumento sustentável para dizer que as operadoras de planos de saúde, como regra, estão passando por uma situação de dificuldade do equilíbrio econômico e financeiro. Ao contrário, elas estão numa situação extremamente confortável. Isso demonstrado de forma objetiva", alertou.

Representante do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, Frederico Moesch lembrou ainda que o consumidor brasileiro também passou por dificuldades na pandemia, com perda de empregos ou redução na renda. "E, mesmo assim, observando os dados do setor, os dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, nós não identificamos grandes oscilações na inadimplência, no número de beneficiários. Teve até um aumento no número de beneficiários", ponderou.

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EXAME

Médico cria clínica "faz tudo" para melhorar experiência do paciente

O médico oncologista Raphael Brandão importou dos Estados Unidos, onde morou por dois anos durante um curso na Universidade Harvard, o modelo de clínica concierge. Por trás desse tipo de assistência médica está a meta de resolver qualquer problema do paciente - seja qual for a moléstia.

Assim nasceu a First, uma clínica focada em medicina preditiva e preventiva. A First visita internados, faz home care com telemedicina, marca exames, monitora doentes crônicos e até ajuda clientes em viagem a achar remédios.

O pontapé inicial foi treinar médicos no chamado "encantamento do paciente", uma variação da temática da "experiência do cliente", cada vez mais comum em departamentos de marketing mundo afora. "A vendedora da Casas Bahia é treinada para ganhar a confiança do cliente; o médico tem de fazer isso também", diz.

"Gostamos de mimar o paciente para cuidar dele da juventude à velhice", completa. Aberta em agosto de 2020, a First atendeu 2.500 pacientes e faturou 12 milhões de reais no ano passado. Agora prepara a abertura da segunda unidade - serão mais três até o fim do ano.

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TV GLOBO

Confederação de Santas Casas e Hospitais Filantrópicos faz protesto sobre crise financeira nas unidades

https://globoplay.globo.com/v/10588668/

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TV ANHANGUERA

Aumento de casos de dengue faz crescer demanda por plaquetas

https://globoplay.globo.com/v/10584990/

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PUC TV

Entra em vigor a lei que cria bula digital e muda regras de rastreabilidade de medicamento

https://www.youtube.com/watch?v=v5fOEUTzvrs

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TV SAGRES

Confira como está a situação financeira da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia

https://www.youtube.com/watch?v=tIOs-qNeO6M

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DIÁRIO DA MANHÃ

Aparecida faz “gambiarra jurídica” no HMAP

Prefeitura muda Contrato de Gestão para “Termo de Colaboração” e cria frankenstein jurídico para gasto de R$ 16,5 milhões mensais. Especialista em Direito Administrativo diz haver sérias dúvidas sobre legalidade em ato

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia criou um monstrengo jurídico ao firmar com a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein um tal “Termo de Colaboração” visando transferir a gestão do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP) para a entidade paulista.

O indigitado termo de colaboração é considerado uma “gambiarra” na melhor acepção da palavra por não gerar compromisso jurídico que controle transferência de recursos da ordem de R$ 16,497 milhões por mês para o Hospital Albert Einstein. O mais curioso é que a Prefeitura não fez contrato que crie direitos e obrigações do Albert Einstein, como é comum no Poder Público que segue as normas de compliance e legalidade dos atos administrativos.

O começo de todo o processo já foi nebuloso por completo, porque a Secretaria Municipal de Saúde lançou um edital de chamamento público – modalidade de licitação para contratação de Organização Social – direcionando para o Hospital Albert Einstein. A entidade interessada em participar do certame precisava comprovar na data da publicação estar na gestão de um hospital com no mínimo 200 leitos, coisa que poucas OSs do Brasil poderiam e o Einsten estava dentro.

Depois do arremedo de chamamento a Secretaria Municipal de Saúde prosseguiu com o disparate sem firmar contrato e autorizou o Albert Einstein a “fazer gastos e contratos visando assumir a gestão do HMAP”. Sem medo de problema para o CPF os gestores da SMS de Aparecida prosseguiram na senda de passar a gestão sem estabelecer um documento jurídico de valor inquestionável.

O IBGH (Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar), Organização Social que está com contrato vigente para gestão do HMAP arguiu ao Tribunal de Contas dos Municípios o fato da SMS de Aparecida de Goiânia insistir na transferência sem ter contrato assinado e requereu uma liminar para suspender o processo.

Suspeitas

Para o advogado Juscimar Pinto Ribeiro, especialista em Direito Administrativo há um entendimento do Supremo Tribunal Federal que permite que o Poder Público contrate Organizações Sociais para gerir instituições de saúde. Todavia, pondera ele, é preciso seguir preceitos básicos de transparência nas ações e isonomia na escolha, além de imprescindível respeito à legalidade dos atos.

“Me causa certa estranheza ser feito um documento intitulado ‘Termo de Colaboração’ e não um Contrato de Gestão que implique em direitos e obrigações”, comenta.

Juscimar foi presidente da Comissão do Terceiro Setor na seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil é um dos mais respeitados especialistas quando o assunto envolve Organizações Sociais e gestão de unidades de saúde. Para ele pesam severas dúvidas sobre a legalidade dessa inovação jurídica que a SMS quer fazer para o HMAP e que isso poderá implicar sérias complicações para os gestores municipais e também para a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein. “É princípio basilar da administração pública o respeito à legalidade dos atos administrativos e não me parece que esse ato está revestido dessa legalidade imperiosa”, frisa.

O relator da arguição feita ao Tribunal de Contas dos Municípios, conselheiro Francisco José Ramos, mandou oficiar com urgência a SMS de Aparecida de Goiânia para dar explicações e analisar o pedido de liminar que visa suspender o procedimento esdrúxulo criado ela Prefeitura de Aparecida de Goiânia.

https://www.dm.com.br/cotidiano/2022/05/aparecida-faz-gambiarra-juridica-no-hmap/

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AGÊNCIA ESTADO

Brasil supera 90 milhões de vacinados com a 3ª dose contra covid-19

O Brasil alcançou nesta quarta-feira (18/5) 90.305.663 de vacinados com a terceira dose contra a covid-19. Em relação à quarta, também considerada de reforço, o País já imunizou 2.400.982. A 2.ª dose ou dose única contra a doença foi aplicada em 165.375.069, o equivalente a 76,98% da população. No acumulado, 177.812.991 (82,77%) de pessoas tomaram ao menos uma dose.

Ao considerar a vacinação pediátrica (para crianças de 5 a 11 anos), o País vacinou 12.151.788, o que corresponde a 59,28% deste público. Nas últimas 24 horas, o País administrou 781.675 doses de vacinas, de acordo com os dados do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Até este horário apenas 15 estados haviam informado dados sobre vacinação.

O balanço da campanha de vacinação contra a covid é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Em termos proporcionais, Piauí é o Estado que mais vacinou sua população até aqui: 93,12% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose. O estado de Roraima apresenta o percentual mais baixo de indivíduos vacinados com uma dose: 62,27%. Em números absolutos, o maior número de vacinados com a primeira dose está em São Paulo (42 milhões), seguido por Minas Gerais (17 milhões) e Rio de Janeiro (14 milhões). 

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JORNAL OPÇÃO

Com Caiado, Iquego consegue parceria de transferência de tecnologia

Por Nielton Soares dos Santos

Governador e ex-presidente da empresa e atual assessor estratégico, Denes Pereira, comemoram a assinatura do contrato

O governador Ronaldo Caiado (UB) e o ex-presidente da Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego), Denes Pereira, comemoraram a assinatura do contrato de parceria com o Consórcio Medxamano Brasil Biological Technology. Atualmente, Denes é assessor de assuntos estratégicos da empresa e é homem de confiança do governador.

Esse contrato celebrado visa a transferência de tecnologia, o que deve assegurar à Iquego a internalização de conhecimento (know-how) e segredos industriais. Além disso, há concessão de direitos para uso, produção e comercialização de produtos para a saúde. Dentre os quais: luvas cirúrgicas e de procedimento, preservativos masculinos e femininos, tubo de látex garrote, cateteres e equipamentos de soro.

Custeado integralmente pelo Consórcio, o negócio terá investimentos de mais de R$ 28 milhões para os próximos cinco anos. De acordo com Pereira, com essa parceria a Iquego passará a ter plenas condições de retomar o parque fabril e amortizar as dívidas herdadas nos últimos 20 anos.

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CCJ aprova o Dia do Nascituro e de Conscientização sobre os Riscos do Aborto

Por Ysabella Portela

Projeto é de autoria da vereadora Gabriela Rodart (PTB) e sugere o dia 8 de outubro para celebração

Gabriela Rodart, presidente metropolitana do PTB em Goiânia l Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira, 18, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Câmara Municipal de Goiânia, aprovou o projeto de lei da vereadora Gabriela Rodart (PTB) para instituir no calendário oficial da capital o Dia do Nascituro e de Conscientização sobre os Riscos do Aborto, a ser celebrado anualmente em 8 de outubro. A proposta segue agora para votação em plenário.

Segundo a autora do projeto, o objetivo do projeto é pelo reconhecimento da pauta e para que haja na cidade celebrações cívicas em defesa do direito à vida. Gabriela destaca que “a proposta tem o objetivo de conscientizar a sociedade a respeito das graves consequências da prática do aborto induzido para a saúde física e mental feminina”, diz.

Apesar da aprovação, a procuradoria da Casa manifestou-se pelo arquivamento do projeto, visto que em 2009 o ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende, já havia sancionado uma lei que estabelece o 8 de outubro como o Dia Municipal em Defesa da Vida.

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O HOJE

Explante: doença do silicone faz crescer número de brasileiras que querem retirar próteses

Por: Ana Bárbara Quêtto

Uma nova cirurgia tem ganhado destaque nos consultórios médicos, o explante. O procedimento consiste na remoção da prótese de silicone, que pode ser realizada por estética, ou por complicações no pós-cirúrgico, o que têm sido mais comum entre os pacientes.

A doença do silicone, é um termo genérico que pode englobar todas as complicações relacionadas à próteses, mas, geralmente, é popularmente relacionada a toxicidade do implante, que extravasa sem ser rompido. Já a Síndrome de Ásia, serve de gatilho e desencadeia sintomas semelhantes aos das doenças reumatológicas, como dor nas articulações, cansaço, distúrbios do sono, perda de cabelo, olho e boca secos.

A Síndrome de Ásia, por ser uma síndrome autoimune induzida por adjuvantes, é muito rara. Os sintomas são desencadeados por adjuvantes, termo que define a exposição do organismo a um “corpo ou substância” estranha. Por isso, especialistas afirmam que não há como garantir que a paciente tenha desenvolvido a condição somente pela prótese.

“Para colocar um implante mamário é necessário que o cirurgião seja sincero com a paciente, expondo todos esses riscos, e a paciente precisa ter maturidade para que nessa escolha seja levada em conta os benefícios e os riscos existentes. Por isso, antes da cirurgia, é importante conversar com o médico sobre todas as dúvidas. A confiança entre médico e paciente é fundamental nessa decisão”, orienta Dr. Fernando Amato, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Segundo o especialista, no caso da doença do silicone os implantes, caso rompidos, podem migrar para a axila, gerando dor, desconforto e até prejudicando a drenagem linfática da mama e dos braços.

“É comum formar, ao redor de qualquer material implantado, uma cápsula. No caso dos implantes mamários essa cápsula pode ficar endurecida, com deformidade visível e até causar dor. Apesar de raro, existe um linfoma relacionado ao implante mamário e, nesse caso, a cirurgia para remoção do implante é a indicação. A prótese deve ser retirada em bloco, ou seja, o implante intacto dentro de sua cápsula”, explica o cirurgião.

Relato

A enfermeira Karina Fernandes, de 34 anos, implantou 340ml há quatro anos, mas, está com a cirurgia de explante marcada para o dia 28 de maio deste ano. Em entrevista à BBC, revelou que decidiu colocar o implante após dar a luz ao seu segundo filho. Após 25 dias da operação, os pontos de Karina começaram a abrir e ela precisou correr até o centro cirúrgico.

Ela acredita que seu corpo estava dando sinais de rejeição. “Com um ano e meio que estava com a prótese, eu comecei a notar alguns sintomas. Meu cabelo começou a cair muito, eu tinha um cansaço e uma fadiga que não passavam”, diz Karina.

Depois de dois anos, sua visão começou a ficar embaçada, além de surgir um “zumbido” no ouvido, que a fez perder o sono. A mulher, então, procurou estudos científicos sobre casos parecidos com o dela, até que encontrou um artigo sobre a síndrome ásia, que citava a “doença do silicone”.

Após a suspeita da doença, Karina começou a fazer exames. “Meu médico juntou todos os exames, somados aos sinais e sintomas e o convênio autorizou o explante. Eu tive que percorrer um caminho ao longo desses quatro anos de prótese”, conta.

Hoje, a mãe fala sobre a síndrome no seu perfil do TikTok e já acumula mais de 1,4 milhão de seguidores.  “Quando descobri que o meu problema era o silicone e que eu não estava doente com algo mais sério foi um alívio, porque eu tenho dois filhos”, desabafa a enfermeira.

“Hoje eu não penso em questões estéticas, espero apenas que fique da melhor forma possível”, conclui.

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Homem transexual dá a luz ao seu primeiro filho e declara: ‘Nasceu o grande amor da minha vida’

O ex- participante do reality show da Netflix, “O Crush perfeito”, Roberto Bete deu a luz ao seu primeiro filho, Noah. Ele é um homem trans e está em um relacionamento com a empreendedora Erika Fernandes, de 28 anos, que também é uma mulher trans. Em suas redes sociais, Roberto compartilhou a chegada do seu novo primogênito e como foi o momento do parto.

Há cerca de uma semana atrás, nasceu Noah e Roberto passou por 12 horas de parto. O bebê se encontra bem e a família muito feliz por esse momento. Erika e ele levaram o pequeno para sua primeira consulta ao médico logo após do seu nascimento. “Desse momento para frente, eu não fui mais o mesmo. Meu corpo ainda vibra de dentro para fora, não consigo desgrudar nenhum minuto sequer, tenho ciúmes de qualquer aproximação que não for a minha ou a da mãe dele. Olha pro rostinho pensado e vem uma vontade de chorar, de abraçar, de cuidar e de proteger.”, registrou em uma postagem do Instagram.

No fim da gestação, Bete fez um ensaio fotográfico pela artista Vivi Bacco, fotógrafa também responsável por campanhas da Calvin Klein. As fotos exibindo o barrigão repercutiram as redes sociais, ele estava de cueca branca e usando uma coroa de flores na cabeça. “Um olhar poético e militante”, comentou.

Ainda fazendo posts de declarações em sua página, Roberto enfatizou: “Quero muito viver, muito estar vivo e agora é por ele! Nesse momento, nasceu o grande amor da minha vida, por quem eu viveria e vou viver intensamente os melhores momentos e ser o melhor de mim a cada dia. Por ele! Por você, meu filho! Por você, Noah. Te amo mais que a mim.”, relata. Em outro registro com sua mulher, Erika, ele continua : ” Que seja livre toda forma de amor.”

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JORNAL DE BRASÍLIA

Médica que divulgou discussão com colega de trabalho é condenada a pagar indenização

Conforme a colega exposta, a médica teria repassado a gravação feita de maneira clandestina aos demais profissionais da equipe

A médica que divulgou áudios de uma discussão com uma colega de trabalho teve a sentença mantida, por unanimidade, pela 1ª Turma Cível do TJDFT. A indenização por danos morais no valor R$ 7 mil, foi imposta depois que a mulher liberou o debate sobre um tratamento a ser prestado a uma paciente. Ela também não deve voltar a divulgar ou reproduzir a gravação, sob pena de multa.

Conforme a colega exposta, a médica teria repassado a gravação feita de maneira clandestina aos demais profissionais da equipe. No áudio, elas discutiram de forma acalourada e a profissional exposta afirma ter sido ofendida e constrangida com a exposição do diálogo.

Segundo a decisão de 1ª instância, a conversa divulgada não afrontou a cláusula de sigilo ou informações sobre o paciente, sobretudo porque as informações técnicas foram repassadas a outros membros da equipe médica.

No entanto, a sentença da 14ª Vara Cível de Brasília identificou que a ré extrapolou o direito de liberdade de expressão, ao gravar e repassar aos demais médicos a gravação de uma conversa constrangedora.

A divulgação ainda foi avaliada como desnecessária e não era essencial para que a equipe pudesse discutir o melhor tratamento a ser adotado, uma vez que todas as informações necessárias à tomada de decisão estavam registradas no prontuário do paciente. Assim, a ré foi condenada a pagar à autora indenização por danos morais.

A médica recorreu da decisão alegando que a gravação utilizada para formar a condenação é inválida, pois teria sido adquirida por meio ilícito. Ela afirma que enviou o áudio em uma conversa privada e individualizada aos médicos plantonistas que acompanhavam a paciente e que estaria coberta, portanto, pelo sigilo das comunicações, previsto na Constituição Federal.

Para ela, não houve conteúdo ofensivo na divulgação, e afirma que sua intenção não era manchar a reputação da colega, tanto que só repassou a gravação para os quatro médicos plantonistas. Reforça que exerceu regular direito de asseguramento do interesse médico e preservação da vida e da saúde da paciente. Assim, pediu a revisão da sentença ou, subsidiariamente, a redução do valor dos danos morais.

A parceira de trabalho, por sua vez, recorreu e solicitou que o valor da indenização fosse aumentado para R$ 20 mil, visto que a médica só a procurou para conversar após ter sido notificada da decisão liminar, ou seja, após a ação judicial.

No recurso, ela afirma que a gravação divulgada "tem o condão de causar males maiores, por chegar aos ouvidos de quem não foi destinatário original", como de fato ocorreu e foi narrado por uma testemunha ouvida pela Justiça. Segundo ela, a médica tinha como única intenção prejudicá-la ao divulgar a gravação. Reforça que o compartilhamento cessou apenas com a decisão liminar.

"Não demonstrada a utilidade da captação ambiental clandestina do diálogo que manteve a ré com a autora, nem a necessidade de divulgá-lo, nem a serventia de o dar a conhecer aos demais profissionais médicos, é de ser reconhecida a ilicitude da conduta praticada pela ré", avaliou a desembargadora relatora. De acordo com a magistrada, o prontuário médico existe para atender a finalidade de registrar todos os procedimentos adotados por cada um dos profissionais no tratamento e assistência do paciente.

Além disso, a julgadora verificou que não foram encontrados elementos indicativos de que a autora estivesse atuando de maneira a comprometer as informações transcritas no documento, portanto, não se justifica o argumento apresentado pela ré de que realizou a gravação clandestina e a divulgou para se resguardar.

"A falta de observância ao dever ético e moral que deve fundamentar toda e qualquer conduta privada ou social, bem como a desconsideração da boa-fé, que se identifica na insustentável motivação de que, com o registro gravado, atenderia a ré ao dever médico de informar os demais membros da equipe quanto aos procedimentos adotados, tornam inequívoco o interesse da ré de macular a reputação profissional da autora", concluiu.

Dessa maneira, o colegiado analisou como ilícita a ação da ré, por ofender direito da personalidade ao colocar em dúvida, no ambiente de trabalho, entre os colegas, a competência profissional médica da autora. Os danos morais foram mantidos em R$ 7 mil. Caso descumpra a determinação de não repassar ou reproduzir a gravação novamente, poderá ser aplicada multa de R$ 3 mil, por cada divulgação, até o limite de R$ 30 mil.

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Assessoria de Comunicação