CLIPPING AHPACEG 31/03/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Apesar de Bolsonaro pressionar, rebaixamento para endemia não sairá agora
Planos de saúde são obrigados a oferecer sites para clientes
Covid-19: Brasil registra 33.937 novos casos e 263 mortes em 24 horas
Por que as ações Rede D'Or caíram mais de 3%, mesmo com um balanço trimestral positivo?
Saúde deve incorporar ao SUS 1º remédio contra o coronavírus
Anvisa aprova primeira pílula antiviral para tratar a covid
Policlínica Estadual da Região Oeste é inaugurada em São Luís de Montes Belos
Apenas 39% das crianças de 5 a 11 anos receberam a vacina contra Covid-19 em Goiás
Campanha nacional de vacinação contra a gripe em Goiás começa dia 4 de abril
MP-GO diz que interferência política é uma das causas da crise no Imas
CORREIO BRAZILIENSE
Apesar de Bolsonaro pressionar, rebaixamento para endemia não sairá agora
Bolsonaro afirmou que o fim da pandemia no país seria decretado nesta quinta-feira (31/3), mas Queiroga afirma que ainda é preciso verificar a situação da covid-19 para a mudança de status. Mas uso das máscaras em repartições públicas federais deve cair postado em 31/03/2022 06:00
(crédito: Myke Sena/MS)
A revisão do status de emergência de saúde pública de importância nacional em decorrência da covid-19 não deve acontecer hoje, como havia anunciado o presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação de que o "rebaixamento" da pandemia não ocorrerá agora veio do próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Questionado, ontem, se poderá ser editada, hoje, último dia de março, uma portaria para "rebaixar" o status da pandemia no Brasil, Queiroga respondeu: "Poder, pode, porque o parágrafo 51 do artigo 1º da lei que instituiu a emergência sanitária me dá esse prerrogativa. Mas não vai. Porque apesar de ser um ato discricionário do ministro, depende de uma série de análises", salientou.
A informação é diferente da repassada por Bolsonaro, que indicou que uma portaria sobre o fim da emergência em saúde pública de importância nacional seria editada até o fim deste mês. Queiroga não fala em datas e, apesar das cobranças pelo presidente, o ministro indica que o próprio chefe do Poder Executivo pediu a ele "prudência".
Entre os pontos avaliados para a publicação da portaria do "fim da pandemia" estão, entre outros, a análise do cenário epidemiológico, a estrutura do sistema hospitalar, os medicamentos eficazes no combate à covid-19 disponíveis no país. Apesar de afirmar que a revisão do status não é para agora, Queiroga indicou que pretende deliberar, até amanhã, sobre a obrigatoriedade de uso de máscara em repartições públicas federais e sobre as mudanças indicadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para entrada de turistas no Brasil.
"Até sexta-feira (amanhã), vamos deliberar isso com atos normativos", afirmou. Segundo Queiroga, os atos visam "harmonizar as medidas que estão sendo tomadas por estados e municípios".
Novo remédio
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou, ontem, a incorporação do primeiro medicamento para tratar covid-19 ao Sistema Único de Saúde (SUS). O medicamento baricitinibe é indicado para pacientes adultos, hospitalizados e que necessitam de oxigênio por máscara, cateter nasal, ou ventilação não invasiva.
A incorporação, agora, depende do Ministério da Saúde, que pode acatar a recomendação da Conitec. No entanto, como o baricitinibe já foi incorporado ao SUS, em 2020, para o tratamento de pacientes com artrite reumatoide, a expectativa de uma nova incorporação, agora para tratamento da covid-19, é grande.
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AGÊNCIA BRASIL
Planos de saúde são obrigados a oferecer sites para clientes
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou hoje (31) resolução que torna obrigatória a manutenção de portais pelas operadoras de planos de saúde privados. Os sites deverão funcionar 24 horas por dia e sete dias por semana para atender a beneficiários e prestadores de serviços.
Os portais deverão ter uma área voltada aos clientes e outra para a rede credenciada de unidades e profissionais de saúde.
A área dos clientes deverá trazer a relação de produtos comercializados pela operadora e a relação da rede credenciada pelo plano de saúde.
Publicada no Diário Oficial da União, a resolução também prevê prazos para as empresas começarem a oferecer seus portais. Planos médicos, com ou sem odontologia, terão os seguintes prazos: acima de 100 mil beneficiários, três meses, entre 10 mil e 99.999 clientes, seis meses, e abaixo de 10 mil, 12 meses.
Para os planos exclusivamente odontológicos valem os seguintes prazos: acima de 20 mil beneficiários, três meses, entre 5 mil e 19.999, seis meses, e abaixo de 5 mil, 12 meses
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Covid-19: Brasil registra 33.937 novos casos e 263 mortes em 24 horas
As autoridades de saúde registraram 33.937 novos casos de covid-19 em 24 horas. No mesmo período, as mortes em decorrência de complicações associadas à doença somaram 263. Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (30/3). Nele, são consolidadas as informações enviadas por secretarias municipais e estaduais de saúde sobre casos e mortes associados à covid-19.
Com as novas estatísticas, a quantidade de brasileiros contaminados com o novo coronavírus desde o início da pandemia atingiu 29.916.334. O número de casos de covid-19 em acompanhamento está em 577.270. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito. O total de pessoas que não resistiram à covid-19 chegou a 659.504.
Ainda há 3.071 mortes em investigação. As mortes em investigação ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demandar exames e procedimentos posteriores. Até hoje, 28.679.560 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 95,9% dos infectados desde o início da pandemia.
Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras e nos dias seguintes aos feriados em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois de feriados, em geral há mais registros diários pelo acúmulo de dados atualizado. (Agência Brasil)
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PORTAL MAIS RETORNO
Por que as ações Rede D'Or caíram mais de 3%, mesmo com um balanço trimestral positivo?
As ações da Rede D'Or (RDOR3) tiveram um desempenho negativo na Bolsa logo no dia seguinte à apresentação de bons números em seu balanço do 4º trimestre de 2021 e em linha com as expectativas do mercado: fecharam em queda de 3,34%, negociadas a R$ 49,78, nesta quarta-feira, 30.
Uma combinação de realização de lucros após valorização recente de 30% com alguns pontos de artenção no balanço podem estar por trás desses dados, na opinião de especialistas.
Breno Bonani: resultados da Rede D'Or vieram dentro do esperado, mas alta alavancagem é ponto de atenção - Foto: Divulgação
Entre os números que se destacaram positivamente no documento, divulgado na véspera aos acionistas, estão o lucro líquido de R$ 419,5 milhões, alta de 38,5% ante o mesmo trimestre de 2020, receita 23,2% maior no período R$ 5,135 bilhões - e avanço de 24% no Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), contabilizando R$ 1,26 milhão.
Na visão de Breno Bonani, sócio da VGR (Valor Gestora de Recursos), os papéis da companhia estão vindo de uma toada positiva há pelo menos 50 dias, com alta de 30%, e a queda tem a ver também com um pouco de realização dos lucros.
"Os resultados do quarto trimestre da Rede D'Or não trouxeram nenhuma grande surpresa. Apesar disso, o balanço da companhia foi um dos mais fortes do setor de healthcare. Não há um grande motivo para a queda nas ações", ressalta Bonani.
Nível alto de alavancagem
Já Pedro Lang, especialista da Valor Investimentos, não compartilha da mesma opinião. Segundo ele, apesar dos resultados positivos, alguns pontos de atenção saltaram aos olhos do mercado, como o alto nível de alavancagem da empresa, na ordem de 2,6x.
Esse aspecto também foi assinalado por Bonani e também por Rodrigo Crespi, analista da Guide Investimentos, mas ambos colocam o nível de alavancagem como um "ponto de atenção".
"O aumento da alavancagem não nos parece, por enquanto, um grande problema, dado o custo razoável da dívida de CDI + 0,7%".
Rodrigo Crespi, Guide Investimentos
Já Bonani destaca que esse nível de alavancagem mais elevado já vinha sendo sinalizado nos trimestres anteriores.
"No terceiro trimestre, a alavancagem da Rede D'Or estava em 2,5x. Ainda está dentro do patamar que consideramos saudável. Um nível de 3x é o limite máximo que qualquer investidor teria condições de se expor a alguma companhia".
Breno Bonani, Valor Gestão de Recursos (VGR) Resiliência
De acordo com Rodrigo Crespi, analista da Guide Investimentos, em relatório sobre os números trimestrais da empresa, a Rede D'Or está bem-posicionada para continuar crescendo organicamente e de forma inorgânica nos próximos trimestres.
"O resultado do quarto trimestre apresentou bons números, apesar do período bastante desafiador enfrentado pelo setor de saúde no País. Resiliência é o nome do jogo para a gigante de saúde", afirma.
Para a Guide, a expectativa é de uma reação neutra para os papéis da Rede D'Or. Além disso, a casa de análises segue mantendo sua recomendação de compra para a empresa.
Impacto menor da covid-19
A XP também seguiu a mesma linha de análise da Guide no que diz respeito aos números da Rede D'Or no último trimestre de 2021. Segundo relatório de avaliação dos resultados feito pelos analistas de Educação, Saúde e Small Caps, Rafael Barros e Larissa Pérez, a visão é positiva em relação às ações em meio às perspectivas de crescimento da empresa.
"Os efeitos relacionados à covid-19 estão se tornando menos significativos, e portanto, impactando menos os resultados da empresa. Por outro lado, a alta alavancagem, aliada ao aumento das taxas de juros, aumentam as despesas financeiras líquidas", avaliam.
Máquina de M&As
Um dos pontos que mais chamou a atenção do mercado em relação ao balanço da Rede D'Or foram os M&As (fusões e aquisições, na sigla em inglês). Desde 2018, a empresa vem acelerando forte para colocar novas empresas em seu carrinho. Uma das mais emblemáticas ocorreu no início do mês, com o anúncio da compra da centenária operadora de saúde SulAmérica. ?
A Rede D'Or adquiriu, no mercado, cerca de 5,26% do capital social da SulAmérica. A operação já está dentro da estratégia do grupo hospitalar de incorporar a seguradora. O negócio foi bem-visto pelo mercado, com as ações de ambas as empresas disparando na Bolsa no dia do anúncio.
Em teleconferência realizada para comentar os resultados do balanço do quarto trimestre, a Rede D'Or informou que não pretende divulgar por enquanto uma estimativa de sinergias para aquisição - que está em andamento e ainda depende da aprovação de órgãos reguladores - da Sulamérica.
A empresa está voltada para avaliar as sinergias em termos qualitativos, segundo os executivos da rede de hospitais. "Entre as sinergias qualitativas estão o potencial de otimização da estrutura de capital da companhia, a liberação de ativos imobilizados, redução da dívida, ganho de eficiência na compra de produtos e suprimentos", avalia Bonani.
Para o especialista da VGR, a compra da SulAmérica pela Rede D'Or vai trazer ainda mais variedade de serviços ao seu negócio. "A chegada da operadora de saúde complementaria o negócio da Rede D'Or, que teria uma empresa de planos de saúde em seu guarda-chuva. Ter esse tipo de serviço na ponta final para o consumidor é interessante, além de reforçar seu mix de serviços".
Alguns M&As realizados no ano passado ainda seguem em andamento como a compra do hospitais Santa Isabel, em São Paulo, Arthur Ramos, em Maceió, e Santa Marina, em Campo Grande, seguem ainda em processo de consolidação, de acordo com Bonani, o que deve continuar refletindo nos próximos balanços da companhia.
Comprar ou não ações da Rede D'Or?
As casas de análise e especialistas consultados para a matéria, em grande parte, mantiveram sua recomendação de compra dos papéis da Rede D'Or. A XP recomenda compra das ações da companhia com preço-alvo de R$ 88,00.
"Esperamos uma reação de neutra pra positiva para os papéis de RDOR3, e mantemos nossa recomendação de compra para a empresa", afirma Rodrigo Crespi, da Guide.
De acordo com Bonani, da VGR, os papéis da Rede D'Or não estão descontados. No entanto, apesar disso, faz parte das principais opções de empresa para se investir quando o assunto é healthcare.
"Se alguém quiser se expor ao setor de healthcare no Brasil, atualmente temos duas opções: as gigantes Rede D'Or e Hapvida, que são as duas maiores do mercado. Faz sentido se expor nas companhias que têm maior market share e poder de barganha para continuar fazendo as aquisições. Elas dependem desses movimentos de M&A para continuar aumentando o número de leitos e hospitais para seguir ganhando terreno", afirma.
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FOLHA DE S.PAULO
Saúde deve incorporar ao SUS 1º remédio contra o coronavírus
A Conitec, comissão ligada ao Ministério da Saúde, recomendou nesta quarta-feira (30) a incorporação ao SUS do barictinibe para pacientes adultos com Covid-19 hospitalizados.
Fabricado pelo laboratório Lilly, o anti-inflamatório usado principalmente no tratamento da artrite reumatoide deve ser o primeiro medica mento contra a Covid-19 ofertado na rede pública contra o novo coronavírus.
A Saúde ainda precisa publicar uma portaria confirmando a incorporação do produto.
O medicamento deve ser entregue a pacientes adultos, hospitalizados, "que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal, ou que necessitam de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva", segundo um extrato da decisão da Conitec.
O governo ainda não divulgou estimativa de quantos pacientes devem receber o produto e qual deve ser o preço para a compra do medicamento.
Hoje a primeira geração de medicamentos contra a Covid-19 é encontrada apenas na rede privada.
Em nota, a Conitec informou que o baricitinibe atua sobre o sistema imune e auxilia no processode recuperação de quadros inflamatórios.
"Estudos observaram que o uso do baracitinibe mais terapia padrão (já adotada) contribuiu para uma redução significativa da mortalidade nos pacientes, quando comparado aos pacientes que receberam apenas a terapia padrão", afirmou a comissão.
Apesar de não ter ainda incorporado nenhuma nova tecnologia contra a Covid ao SUS, o governo Jair Bolsonaro (PL) mobilizou a ala pró-cloroquina no Ministério da Saúde para boicotar a discussão sobre vetar o uso do "kit Covid" na rede pública.
O baricitinibe é registrado no Brasil para o tratamento de artrite reumatoide e dermatite atópica. Em setembro de 2021, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a indicação contra a Covid-19.
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Estudos observaram que o uso do baracitinibe mais terapia padrão (já adotada) contribuiu para uma redução significativa da mortalidade nos pacientes, quando comparado aos pacientes que receberam apenas a terapia padrão
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O ESTADO DE S.PAULO
Anvisa aprova primeira pílula antiviral para tratar a covid
O Paxlovid, da Pfizer, reduz em 89% o risco de internação e morte em decorrência da doença; Eli Lilly diz que teve aval para uso de remédio no SUS
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial do medicamento Paxlovid, a primeira pílula antiviral de via oral a receber aval para tratamento da covid-19 no País. Produzido pela Pfizer, o remédio reduz em 89% o risco de internação e morte em decorrência da doença, segundo resultados do fim de 2021. Não à toa, já é usado em Europa e EUA.
No Brasil, o pedido de uso emergencial foi apresentado pela Pfizer no dia 15 de fevereiro ? o prazo para análise está definido em 30 dias. A decisão foi tomada durante a reunião da diretoria colegiada da agência. O Paxlovid deve ser administrado nos primeiros dias de sintomas e é indicado para adultos que não requerem oxigênio suplementar, mas que, ainda assim, apresentam risco aumentado de progressão para covid grave. O remédio é composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir, que devem ser administrados de forma conjunta.
De acordo com a Anvisa, o medicamento não está autorizado para uso por mais de cinco dias. Além disso, como não há dados de uso em grávidas, o Paxlovid não é recomendado para gestantes. Assim como para pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal, uma vez que a dose para essa população ainda não foi estabelecida. No Brasil, este é o oitavo medicamento que teve uso emergencial aprovado pela Anvisa para tratar a covid, sendo que um deles ? o Xeljanz, da Pfizer ? teve o uso revogado.
Em nota oficial quando submeteu o pedido à Anvisa, a Pfizer Brasil disse que a disponibilidade do medicamento no País depende da aprovação da Anvisa e do andamento das negociações com o Ministério da Saúde para um possível acordo de compra. A empresa também lembrou que a projeção de produção da Pfizer Inc é de 80 milhões a 120 milhões de doses do tratamento até o final deste ano. Segundo a farmacêutica, o Paxlovid reduz em 89% o risco de internação e morte em decorrência da doença entre os adultos mais vulneráveis ao vírus, tratados dentro de três dias após o início dos sintomas.
REDE PÚBLICA. A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) decidiu por incorporar no SUS o primeiro medicamento para tratar a covid-19 no Brasil, o Olumiant (baricitinibe), segundo comunicado oficial do laboratório Eli Lilly. Ele é indicado para o tratamento em pacientes adultos hospitalizados que necessitam de oxigênio por máscara ou por cateter nasal, ou que necessitam de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva.
O órgão já havia dado parecer preliminar favorável para a incorporação e teria decidido incorporar o medicamento ontem. Até o momento, 740 mil pacientes no mundo foram tratados com Olumiant.
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Disponibilidade
Projeção de produção da Pfizer Inc é de 80 milhões a 120 milhões de doses até o fim deste ano
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Estudo aponta que Ivermectina não reduz risco de internação
O antiparasitário Ivermectina, que chegou a ser apontado popularmente como alternativa para tratar covid19, não mostrou sinais de eficácia contra a doença, apontou um amplo estudo. O trabalho, publicado ontem, comparou mais de 1.300 infectados com coronavírus no Brasil que tomaram ivermectina ou placebo e excluiu efetivamente a droga do tratamento à covid. "Não há nenhum sinal de benefício", disse David Boulware, infectologista da Universidade de Minnesota e autor da pesquisa.
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O HOJE
Policlínica Estadual da Região Oeste é inaugurada em São Luís de Montes Belos
Por: Rodrigo Melo
Foi inaugurou nesta quarta-feira (30/3), a Policlínica Estadual da Região Oeste, em São Luís de Montes Belos, 120 km de Goiânia. A unidade beneficiará 72 municípios que compõem a macrorregião Centro-Oeste de Goiás, e foi projetada para realizar 23 tipos de exames, além dos laboratoriais, e oferece 20 especialidades. Os atendimentos foram iniciados em 22 de março.
A estrutura possui uma equipe multiprofissional composta por assistente social, biomédico, enfermeiro, farmacêutico, fonoaudiólogo, psicólogo, nutricionista e fisioterapeuta. Entre os exames que serão realizados estão mamografia, colonoscopia, ultrassonografia, tomografia computadorizada e teste ergométrico. Também foram abertos leitos de UTI pela primeira vez na região.
Além unidade, já operam as de Posse, Goianésia, Quirinópolis e Formosa, e deve ser inaugurada em breve a unidade da cidade de Goiás.
Serviços de Assistência Especializada
A policlínica contará também com unidade móvel de prevenção ao câncer de mama e colo uterino. A carreta atenderá aos municípios que compõem a região de abrangência. A estrutura possui dois mamógrafos.
Após a inauguração, há previsão de que a população seja beneficiada com mais dois tipos de serviço, que serão instalados de forma gradual. O primeiro é a hemodiálise; o outro refere-se à dispensação de medicamentos de alto custo. Neste último caso, pacientes poderão fazer a solicitação à policlínica, que intermediará a demanda junto à Central Juarez Barbosa, em Goiânia.
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Apenas 39% das crianças de 5 a 11 anos receberam a vacina contra Covid-19 em Goiás
Por: Rodrigo Melo
Em Goiás, somente 39% das crianças de 5 a 11 anos receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19. De um total estimado em 726 mil de crianças no Estado, somente 283,3mil receberam a imunização. A segunda dose só foi aplicada até o momento em 49,9 mil crianças nessa faixa etária, o que equivale a 15% do total, de acordo com os dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO).
O grupo de 5 a 11 anos foi incluído no Plano Nacional de Imunizações (PNI) no dia 5 de janeiro deste ano, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso da vacina Pfizer pediátrica em 16 de dezembro. As primeiras doses chegaram em 14 de janeiro em Goiás, a aplicação começou no dia 17 de janeiro nos municípios.
Ao jornal O Hoje, a gerente de Imunização da SES-GO, Clarice Carvalho, afirmou que não há previsão de uma campanha de vacinação pediátrica no Estado, mas “diversas estratégias estão sendo tomadas juntos aos municípios para aumentar a cobertura”. Ela ainda informou na campanha Dia “V” de Vacinação, realizada no dia 19 de fevereiro, apenas 3% da população infantil compareceu nos 750 postos espalhados no Estado.
Fake News
Esse mês, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu um alerta sobre o desafio e a importância da vacinação infantil contra a covid-19 para conter a pandemia. A nota técnica atribui às fake news a responsabilidade por causar insegurança em muitos pais sobre os riscos de vacinar seus filhos.
Instituições de pesquisa como o Butantan e diversos cientistas brasileiros e de outros países já atestaram a segurança e eficácia da vacina contra a Covid-19 para o público infantil. Segundo a Fiocruz, os principais motivos para a hesitação em vacinar os filhos são o medo de reações adversas e a minimização da gravidade da doença em crianças.
O problema da disseminação de desinformação e informações falsas também foi apontado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), como uma barreira na resposta à pandemia no Brasil. A conclusão está no relatório Explorando debates online da Covid-19 e a poluição de informações na América Latina e no Caribe, lançado na semana passada, apenas em inglês.
Segundo o relatório, 25,8% das informações falsas que circularam na região entre 1º de outubro de 2020 e 13 de fevereiro de 2021, em inglês e espanhol, são relacionadas às vacinas. O documento aponta que, apesar de não terem sido analisados conteúdos em português, 22% dos brasileiros foram expostos a informações poluídas sobre vacinas em outras línguas. (Com informação da Agência Brasil)
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Campanha nacional de vacinação contra a gripe em Goiás começa dia 4 de abril
Por Ítallo Antkiewicz
Goiás dá início no próximo dia 4 de abril à campanha de vacinação contra a gripe, seguindo calendário da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Segundo o Ministério da Saúde (MS), a imunização diminui a carga do vírus e reduz os sintomas e também auxilia no diagnóstico diferencial para a Covid-19. A campanha ocorrerá em duas etapas. A meta do governo é vacinar 90% de todos os grupos que integram o público-alvo da campanha.
Na primeira etapa, entre os dias 4 de abril e 2 de maio, serão vacinados idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde. Na segunda, de 3 de maio a 3 de junho, serão crianças de 6 meses até 4 anos, gestantes e puérperas, indígenas, professores; pessoas com comorbidades, com deficiência, membros de forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas; caminhoneiros e trabalhadores de transporte, portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativa e pessoas privadas de liberdade.
No caso das crianças de 6 meses a menores de 5 anos que já receberam ao menos uma dose da vacina Influenza ao longo da vida, deve-se considerar o esquema vacinal com apenas uma dose em 2022. Para as crianças que serão vacinadas pela primeira vez, a orientação é agendar a segunda aplicação da vacina contra gripe para 30 dias após a primeira dose.
A Superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, afirmou que as doses das vacinas devem chegar ao Estado na próxima semana e a campanha deste ano vai acontecer junto com a do sarampo. Serão distribuídas 80 milhões de doses da vacina de influenza, contemplando cerca de 76,5 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos considerados prioritários. A campanha deve ser realizada até o dia 3 de junho. O dia D de mobilização nacional está previsto para o dia 30 de abril.
O Ministério da Saúde alerta para a importância da vacinação dos grupos prioritários para evitar surtos da doença, que pode sobrecarregar os serviços de saúde e até levar à morte. Segundo a pasta, os 80 milhões de doses da vacina Influenza trivalente, produzidas pelo Instituto Butantan e eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B, estarão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
A vacina contra influenza utilizada pelo SUS é produzida pelo Instituto Butantan. A formulação é atualizada anualmente para que a dose seja efetiva na proteção contra as principais cepas do vírus em circulação. A vacina trivalente inclui a proteção contra as cepas H1N1, H3N2 (incluindo a cepa Darwin, responsável por um surto no final de 2021) e tipo B.
Importância da imunização
Secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso alerta para o prazo entre a vacina contra a Covid-19 e a influenza. “A aplicação da H1N1 acontecerá de forma simultânea às doses da vacina contra a Covid-19, por isso, o Ministério da Saúde (MS) orienta que entre uma vacina e outra seja respeitado o prazo de 14 dias, sendo que a vacina contra a Covid-19 deve ser ministrada primeiro e somente depois a pessoa deve tomar a Influenza”, reforça.
O secretário alerta também para a importância da vacinação contra a influenza. “A adesão da campanha pela população continua sendo de suma importância para evitar complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus H1N1. Ainda mais neste momento de pandemia, em que devemos fazer de tudo para evitar a sobrecarga aos sistemas de saúde e oferecer proteção aos grupos que são mais vulneráveis,” ressalta.
Infectologista e professor do Centro Universitário São Camilo, Sérgio Zanetta ressalta que a vacina contra a gripe faz parte do calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) desde 1999, quando foi realizada uma campanha direcionada para pessoas com mais de 65 anos. Agora, a vacina está disponível para várias faixas etárias. “A vacina para influenza já existe há algum tempo e é segura. É importante acreditar nas informações científicas e na razão de a vacina existir”, afirma o especialista.
Zanetta lembra que a vacinação contra a gripe deve ser feita anualmente, já que a composição da vacina é produzida de acordo com as cepas (famílias de vírus) circulantes naquele ano, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O infectologista alerta que as vacinas são de suma importância, pois são sinônimo de liberdade. “Ir e vir está repleto de riscos. Entretanto, um dos mais preocupantes é o de adquirir doenças durante viagens ou no nosso dia a dia. As vacinas nos dão mais qualidade de vida e segurança para seguir adiante com nossos projetos pessoais”, ressalta.
“A imunidade que adquirimos na infância, seja por meio das vacinas ou do contato direto com os microorganismos, pode não ser constante. Assim, podemos ficar expostos na idade adulta às doenças que já tivemos na infância, devido à perda progressiva da capacidade de resposta imunológica, a qual ocorre naturalmente com o passar do tempo”, esclarece Zanetta.
Surto de gripe
Em dezembro de 2021, várias capitais apresentaram uma alta incidência de casos de gripe causada principalmente pela linhagem Darwin, que não fazia parte da composição da vacina utilizada no hemisfério Sul no ano passado.
O fenômeno incomum de aumento de casos também foi associado à baixa cobertura vacinal contra a gripe, à flexibilização das medidas de restrição adotadas como prevenção à Covid-19 e ao relaxamento da etiqueta respiratória, que inclui o uso de máscaras, a higienização das mãos e o distanciamento social.
A vacinação contra a gripe também é uma das estratégias de enfrentamento da pandemia de Covid-19. Como a gripe e a infecção pelo novo coronavírus são duas doenças respiratórias, a proteção contra uma é complementar à outra. A imunização ajuda a prevenir o surgimento de complicações e óbitos e contribui para reduzir o fluxo de atendimento nos serviços de saúde.
No Brasil, a campanha de vacinação de 2021 não atingiu a meta de contemplar pelo menos 90% de todos os indivíduos que integram os públicos-alvo. No geral, apenas 72,8% das pessoas elegíveis para tomar a dose contra a influenza foram aos postos de saúde durante a campanha do ano passado.
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TV ANHANGUERA
MP-GO diz que interferência política é uma das causas da crise no Imas
https://globoplay.globo.com/v/10439068/
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Assessoria de Comunicação