Postado em: 06/12/2021

CLIPPING AHPACEG 04 A 06/12/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

'Chip da beleza' preocupa médicos

Baixa produção de matéria-prima Íreia pesquisas e fabricação de vacinas

Os trunfos do Brasil contra a ômicron

Goiânia vacina contra covid-19 em postos fixos e um itinerante nesta segunda

Goiás já acumula 940 mil casos de covid-19 e mais de 24,5 mil óbitos

Aumento de demanda no Hospital e Maternidade Dona Íris reflete o impacto do fechamento de outros serviços

Superbactérias triplicam durante pandemia da Covid-19

Risco de Covid-19 usando máscara PFF2 é mínimo, aponta estudo

O ESTADO DE S.PAULO

'Chip da beleza' preocupa médicos

Do tamanho de um fósforo, o dispositivo de silicone é implantado no corpo com a promessa de ganho de massa muscular e emagrecimento

Ítalo Lo Re, O Estado de S. Paulo

Com nome atraente, o chamado 'chip da beleza' vem se difundindo ao longo dos últimos anos no País. Do tamanho de um palito de fósforo, o dispositivo de silicone é implantado no corpo para liberar continuamente hormônios como a gestrinona, esteroide com ações anabolizantes. A promessa é que, com os efeitos androgênicos do hormônio, ocorra emagrecimento, ganho de massa muscular e aumento na disposição física.

Costuma-se omitir, contudo, que o 'chip da beleza' não é regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pode gerar efeitos colaterais graves. Apesar das contraindicações de tratamentos subcutâneos com a gestrinona, hormônio cuja aplicação é a mais frequente, os relatos médicos sobre efeitos colaterais envolvendo os 'chips' têm crescido.

Na última semana, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) se posicionou contra o implante de gestrinona. 'Nós somos 5 mil endocrinologistas no Brasil, tinha profissionais de todo o País mandando denúncias sobre o 'chip da beleza' para a gente', disse o presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina, Andrologia e Transgeneridade da SBEM, Alexandre Hohl.

Segundo ele, foram enviados ofícios à Anvisa e ao Conselho Federal de Medicina (CFM) demandando atenção para o assunto.

O médico explica que, em um primeiro momento, o dispositivo com gestrinona era injetado no corpo sob a justificativa de tratar a endometriose, distúrbio ligado ao crescimento de tecidos do útero. De uns cinco anos para cá, porém, percebeu-se que o uso do dispositivo para fins estéticos e a combinação com outros tipos de hormônios passou a se intensificar. O nome 'chip da beleza' veio no meio desse processo.

'Quando se viu, estavam colocando todo tipo de anabolizante nos 'chips', principalmente com a justificativa de aumentar massa magra e diminuir massa gorda. Mas não há indicação médica para benefício estético', conta Hohl. 'Pode dar acne, problemas no fígado, no coração, na mama, aumentar colesterol e gerar uma série de outros efeitos.'

À medida que o diagnóstico dessas consequências se intensificou nos consultórios, o médico explica que começou um movimento coletivo das entidades médicas, uma vez que mastologistas, por exemplo, começaram a observar mulheres que usaram o 'chip' com o problemas de mama.

Erros

Triatleta, a bancária Roberta Mori, de 40 anos, ficou sabendo o que era o 'chip da beleza' no início do ano passado, quando procurava novas formas de melhorar sua performance no esporte. Roberta pagou R$ 5 mil antecipadamente para um tratamento com 'chips' de gestrinona que duraria 12 meses. Poucos após o implante, a experiência passou a ser marcada por complicações. 'Tive inchaço, meu corpo reteve líquido, deu tudo de ruim que poderia dar', conta a bancária, que relata ter engordado cerca de 7 kg. Os médicos responsáveis, então, receitaram um diurético, que não foi suficiente para evitar que a situação se complicasse ainda mais. Ao ir a uma consulta com um nutrólogo, Roberta conta que seus 'exames de sangue bagunçaram absurdamente', aparecendo inclusive taxas de colesterol alto. Ela relata também ter perdido a libido e o ânimo para a prática de esportes.

O médico Alexandre Hohl explica que atualmente os 'chips da beleza' estão em um 'limbo', uma vez que não há normas específicas para regulamentar o uso do dispositivo no País. 'A SBEM quer normatizar, que existam regras, que determinem que o implante seja limitado só para determinados casos', explica o médico.

A entidade realizou uma reunião inicial com a Anvisa para, entre outros pontos, solicitar a inclusão da gestrinona na lista C5, que regula os anabolizantes utilizados no País, e a criação de outras formas de controle. Na nota divulgada, a SBEM reforça que a gestrinona está na lista de substâncias proibidas no esporte e que não é recomendada por entidades americanas. O documento foi endossado pela Associação Médica Brasileira (AMB). A Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Ostetrícia (Febrasgo) apontou que não há dados suficientes que apontem eficácia e segurança na implementação dos chips.

Investigação

A Anvisa informou, em nota, que não há medicamento registrado no Brasil contendo o princípio ativo gestrinona. Complementou, porém, que está a par de propagandas de implantes e que está tomando as 'medidas necessárias para investigação e apuração dos fatos'.

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O GLOBO

APAGÃO DE INSUMOS

Baixa produção de matéria-prima Íreia pesquisas e fabricação de vacinas

MARIANA ROSÁRIO

O Brasil ainda patina na produção de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), a matéria-prima de vacinas e medicamentos. Além de deixar o país em desvantagem em situações como a pandemia de Covid-19, quando depende da importação do produto, o apagão produtivo barra o avanço de pesquisas de novos medicamentos e vacinas em universidades brasileiras.

De acordo com estimativa da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi), apenas 5% dos fármacos (o que inclui diversos tipos de medicamentos e vacinas) utilizados no país têm produção interna. Países como a China, que cobram preços mais baixos, suprem a demanda brasileira com maior facilidade do que as iniciativas locais, segundo o presidente da Abiquifi, Norberto Prestes.

- Há poucas pessoas que têm o conhecimento 'mão na massa' de produção industrial de produtos biotec-nológicos no Brasil. Quando precisamos discutir com profissionais (locais) sobre como poderiamos evoluir com projeto de imunizante ou técnicas de produção em larga escala, não conseguimos -diz o professor Breno Castello Branco Beirão, do Departamento de Patologia Básica da Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde há desenvolvimento de uma vacina para Covid-19.

Para superar a falta de parceria com farmacêuticas, a universidade prepara um laboratório específico para ser usado em estudos clínicos de novos fármacos.

-Se você falar da parte de pesquisa e desenvolvimento, no Brasil, é uma situação dramática. Das milhares de vacinas, medicamentos, fármacos, anticorpos monoclonais, o que foi desenvolvido no Brasil é mínimo - diz Luís Carlos de Souza Ferreira, Instituto de Ciências Biomédicas da USP.

A diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Meiruze Sousa Freitas, diz que a importação quase absoluta da matéria-prima não é só uma decisão comercial. Abrir mão do investimento em pesquisa e produção de medicamentos internamente deixa o Brasil em posição desfavorável no controle de doenças endêmicas, por exemplo. Ela questiona por que os grandes laboratórios não apoiam universidades brasileiras.

- Estamos extremamente dependentes de insumos estratégicos de fora do Brasil. Perdemos investimento em pesquisa, em conhecimento e domínio de tecnologia. E passamos a sofrer a regra do mercado. O que vale é a procura e, quando o insumo passa a ser necessário, o 'dono da bola coloca o preço que ele quiser-afirma.

Mesmo nas instituições de referência, não há produção de IFA em larga escala. De janeiro a agosto, o Instituto Butantan produziu cerca de 191 milhões de doses para sete tipos de vacina. Nem uma aplicação sequer foi produzida com IFA nacional. Já na Fiocruz, cinco tipos de vacina têm produção de matéria-prima no Brasil. Outras três são importadas.

POLÍTICA DE ESTADO

Nem sempre foi assim. Nos anos 1980, estima a Abiquifi, o Brasil chegou a produzir 50% do IFA dos fármacos consumidos no país. O cenário começou a mudar em meados de 1990, com a queda de proteções tarifárias à importação de produtos. Segundo a professora do Instituto de Economia Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Julia Paranhos, a indústria farmacêutica e farmoquímica - responsável pela matéria-prima dos medicamentos - foi duramente atingida por essa mudança.

- Houve naquela época a entrada de fornecedores chineses e indianos com preços muito baixos. Isso gerou uma concorrência forte, sem qualquer política que desse apoio à indústria nacional -explica Julia.

Representantes do setor afirmam que, para reverter esse cenário, é preciso investir em novas fábricas que tenham a expertise de produzir IFA em território nacional. O presidente-executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Nelson Mussolini, por exemplo, defende que o aumento deve ser uma política de Estado, mesmo que tenha um início lento, para pequenos grupos de medicamentos.

'Perdemos investimento em pesquisa, em conhecimento e domínio de tecnologia.'

Meiruze Souza Freitas, diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

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CORREIO BRAZILIENSE

Os trunfos do Brasil contra a ômicron

Uma das apostas é a vacinação, que alcançou 90% do público-alvo com a primeira dose, na última semana

MARIA EDUARDA CARDIM GABRIELA BERNARDES*

Quase dois anos após o início da pandemia da covid-19, o Brasil e o mundo vivem mais um momento de tensão com o surgimento da nova variante do covid. Sem ainda saber muito sobre o potencial de transmissão e letalidade da nova cepa e, ainda, se as vacinas já disponíveis perdem alguma eficácia contra a variante, os países começam a reforçar medidas de restrições para conter o impacto da ômicron, que já está presente em todos os continentes. Especialistas alertam que, apesar de não poder relaxar, o Brasil conta com pontos a favor que podem ajudar no combate à nova cepa.

Para o médico infectologista Wercilei Júnior, o avanço da vacinação é um dos trunfos do país diante da chegada dessa nova variante. O Brasil alcançou, na última semana, a marca de 90% do público-alvo vacinado com a primeira dose da vacina do novo coronavírus. No entanto, ele relembra que já foi mostrado em estudos que a eficácia dos imunizantes tem uma diminuição gradativa após seis meses da conclusão do esquema vacinai.

'Por isso, expandir a aplicação da terceira dose entra num momento muito importante, pois já estamos aumentando a qualidade das defesas das pessoas, enquanto que muitos países da Europa e da África ainda nem conseguiram chegar a uma vacinação de acima de 50% da população', destaca. O Ministério da Saúde ampliou a aplicação da dose de reforço para toda população adulta brasileira desde novembro. A medida foi elogiada por especialistas, que acreditam que a dose de reforço ganha ainda mais importância diante da ômicron.

'Quando a gente pensa em uma nova variante mais transmissível, com 32 mutações na proteína spyke, de alguma forma essas mutações podem levar a um maior escape de resposta imune entre os vacinados e quem teve a infecção prévia. Então, nesse sentido, é muito importante que, primeiro, a população tenha o esquema vacinai completo e, em segundo, tome a dose de reforço', pondera o infectologista da Fiocruz Júlio Croda, que afirma que as vacinas devem preservar a proteção para hospitalizações e óbitos.

O ministro da Saúde reforçou a importância da dose de reforço e pediu para as pessoas irem até o posto para tomar a dose adicional. 'Mais de 14 milhões de brasileiros já tomaram a dose de reforço da vacina e, com isso, nós vamos nos proteger contra essa variante ômicron e contra outras variantes que possam surgir desse vírus', disse. Além disso, Marcelo Queiroga relembrou, durante reunião de vigilância e monitoramento da ômicron no Brasil realizada na última semana, que o país já passou por uma situação parecida com a variante delta, que se tornou dominante em muitos países estrangeiros, mas no Brasil não.

'A variante delta, que é a que causa maior problema no mundo, é a que está pressionando os sistemas de saúde na Europa. E, aqui no Brasil, não houve essa pressão. E há vários motivos para que não tenha havido, mas, sobretudo, a nossa campanha de vacinação e adesão que a população brasileira teve à campanha. Os brasileiros têm essa cultura de vacinação', pontuou.

O epidemiologista Eliseu Alves concorda que a postura da população brasileira frente à vacinação contra a covid-19 também é um fator que favorece o país em relação à Ômicron. "A grande vantagem do Brasil de hoje é que não tem havido recusas a vacinação em número significativo, não temos tido falta de vacinas e boa parte das autoridades do país está tendo conduta cautelosa em relação à abertura', disse.

Na última semana, estados e municípios voltaram atrás nas flexibilizações feitas neste final de ano. As festividades de ano novo e, até mesmo, do carnaval, já foram canceladas perante o medo do impacto de uma nova onda da doença. Para especialistas, essa cautela é necessária. 'Apesar de todos esses aspectos positivos, não podemos ficar tranquilos, é necessária a manutenção de todas medidas de prevenção da covid-19 em relação à nova variante, que ainda sabemos pouco a respeito', completou Alves.

Desvantagem

Apesar de possuir algumas vantagens, o Brasil ainda peca pelo atraso da tomada de decisões importantes - como a exigência do comprovante de vacinação para a entrada de viajantes no país - que podem ajudar a controlar melhor a transmissão da doença em território nacional. A recomendação de exigir a vacinação de viajantes foi feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 12 de novembro e foi reforçada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na última semana. No entanto, o governo ainda não aderiu à medida.

Para o fundador e ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gonzalo Vecina Neto, a relutância do governo à medida é perigosa, já que o período de fim de ano movimenta ainda mais turistas. 'Essa é uma ideia importante, mas não é nova. Ela já é praticada no mundo há algum tempo. Nós já exigimos certificado de vacina, por exemplo, contra febre amarela de qualquer viajante que venha de um país onde a doença ainda é transmitida', exemplifica.

Uma nova deliberação sobre o assunto, que é considerado sensível pelo ministro da Saúde, será discutida hoje, em reunião prevista entre a Anvisa e os Ministérios da Casa Civil, da Saúde, da Justiça e Segurança Pública, e da Infraestrutura.

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A REDAÇÃO

Goiânia vacina contra covid-19 em postos fixos e um itinerante nesta segunda

)

Mônica Parreira

Goiânia - A vacinação contra a covid-19 nesta segunda-feira (6/12) ocorre em 67 postos fixos e também em formato itinerante na capital. Lançado na última semana, pela Prefeitura de Goiânia, o "VacinAção" leva vans com as doses a vários lugares da cidade. Hoje, o projeto estará na Praça Berimbal, no Jardim Guanabara II. 

Podem tomar a primeira dose pessoas a partir de 12 anos. Há, também, a aplicação de segunda e terceira doses, a depender do calendário vacinal de cada pessoa. A exceção é a Janssen, cuja aplicação só será realizada quando chegar remessa a Goiás. A previsão da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) é que o governo federal faça o envio neste mês.


Sem agendamento

PRIMEIRA DOSE:
Adolescentes de 12 a 17 anos
Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)

População geral a partir de 18 anos
Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)

Gestantes e puérperas (com até 45 dias após o parto) que residem em Goiânia e idosos
Onde? Centro Municipal de Vacinação (CMV)

SEGUNDA DOSE:
Vacinas AstraZeneca, Pfizer para pessoas que tomaram a primeira dose há oito semanas, ou seja, até o dia 11 de outubro
Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista) e Clube da Caixa Econômica / APCEF-GO

Vacina CoronaVac para pessoas com data para o dia 6 de dezembro e em atraso
Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista) e Clube da Caixa Econômica / APCEF-GO

Vacina Pfizer para pessoas que tomaram a primeira dose há oito semanas, ou seja, até o dia 11 de outubro
Onde? Drive-thru shopping Passeio das Águas

Gestantes e Puérperas que residem Goiânia (com até 45 dias após o parto) que tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca, que optaram por receber após o intervalo recomendado de 12 semanas as vacinas Pfizer ou CoronaVac
Onde? Centro Municipal de Vacinação (CMV)

TERCEIRA DOSE:
População geral a partir de 18 anos que tomou a segunda dose há cinco meses (ou seja, até o dia 6 de julho) – apenas para as vacinas Astrazeneca, Pfizer e Coronavac
Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista), drive-thru do shopping Passeio das Águas

Pessoas imunossuprimidas acima de 18 anos e com 28 dias de intervalo da segunda dose (ou seja, até o dia 7 de novembro)
Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista), drive-thru do shopping Passeio das Águas e Clube da Caixa Econômica / APCEF-GO

Endereços:
A vacinação contra a covid-19 para primeira, segunda e terceira dose ocorre sem necessidade de agendamento nas salas de vacinação de rotina (acesse os endereços e contatos aqui)
Salas de Vacinação Municipal (clique aqui)
Horário de atendimento de segunda a sexta-feira: 08h às 17h.
Horário de atendimento aos sábados: 08h às 16h.
 
Drive-thru shopping Passeio das Águas - sem necessidade agendamento
- Serão disponibilizadas duas mil senhas a partir das 8h, e o atendimento prossegue até a finalização do atendimento das senhas.
Atendimento para os seguintes grupos:
• Terceira dose para população geral com 50 anos ou mais que tomaram a segunda dose há cinco meses
• Terceira dose dos trabalhadores da saúde que tomaram a segunda dose há seis meses
• Terceira dose de imunossuprimidos acima de 18 anos com 28 dias de intervalo da segunda dose
• Segunda dose Pfizer
 
Clube da Caixa Econômica / APCEF-GO – ATENDIMENTO NA MODALIDADE PEDESTRES
sem necessidade de agendamento
Endereço: Av. T-1, 1155, quadra 53, Setor Bueno
Horário de atendimento de segunda a sexta-feira: 08h às 17h
Horário de atendimento aos sábados: 08h às 16h
Atendimento para os seguintes grupos:
• Terceira dose para população geral com 50 anos ou mais que tomaram a segunda dose há cinco meses
• Terceira dose de imunossuprimidos acima de 18 anos com 28 dias de intervalo da segunda dose
• Segunda dose das vacinas AstraZeneca, CoronaVac, Pfizer
 
Centro Municipal de Vacinação (CMV) – ATENDIMENTO NA MODALIDADE PEDESTRES
sem necessidade de agendamento
Endereço: Av. Edmundo P. de Abreu, s/n – St. Pedro Ludovico
Horário de atendimento de segunda a sexta-feira: 08h às 17
Atendimento para os seguintes grupos:
• Primeira e segunda dose de gestantes e puérperas

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Goiás já acumula 940 mil casos de covid-19 e mais de 24,5 mil óbitos

Desde o início da pandemia, em março do ano passado, Goiás já confirmou a ocorrência de 940.077 casos de covid-19. Destes, há o registro de 909.755 pessoas recuperadas e 24.581 óbitos confirmados. O boletim foi divulgado na tarde deste domingo (5/12) pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).

Atualmente, há 581.349 casos e 390 óbitos suspeitos em investigação. A taxa de letalidade do vírus em território goiano é de 2,62%.

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CREMEGO

Aumento de demanda no Hospital e Maternidade Dona Íris reflete o impacto do fechamento de outros serviços

Fiscalização realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) no Hospital e Maternidade Dona Íris mostra o impacto sofrido pela unidade, nos últimos anos, após o fechamento de outros serviços de obstetrícia da região metropolitana de Goiânia. Com frequência, o Hospital e Maternidade Dona Íris tem enfrentado a superlotação.

A última vistoria realizada pelo diretor de Fiscalização do Cremego, Antônio Carlos de Oliveira e Ribeiro, e pelo médico fiscal, Fabiano Souza Soares, constatou que a maternidade vem registrando um aumento no fluxo de atendimento após o fechamento do setor de obstetrícia da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, de parte do atendimento no Hospital Materno Infantil e, mais recentemente, da Maternidade Aristina Cândida, em Senador Canedo.

A fiscalização encontrou pacientes na sala de observação e em enfermarias improvisadas, aguardando vagas para internação há mais de 24 horas.

O Hospital e Maternidade Dona Íris recebe pacientes de todo o Estado, sendo que a demanda por parte de moradores de Senador Canedo aumentou 100% em agosto, em comparação a julho, quando a Maternidade Aristina Cândida foi fechada.

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JORNAL OPÇÃO

Superbactérias triplicam durante pandemia da Covid-19

Por Gabriela Macedo

Com baixa perspectiva de novos medicamentos contra superbactérias, OMS diz que só existem 43 antibióticos em ensaios clínicos no mundo atualmente

Dados do Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) mostram que a detecção de superbactérias, que são resistentes a antibióticos, triplicou no Brasil durante a pandemia da Covid-19. Além do próprio aumento no número de amostras detectadas, é possível perceber aumento na resistência desses microorganismos aos medicamentos disponíveis.

De acordo com o estudo, esse processo de aumento das bactérias e de sua maior resistência tem sido acelerado devido ao alto – e diversas vezes incorreto – consumo de remédios durante a pandemia do coronavírus. Isso é, inclusive, uma ameaça global, já que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) mais de 700 mil pessoas morrem anualmente por infecções por superbactérias, não apenas um problema restrito ao Brasil.

A capacidade de tratar infecções se trata de um dos maiores avanços da medicina moderna. No entanto, a OMS ainda estima que o número de mortes no mundo por superbactérias deve subir para dez milhões até 2050, ultrapassando as mortes por câncer.

Esse aumento de amostras foi constatado gradativamente pela FioCruz, uma vez que em 2019 o laboratório recebeu mil amostras de superbactérias, advindas de diversos estados, para análises aprofundadas. Em 2020, esse número de amostras confirmadas subiu para 2 mil e em 2021 para 3,7 mil – número quase quatro vezes maior que no período pré-pandêmico. No geral, essas superbactérias são relacionadas à alta taxa de mortalidade.

“Durante a emergência sanitária provocada pela Covi-19, houve um aumento significativo no número de pacientes internados em estado grave e por longos períodos, que apresentam maior risco de infecção hospitalar”, afirmou a chefe do laboratório, Ana Paula Assef, ao Estadão. Isso, porque bactérias se multiplicam a cada 20 minutos, além de sofrerem mutações aleatórias em alguns casos.

Ao se multiplicarem, as bactérias agem como forma de um estudo contra os antibióticos, uma vez que o antibiótico faz com que as bactérias que sofreram mutação não morram, e sim se multipliquem. Para piorar, há uma baixa perspectiva de criação de novos medicamentos contra bactérias. De acordo com a OMS, existem apenas 43 antibióticos em ensaios clínicos no mundo atualmente.

“Em parte, a alta prescrição de antibióticos nos hospitais durante a pandemia pode ser justificada pelo maior número de pacientes graves internados, que acabam desenvolvendo infecções secundárias e precisam desses medicamentos, porém o uso excessivo precisa ser controlado para evitar que se impulsione a resistência bacteriana”, diz Ana Paula.

Análises da FioCruz

Um medicamento analisado pelo laboratório e que foi detectado aumento a resistência de sua atuação foi a polimixina. De 2019 para 2021, a proporção de bactérias A. bumanii (que provoca infecções hospitalares) resistentes à polimixina subiram de 2,5% para 5,6%. Já as O. aeruginosa subiram de 14% para 51%. As enterobactérias também foram de 42% para 58%.

“A polimixina é um medicamento antigo, que não era mais usado por causa dos efeitos colaterais, mas voltou a ser empregado nos últimos anos por causa da resistência aos fármacos mais modernos. Como se trata de uma das últimas opções terapêuticas, mesmo um aumento discreto nesse tipo de resistência é preocupante”, explica Ana Paula.

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Risco de Covid-19 usando máscara PFF2 é mínimo, aponta estudo

Por Elder Dias

Por outro lado, sem máscara a probabilidade de se infectar é de 90%, mesmo com distanciamento, concluem pesquisadores alemães

Máscaras do tipo PFF2 (equivalentes a outros padrões internacionais conhecidos como N95, KN95 e máscaras P2) oferecem quase 100% de proteção contra a Covid-19, aponta um estudo do Instituto Max Planck, da Alemanha.

Se uma pessoa infectada pelo coronavírus tiver contato com uma saudável num espaço fechado – mesmo que a uma distância pequena e após 20 minutos –, o risco de contágio é de apenas 0,1%. Se a pessoa estiver vacinada, o risco de contrair a doença é ainda menor, apontam os pesquisadores.

No entanto, segundo os cientistas, a redução do risco depende de a máscara ser usada da maneira correta. Para ter a proteção ideal, o clipe de metal deve estar bem ajustado ao nariz, pressionando-o lateralmente.

Se a máscara não estiver corretamente encaixada ao rosto, o risco de infecção no mesmo cenário sobe para cerca de 4%, aponta o estudo, publicado na revista científica PNAS, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

A análise também demonstrou que máscaras PFF2 bem encaixadas ao rosto protegem 75 vezes mais do que máscaras cirúrgicas – as quais, no entanto, reduzem o risco de infecção para no máximo 10%, se também forem bem ajustadas.

Os pesquisadores afirmaram que seus cálculos são bastante conservadores. “Na vida cotidiana, a probabilidade real de infecção é certamente de dez a cem vezes menor”, afirma Eberhard Bodenschatz, pesquisador que liderou o estudo.

Sem máscara, risco alto
Por outro lado, a análise de encontros entre duas pessoas sem máscara apontou que, se um indivíduo saudável ficar por alguns minutos diante de um infectado, mesmo a uma distância de 3 metros, há uma probabilidade de 90% de ocorrer uma infecção.

Apesar da distância de 3 metros, os pesquisadores ressaltam que o risco é enorme quando se entra em contato com infectados com uma carga viral alta, como ocorre no caso da atualmente dominante variante delta do coronavírus, por alguns poucos minutos e sem máscara.

“Nossos resultados demonstram mais uma vez que o uso de máscaras em escolas e também em geral é uma boa ideia”, conclui Bodenschatz.

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Assessoria de Comunicação