Aleph Consultoria e Ahpaceg promovem live sobre a saúde mental dos profissionais da linha de frente da pandemia
Em parceira com a Ahpaceg, conversa reuniu psicólogas que relataram os desafios e superações vividas durante a crise sanitária
Para celebrar a campanha Setembro Amarelo, de valorização da vida e prevenção do suicídio, a Aleph Consultoria, em parceria com a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), promoveu uma live para debater a saúde mental dos profissionais de saúde, que sofreram muito psicologicamente por conta da pandemia de Covid-19.
Estiveram presentes, a CEO da Aleph, Patricia Prioto; a psicóloga Jordana Helou; e a também psicóloga e coordenadora do Grupo de Recursos Humanos da Ahpaceg, Marina Guimarães.
Patricia iniciou a live questionando como as especialistas perceberam o processo de enfrentamento da pandemia pelos profissionais de saúde. “De repente, eles tiveram que se manter afastados não só dos próprios colegas de profissão, mas também da família”, lembrou a CEO.
Marina relatou sobre o quanto foi cansativo e doloroso, principalmente nos primeiros meses da pandemia. “No Hospital Samaritano (onde a profissional trabalha), temos um perfil cirúrgico, que mudou totalmente. Tivemos que montar tendas para atender os pacientes que não podiam se aglomerar dentro do hospital. Não dava para planejar, tinha que viver um dia de cada vez”.
Jordana complementou: “o ser humano tem dificuldade em lidar com o novo, principalmente quando o novo é desagradável e ameaça a todos, como a Covid-19”. Ela ainda comentou sobre como toda a população já vivia um processo de adoecimento mental, com altas taxas de depressão e ansiedade, o que só piorou com a crise sanitária.
Por isso, é importante perceber os primeiros sinais de transtornos, como a perda da capacidade de superação de desafios, a falta de motivação em trabalhar e até mesmo crises de choro no trabalho.
Nas entrevistas de emprego que realizou, Marina deixava clara a situação que os candidatos teriam que enfrentar e perguntava se eles estavam dispostos a trabalhar “na guerra”. “Com treinamentos e rodas de conversa, muitas pessoas que contratamos nesse período crítico estão muito bem. Houve ainda uma mudança de cultura interna, em relação à saúde mental, com os profissionais cuidando uns dos outros”.
Jordana também percebe essa desmistificação dos transtornos mentais. “Estamos podendo falar mais de saúde mental e vendo como a mente pode ser nossa maior aliada, quando estamos bem, mas também pode se tornar nossa maior inimiga”.
Para conferir a live completa, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=2K2jOE_AYmM