AHPACEG NA MÍDIA - Associação diz que há escassez, mas não falta
O POPULAR
Associação diz que há escassez, mas não falta
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) diz que não há falta, mas escassez de alguns produtos hospitalares. A afirmação foi uma resposta ao questionamento da reportagem sobre quais os medicamentos que não estão disponíveis na rede privada.
Reportagem do POPULAR da edição desta quarta-feira (24) mostrou que há falta de sedativos e bloqueadores neuromusculares em unidades de terapia intensiva da rede pública, substâncias necessária para a entubação de pacientes graves com Covid-19. A substituição desses medicamentos por análogos de segunda linha tem consequências para a pessoa hospitalizada, como aumento do tempo de internação, segundo especialistas.
De acordo com a Ahpaceg, os hospitais associados sempre estão compartilhando informações sobre estoques entre as unidades. "A Associação também tem trabalhado junto a autoridades competentes para agilizar a importação destes medicamentos e evitar a falta. A Central de Compras da Ahpaceg trabalha de forma intensa, com a colaboração dos compradores das 33 instituições associadas, na cotação e aquisição destes produtos, o que aumenta o leque de oportunidades de compra", diz trecho de nota enviada para a reportagem.
A presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego), Franscine Leão, defende a suspensão de cirurgias eletivas, que não são de urgência e emergência, para diminuir a necessidade de sedação e reservar esta medicação para os pacientes internados com Covid-19.
Sobre a possibilidade de diminuir cirurgias eletivas para economizar estes medicamentos escassos, a Ahpaceg informou que o atendimento nos hospitais associados segue normal, com o monitoramento frequente dos gestores.