CLIPPING AHPACEG 19/05/20
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Governo requisita 40 leitos de UTI da rede privada para atender pacientes com Covid-19
Cremego defende uso de cloroquina
Liberado o uso de hidróxido de cloroquina me Goiás
Presidente da Cremego fala sobre o isolamento social
Caiado se reúne com mais de 30 prefeitos para discutir medidas contra o coronavírus
Escalonamento de horários em Goiânia se torna obrigatório a partir de quarta-feira
Covid-19: será obrigatória testagem em todos pacientes que chegarem às unidades de saúde em Goiás
Associação de hospitais particulares aguardam reunião com Caiado para acertar parceria no enfrentamento a Covid-19
Goiás e associação discutem apoio para combate a Covid-19 - Jornal O Popular
SES-GO publica regras para realização de testes da covid-19 em farmácias
Presidente do Cremego diz ser contra lockdown, mas defende distanciamento
Opiniões se dividem sobre combate à Covid
Diretor do Cremego defende cloroquina; conselho diz ter outra posição
Em live diretor da Cremego é contra o isolamento e apoia uso da cloroquina
TV ANHANGUERA/TO
Governo requisita 40 leitos de UTI da rede privada para atender pacientes com Covid-19
https://globoplay.globo.com/v/8563328/programa/
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TV RECORD
Cremego defende uso de cloroquina
http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=75261643
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RÁDIO BAND
Liberado o uso de hidróxido de cloroquina me Goiás
http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=75249566
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RÁDIO CBN
Presidente da Cremego fala sobre o isolamento social
http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=75271987
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TV ANHANGUERA/GO
Caiado se reúne com mais de 30 prefeitos para discutir medidas contra o coronavírus
https://globoplay.globo.com/v/8562831/programa/
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JORNAL OPÇÃO
Escalonamento de horários em Goiânia se torna obrigatório a partir de quarta-feira
Por Eduardo Pinheiro
Prefeito Iris Rezende promete fiscalização severa para fazer cumprir novas regras
O prefeito Iris Rezende (MDB) assinou decreto na tarde desta segunda-feira, 18, que torna o escalonamento de horários do comércio em Goiânia obrigatório. A determinação quer evitar aglomerações nos horários de pico na capital goiana, sobretudo nos terminais e transporte coletivos.
A norma objetiva minimizar a aglomeração de usuários em terminais e em pontos de embarque e desembarque, numa ação de combate a propagação da COVID-19. “Ao assinar esse decreto, queremos evitar que Goiânia continue sendo alvo da propagação desse mal. Espero que Goiânia inteira entenda que estamos mudando os horários de funcionamento das empresas justamente para preservar a vida da população. Colabore, ao sair de casa, não deixe de usar a máscara, evite aglomeração”, declarou o prefeito Iris Rezende.
O documento foi redigido após negociação com várias entidades governamentais e classistas como Fecomércio, FIEG, Acieg, Codese e Sindilojas. “Construímos essa atualização após muitas reuniões com diversos segmentos desde a publicação do primeiro documento. Daremos até quarta para que a cidade absorva o ajuste, que também amplia a escala de horários para diluir ainda mais o usuário no sistema e evitar a propagação do vírus”, disse o titular da Sedetec, Walisson Moreira.
Serão doze faixas de horário e, além de estender o início de algumas atividades até 11h30, o decreto municipal ainda prevê que os fiscais da Central de Fiscalização Covid-19 terão autonomia para notificar, multar ou interditar estabelecimentos conforme as regras da Vigilância Sanitária. Multas a partir de R$ 4,8 mil.
Fica permitida a flexibilização dos horários de fechamento estabelecidos na legislação em vigor, sem a necessidade de autorização prévia ou de licença especial da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia, observadas as normas trabalhistas e relativas ao sossego público.
Confira os horários do escalonamento do comércio em Goiânia:
6h:
- Laboratório de análises;
- Clínicas de vacinação;
- postos de combustíveis;
- supermercados;
- mercearias;
- hortifrutigranjeiros;
- padarias e panificadoras;
- empórios;
- drogarias;
6h30:
- Estabelecimentos industriais de fornecimento de insumos/ produtos essenciais à manutenção da saúde ou da vida humana e animal tais como os que produzem medicamentos, materiais hospitalares, alimentos, produtos de higiene e limpeza, gás de cozinha e combustíveis;
● Empregados domésticos e diaristas, 6h30, 8h30 ou a partir das 10h30.
● Profissionais de limpeza e manutenção predial, ou 6h30, 8h30 ou a partir das 10h30.
7h:
- Oficinas mecânicas
- autopeças e motopeças
- borracharias
7h30:
- indústria de insumos para obras da construção civil;
- indústria de extração mineral
8h30:
- lojas de insumos do setor agropecuário;
- lojas de produtos veterinário destinados ao setor agropecuário
9h:
- farmácias de manipulação
- lojas de produtos agropecuário;
- empresas de vistoria veicular;
- serviços de internet;
- distribuidoras de água;
- distribuidoras de gás
9h30:
- lojas de máquinas / implementos agropecuários
- depósitos de materiais de construção
- ferragistas
- lojas de materiais elétricos/ hidráulicos;
- lojas de locação de máquinas / equipamentos para construção civil;
- lojas de pneus
10h:
- óticas;
- petshops;
- cartórios extrajudiciais;
- e-commerces;
- concessionárias de veículos
11h:
- lavajatos ;
- salões de beleza
Estabelecimentos com funcionamento 24 horas
● Aos estabelecimentos autorizados a funcionar durante 24 (vinte e quatro) horas não se aplicam as determinações previstas neste artigo, sendo obrigatório que as trocas de turnos ocorram de maneira a não sobrecarregar o transporte público coletivo urbano no âmbito do Município de Goiânia.
Horários normais de funcionamento
● Templos religiosos e congêneres;
● Jornais e emissoras de rádio e TV;
● Hospitais em geral;
● Clínicas e hospitais veterinários;
● Restaurantes e lanchonetes em postos de combustíveis situados às margens de rodovias;
● Empresas de energia elétrica, saneamento, telecomunicação;
● Empresas de segurança privada;
● Agências bancárias e agências lotéricas;
● Feiras livres;
● Atividades de transporte;
● Indústrias que estejam produzindo equipamentos e insumos para auxílio no combate à pandemia da COVID-19;
● Cemitérios e serviços funerários; ● Call Centers (geral) e serviços de internet;
● Estabelecimentos de ensino privado;
● Hotelaria e congêneres e atividades de assistência social.
● Prestação de serviços vinculados a reparos emergenciais, como chaveiro, encanador e eletricista.
Horários normais de funcionamento para “entrega”
● Restaurantes;
● Cafés;
● Lanchonetes;
● Bancas de jornais e revistas
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Covid-19: será obrigatória testagem em todos pacientes que chegarem às unidades de saúde em Goiás
Por Felipe Cardoso
Decisão foi acordada durante reunião com membros do MPGO. Obrigatoriedade se estenderá a todas as unidades de Saúde do Estado, sejam elas públicas ou privadas
O Ministério Público de Goiás (MPGO) realizou na tarde da última segunda-feira, 18, uma reunião virtual com representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e da Superintendência de Atenção Integral à Saúde (Sais). Na ocasião foram tratados assuntos relacionados aos protocolos hospitalares diante da constatação de contaminação de pacientes e profissionais da área pelo coronavírus (covid-19).
Também foi conversado a respeito da necessidade do Estado manter a lisura nos procedimentos a serem adotados no enfrentamento da doença, inclusive para evitar eventuais fraudes.
Nota técnica
Conforme acordado na reunião, a SES emitirá nota técnica, após submeter o tema ao COE, estabelecendo que, para admissão de qualquer paciente em unidades de saúde de Goiás — públicas ou privadas —, será obrigatória a testagem rápida ou, dependendo do caso, o teste do material genético do vírus em secreções, conhecido como PCR.
A nota também vai obrigar a testagem no caso de desospitalização. Por fim, toda alta de pacientes deverá ser comunicada à secretaria de Saúde da origem do indivíduo, cabendo ao órgão municipal o acompanhamento e a garantia de que o paciente, independentemente da testagem, permaneça em quarentena por 14 dias.
Protocolos
Outro assunto tratado na reunião diz respeito a criação de fluxos de comunicação e de notificação das unidades de saúde aos conselhos de classe, com intuito de fiscalizar, monitorar e impedir a disseminação da Covid-19, assim como fluxos voltados para pacientes domiciliados no interior de Goiás atendidos ou internados em hospitais estaduais, com diagnóstico ou suspeita do coronavírus, em unidades públicas e privadas, em casos de recebimento e desospitalização.
Neste sentido, os promotores de Justiça ressaltaram que as secretarias municipais de saúde deverão acompanhar e garantir a quarentena dos pacientes que receberem alta hospitalar em qualquer unidade de saúde. O secretário de Saúde concordou com a sugestão quanto à obrigatoriedade, enquanto durar a pandemia, de informar todo afastamento de profissionais de saúde aos conselhos, no prazo de 24 horas, o que será conteúdo de nota técnica do órgão. Os membros do MPGO ressaltam que essas definições serão levadas ao Centro de Operações de Emergências (COE) para debate e validação, o que deve ocorrer nesta quarta-feira (20/5).
Prevenção de fraudes
Outro importante assunto tratado na reunião foi a transparência e o controle dos atos administrativos. Marcus Antônio Ferreira Alves alertou os representantes da SES para que sejam mantidos sistemas preventivos de transparência e controle, principalmente no caso de compra de insumos e dispensa de licitações, com o objetivo de evitar fraudes e desvio de verbas, como foi observado em outros Estados.
Em sua fala, o secretário afirmou que essa preocupação é de primeira ordem. Para isso, foi editada uma portaria criando o comitê intersetorial, com membros da Controladoria do Estado e da Segurança Pública, com o intuito de que sejam observados o rito e a idoneidade das empresas participantes. Ismael Alexandrino também assumiu o compromisso de comunicar ao MPGO qualquer problema detectado para a adoção das medidas cabíveis.
Pelo MPGO, participaram, na sede da instituição, a coordenadora da Área de Saúde do Centro de Apoio Operacional, Karina D’Abruzzo, e o promotor titular da 53ª Promotoria de Justiça de Goiânia, Marcus Antônio Ferreira Alves. Por videoconferência, estiveram a promotora de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno, da área de defesa do patrimônio público; o secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino; o superintendente da Sais, Sandro Batista; e Cynara Porto, assessora técnica da SES.
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Associação de hospitais particulares aguardam reunião com Caiado para acertar parceria no enfrentamento a Covid-19
Por Fernanda Santos
Em postagem nas redes sociais, governador Ronaldo Caiado (DEM) afirmou que aguarda apoio de Associação de Hospitais Privados na locação de equipamentos hospitalares. Ahpaceg já se prontificou a reunir com gestor
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade divulgou nota nesta segunda-feira, 18, em que comunicou que uma reunião está sendo agendada com o governador Ronaldo Caiado (DEM) para realizar uma parceria no combate à pandemia de Covid-19.
Com intermédio do deputado federal Zacharias Calil (DEM) e do empresário Marcelo Baiocchi, presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), a associação quer ouvir as demandas do Estado e avaliar com pode contribuir, tanto com a locação de equipamentos quanto com know-how.
Nas redes sociais, o Caiado disse contar com a solidariedade da Ahpaceg para o aluguel de máquinas para equipar o Hospital de Porangatu. Desde março a Associação se colocou à disposição do governador para propor um trabalho conjunto na garantia da assistência médico-hospitalar aos goianos contra o novo coronavírus.
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O POPULAR
Goiás e associação discutem apoio para combate a Covid-19 - Jornal O Popular
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A REDAÇÃO
SES-GO publica regras para realização de testes da covid-19 em farmácias
Théo Mariano
Goiânia - As regras para a disponibilização de testes rápidos da covid-19 em farmácias goianas foram publicadas nesta segunda-feira (18/5) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Os estabelecimentos deverão disponibilizar um espaço específico para a realização dos exames e somente os farmacêuticos estão autorizados a fazer as testagens. A venda direta do produto aos consumidores está proibida.
Ainda de acordo com a resolução publicada pela SES-GO, em toda a realização dos exames deverá conter uma “Declaração de Serviço Farmacêutico”, com o nome completo, CPF e data de nascimento do paciente; condição clínica do paciente; tipo de teste com a metodologia utilizada; marca do teste, lote e validade; resultado obtido; data e assinatura do farmacêutico; e com a informação: “o resultado negativo no teste rápido não exclui a infecção pelo SARS-CoV-2”.
Os casos em que o resultado for positivo, as farmácias terão 24 horas para notificar à vigilância epidemiológica por meio do sistema e-SUSVE. A publicação já está valendo.
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Presidente do Cremego diz ser contra lockdown, mas defende distanciamento
Goiânia - Em vídeo divulgado, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Leonardo Mariano Reis, defende que o distanciamento social e a adoção de medidas de proteção podem ser tão efetivos quanto o confinamento absoluto (lockdown). Segundo ele, a diferença é que o primeiro método teria menos prejuízos à economia.
"É óbvio que o Conselho Regional de Medicina defende o distanciamento social, porque, juntamente com as medidas de proteção, higiene, uso de máscaras, é a única forma que nós temos para não nos infectarmos com o vírus. Agora, isso é diferente de um lockdown, um confinamento absoluto em que as pessoas não podem sair nem para respirar, para comprar pão", diz Leonardo Reis.
Sobre a prescrição de cloroquina e de hidroxicloroquina para pacientes com diagnóstico confirmado de covid-19, o Cremego reitera a posição do Conselho Federal de Medicina (CFM), que por meio de parecer estabelece critérios e condições para o uso do medicamento.
Após analisar extensa literatura científica, o CFM reforçou seu entendimento de que não há evidências sólidas de que essas drogas tenham efeito confirmado na prevenção e tratamento dessa doença. Porém, diante da excepcionalidade da situação e durante o período declarado da pandemia de covid-19, entende ser possível a prescrição desses medicamentos em situações específicas.
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DAQUI
Opiniões se dividem sobre combate à Covid
Informações divulgadas sobre o novo coronavírus no perfil oficial do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) no ínstagram e pelo presidente da entidade, Leonardo Mariano, são diferentes do que afirmam autoridades de saúde e a comunidade científica mundial.
O presidente do órgão que fiscaliza a prática médica no Estado, defendeu que medidas de distanciamento social voltadas apenas para idosos e crianças, combinadas com medidas de higiene, são tão eficientes como o isolamento social absoluto. Além disso, em vídeo de entrevista com o jornalista Alexandre Garcia, o diretor científico do Cremego, Waldemar Naves, defendeu que o medicamento cloroquina tem pouquíssimos ou quase nenhum efeito colateral.
Atualmente Goiás não vive uma situação do chamado lock-down, com restrições máximas de distanciamento social. O governador Ronaldo Caiado tem defendido a necessidade de alcançar uma maior taxa de isolamento, já que Goiás chegou a ser a unidade da federação com a menor taxa do país. Estudo técnico de pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) defende uma taxa de pelo menos 50% para que não haja o colapso do sistema de saúde goiano.
EFICÁCIA
A médica epidemiologista e infectologista Cristiana Toscano, que faz parte do Centro de Operação de Emergência de Goiás no combate ao Covid-19, esclarece que o isolamento dos mais vulneráveis não tem a mesma eficiência que a implementação de medidas de distanciamento social.
Segundo ela, há várias evidências científicas, inclusive publicadas em várias revistas internacionais de renome, de que o distanciamento social é eficiente. E o objetivo desse distanciamento, segundo ela, não é proteger apenas o vulnerável, mas a comunidade como um todo, porque essa medida diminui a transmissibilidade do vírus. "A transmissão da doença é diminuída quando o número de contatos entre pessoas é diminuído. Para minimizar a transmissão infecciosa, essa é uma medida necessária".
A pesquisadora também explica que apesar de se usar os termos distanciamento e isolamento como iguais, existem diferenças. A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê dois tipos de isolamento e um de distanciamento para combater a Covid-19: o isolamento de casos confirmados e contatos; o isolamento dos mais vulneráveis; e a implementação de medidas de distanciamento social. Na entrevista publicada no Instagram do Cremego, o jornalista Alexandre Garcia defende que não existem evidências científicas de que o distanciamento social funciona no combate à Covid-19.
IN FECT O LOGISTAS
A Sociedade Goiana de Infectologia também recomenda o distanciamento social, a depender dos dados epidemiológicos locais. "Essa posição tem por objetivo evitarmos o colapso na rede pública e privada de saúde principalmente no cenário da terapia intensiva. Por ser uma doença infecciosa viral de transmissão respiratória e por contato, onde não existem vacinas bem como tratamento antiviral, toma-se necessário reduzirmos consideravelmente o número de casos", diz nota da entidade.
Sindicato prega distanciamento social planejado
A presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego), Franscine Leão, defendeu que o distanciamento social deve ser planejado em todas as suas etapas (entrada, manutenção, saída e prováveis retornos) de uma maneira que não haja extrapolação do quantitativo de doentes acometidos que necessitem de internação.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) informou por telefone que concorda com a nota do presidente do Cremego, mas que não ia se posicionar sobre o vídeo na página oficial da entidade goiana. O vídeo com a entrevista do jornalista Alexandre Garcia e posições contrárias a de autoridades de Saúde permanecia no Instagram do Cremego até o fecha-mento desta edição e contava com 1.653 visualizações.
CLOROQUINA
A Associação de Medicina Intensivista do Brasil, as associações de infectologia, de pneumologia e tisiologia publicaram um documento ontem com um consenso sobre o uso de medicamentos no tratamento de pacientes com o novo coronavírus. No documento, recomendam não utilizar hidroxidoroquina ou cloroquina de rotina no tratamento da Covid-19, ou sua combinação com azitromicina, por terem níveis de evidência baixo ou muito baixo de que são eficazes.
Também ontem, a Sociedade Brasileira de Imunologia divulgou um documento com a conclusão de que é precoce a recomendação do uso de cloroquina.
Testes com vacina dão resultados promissores
A empresa de biotecnologia Moderna anunciou ontem que testes preliminares de uma possível vacina para o novo coronavírus tiveram resultados positivos.
Oito pacientes receberam doses pequenas e médias da vacina e desenvolveram níveis de anticorpos semelhantes ou superiores aos encontrados em pacientes já recuperados da doença.
Os resultados sugerem, por ora, que a vacina desencadeia um certo nível de imunidade. Porém, o resultado envolve um número pequeno de pacientes. A empresa anunciou que deve realizar novos testes em julho que podem envolver 600 pessoas.
"A fase provisória 1, embora em estágio inicial, demonstra que a vacinação com o mRNA-1273 produz uma resposta imune da mesma magnitude que a provocada por infecção natural", disse Tal Zaks, diretor médico da Moderna, em comunicado. A companhia afirmou que a vacina "tem potencial para prevenir a Covid-19".
O estudo clínico é realizado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos. Em entrevista ao jornal The Washington Post, Stephane Bancei, executivo-chefe da Moderna, disse que a empresa está contente por a "vacina ser segura".
"A peça que foi realmente emocionante e a grande questão, é claro, foi que você pode encontrar anticorpos em pessoas em quantidades suficientes" para evitar doenças, afirmou.
PRIORIDADE GLOBAL
A vacinação contra o coronavírus é uma prioridade global para acabar com a pandemia que deixou mais de 315.270 mortes em todo o mundo e pelo menos 4,7 milhões de casos confirmados. Na sexta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse esperar ter uma vacina contra o coronavírus até o final do ano.
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MAIS GOIAS
Diretor do Cremego defende cloroquina; conselho diz ter outra posição
Waldemar Naves do Amaral afirma que aqueles que gostam do presidente Bolsonaro usam o remédio e falam bem; já os que não gostam, usam e falam dos efeitos colaterais
Em live com o jornalista Alexandre Garcia , o médico e diretor científico do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Waldemar Naves do Amaral , defendeu o uso da cloroquina para pacientes com o novo coronavírus e afirmou que a questão foi transformada em elemento político - mesmo não existindo comprovação científica da eficácia do medicamento.
"Medicamento de excelência e amplamente prescrito pelos médicos", disse ele sobre o uso em paciente com a Covid-19. Segundo ele, quem gosta do presidente Bolsonaro usa e "fala bem", e quem não gosta, usa e fala que tem muitos efeitos colaterais, mesmo não sendo uma verdade científica.
Na tarde desta segunda-feira (18), o Mais Goiás conseguiu contato com o profissional da saúde, mas o mesmo disse que somente o Cremego se manifestava sobre a questão. O Conselho informou que o posicionamento oficial sobre este assunto é do presidente Leonardo Rios , que afirmou que o medicamento não possui evidências sólidas de efeito confirmado na prevenção e tratamento da doença e que, na excepcionalidade da situação, pode ser prescrita em casos específicos, baseados na autonomia de médico e paciente.
Sobre o vídeo, Conselho Federal de Medicina (CFM) não se manifestou. A assessoria de comunicação encaminhou, apenas, links sobre a sua posição acerca da cloroquina e hidroxicloroquina. "Apesar de haver justificativas para a utilização desses medicamentos, como suas ações comprovadamente anti-inflamatórias e contra outros agentes infecciosos, seu baixo custo e o perfil de efeitos colaterais ser bem conhecido, não existem até o momento estudos clínicos de boa qualidade que comprovem sua eficácia em pacientes com Covid-19."
O Conselho Regional de Medicina de Goiás disse, por nota, que o posicionamento oficial é o do presidente Leonardo Reis. Em nota, ele afirmou que "sobre a prescrição de cloroquina e de hidroxicloroquina para pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19, o Cremego reitera a posição do Conselho Federal de Medicina (CFM), que por meio do Parecer nº 04/2020, aprovado em 16 de abril, estabelece critérios e condições para o uso do medicamento".
No caso, ele cita que o CFM reforçou seu entendimento de que não há evidências sólidas de que essas drogas tenham efeito confirmado na prevenção e tratamento dessa doença. "Porém, diante da excepcionalidade da situação e durante o período declarado da pandemia de Covid-19, entende ser possível a prescrição desses medicamentos em situações específicas, sempre norteada pela autonomia do médico e pelo respeito à decisão do paciente."
Ainda conforme exposto no parecer do CFM , o conselho afirma que, "apesar de existirem justificativas para o uso desses medicamentos, baseadas em suas ações anti-inflamatórias e contra outros agentes infecciosos, seu baixo custo e os efeitos colaterais conhecidos, não há, até o momento, estudos clínicos de boa qualidade que comprovem sua eficácia em pacientes com Covid-19.
A informação é a mesma publicada na Annals of Internal Medicine , uma revista médica acadêmica publicada pelo American College of Physicians . Em artigo do mês passado, os médicos Jinoos Yazdany (reumatologista especialista em lúpus) e Alfred H.J. Kim (especialista em reumatologia, patologia e imunologia) afirmam que: "Dados para apoiar o uso de HCQ e CQ para COVID-19 são limitados e inconclusivos."
Recentemente, em matéria do UOL Notícias, foi informado, também, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) continua a realizar testes com a cloroquina. Além disso, é informado que é preciso tempo para entender os reais efeitos do remédio.
Apesar de estar na lista de itens que podem representar avanço no combate ao vírus, ainda não possívl sugerir cientificamente que ele seja administrado pelos sistemas de saúde. "Precisamos de tempo para ter os números e saber o real efeito", afirmou a porta-voz da OMS, Margaret Harris sobre o remédio.
De volta ao CFM, o mesmo aponta que existem efeitos adversos para o uso da cloroquina, mas que estas situações são dinâmicas, e podem se alterar. "Por exemplo, a Sociedade Americana de Doenças Infecciosas, em documento publicado em 11 de abril, recomenda que a hidroxicloroquina e a cloroquina, isoladamente ou associadas a azitromicina, só sejam utilizadas em pacientes internados apenas dentro de protocolos clínicos de pesquisa. Por sua vez, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), ao analisar a segurança da cloroquina e da hidroxicloroquina faz algumas considerações, como a descrição de seus efeitos colaterais mais comuns: desconforto abdominal, náuseas, vômitos e diarreia. Contudo, podem também ocorrer toxicidade ocular, cardíaca, neurológica e cutâneas."
Segundo o Conselho Federal de Medicina , pacientes portadores de psoríase (doença de pele crônica não contagiosa), porfiria (distúrbios que vem com o acúmulo de determinadas substâncias químicas relacionadas às proteínas de glóbulos vermelhos) e etilismo (doença crônica causa por consumo excessivo de álcool) podem ser mais suscetíveis a eventos adversos cutâneos, geralmente sem gravidade. "Em casos raros, pode ocorrer hemólise em pacientes com deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase. A SBR ainda pede que seja dada atenção especial à interação com outras drogas, como macrolídeos, quinolonas, alguns anti-virais e antipsicóticos, o que pode levar a problemas cardíacos."
Na Suécia, o uso do medicamento foi interrompido na primeira quinzena de abril, após suspeitas de efeitos colaterais graves, como arritmias cardíacas e perda de visão periférica. "Tomamos a decisão de interromper o uso da cloroquina diante de uma série de casos suspeitos de efeitos colaterais severos, sobre os quais tivemos notícia tanto aqui na Suécia como através de colegas de hospitais em outros países", destacou, à época, o professor Magnus Gisslén, da Universidade de Gotemburgo e chefe do Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário Sahlgrenska, o maior hospital da Suécia e um dos maiores da Europa.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Em live diretor da Cremego é contra o isolamento e apoia uso da cloroquina
O diretor cientifico do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) Waldemar Naves do Amaral, esteve em uma live com o jornalista Alexandre Garcia, onde ambos se mostraram contra o isolamento social e demonstrando apoio ao uso da cloroquina no tratamento para a covid-19 .
Após falarem do papel da imprensa em outros assuntos, o diretor cientifico do Cremego questiona sobre a abordagem da mídia em relação a covid-19, não qual qualifica que a mesma tem praticado excessos durante a cobertura.
"Eu não assisto televisão há 20 anos, então eu acredito que há um excesso de abordagem. Só para citar um exemplo, o eletricista que teve aqui em casa ontem, disse que não podia sair, pois a mulher estava o dia inteiro assistindo jornal. Então parece que há uma tentativa de domínio pelo terror, em estabelecer o pânico em uma situação que não está comprovada, que esse fechamento, lá na Itália foi um horror, foi jovem contaminando os avôs, e a gente nem sabe se isso funciona", comenta o jornalista.
Na sequência Alexandre Garcia segue o seu raciocínio e fala em relação ao medicamento cloroquina indicado por alguns e até mesmo pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) para o tratamento da covid-19. "Se o presidente diz que é boa a cloroquina, abaixo a cloroquina, se o presidente dissesse cuidado com essa cloroquina ela é muito barata então todo mundo vão tomar a cloroquina que ele é contra o povo, que ele não quer que o povo tome remédio barato", completa.
Alexandre Garcia fala que algumas cidades por exemplo não precisariam ter as atividades paralisadas em virtude da pandemia. "Declamasse que não houve aplicação científica, mas essa foi uma aplicação política, de militância política", diz o jornalista.
Antes do fim da live, diretor do Cremego questiona sobre o tratamento a ser feito para a covid-19 com o uso da cloroquina. "O uso da cloroquina que é um medicamento de excelência e amplamente prescrito pelos médicos e usado pelos doentes da covid-19, passou a ser instrumento político, então se você é a favor do presidente você usa o medicamento e fala que é um bom remédio, mas se você é contra, você também usa e fala que tem muitos efeitos colaterais. O que não é verdade científica, pois os professores aqui de Goiás que prescrevem a cloroquina para outros problemas patológicos, descrevem que o medicamento tem pouquíssimos ou quase nenhum efeito colateral", diz o diretor cientifico em um questionamento sobre o uso do medicamento ao jornalista.
Alexandre Garcia por sua vez afirma que já fez o uso da cloroquina em outras circunstâncias, mais precisamente quando foi cobrir a guerra em Angola e tomou o medicamento de forma preventiva para evitar a malária e que não sentiu nada.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação