Postado em: 05/11/2013

Médicos goianos farão uma passeata no dia 3 contra a importação de médicos

Nesta quarta-feira, 3 de julho, os médicos goianos farão uma passeata contra a importação de médicos sem a revalidação dos diplomas emitidos por faculdades estrangeiras, em defesa da saúde pública e pela sanção sem vetos do Ato Médico. A manifestação na capital goiana faz parte de uma série de protestos organizados pela classe médica e que acontecerão simultaneamente em todos os Estados.

Os médicos goianos vão sair em passeata da porta do Cremego (Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás) - Rua T-27, número 148, Setor Bueno (entrada de eventos) -, às 15h30. Vestindo branco, com faixas e cartazes, o grupo deixará a sede do Conselho, no Setor Bueno, e seguirá pelas Avenidas T-7, Assis Chateaubriand, República do Líbano e Anhanguera até o Hospital Geral de Goiânia (HGG) Dr. Alberto Rassi, no Setor Oeste.

A realização desta passeata foi aprovada no dia 26, na reunião do Comitê das Entidades Médicas de Goiás (Cemeg), formado pelo Cremego, Associação Médica de Goiás (AMG) e Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego). O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, participou da reunião, que contou também com as presenças de diretores das entidades e médicos das redes pública e privada.

No dia do protesto, os médicos devem trabalhar normalmente. Mas, o Cemeg está solicitando aos diretores das unidades de saúde públicas e privadas que liberem os médicos dos atendimentos eletivos, no horário da protesto, para que participem da passeata.

Esse protesto nacional integra uma série de ações organizadas pelas entidades médicas contra a importação de médicos formados no exterior sem a aprovação no Revalida. Outras medidas já anunciadas pelas entidades incluem ações judiciais e denúncias em organismos internacionais da precariedade das condições de trabalho dos médicos.

O Cremego e os Conselhos Regionais de Medicina de Minas Gerais e Santa Catarina também já anunciaram que não registrarão os médicos estrangeiros que não tiverem seus diplomas legalmente revalidados. Essa decisão, que deve ser seguida por todos os conselhos, de acordo com a legislação atual, impediria o trabalho desses profissionais nos Estados. (Com informações: Cremego)