Postado em: 01/02/2018

Manual da Ahpaceg orienta hospitais sobre a relação com fornecedores de OPME

CAPA MANUAL OPMECriada há 16 anos para representar os hospitais privados de alta complexidade de Goiás, a Ahpaceg tem seu trabalho pautado pela ética e a transparência na relação entre todos os segmentos do setor médico-hospitalar. E foi pensando no bom relacionamento entre os hospitais e as empresas fornecedoras de órteses, próteses e materiais especiais, que a Ahpaceg elaborou e lançou em 2018 o “Manual Ahpaceg de Condutas e Controle de Dispositivos Médicos Implantáveis – Órteses, Próteses e Materiais Especiais”.

Com esse código de conduta (compliance) para os hospitais, a Associação pretende dar uma contribuição para a construção e o fortalecimento de uma relação sólida, sustentável e ética entre seus associados e os fornecedores da área da saúde, prevenindo problemas cada vez mais comuns neste segmento em todo o Brasil e em outros países. A segurança do paciente é uma das bases deste trabalho.

O manual orienta que cada associado deve desenvolver um código de relacionamento com os fornecedores que contenha normas, diretrizes e critérios de gestão. Os fornecedores devem ser avaliados segundo padrões técnicos de qualidade, em conformidade com os requisitos legais e sanitários, as normas regulamentadoras, a segurança do trabalhador e o respeito ao meio ambiente e devem ser auditados periodicamente pelo hospital comprador.

O manual também cita resoluções do Conselho Federal de Medicina e do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás, que tratam da relação entre médicos e as indústrias de órteses, próteses e materiais especiais, explicitam responsabilidade de diretores técnicos e clínicos de hospitais, disciplinam a prescrição de materiais implantáveis, órteses e próteses e determinam arbitragem de especialista quando houver conflito.

O controle de qualidade e de consumo, a qualificação dos fornecedores de OPME e a remuneração dos hospitais são alguns dos outros temas abordados no “Manual Ahpaceg de Condutas e Controle de Dispositivos Médicos Implantáveis – Órteses, Próteses e Materiais Especiais”.

De acordo com o manual, o ciclo de negociações deve se dar por especialidade com amplo apoio dos especialistas, medicina baseada em evidencias (MBE) e educação continuada para a equipe envolvida e o maior desafio reside na padronização dos procedimentos e racionalização de custo desses materiais como forma de sobrevivência, viabilidade econômico-financeira do negócio e perpetuação dos hospitais no cenário de Goiás com padrão de excelência dentro das Normas Internacionais de Segurança do Paciente.