
Administrador
CLIPPING AHPACEG 13/12/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Covid-19: o que você precisa saber sobre a chegada das novas vacinas e a campanha de 2023
Rogério Cruz entrega à Câmara projeto que cria cargos na Saúde municipal
Hospital oferece testes gratuitos de HIV, hepatite e sífilis em Goiânia
Publicada MP para elevar salário mínimo a R$ 1.302,00 a partir de 1º de janeiro
Laboratórios de Medicina Diagnóstica estão cada vez mais digitais
Termina em 31/12 o prazo para adequação à RN 518 da ANS
Adufg-Sindicato renova contrato com o plano de saúde
O GLOBO
Covid-19: o que você precisa saber sobre a chegada das novas vacinas e a campanha de 2023
Com quase três anos de pandemia, e a maior e mais veloz campanha de vacinação da História, a Covid-19 deixou de ser a ameaça de saúde que parou o mundo em 2020. No entanto, ondas consecutivas da doença, como a que o país vive agora, demandam estratégias contínuas de combate ao vírus. Entre elas, a principal continua a ser a imunização - que entra em uma nova etapa no mundo.
As chamadas vacinas bivalentes, versões atualizadas dos imunizantes que chegaram aos braços de mais de cinco bilhões de pessoas, são uma nova arma para frear a gravidade da doença e ampliar a proteção do sistema imunológico contra as múltiplas versões da variante Ômicron, que têm provocado novos casos em todo o planeta.
As aplicações já fazem parte de diversos programas de vacinação, como os do Reino Unido, dos Estados Unidos e do Chile, que incorporou as novas doses ainda em outubro. Agora, com a chegada dos primeiros lotes no Brasil, o país se prepara para também dar início à nova etapa da imunização nas próximas semanas.
Abaixo, saiba tudo sobre os novos imunizantes, quem deverá recebê-lo e os próximos passos da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil.
O que são as vacinas bivalentes?
As vacinas tradicionais contra a Covid-19 foram desenvolvidas baseadas na primeira variante do vírus, descoberta em 2019 em Wuhan, na China. Por conter apenas uma versão do patógeno, elas são chamadas de monovalentes.
Com o tempo, a diretora do comitê de imunizações da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Rosana Richtmann, explica que o coronavírus sofreu uma série de mutações. Ainda assim, a proteção dos imunizantes continuava alta, cenário que mudou com a Ômicron.
- A Ômicron é geneticamente bem diferente das variantes anteriores, então o escape imunológico ficou muito mais evidente. Por isso tivemos tantos casos de reinfecção e a necessidade de as vacinas serem atualizadas. As novas, em vez de contar com 30 microgramas apenas da cepa original, conta com 15 da original e 15 da Ômicron, por isso é chamada de bivalente - explica a infectologista do Instituto Emílio Ribas, em São Paulo.
A nova geração de vacinas já foi aprovada em cerca de 35 países, e recebeu o aval da Anvisa para aplicação no Brasil no final de novembro. São dois modelos desenvolvidos pela Pfizer, um cuja parte da Ômicron é baseada na subvariante BA.1 - primeira versão da variante que circulava em janeiro - e outra com base nas subvariantes BA.4/BA.5 - que predominaram durante a metade do ano até a chegada da BQ.1 e outras linhagens.
Rosana cita que a nova dose induz uma produção de anticorpos até quatro vezes maior que a vacina tradicional. Por isso, ainda que as versões da Ômicron que crescem hoje no Brasil e no mundo, como a BQ.1, não sejam as contempladas nas vacinas, espera-se uma proteção maior das novas aplicações também contra elas, já que são ramificações da mesma cepa.
Quem deve tomar as vacinas e quando?
Ainda não há uma diretriz oficial do Ministério da Saúde em relação a quais grupos as novas vacinas serão direcionadas e com qual intervalo da última dose ela poderá ser aplicada. Procurada, a pasta afirma que "as orientações para aplicação, assim como o cronograma e quantitativo de doses a serem distribuídas serão formalizados em nota técnica nos próximos dias".
Em países como Estados Unidos e Chile, as novas aplicações são recomendadas como um novo reforço para toda a população. No entanto, os especialistas acreditam que a estratégia do Ministério da Saúde será de direcionar as doses para os grupos mais vulneráveis, ao menos nesse primeiro momento.
Isso porque eles são os que ainda estão suscetíveis a formas graves da doença. Além disso, as doses que chegarão nos próximos meses ao Brasil não são suficientes para contemplar todos acima de 12 anos - público que recebeu o sinal verde da Anvisa.
- A expectativa é que comece com os grupos mais vulneráveis. São os maiores de 60 anos, as populações com dificuldade de acesso à saúde, como indígenas, ribeirinhos e quilombolas, as pessoas imunossuprimidas, as gestantes e puérperas e os profissionais da saúde. Não tem vacina agora para a população inteira, mas aqueles que não são vulneráveis já estão protegidos se devidamente vacinados com todas as doses da vacina original - afirma Rosana.
Ela acrescenta que a dose bivalente é aprovada apenas como um reforço, oferecida quatro meses após a última aplicação. Por isso, quem não se vacinou precisa completar o esquema com as duas aplicações do imunizante original primeiro para estar apto a receber a nova injeção.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha, ainda que a campanha comece com os mais vulneráveis, é esperado que eventualmente a vacina seja indicada a toda a população.
- Deve ser uma vacina de reforço para toda a população, como já está sendo feito nos Estados Unidos. Mas, com os quantitativos que teremos agora, vai ser como no início da vacinação, vamos precisar trabalhar com os grupos prioritários. Até porque essas pessoas já estão há mais tempo com a última dose aplicada - afirma o médico.
Quando os imunizantes estarão disponíveis?
Na última sexta-feira, chegou ao Brasil a primeira remessa das novas vacinas pela Pfizer. Até o próximo dia 19, o país terá recebido um total de 8,9 milhões de doses da bivalente com a subvariante BA.1.
Depois, serão enviadas mais 27,4 milhões de doses do outro imunizante, feito com as linhagens BA.4/BA.5, segundo cronograma da Pfizer. Ao todo, são 36,3 milhões de aplicações atualizadas com entrega prevista até o fim de janeiro. Procurada, a farmacêutica afirmou que busca entregar parte dessas doses ainda em 2022, "a depender da disponibilidade de voos e outras questões logísticas".
Segundo o Ministério da Saúde, as doses recebidas estão em avaliação e análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e, assim que forem liberadas, as vacinas serão distribuídas a todos os estados e ao Distrito Federal. Até lá, a pasta afirma que já terá publicado a nota técnica com as orientações referentes aos grupos que poderão ser vacinados.
Em relação a um prazo para chegarem aos postos de saúde, o ministério afirmou que depende da análise do INCQS e, por isso, não há como fornecer uma estimativa mais precisa.
Estou atrasado, devo esperar a vacina bivalente?
Um alerta feito pelos especialistas e pelo Ministério da Saúde é que as pessoas que não estão atualizadas com o esquema vacinal procurem imediatamente o posto de saúde para receber a dose pendente. Eles destacam que a população não deve esperar a chegada das vacinas bivalentes, uma vez que as injeções atuais garantem uma alta proteção contra formas graves e óbitos pela Covid-19.
Porém, para isso, é preciso receber todas as doses indicadas pelas autoridades de saúde. Isto é, todos acima de 12 anos devem receber o primeiro reforço, ou terceira dose, e todos acima de 40 anos, o segundo, ou quarta dose. Aqueles com quadro de imunossupressão devem receber ainda uma aplicação adicional.
- Com essa nova onda de casos pelas subvariantes da Ômicron, a contaminação aumentou muito, o que consequentemente impacta hospitalização e óbito. Mas o que continua sendo demonstrado é que, se as pessoas estão com o esquema vacinal em dia, a chance de ter um quadro leve é muito maior. Infelizmente temos um percentual alto de pessoas que não completaram o esquema vacinal e receberam os reforços. Não dá para esperar a nova vacina, é fundamental se proteger agora - orienta o presidente da SBIm.
E a vacinação de crianças?
Por enquanto, o Brasil vacina crianças de 5 a 11 anos com a vacina pediátrica da Pfizer no esquema de duas doses, e as de 3 a 5 anos com o imunizante CoronaVac, também em duas aplicações. Para menores de 3 anos, podem ser protegidos aqueles a partir de 6 meses com comorbidades com a versão da Pfizer para bebês, aplicada em três doses. No entanto, há alguns pedidos em análise para ampliar esses esquemas vacinais.
A Anvisa autorizou no início do mês a inclusão na bula de uma dose de reforço, que seria a terceira, para aqueles entre 5 a 11 anos. Em novembro, a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações (CTAI) já havia indicado a aplicação. Porém, o ministério ainda não recomendou a dose, e o tema deve passar antes pela análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).
A comissão discute ainda a liberação da vacina para todos os bebês a partir de 6 meses, e não apenas aqueles com comorbidades. Um parecer favorável já foi dado por ela, assim como pela CTAI, porém a decisão está em fase de consulta pública até a quinta-feira. Depois, deve retornar à Conitec e ser avaliada pelo ministério.
- Nossa opinião como sociedade científica é vacinar as crianças de 6 meses em diante independentemente de comorbidades. 70% das crianças dessa faixa etária que foram internadas por Covid-19, e 50% das que morreram, não tinham comorbidades. Então nossa orientação é oferecer para todos. Além disso, logo que for possível fazer o reforço para as crianças de 5 a 11 anos. Nós temos total convicção de que elas vão beneficiar a saúde da população pediátrica - afirma Juarez Cunha, que também é pediatra.
Há ainda um pedido da Pfizer em análise na Anvisa para que a dose bivalente possa ser aplicada como um reforço na população de 5 a 11 anos. Além disso, a farmacêutica afirma que em breve pretende solicitar à agência o aval também para bebês de 6 meses a 4 anos. Ambos os pedidos já foram aprovados nos EUA.
.........................
A REDAÇÃO
Rogério Cruz entrega à Câmara projeto que cria cargos na Saúde municipal
O prefeito Rogério Cruz encaminhou à Câmara Municipal projeto de lei que cria os cargos de Agente Comunitário de Saúde (ACS) e de Agente de Combate às Endemias (ACE), durante a prestação de contas relativa ao segundo quadrimestre de 2022, nesta segunda-feira (12/12). A proposta permite atualização do piso das categorias.
“Como havia prometido, apresentei, nesta manhã, o projeto de lei que cria os cargos. Fica a nossa gratidão aos servidores pela confiança na nossa gestão. É uma luta de muitos anos”, afirma o prefeito. “Tenho certeza de que os vereadores vão analisar a proposta com a celeridade que o tema pede”, completa.
De acordo com a tabela apresentada na proposta, os valores terão efeitos financeiros retroativos a 05 de maio de 2022, e vão de R$ 2.424,00 (classe I) a R$ 2.651,09 (classe . O projeto trata dos servidores com exercício exclusivamente no âmbito do SUS e lotação no órgão ou entidade municipal de saúde.
O secretário municipal de Finanças (Sefin), Vinícius Henrique Pires Alves, explica que o projeto reflete a saúde das contas públicas do município, que permite políticas de valorização dos servidores. Ele cita o pagamento de três datas-bases em um único ano, e a valorização de categorias de servidores públicos com reajustes, progressões e gratificações.
...........................
Hospital oferece testes gratuitos de HIV, hepatite e sífilis em Goiânia
Integrando a programação do Dezembro Vermelho - mês de conscientização e prevenção a infecções sexualmente transmissíveis, a população de Goiânia será alvo, nesta quarta-feira (14/12), de uma ação que vai oferecer, gratuitamente, 500 testes de HIV, hepatite (B e C) e sífilis. A iniciativa é do Liver - Instituto do Fígado de Goiás e vai ocupar, entre 8h e 17 horas, o centro clínico do Órion Complex, no setor Marista, onde serão realizados os exames.
A infectologista Lissa Rodrigues, que atende no Liver, localizado no centro clínico do Órion Complex, ressalta a importância da ação. “É um momento de conscientização da luta contra o HIV, que precisa ser lembrada e falada o ano inteiro”, destaca.
Ela lembra que, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), ao longo de 2021 foram 50 mil novos casos de infectados pelo vírus HIV no Brasil, o que fez o país chegar à marca de 960 mil pessoas vivendo com a doença. No mundo, são 38 milhões de pessoas com o vírus. No ano passado, foram 650 mil mortos em decorrência da Aids no planeta, 13 mil deles no Brasil. Para alertar sobre essa doença, o mês de dezembro ganha a cor vermelha.
De acordo com o Ministério da Saúde, dos casos registrados entre 2007 e junho de 2021, 52,9% foram entre jovens de 20 a 34 anos. E entre 2010 e 2020 houve tendência de aumento de detecção de Aids entre jovens nas faixas de 15 a 29 anos e de 20 a 24 anos. A médica acredita que o fato se deve ao controle da doença.
“No início, ter o diagnóstico de HIV era uma sentença de morte, o que não acontece hoje em dia. Vejo como problema também a falta de diálogo sobre o tema, que ainda é tratado com muito preconceito. Apesar de atualmente a informação chegar de forma muito mais fácil, o que percebo na prática é total falta de conhecimento sobre o HIV e as outras ISTs”, completa Lissa.
.....................
AGÊNCIA ESTADO
Publicada MP para elevar salário mínimo a R$ 1.302,00 a partir de 1º de janeiro
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), assinou Medida Provisória que eleva de R$ 1.212 para R$ 1.302 o valor mensal do salário mínimo no País a partir de 1º de janeiro de 2023. A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) e, segundo a Secretaria-Geral da Presidência a correção considera uma variação prevista de 5,81% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de janeiro a dezembro de 2022, mais ganho real em torno de 1,5%.
Segundo a MP aos trabalhadores que recebem por dia ou por hora, o valor mínimo a ser pago na jornada será, respectivamente, de R$ 43,40 e R$ 5,92. "O valor de R$ 1.302 se refere ao salário mínimo nacional. O valor é aplicável a todos os trabalhadores, do setor público e privado, como também para as aposentadorias e pensões. A Medida Provisória será enviada ao Congresso Nacional para ser confirmada em convertida em lei, mas já começa a produzir efeitos a partir do dia 1º de janeiro de 2023", informou a Secretaria-Geral da Presidência.
.....................
MEDICINA S/A
Laboratórios de Medicina Diagnóstica estão cada vez mais digitais
O mundo pós-pandemia é outro. Para enfrentar a crise, a sociedade precisou se adaptar a outras dinâmicas, como home office, educação à distância, compras online. Na área da saúde, migramos rapidamente para a telemedicina, os aplicativos de agendamento de consultas e suporte às dúvidas, histórico digital dos dados dos pacientes e atendimento domiciliar.
Passada a fase crítica, como está a percepção dos consumidores em relação a tudo isso? A CVA Solutions dedicou esforço neste ano de 2022 para buscar essa resposta em alguns segmentos. Na área da saúde com foco em Laboratórios de Medicina Diagnóstica, a empresa acaba de concluir uma pesquisa onde entrevistou 3195 usuários desse serviço em todo o país. O estudo apontou como destaque as marcas de grandes grupos como DASA, Fleury e Hermes Pardini, além das tradicionais - Albert Einstein, Sírio Libanês, Unimed, Sabin e Hapvida. Todas demonstram avanços relevantes na área tecnológica, personalizando atendimento e, assim, conquistando maior aprovação dos seus consumidores.
Valor Percebido e Força de Marca
O melhor Valor Percebido (custo-benefício percebido pelos clientes) em Laboratórios de Medicina Diagnóstica é o da Femme (nota 1,10), seguido por Multi-Imagem, Oswaldo Cruz, Gilson Cidrim e Sírio Libanês. O Laboratório Femme está muito bem avaliado. É uma empresa com equilíbrio satisfatório entre custo e qualidade, além de ser especializada em Saúde da Mulher, o que gera maior engajamento com o público feminino.
Em Força da Marca (medida a partir da atração menos rejeição perante clientes e não-clientes) os destaques foram: Albert Einstein, com 8,4%, seguido por Fleury, Sabin, Unimed e Sérgio Franco.
Os estudos da CVA Solutions têm por objetivo entender a estrutura de Valor Percebido (custo-benefício percebido) no mercado, a partir do ponto de vista do consumidor. Além de medir a posição competitiva dos principais players e diagnosticar possibilidades de criação de vantagem competitiva sustentável. Os estudos avaliam ainda a Força da Marca, que é a atração menos rejeição perante clientes e não clientes. Sob esse aspecto, o segmento de Laboratórios de Medicina Diagnóstica melhorou sua nota em relação a 2018. A nota subiu de 8,39 para 8,77 (em uma escala de 1 a 10), colocando o segmento na 3ª posição dentre os 52 segmentos avaliados pela CVA Solutions.
Programas de Promoção da Saúde
"Os Laboratórios de Medicina Diagnóstica têm grande potencial para ajudar na promoção da saúde, na prevenção de doenças e no engajamento do consumidor em hábitos saudáveis. Os aplicativos de saúde e histórico de exames, por outro lado, orientam as pessoas e facilitam o acesso às informações, agora digitais", comenta Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions. A pesquisa também revelou que, de modo geral, os consumidores conhecem pouco sobre os programas de promoção de saúde, apenas 38% dos usuários conhecem e menos de 15% já participaram. Os Laboratórios de Medicina Diagnóstica possuem o histórico digital dos pacientes e têm contato direto com eles, podendo trabalhando de forma ativa o engajamento dos pacientes com atitudes preventivas e de qualidade de vida.
Pontos positivos - O Estudo CVA demonstra que esse segmento, no momento, está muito bem avaliados pelos consumidores. "Percebemos que algumas variáveis aumentam o valor percebido dos consumidores, além dos eixos custo e qualidade, outras variáveis alavancam esse atributo, como: tempo de espera para ser atendido, histórico digital dos exames, recomendação do laboratório pelo médico e possibilidade de exames em domicílio sem custo adicional. Comunicar o consumidor desses recursos de forma adequada potencializa a percepção de valor", observa Cimatti.
Pontos a melhorar - Entre os principais problemas citados pelos consumidores, a pesquisa detectou: Demora no atendimento(15%), lanche ruim ou falta de lanche (8%), demora para liberação dos resultados (8%) e excesso de burocracia (7%). Do universo entrevistado,63% afirmaram não ter tido nenhum problema com o laboratório que usaram.
Laboratórios citados nesse estudo - No estudo foram citados pelos usuários cerca de 55laboratórios de medicina diagnóstica. Os mais citados foram: a+, Albert Einstein, Álvaro, Apoio, Bronstein, CDB, CERPE, Cura, Cytolab, Delboni Auriemo, Eliel Figueiredo, Exame, FEMME, Fleury, Ghelfond, Gilson Cidrin, Hapvida, Hermes Pardini, Labs a+, Lavoisier, Multi-imagem, Oswaldo Cruz, Padrão, Pasteur, Prevent Senior, Previlab, Sabin, Sergio Franco, Sírio Libanês, Tecnolab, Unimed entre outros.
......................
Termina em 31/12 o prazo para adequação à RN 518 da ANS
Contagem regressiva para que empresas do setor de saúde entrem em conformidade com a Resolução nº 518 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O prazo final para atender aos novos requisitos vai até 31 de dezembro. A normativa obriga que organizações e operadoras de saúde supletiva passem a adotar práticas mínimas de governança corporativa nas empresas, com o intuito de assegurar a integridade dos processos e melhorar a gestão de risco das companhias.
Publicada em 2019 como Resolução Normativa 443, a medida tem como principal objetivo a gestão de riscos para fins de solvência das operadoras de planos de saúde. No entanto, a normativa foi revogada e substituída pela RN 518, publicada em 29 de abril deste ano. A alteração visa fortalecer ainda mais os critérios para uma gestão de transparência e efetividade, reforçando assim a necessidade e importância de programas de compliance. Essa normativa é uma conquista para a sociedade, é através dela que teremos operadoras mais bem estruturadas administrativamente e com a transparência que o beneficiário precisa e merece. É o compliance provando seu valor no segmento de saúde, explica o presidente da Associação Brasileira de Compliance em Saúde (Abracos), Ademilson Costa dos Santos.
Inspirada em outros órgãos reguladores nacionais, como o Banco Central e a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a resolução preza pela boa gestão corporativa. De acordo com o texto, a medida passa a exigir itens como a definição clara dos objetivos e controles das responsabilidades da empresa; testes de segurança e aprimoramento dos sistemas de informações; padronização do conhecimento entre os administradores quanto aos principais riscos de suas atividades; elaboração do Relatório de Procedimentos Previamente Acordados (PPA), feito por auditor independente e enviado anualmente à ANS no primeiro trimestre de cada ano subsequente; entre outros requisitos. O Envio do PPA é facultativo até o fim do exercício 2022, após esse período, será obrigatório para empresas de grande e médio porte. As pequenas empresas ou as classificadas como autogestão estão isentas desta obrigatoriedade.
Diferenças entre as normativas 443 e 518 A principal diferença entre as duas normativas é que a atual reforça quais as práticas e estruturas de governança a serem adotadas, além de considerar os princípios de transparência, equidade e prestação de contas. Ambas mantêm o início de janeiro de 2023 como data limite para adequação.
No entanto, o presidente da Abracos alerta para os riscos de deixar esses ajustes para a última hora. De acordo com Ademilson, um bom programa de integridade necessita de tempo e colaboração entre os setores para ser elaborado. Existem 10 pilares que orientam o compliance, não é uma coisa simples. É importante que a equipe tenha amplo conhecimento do histórico e da rotina da empresa para a elaboração de métricas precisas, bem como acesso e bom relacionamento com a alta administração para informações. Além disso, é indispensável a integração entre setores. Um grupo multidisciplinar traz mais resultados e soluções para o corpo diretivo da empresa, explica. O presidente destaca que as instituições que não cumprirem a lei estão sujeitas a notificações, advertências e multas pela ANS. As multas dadas pela ANS são conhecidas pelo seu alto valor, além de afetar e muito a imagem de organizações de saúde. É uma fatura muito alta a se pagar pela falta de planejamento, diz.
..........................
ADUF GO
Adufg-Sindicato renova contrato com o plano de saúde
Após intenso processo de negociação, o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) renovou contrato com a Unimed Goiânia para oferta de assistência médica aos filiados e filiadas, além de dependentes. Conforme as deliberações aprovadas nesta quinta-feira (10/11), em Assembleia Extraordinária, foi aprovada a contraproposta feita pela Unimed e o reajuste será de 11,65%.
Serão cobrados dois retroativos referentes ao mês de outubro/22 e novembro/22. Os valores reajustados passarão a ser cobrados na fatura a vencer em dezembro/22, respeitada a data base do contrato, com cobrança retroativa do mês de outubro/22 na mensalidade com vencimento em dezembro/22, e mês de novembro/22 na mensalidade com vencimento em janeiro/23.
Serão disponibilizados dois meses de abertura para inclusões sem carência e transferências de plano (plano superior para inferior). São eles: 1º/12/2022 a 10/12/2022, com utilização a partir de 10/01/2023; e também 02/01/2023 a 10/01/2023, com utilização a partir de 10/02/2023. Os valores reajustados podem ser conferidos na tabela, clicando aqui.
Retrospectiva
Inicialmente, o reajuste proposto pela Unimed foi de 15,52%. O índice foi rejeitado em assembleia realizada no dia 20 de setembro e o Adufg-Sindicato encaminhou contraproposta de 5%. A prestadora, por sua vez, propôs 14% de reajuste, o que foi prontamente rejeitado pelo sindicato que, por sua vez, apresentou índice de 8,5%.
A operadora não atendeu a proposta do sindicato e apresentou uma nova contraproposta de 12,47%. No entanto, a diretoria do Adufg e a comissão de Saúde convocaram reunião com gestores do contrato onde apresentaram a proposta de 10%. A iniciativa resultou na contraproposta de 11,65%, que foi aprovada nesta quinta-feira.
Novidade
A Unimed Goiânia se comprometeu a encaminhar, nas próximas semanas, a apresentação de dois novos planos: Nacional e Uniestadual com coparticipação.
...........................
Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 09/12/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Cogitada para ser Centro Especializado, maternidade de Aparecida passa por crise
Unidades de saúde de Goiânia têm falta de medicamentos e insumos
Teuto faz Recall de Helmizol e Nitrofen
Goiás registra mais de 2 mil novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas
Aparecida recebe selo por redução de transmissão de sífilis na gestação
Doenças raras têm sido prioridade do governo, diz ministro da Saúde
Ronaldo Caiado passa por cirurgia e está internado em hospital de São Paulo
Hospitais melhoram a avaliação por parte dos consumidores
Médicos alertam para o aumento dos casos de adenovírus
Artigo - Judicialização excessiva da saúde impede gestão eficiente do setor
'Jet lag' social: sono insuficiente é doença e consta na lista da OMS
ANS: saúde suplementar registra resultado negativo de R$ 2,5 bilhões
JORNAL OPÇÃO
Cogitada para ser Centro Especializado, maternidade de Aparecida passa por crise
Unidade de Saúde sofreu interdição ética do Cremego no início do mês passado, por problemas que compromete as atividades médicas
A Maternidade Marlene Teixeira enfrenta uma nova crise de gestão. A unidade de saúde de Aparecida de Goiânia está funcionando por liminar expedida pela Justiça Federal, em 11 de novembro. Quatro dias antes, no dia 7, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) interditou “eticamente a maternidade”. Na decisão, a entidade alegava que foi constatado “problemas que comprometiam o bom exercício da medicina no local, principalmente a falta de médicos plantonistas em vários dias da semana”.
Nesta semana, pacientes denunciam que a falta de profissionais continua comprometendo o atendimento. Na terça-feira, 6, o Cremego salientou que realizou uma nova vistoria na unidade e “reitera as denúncias de falta de médicos no plantão”.
Ao Jornal Opção, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia informou que a maternidade está funcionando “normalmente, 24h por dia, com três obstetras, um anestesiologista e dois pediatras”. A assessoria de imprensa da pasta afirmou que as gestantes que chegam à unidade “são avaliadas e, dependendo do diagnóstico, se necessário, são encaminhadas para unidade de referência”.
Centro Especializado
Em abril deste ano, a Prefeitura de Aparecida havia anunciado que a maternidade seria transformada em um Centro de Atendimento Especializado à Mulher. Para tanto, deixaria de realizar partos, porém, a mudança ocorreria de “forma gradativa”. Indagada sobre essa decisão, a SMS não respondeu.
Não é de hoje que a maternidade tem sido caso de polêmica e até de polícia. Em 2019, o corpo de um recém-nascido sumiu dentro da unidade e depois foi encontrado junto com resíduos. Em dezembro de 2021, uma mãe registrou uma ocorrência denunciando que o braço do filho foi deslocado durante o parto no local. Em pouco mais de 1 mês, se somaram outros três casos de fraturas em bebês na maternidade.
...................................
O HOJE
Unidades de saúde de Goiânia têm falta de medicamentos e insumos
Pacientes reclamam da falta de remédios e servidores denunciam falta de itens básicos
A ausência de determinados medicamentos nas farmácias brasileiras tem chamado a atenção nos últimos meses, sendo difícil encontrar alguns fármacos, como é o caso dos antibióticos. Dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostram que mais de 65% das cidades do Brasil sofreram com a falta de remédios em agosto de 2022.
De acordo com a pesquisa, estes medicamentos e insumos representam a terapia medicamentosa para situações de saúde associadas a doenças crônicas ou a sintomas leves, ou seja, que inicialmente podem ser tratados nas Unidades Básicas de Saúde. São remédios como amoxicilina, dipirona, azitromicina, prednisolona, ambroxol e você dipirona injetável.
No Centro de Saúde da Família Leste Universitário, localizado na região leste de Goiânia, alguns servidores relataram que desde o início do ano a unidade sofre com os desabastecimentos de insumos, dentre eles gazes, esparadrapo, e parte das vezes agulhas e seringas.
“Os pacientes que buscam por atendimento aqui, que é uma unidade mais próxima principalmente de famílias vulnerabilizadas, nem sempre conseguem ter seu tratamento feito. Alguns colegas e eu já compramos gases para fazer um curativo na cirurgia de um paciente que não conseguia comprar o material. Trabalhamos na saúde para ajudar o próximo, mas nessas condições é complicado”, contou a servidora que prefere não ser identificada.
Além desta unidade, em Goiânia, há relatos da falta de medicamentos desde novembro do último ano, conforme aponta o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde (Sindsaúde). Desde o primeiro semestre do ano, a entidade montou uma força-tarefa com a Comissão de Saúde para visitar as unidades da Capital e o almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque das Amendoeiras a situação é bem parecida, porém, nesta unidade faltam antibióticos, que parte das vezes são receitados pelo médico da emergência, e nunca disponibilizados aos pacientes que sofrem alguma enfermidade temporal ou infecção.
“Quando tem uma grande quantidade até comemoramos. Mas como a demanda é muito alta,em poucos dias nosso estoque acaba e temos que dizer aos pacientes que já estão fragilizados que eles terão que comprar ou procurar em outra unidade. Além dos antibióticos, dipirona e antialérgicos também sempre costumam faltar, e a secretaria demora a abastecer esta unidade”, relata o funcionário da UPA das Amendoeiras.
Na região noroeste da capital a população também tem reclamado da falta de medicamentos. Na farmácia e no pronto socorro do Cais Cândida de Morais quando um medicamento chega, o outro acaba. Dipirona em comprimido e até dipirona injetável para o tratamento de diversas viroses temporais tem faltado constantemente.
“Os plantonistas vão receitando o que a gente tem disponível para trabalhar. Principalmente com relação a medicamentos orais”, relata uma enfermeira. “Antibiótico aqui sempre chega em quantia de reserva, mas nossa população é de classe média baixa, e depende do sistema público de saúde, o que consequentemente aumenta nossa demanda”, reflete a colaboradora da farmácia da unidade de saúde.
Cortes no programa Farmácia Popular
Outro fator que pode ter levado ao sumiço dos medicamentos é o recente corte de 59% no orçamento do programa Farmácia Popular, do governo federal, no qual a maioria dos remédios fornecidos é destinada ao tratamento de hipertensão e diabetes. O orçamento de 2022 foi de aproximadamente R$ 2 bilhões, enquanto o valor aprovado para 2023 é de pouco mais de R$ 800 milhões.
Com a falta de verba, vários medicamentos que eram subsidiados e chegavam gratuitamente para a população tiveram o valor afetado. Esse aumento de preço torna muitos deles inacessíveis para pessoas com menor poder aquisitivo, o que diminui a demanda nas farmácias.
Dona Grassuita Maria Leite, 57, é hipertensa e ainda possui problemas cardíacos. A pensionista acaba sobrevivendo com a ajuda dos filhos, que ora ou outra pegam as receitas todos os meses no posto de saúde da região que ela mora, e vão em busca do menor preço para comprar os remédios que ela necessita utilizar diariamente.
“Complicado viver sem nenhuma ajuda de custo e ainda tendo que procurar para tentar achar o remédio, que nem sempre tem disponível. Até as cartelinhas do meu medicamento de pressão eu tenho que comprar, porque as farmácias populares e do postinho aqui do setor nunca tem disponível. Difícil demais essa situação”, desabafa a dona de casa. Os gastos de dona Grassuita são altos e ela não consegue encontrar os remédios para pressão e coração em farmácias populares. Foto: Alexandre Paes
O direito à saúde é um direito essencial, e o corte de gastos do ministério da saúde é algo inconstitucional na visão de especialistas. “Isso vai impactar de forma marcante especialmente na população mais vulnerável que depende de políticas públicas para terem acesso aos medicamentos e à saúde. Todas as vezes que essas pessoas sentirem uma lesão a seu direito humano, eles devem buscar os órgãos responsáveis para cumprir com a lei”, alertou o advogado especialista em direito à saúde, Jordão Horácio da Silva Lima.
Lima acredita que com a mudança na presidência, alguns desses programas sociais de acesso à saúde possam retornar e garantir novamente o acesso viabilizado a esses medicamentos. “Os movimentos sanitaristas veem que o ‘Farmácia Popular’ evita o adoecimento precoce da população, justamente por que todas as classes podem acessar a saúde pública”, finalizou o especialista.
Resposta do Ministério da Saúde
Por meio de nota à imprensa ampla, o Ministério da Saúde (MS) informou que trabalha sem medir esforços para manter a rede de saúde abastecida com todos os medicamentos ofertados pelo SUS.
“Após análises detalhadas realizadas pela pasta em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), conselhos estaduais e municipais de saúde e o setor farmacêutico, foram constatadas diversas causas globais que extrapolam competências do Ministério da Saúde”, explica.
A pasta afirma que continua atuando em conjunto com Anvisa, estados e municípios e representantes das indústrias farmacêuticas para articular ações de enfrentamento ao desabastecimento de insumos hospitalares no país. (Especial para O Hoje)
........................
DIÁRIO DA MANHÃ
Teuto faz Recall de Helmizol e Nitrofen
O Laboratório Teuto comunica que realizará o recolhimento voluntário do lote 28911505, do produto HELMIZOL 400MG COM 24 COMPRIMIDOS, e do lote 28911505 do produto NITROFEN 100MG COM 28 CÁPSULAS após ser constatado desvio pontual no processo de embalagem secundária do produto HELMIZOL 400MG. O recolhimento será iniciado de forma preventiva por meio da comunicação direta às autoridades de Vigilância Sanitária e a toda rede de distribuição do produto, seguindo as premissas da normativa de recolhimento estabelecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O Laboratório afirma que a qualidade e a segurança de todos os seus produtos e o bem-estar dos pacientes são de extrema importância para a empresa e ressalta que todas as medidas corretivas já foram adotadas.
A companhia se coloca à disposição de seus consumidores para esclarecer eventuais dúvidas por meio de seu Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) 0800 6218 001 ou pelo e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..">O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.. O atendimento por telefone funciona de segunda a quinta-feira, das 9h às 17h e, às sextas-feiras, das 9h às 16h.
.............................
A REDAÇÃO
Goiás registra mais de 2 mil novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas
Goiânia - O território goiano registrou 2.164 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. No mesmo período, cinco mortes em decorrência da doença foram confirmadas. Os dados constam no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde publicado na tarde desta quinta-feira (8/12).
Com as atualizações, Goiás já soma 1.755.152 infecções pelo novo coronavírus e 27.650 óbitos pela doenças desde o início da pandemia. Além disso, 903.250 casos e 68 mortes estão em investigação para saber se há alguma ligação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 1,58%.
................
Aparecida recebe selo por redução de transmissão de sífilis na gestação
A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) recebeu, do Ministério da Saúde, o Selo Prata de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical de Sífilis. A certificação, que segue critérios das Organizações Mundial de Saúde (OMS) e Pan-Americana de Saúde (Opas), foi realizada na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília, nesta quarta-feira (7/12).
Participaram da cerimônia, a superintendente de Vigilância em Saúde, Daniela Fabiana Ribeiro, a coordenadora do Programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s)/Aids e Hepatites Virais, Daniele de Oliveira Prates, e a profissional de Apoio Institucional Débora Almeida Franco.
“Essa certificação é mais uma importante conquista para nosso município na Saúde Pública, especialmente agora, no Dezembro Vermelho, mês de mobilização contra o HIV, a sífilis e outras IST’s (Infecções sexualmente transmissíveis). A transmissão vertical ocorre quando a criança é infectada durante a gestação, e, para receber o Selo Prata, a cidade precisa ter obtido uma redução da ocorrência desses casos para menos de 1,5 para cada mil crianças nascidas vivas”, explica o secretário de Saúde Alessandro Magalhães.
Avaliação rigorosa
A superintendente Daniela Fabiana Ribeiro destacou que a certificação, que é uma estratégia para fortalecer a rede de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS) no enfrentamento às IST’s, foi recebida por Aparecida após uma detalhada avaliação feita pela Comissão Nacional de Validação (CNV) e o Departamento de Doenças de Condições Crônicas (DCCI) do MS: “Fomos monitorados e avaliados rigorosamente quanto à gestão e realização de ações preventivas, de assistência, de diagnóstico e tratamento das gestantes e de seus filhos no combate à sífilis, uma doença que afeta pessoas de todas as idades no mundo inteiro.”
Para a coordenadora Daniele Prates, a certificação “impulsiona ainda mais atividades permanentes de prevenção e assistência contra a sífilis e todas as demais IST’s. Vamos manter as metas que atingimos e ir além. Nossa equipe está muito feliz pelo reconhecimento desse trabalho desempenhado com seriedade. Nosso foco é o de ampliar e aprimorar sempre os serviços oferecidos à população. ”
Conquista para a população
Já Débora Almeida Franco ressaltou o comprometimento da SMS enfatizando que “a alegria de receber essa certificação aumenta ainda mais a nossa responsabilidade com nossos usuários, que são quem mais ganha com isso. Para quebrar a cadeia de transmissão da sífilis as pessoas precisam se testar, e, quando necessário, iniciar o tratamento. Em Aparecida oferecemos essa testagem gratuita em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) para a detecção de sífilis, HIV e Hepatite B e C. Os exames são realizados, analisados e interpretados em meia hora”.
Sífilis no Brasil
Segundo o último Boletim Epidemiológico de Sífilis divulgado pelo Ministério da Saúde em 2020, houve uma taxa de detecção de 72,8 casos por 100.000 habitantes em 2019. No mesmo ano, a taxa de detecção de sífilis em gestantes foi de 20,8 para 1.000 nascidos vivos; a taxa de incidência de sífilis congênita foi de 8,2 e a taxa de mortalidade por sífilis congênita foi de 5,9 por 100.000 nascidos vivos.
Aparecida: foco na prevenção
Em Aparecida, o Programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s)/Aids e Hepatites Virais da SMS trabalha o ano inteiro com intensa e permanente testagem, além de atualizar e orientar os profissionais sobre a importância da realização do teste rápido, tratamento e acompanhamento, bem como sobre o fluxo de atendimento para as sífilis adquirida, em gestante e congênita.
Ao mesmo tempo, são realizadas ao longo do ano ações de educação em saúde e orientações para gestantes sobre a importância do tratamento adequado da sífilis quando diagnosticada no pré-natal, além de conscientizações sobre a importância do uso do preservativo, do diagnóstico precoce e do tratamento e acompanhamento adequados.
...........................
GAZETA DO ESTADO
Doenças raras têm sido prioridade do governo, diz ministro da Saúde
O Ministério da Saúde incorporou esta semana o medicamento Zolgensma, para o tratamento de crianças de até seis meses de idade com atrofia muscular espinhal (AME) do tipo I.
De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a oferta do tratamento de nome científico onasemnogeno abeparvoveque pelo Sistema Único de Saúde (SUS) faz parte de uma política pública que prioriza as doenças raras. “As doenças raras têm sido prioridade do governo, desde 2019 foram investidos mais de R$ 3,5 bilhões”, disse em entrevista ao programa A Voz do Brasil desta quinta-feira (8).
O medicamento estará disponível no SUS em até 180 dias, prazo necessário, segundo o ministro, para os trâmites operacionais de negociação de preço, compra, distribuição e elaboração de protocolo clínico para orientação sobre uso.
Pandemia
Em balanço, Queiroga disse que mais de 500 milhões de doses de vacina contra a covid-19 foram distribuídas em todo o Brasil. “Em 2023 o brasileiro tem a garantia de que não faltarão vacinas para a proteção contra a covid-19”, destacou o ministro.
........................
PORTAL G1
Ronaldo Caiado passa por cirurgia e está internado em hospital de São Paulo
Governador de Goiás passou por procedimento de ponte de safena e segue em observação.
Por Jamyle Amoury, g1 Goiás
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), foi internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde passou por uma cirurgia cardíaca na manhã desta quinta-feira (8), segundo a assessoria do governo.
À TV Anhanguera, a assessoria do governador informou que a cirurgia correu bem e que Caiado está em observação. Ele foi para São Paulo no último domingo (4), para fazer exames de rotina, onde foi constatado que seria necessário que ele fizesse uma revascularização do miocárdio, procedimento mais conhecido como ponte de safena.
"Foram realizadas anastomoses coronárias, com veia safena e artéria mamária, após terem sido detectadas obstruções coronarianas em exames de rotina. O governador passa bem e deverá permanecer internado, em recuperação, pelos próximos dias", descreve o boletim médico divulgado nas redes sociais do governador
A médica responsável pela equipe que acompanha Caiado é Ludhmila Hajjar, amiga do governador há mais de dez anos. Em 2019, Ronaldo Caiado foi submetido a um cateterismo, uma angioplastia e teve um stent colocado para desobstruir um vaso sanguíneo.
..................
MEDICINA S/A
Hospitais melhoram a avaliação por parte dos consumidores
O consumidor está cada vez mais digital. Mesmo aqueles mais conservadores, por conta do período de pandemia, acabaram por incorporar novos hábitos, como compras online, consultas por meio de telemedicina e interações via email e whastsapp. Essa situação trouxe nova percepção dos usuários de serviços. No mercado de Hospitais destacam-se as marcas de hospitais com excelente reputação como Albert Einstein, Sírio Libanês, Rede D'Or e o Hospital das Clínicas SP. Em média os hospitais melhoraram sua avaliação pelos usuários apresentando melhores processos e menos problemas em relação ao período pré pandemia, revela o novo estudo CVA Medicina Diagnóstica, que entrevistou 3.195 pacientes em todo país.
"O avanço da digitalização e tecnologia otimizaram a jornada dos pacientes que melhoraram sua avaliação dos hospitais", comenta Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions.
Programas de Promoção da Saúde
De um modo geral, os consumidores conhecem muito pouco sobre esses programas de promoção de saúde, apenas 38% dos usuários de planos de saúde conhecem, e menos de 15% já participaram. Os Hospitais possuem o histórico digital dos pacientes e tem contato direto com eles, podendo promover maior engajamento do paciente com sua saúde e mudança de hábitos.
Alavancas de Valor dos Hospitais
O Estudo CVA demonstra que os Hospitais melhoraram sua avaliação pelos consumidores. O NPS médio melhorou de 30,2% em 2018 para 57,9% agora em 2022. O estudo demonstra que algumas variáveis aumentam o Valor Percebido pelos consumidores. Além das variáveis de custo e qualidade, as outras variáveis que alavancam o Valor Percebido são: tempo de espera para ser atendido e o tipo de utilização do Hospital. Os pacientes que utilizaram o pronto atendimento têm avaliação pior que aqueles que utilizaram internação eletiva, consultas e exames. "De fato, boa parte destes pacientes não precisariam ter utilizado o pronto atendimento se tivessem sido adequadamente orientados pelo médico de família ou telemedicina, reduzindo custos e desgastes", comenta Cimatti.
Principais problemas citados pelos pacientes de hospitais: Demora no encaminhamento médico (20%), demora para ser atendido na chegada ao hospital (19%), preço alto do estacionamento (12%), excesso de burocracia no cadastramento (10%), entre outros. Temos 49% que afirmaram não ter tido nenhum problema com o hospital.
Hospitais citados
No estudo foram citados pelos pacientes mais de 200 hospitais públicos e privados. Os hospitais mais citados foram: Rede D'Or, Rede Unimed, Rede Américas, Rede UHG, Rede DASA, Rede Hapvida, Rede GNDI, Hospital Albert Einstein, Santas Casas, Hospitais BP, Hospital das Clínicas SP, Kora Saúde, Prevent Senior, Sírio Libanês, São Camilo, A.C. Camargo entre outros.
Os estudos da CVA Solutions têm por objetivo entender a estrutura de Valor Percebido (custo-benefício percebido) no mercado, a partir do ponto de vista do consumidor. Além de medir a posição competitiva dos principais players e diagnosticar possibilidades de criação de vantagem competitiva sustentável. Os estudos avaliam ainda a Força da Marca, que é a atração menos rejeição perante clientes e não clientes.
O melhor Hospital Público
O Hospital das Clínicas SP foi avaliado como o melhor hospital público da pesquisa e obtém 4ª colocação em Valor Percebido e Força da Marca considerando hospitais públicos e privados.
Na cidade de São Paulo o HC é bem avaliado por mais de 86% dos usuários de hospitais e nas diversas faixas de renda.
Hospitais ANAHP
O Brasil possui mais de 6.400 hospitais, sendo que os 136 hospitais associados a ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados) respondem por mais da metade do gasto privado com hospitais, vindo dos planos de saúde ou diretamente dos consumidores. Os hospitais que possuem acreditação de excelência são considerados os melhores pelos pacientes. Os Hospitais Anahp respondem por 86% das acreditações internacionais no Brasil. De acordo com o estudo, os Hospitais Anahp apresentam maior "Força da Marca (65,6%)" para atrair clientes. São mais recomendados pelos médicos (41,6%) em proporção a sua utilização (38,1%). Tem usuários mais satisfeitos (Valor Percebido 1,03 e NPS 72,1%). Tem grande share potencial (87,3% = utilizou + gostaria de utilizar).
Nota alta entre 52 segmentos de mercado
O segmento de Hospitais melhorou sua nota em relação a 2018. A nota subiu de 8,09 para 8,73 (em uma escala de 1 a 10), colocando o segmento na 4ª posição dentre os 52 segmentos avaliados. O Valor Percebido para os segmentos pesquisados pela CVA se baseia na nota de custo-benefício percebido e tem como melhor segmento o de Microondas (8,87) e o pior o de Telefonia Fixa (7,00).
Valor Percebido
O melhor Valor Percebido (custo-benefício percebido pelos clientes) em Hospitais é o do A. C. Camargo (nota 1,08), seguido por Albert Einstein, Sírio Libanês, Hospital das Clínicas SP e Rede D'Or.
"O Hospital A.C. Camargo especializado e focado no diagnóstico, tratamento, ensino e pesquisa integrados do Câncer, é uma referência de excelência na busca de valor ao paciente", comenta o sócio-diretor da CVA Solutions.
Força da Marca
A maior Força da Marca (a atração menos rejeição perante clientes e não clientes) é do Hospital Albert Einstein, com 36,4%, seguido por Sírio Libanês, Rede D'Or, Hospital das Clínicas SP e Unimed.
"O Hospital Albert Einstein tem grande reputação na área da saúde em todo território nacional pela sua excelência e tradição. Durante a pandemia a força de sua marca cresceu de forma relevante", comenta Sandro Cimatti.
..........................
SETOR SAÚDE ONLINE
Médicos alertam para o aumento dos casos de adenovírus
Confundido com os mais comuns tipos de viroses infantis que ocorrem pelas vias respiratórias, o adenovírus humano, vem preocupando pais e mães que visitam os consultórios de pediatria. Os médicos passaram a observar o aumento exponencial de casos, assim como os de outros vírus respiratórios, logo após o período de pandemia do coronavírus.
"Isso parece estar relacionado com o isolamento social, o uso de máscaras e o fechamento de espaços comuns, o que reduziu o contato com vários patógenos durante o período, levando a um "apagão imunológico" e aumentando a chance de contrair essas viroses", avalia a médica Jade Pilar Ribeiro Dantas, do Corpo Clínico do Hospital Humaniza, pertencente ao CCG Saúde/Hapvida NotreDame Intermédica.
"Geralmente os sintomas respiratórios são os de resfriado, bronquite ou pneumonia, sendo comuns o aparecimento de febre, coriza, mal-estar, cefaléia, mialgia, otite, conjuntivite, amigdalite e aumento dos gânglios cervicais. É menos comum, mas os adenovírus podem causar também doenças gastrointestinais, oftalmológicas, geniturinárias e neurológicas", explica a Dra. Jade, atentando para o fato de que em pacientes com imunidade comprometida o surgimento de complicações graves são mais frequentes.
Doença recorrente
Em qualquer caso a atenção dos pais deve ser constante. Isto se justifica, uma vez que em especial nesta época do ano, ocorre um aumento da incidência dos quadros virais em crianças menores. "Estas epidemias ocorrem globalmente e são mais prevalentes em creches, escolas, hospitais e ambientes lotados", afirma a médica. Existem dezenas de sorotipos de adenovírus conhecidos e a infecção por um deles garante anticorpos que protegem contra a infecção de um mesmo sorotipo apenas.
Tendo em vista que a maioria das doenças adenovirais é autolimitada e o tratamento é sintomático e de suporte, a Dra. Jade recomenda que o doente fique de repouso, evite contatos com pessoas de fora do círculo familiar e mantenha cuidados de higiene. No caso de crianças menores, a orientação é o afastamento escolar durante o período de doença.
A transmissão do adenovírus pode ocorrer por gotículas de aerossol, via fecal-oral e por contato com objetos contaminados. A lavagem de mãos é essencial para evitar a propagação do vírus e o uso de máscara também se demonstrou importante ferramenta para prevenção. Em ambiente hospitalar, os profissionais de saúde também devem usar vestimentas especiais de isolamento, como aventais e luvas, quando entrarem no quarto da criança.
..........................
CORREIO BRAZILIENSE
Artigo - Judicialização excessiva da saúde impede gestão eficiente do setor
- CLÁUDIO LOTTENBERG
Um dos temas de saúde que mais ocuparam os holofotes nos últimos anos é o da cannabis medicinal. Avançamos muito nessa discussão, tanto na pesquisa, com estudos que comprovam a utilidade do canabidiol (CBD) para atenuar uma série de enfermidades, quanto na gestão propriamente do setor, com a flexibilização de marcos regulatórios para garantir o acesso a esses tratamentos. A trajetória recente da cannabis medicinal ajuda a compreender um problema maior e muito mais profundo, que provoca enormes instabilidades em nosso sistema de saúde. Refiro-me à excessiva judicialização do setor em nosso país.
O Brasil precisa, urgentemente, de soluções para reduzir a quantidade de contenciosos relacionados à área da saúde que chegam aos tribunais, e as agências reguladoras, como a Anvisa, podem ser aliadas importantíssimas. Vejamos então o caso da cannabis. Nosso país não produz medicamentos que contêm CBD, mas os médicos brasileiros sempre puderam prescrever essas substâncias como forma de tratamento compassivo, ou off labei, em geral para pacientes com problemas neurológicos ou dor crônica. O acesso de fato a esses medicamentos, porém, envolvia a Justiça.
Após o preenchimento, pelo médico, de um formulário de responsabilização, o paciente precisaria do auxilio de advogados e despachantes para conseguir autorização judicial de importação do seu medicamento, já que não tinha registro no país. Consequentemente, tais tratamentos só eram acessíveis, na prática, para pacientes com alto poder aquisitivo.
Isso está mudando para melhor. A Anvisa aprovou a circulação de alguns compostos derivados da cannabis no mercado nacional, o que significa que esses medicamentos já podem ser adquiridos diretamente em uma drogaria - mediante prescrição médica, é claro. Nesses casos específicos, eliminou-se, portanto, a necessidade de judicialização, com benefícios sociais claros e quantificáveis, em especial na redução do valor desses medicamentos.
Um estudo da rede Cannect, maior da América Latina dedicada à promoção da cannabis medicinal, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), identificou queda de 25% no custo do tratamento de dor crônica à base de CBD. Em agosto de 2021, o tratamento saía, em média, R$ 475 ao mês. Em agosto deste ano, o valor apurado foi R$ 358.
Verifica-se, portanto, o acerto da decisão da Anvisa. Está provado que reduzir a judicialização
Israelita Brasileira Albert Einstein e presidente institucional do Instituto Coalizão Saúde (Icos) da saúde significa democratizar o acesso a um tratamento de qualidade, mas não apenas isso. Esse é um problema que atravanca a própria gestão do Estado brasileiro, especialmente quando tratamos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Hoje tramitam no país cerca de 540 mil processos relativos à área da saúde. Em apenas um ano, o Estado brasileiro gastou R$ 2,2 bilhões para atender às demandas de menos de 6 mil indivíduos que obtiveram decisões judiciais favoráveis. Sem contar, é claro, o que se gasta com a própria tramitação de todos esses processos, incluindo o custo dos pareceres técnicos que embasam as decisões dos magistrados.
Que fique claro: o apelo à Justiça em busca de um tratamento médico é direito legítimo de qualquer cidadão. A judicialização se torna um problema quando, em primeiro lugar, cresce exponencialmente, ao invés de constituir, como deveria, uma absoluta exceção. Ela também se torna problemática quando uma decisão pontual compromete o direito coletivo à saúde - dito de outra maneira, quando a "micro Justiça" interfere na "macro Justiça".
Os exemplos mais eloquentes são as decisões que obrigam o SUS a comprar remédios caríssimos, experimentais ou de eficácia incerta, provocando desarranjos no orçamento da saúde de um município ou de um estado inteiro. Nesse ambiente de insegurança, qualquer projeção de investimento em inovação, expansão ou melhoria do serviço fica comprometida.
A cobertura do SUS precisa se guiar por critérios técnicos e impessoais de custo versus efetividade. É nesse campo que agências reguladoras como a Anvisa podem contribuir enormemente. São elas, afinal, as responsáveis por incorporar novos medicamentos e tratamentos ao rol de procedimentos liberados em território nacional, permitindo que o Estado e as empresas do setor planejem melhor seus custos e, é claro, evitando que tantos pacientes busquem a Justiça para terem acesso a tratamentos já recomendados por seus médicos.
Como fica evidente pelo exemplo da cannabis medicinal, órgãos como a Anvisa já realizam um excelente trabalho, mas eles precisam ser fortalecidos para que atuem com mais celeridade, acompanhando a velocidade do avanço científico. Essas agências precisam de mais recursos - financeiros e humanos- para que possam desafogar a fila de remédios e terapêuticas comprovadamente eficazes que ainda aguardam liberação em território nacional.
Trata-se, portanto, de apostar no que já dá certo, isto é, defender e valorizar instituições que já contribuem para a modernização da medicina no Brasil. Esse seria bom começo para superarmos o desafio de reduzir o nível de judicialização do nosso sistema de saúde.
...............................
ISTOÉ ONLINE
'Jet lag' social: sono insuficiente é doença e consta na lista da OMS
Dormir pouco e mal traz riscos à saúde; estima-se que metade dos brasileiros tem sono desajustado e, nos Estados Unidos, um a cada 3 americanos.
Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein
Para milhões de pessoas, dormir pouco e mal faz parte da correria do mundo moderno. Há um certo costume em viver o chamado "jet lag" social, como se o problema fosse apenas uma questão de adaptação aos horários. No entanto, o que a maioria da população não sabe é que esse desajuste é uma doença que consta da lista da Organização Mundial da Saúde (OMS): é a Síndrome do Sono Insuficiente.
O doença é caracterizada quando o paciente dorme menos do que o necessário como uma "privação crônica", o que o impede de atingir o sono reparador. Pelas características da sociedade e das necessidades profissionais, esse fenômeno afeta uma grande parcela da população que precisa se levantar muito cedo e dormir muito tarde.
"São pessoas que sofrem de uma privação crônica que é extremamente nociva para a saúde", diz a médica especialista em sono Maíra Honorato, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Estima-se que um a cada 3 americanos não consiga repousar o suficiente: isso representa entre 50 e 70 milhões de pessoas com problemas crônicos para dormir nos Estados Unidos. No Brasil, pesquisas apontam que quase metade da população tem dificuldades de sono.
Mais do que descanso
Dormir significa mais do que descansar: "Se o sono não tivesse uma função extremamente importante para processos vitais, ele não teria sentido evolutivo", lembra a especialista. Ele é responsável por restaurar todas as funções físicas e cognitivas do ser humano.
Ao dormir, a pessoa passa por uma queda da frequência cardíaca e da pressão arterial, além da liberação de hormônios envolvidos na reparação celular, no controle da fome e do sistema imunológico. Ocorrem, ainda, outros processos que só acontecem à noite, quando o cérebro vivencia todas as etapas do sono.
Há uma verdadeira faxina cerebral com a eliminação de resíduos metabólicos. O chamado sistema glinfático entra em cena e aumenta o fluxo do líquido cefalorraquidiano, que faz essa drenagem.
Estudos feitos principalmente com cobaias mostraram que indivíduos privados de sono têm mais elementos inflamatórios relacionados ao Alzheimer: "Quando eles [elementos] se acumulam ao longo do tempo, comprometem a plasticidade cerebral contribuindo para a degeneração", explica a médica Maíra Honorato.
Não à toa, menos tempo de descanso à noite aumenta o risco de problemas físicos e mentais, incluindo doenças crônicas cardiovasculares, diabetes, obesidade, depressão, além de problemas de atenção e memória.
............................
AGÊNCIA BRASIL
ANS: saúde suplementar registra resultado negativo de R$ 2,5 bilhões
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou hoje (8) os dados econômico-financeiros referentes ao terceiro trimestre de 2022. De janeiro a setembro deste ano, o setor registrou resultado líquido negativo de R$ 2,5 bilhões, concentrado especialmente, em operadoras de assistência médica de grande porte.
No total, as operadoras médico-hospitalares apresentaram resultado líquido negativo de R$ 3,4 bilhões. Já as operadoras exclusivamente odontológicas e administradoras de benefícios tiveram resultado líquido positivo de R$ 958,5 milhões.
"Para efeitos comparativos, em 2018 e 2019, [anos] que antecederam a pandemia de covid-19, o resultado líquido acumulado até o terceiro trimestre de cada ano girava em torno de R$ 8 bilhões. Atingiu pico de R$ 15,9 bilhões em 2020, já influenciado pela questão sanitária, e apresentou queda a partir de 2021", diz, em nota, a ANS.
Segundo a agência reguladora, as dificuldades do mercado para obter retorno exclusivamente na operação de planos vêm sendo observadas desde o segundo trimestre de 2021.
A sinistralidade acumulada do ano aumentou, passando de 88,84% no segundo trimestre de 2022 para 90,30% no terceiro. Esses números indicam que praticamente 90% do arrecadado com os planos é gasto com assistência à saúde, disse, em nota, o diretor de Normas e Habilitação das Operadoras da ANS, Jorge Aquino.
"Em uma análise geral dos números, retirado o efeito da inflação (IPCA), nota-se queda de receita de planos (-3%) e de despesa assistencial (-2%) no último trimestre, apesar do aumento do número de beneficiários, que ficou em 50,1 milhões (planos médico-hospitalares) e 30,5 milhões (planos exclusivamente odontológicos) em setembro de 2022. A comparação da receita de planos e despesas assistenciais reforça os movimentos de estagnação da receita e sugere mudança dos beneficiários para planos mais baratos desde o 4º trimestre de 2021", diz a ANS.
Segundo a ANS, o principal compensador de desempenho com a operação de planos continua sendo o resultado das aplicações financeiras, que, favorecido por taxas de juros mais altas, apresentou o melhor resultado acumulado da série para o terceiro trimestre: R$ 7,3 bilhões entre as médico-hospitalares. Este número já é maior do que o setor registrou no ano inteiro de 2021.
.......................
Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 08/12/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Hospital Estadual da Criança recebe medalha Amigo da Primeira Infância
Carne foleada a ouro: polêmica iguaria pode causar câncer de intestino se consumida em excesso
Unimed é líder global do cooperativismo de saúde
MBAs do Einstein formam gestores para saúde pública e privada do país
Healthtechs brasileiras figuram lista das 150 mais promissoras de 2022
A REDAÇÃO
Hospital Estadual da Criança recebe medalha Amigo da Primeira Infância
Homenagem é da Câmara dos Deputados | 07.12.22 - 18:45
Goiânia - O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), foi reconhecido pela Câmara dos Deputados como Estado que desenvolve ações efetivas em benefício à saúde das crianças. Nesta terça-feira (6/12), o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) foi agraciado com a medalha Amigo da Primeira Infância. A honraria é concedida a pessoas ou instituições que se destacam por seus esforços e iniciativas direcionadas à atenção integral à saúde da criança nos cinco primeiros anos de vida, fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e social.
A solenidade de entrega da Medalha Amigo da Primeira Infância foi realizada no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília, com a presença de deputados federais e de servidores da SES. Entre os deputados federais presentes estavam Zacharias Calil e Flávia Morais, representantes do estado na Casa. O secretário de Estado da Saúde, Sérgio Vencio, foi representado na cerimônia pelo assessor de Relações Institucionais da SES, Fernando de Jesus. Também prestigiou o evento a diretora-geral do Hecad, Mônica Ribeiro Costa.
Fernando de Jesus destacou que o Hecad constitui um grandioso trabalho idealizado e determinado pelo governador Ronaldo Caiado a todos os servidores da linha de frente da Secretaria de Saúde. “A concessão da Medalha Amigo da Primeira Infância simboliza o reconhecimento dos parlamentares à grandeza do Hecad e ao trabalho desenvolvido por esses verdadeiros heróis que, muitas vezes, doam a própria vida para salvar tantas outras”, acentua.
“Receber a Medalha Amigo da Primeira Infância para o Hecad foi uma honra já que é um reconhecimento de nosso trabalho, em prol do cuidado de vidas de nossas crianças do Estado de Goiás. Esse destaque confirma que estamos no caminho certo e nos motiva a continuar com nossos atendimentos com excelência”, completou a diretora do Hecad, Monica Ribeiro.
Legado
O Hecad foi inaugurado pelo Governo de Goiás em fevereiro deste ano com o propósito de atender, com celeridade eficácia, crianças e aos adolescentes em um espaço amplo e dotado de equipamentos de ponta. A unidade é administrada pela Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir). Nesse período, o Hecad já realizou mais de 69 mil atendimentos, cerca de 20 mil consultas, mais de 175 mil exames e de 2,2 mil cirurgias. A unidade dispõe de 116 leitos de enfermaria, 30 leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) e de sete leitos dia.
O Hecad também é dotado de um ambulatório com 20 especialidades médicas pediátricas, incluindo cirurgia pediátrica, cirurgia plástica, ortopedia, otorrinolaringologista e urologia. Além disso, disponibiliza serviço especializado no tratamento de hemangiomas e separação de gêmeos siameses.
A unidade sedia, ainda, o Centro de Reabilitação de Fissuras Labiopalatinas (Cerfis), parte estratégica da atenção ao paciente com lábio leporino e fenda palatina da SES-GO. E presta atendimento direcionado às crianças e adolescentes vítimas de violência física e sexual, por meio de um ambulatório composto por psicólogos, assistentes sociais e médicos com expertise e vivência nessa área.
O Hecad também disponibiliza serviços de exames de análise clínica, endoscopia, colonoscopia, broncoscopia, ecocardiograma, ultrassonografia, raio X e tomografia computadorizada, entre outros. Além disso, a unidade de saúde dispõe de ambientes únicos como fraldários, brinquedoteca com acompanhamento pedagógico, monitorização, capela ecumênica e espaço de acolhimento familiar.
............................
JORNAL OPÇÃO
Carne foleada a ouro: polêmica iguaria pode causar câncer de intestino se consumida em excesso
Carne folheada a ouro. Um luxo para poucos, mas que causou polêmica após jogadores da Seleção Brasileira e o ex-jogador Ronaldo Fenômeno publicarem um vídeo ostentando o alimento, em um restaurante no Catar, após a vitória do Brasil sobre a Suíça no último dia 29.
A celebração ocorreu dentro do Sheraton Grand Doha Resort, em uma das franquias do restaurante Nurs-Et, famoso por servir peças de carne com o metal precioso. Os preços da iguaria, inclusive podem chegar a mais de R$ 3 mil.
Porém, apesar de dividir opiniões, resta a dúvida sobre o quão segura é a ingestão de alimentos com ouro. Para a nutricionista Sarah Nomik, o ouro comestível não faz mal, desde que seja o ouro puro, 24 quilates, sem nenhum outro metal misturado.
Entretanto, mesmo que o metal seja precioso, ele não muda nada no teor nutricional do alimento ou no sabor, tendo em vista que esse mineral não é absorvido pelo nosso organismo.
Câncer
Porém, o consumo em excesso pode fazer mal à saúde, uma vez que partículas de ouro podem se acumular no intestino por um longo período de tempo, aumentando o risco de carcinogênese (câncer no intestino), de acordo com Sarah.
“Do mesmo jeito que ele entra pelo trato gastrintestinal, ele sai intacto, agregando apenas valor estético. Eles utilizam o ouro 24 quilates, que é o mais puro e por isso pode ser ingerido, já que é um metal inerte. Ou seja, que não reage com nada em nosso organismo”, explicou.
..................
MEDICINA S/A
Unimed é líder global do cooperativismo de saúde
O Sistema Unimed é líder global do cooperativismo no ramo de saúde, educação e assistência social, de acordo com análise do World Cooperative Monitor 2022, levantamento realizado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse).
Lançada no início de dezembro, a publicação, que chega em sua 11ª edição, também aponta a Unimed como o 4º maior sistema cooperativo no ranking geral das 300 maiores cooperativas do mundo, incluindo os ramos de agronegócios, seguros, crédito e varejo, quando se considera o volume de recursos movimentado pelas cooperativas em proporção ao poder de compra da economia nos países onde atuam, com volume de negócios de US? 2.182.186,00. No mesmo ranking, a Unimed ficou ainda na 31ª colocação em faturamento, com volume de negócios de US? 14,83 bilhões.
Esse resultado demonstra a força da atuação do Sistema Unimed e o nosso compromisso com a excelência do cuidado. Estamos presentes em 90% do território nacional por meio da atuação de nossas 340 cooperativas médicas, gerando valor e promovendo impactos positivos nas comunidades, afirma Omar Abujamra Junior, presidente da Unimed do Brasil. O World Cooperative Monitor (WCM) é o mais importante relatório do cooperativismo no mundo e o destaque conferido à Unimed reforça nossa crença nesse modelo, do qual somos representantes há 55 anos, conclui.
O World Cooperative Monitor (WCM) é uma iniciativa da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse), que estuda o impacto econômico e social das maiores cooperativas do mundo. O levantamento de sua 11ª edição analisa o desempenho dos 300 maiores sistemas cooperativistas do mundo em 2020, responsáveis por movimentar US?2,17 trilhões no ano.
..........................
O ESTADO DE S.PAULO
MBAs do Einstein formam gestores para saúde pública e privada do país
Na 22ª edição, grade do curso foi remodelada desde que passou a ser administrada exclusivamente pelo centro de ensino ligado ao hospital
O Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, instituição ligada ao hospital de mesmo nome em São Paulo, é referência de qualidade na área de gestão em saúde. Seu portfólio reúne cerca de 100 programas, entre eles dois MBAs, um focado no setor privado e outro no público. Essa modalidade de pós-graduação começou em 2004, a partir de uma parceria firmada com o Insper. Desde 2019, no entanto, ela é administrada somente pelo Einstein.
"A grade foi completamente renovada a partir dos nossos estudos e pesquisas sobre as necessidades do nosso público. O curso é bastante inovador e, posso garantir, não tem semelhança com nenhum outro oferecido pelo mercado", diz Flávia Nielsen, head dos programas de gestão em saúde do Ensino Einstein.
Atualmente, 50% dos professores são executivos do hospital, incluindo o presidente e diversos diretores. O curso é fundamentado em três pilares: liderança e gestão de pessoas; ferramentas e competências de gestão; e inovação e transformação digital. Cada classe reúne de 40 a 45 pessoas. De acordo com Flávia Nielsen, seus estudantes têm um perfil mais maduro do que o de outros MBAs. Em uma das turmas em andamento, 21% dos alunos têm mestrado ou doutorado. A média de experiência profissional é de oito anos e de faixa etária, 41 anos.
A maior parte dos estudantes (79%) é formada em medicina, mas há graduados também em administração, relações públicas, ciências biológicas, direito, enfermagem, física, psicologia, fisioterapia e até história. Um aluno típico é um médico que exercia sua atividade primária e, à medida que galgou posições em cargos de gestão, começou a sentir necessidade de acumular conhecimentos na nova área de atuação.
Os MBAs do Einstein eram lecionados exclusivamente no formato presencial. Desde o ano passado, entretanto, as aulas podem ser assistidas também online. Além da carga horária obrigatória, o curso oferece módulos internacionais, pagos à parte e opcionais.
Atualmente na 22ª edição, o MBA executivo em gestão de saúde é voltado para profi ssionais graduados em diversas áreas e que atuam em hospitais, laboratórios, seguradoras, empresas farmacêuticas e outras organizações ligadas ao sistema de saúde, sobretudo privado. Os alunos poderão debater casos de sucesso, tanto da iniciativa particular quanto pública, inclusive do acervo da Harvard Business School. O programa foi redesenhado em 2019 com o propósito de trazer conteúdos atualizados, metodologias inovadoras e aulas práticas e experimentais.
Do lado da saúde pública, onde existe grande carência de profi ssionais em nível de gestão, o desafi o é grande. Principalmente, pela diversidade e complexidade das estruturas organizacionais das instituições envolvidas no sistema.
O curso foi embasado na parceria de mais de 15 anos firmada entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Einstein, que atualmente administra 24 unidades públicas de saúde na cidade de São Paulo. "Esse MBA tem forte ênfase na questão de contratos e licitações. Há também uma carga importante de disciplinas relacionadas à liderança, incluindo saúde mental e gestão emocional, que é um aspecto necessário para esse público", afi rma Flávia Nielsen.
........................
PORTAL TERRA
Healthtechs brasileiras figuram lista das 150 mais promissoras de 2022
Bloom Care, Sami e Alinea Health foram selecionadas pela CB Insights junto à empresas de mais 17 países
A CB Insights, conceituada consultoria norte-americana de dados sobre o mercado de startups, acabou de lançar a sua lista Digital Health 150, com as 150 empresas privadas de saúde digital mais promissoras de 2022. Na relação, 3 healthtechs brasileiras foram citadas: Bloom Care, Sami e Alinea Health.
A seleção foi feita com base na própria base de dados da CB Insights, que compilou informações de mais de 13 mil empresas privadas. Foram considerados fatores como atividade de P&D, potencial de mercado, relações comerciais, perfil do investidor, análise de sentimento, cenário competitivo, força da equipe e novidades tecnológicas. A equipe de pesquisa também revisou mais de 3 mil resumos de analistas enviados pelos candidatos.
No geral, a lista trouxe representantes de 18 países em 5 continentes, com soluções inovadoras tanto para pacientes mas também para a digitalização de processos na ponta dos profissionais da saúde.
"Desde reimaginar o atendimento clínico até alavancar tecnologias como AR/VR para melhorar o treinamento cirúrgico, os vencedores do Digital Health 150 deste ano estão transformando o futuro da saúde com tecnologia digital", disse Brian Lee, vice-presidente sênior da Unidade de Inteligência da CB Insights.
As brasileiras selecionadas
Fundada pelas empresárias Bianca Cassarino, Antonia Teixeira e Roberta Sotomaior, a Bloom Care é uma femtech B2B, focada na telemedicina voltada ao bem-estar feminino, e foi selecionada pela CB Insights na categoria Virtual Care. Com clientes como Sanofi, Grupo Astra, Olist e Memed, a Bloom atingiu em 2022 mais de 30 mil vidas atendidas - um crescimento de 5 vezes em relação ao ano passado.
Por sua vez, a Sami entrou na lista dentro da categoria Hybrid Care. A startup é focada em planos de saúde para pequenos empreendedores, autônomos e empresas. No início do ano, a companhia levantou R$ 111 milhões em uma extensão de sua rodada série A, e tem entre seus investidores fundos como Valor Capital, Monashees e Redpoint. Contudo, em 2022 ela teve que apertar o cinto, demitindo 75 de seus 550 funcionários em junho passado.
A terceira brazuca da lista, a Alinea Health, está na categoria Care Coordination & Collaboration. Especializada soluções para saúde corporativa, a healthtech alcançou em 2022 cerca de 70 mil vidas atendidas. Este ano, ela recebeu uma rodada R$ 20 milhões liderada pelo Founders Fund, além do fundo General Catalyst. Aliás, ela foi o primeiro investimento do Founders Fund em uma healthtech no Brasil.
......................
Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 08/12/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Hospital Estadual da Criança recebe medalha Amigo da Primeira Infância
Carne foleada a ouro: polêmica iguaria pode causar câncer de intestino se consumida em excesso
Unimed é líder global do cooperativismo de saúde
MBAs do Einstein formam gestores para saúde pública e privada do país
Healthtechs brasileiras figuram lista das 150 mais promissoras de 2022
A REDAÇÃO
Hospital Estadual da Criança recebe medalha Amigo da Primeira Infância
Homenagem é da Câmara dos Deputados | 07.12.22 - 18:45
Goiânia - O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), foi reconhecido pela Câmara dos Deputados como Estado que desenvolve ações efetivas em benefício à saúde das crianças. Nesta terça-feira (6/12), o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) foi agraciado com a medalha Amigo da Primeira Infância. A honraria é concedida a pessoas ou instituições que se destacam por seus esforços e iniciativas direcionadas à atenção integral à saúde da criança nos cinco primeiros anos de vida, fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e social.
A solenidade de entrega da Medalha Amigo da Primeira Infância foi realizada no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília, com a presença de deputados federais e de servidores da SES. Entre os deputados federais presentes estavam Zacharias Calil e Flávia Morais, representantes do estado na Casa. O secretário de Estado da Saúde, Sérgio Vencio, foi representado na cerimônia pelo assessor de Relações Institucionais da SES, Fernando de Jesus. Também prestigiou o evento a diretora-geral do Hecad, Mônica Ribeiro Costa.
Fernando de Jesus destacou que o Hecad constitui um grandioso trabalho idealizado e determinado pelo governador Ronaldo Caiado a todos os servidores da linha de frente da Secretaria de Saúde. “A concessão da Medalha Amigo da Primeira Infância simboliza o reconhecimento dos parlamentares à grandeza do Hecad e ao trabalho desenvolvido por esses verdadeiros heróis que, muitas vezes, doam a própria vida para salvar tantas outras”, acentua.
“Receber a Medalha Amigo da Primeira Infância para o Hecad foi uma honra já que é um reconhecimento de nosso trabalho, em prol do cuidado de vidas de nossas crianças do Estado de Goiás. Esse destaque confirma que estamos no caminho certo e nos motiva a continuar com nossos atendimentos com excelência”, completou a diretora do Hecad, Monica Ribeiro.
Legado
O Hecad foi inaugurado pelo Governo de Goiás em fevereiro deste ano com o propósito de atender, com celeridade eficácia, crianças e aos adolescentes em um espaço amplo e dotado de equipamentos de ponta. A unidade é administrada pela Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir). Nesse período, o Hecad já realizou mais de 69 mil atendimentos, cerca de 20 mil consultas, mais de 175 mil exames e de 2,2 mil cirurgias. A unidade dispõe de 116 leitos de enfermaria, 30 leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) e de sete leitos dia.
O Hecad também é dotado de um ambulatório com 20 especialidades médicas pediátricas, incluindo cirurgia pediátrica, cirurgia plástica, ortopedia, otorrinolaringologista e urologia. Além disso, disponibiliza serviço especializado no tratamento de hemangiomas e separação de gêmeos siameses.
A unidade sedia, ainda, o Centro de Reabilitação de Fissuras Labiopalatinas (Cerfis), parte estratégica da atenção ao paciente com lábio leporino e fenda palatina da SES-GO. E presta atendimento direcionado às crianças e adolescentes vítimas de violência física e sexual, por meio de um ambulatório composto por psicólogos, assistentes sociais e médicos com expertise e vivência nessa área.
O Hecad também disponibiliza serviços de exames de análise clínica, endoscopia, colonoscopia, broncoscopia, ecocardiograma, ultrassonografia, raio X e tomografia computadorizada, entre outros. Além disso, a unidade de saúde dispõe de ambientes únicos como fraldários, brinquedoteca com acompanhamento pedagógico, monitorização, capela ecumênica e espaço de acolhimento familiar.
............................
JORNAL OPÇÃO
Carne foleada a ouro: polêmica iguaria pode causar câncer de intestino se consumida em excesso
Carne folheada a ouro. Um luxo para poucos, mas que causou polêmica após jogadores da Seleção Brasileira e o ex-jogador Ronaldo Fenômeno publicarem um vídeo ostentando o alimento, em um restaurante no Catar, após a vitória do Brasil sobre a Suíça no último dia 29.
A celebração ocorreu dentro do Sheraton Grand Doha Resort, em uma das franquias do restaurante Nurs-Et, famoso por servir peças de carne com o metal precioso. Os preços da iguaria, inclusive podem chegar a mais de R$ 3 mil.
Porém, apesar de dividir opiniões, resta a dúvida sobre o quão segura é a ingestão de alimentos com ouro. Para a nutricionista Sarah Nomik, o ouro comestível não faz mal, desde que seja o ouro puro, 24 quilates, sem nenhum outro metal misturado.
Entretanto, mesmo que o metal seja precioso, ele não muda nada no teor nutricional do alimento ou no sabor, tendo em vista que esse mineral não é absorvido pelo nosso organismo.
Câncer
Porém, o consumo em excesso pode fazer mal à saúde, uma vez que partículas de ouro podem se acumular no intestino por um longo período de tempo, aumentando o risco de carcinogênese (câncer no intestino), de acordo com Sarah.
“Do mesmo jeito que ele entra pelo trato gastrintestinal, ele sai intacto, agregando apenas valor estético. Eles utilizam o ouro 24 quilates, que é o mais puro e por isso pode ser ingerido, já que é um metal inerte. Ou seja, que não reage com nada em nosso organismo”, explicou.
..................
MEDICINA S/A
Unimed é líder global do cooperativismo de saúde
O Sistema Unimed é líder global do cooperativismo no ramo de saúde, educação e assistência social, de acordo com análise do World Cooperative Monitor 2022, levantamento realizado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse).
Lançada no início de dezembro, a publicação, que chega em sua 11ª edição, também aponta a Unimed como o 4º maior sistema cooperativo no ranking geral das 300 maiores cooperativas do mundo, incluindo os ramos de agronegócios, seguros, crédito e varejo, quando se considera o volume de recursos movimentado pelas cooperativas em proporção ao poder de compra da economia nos países onde atuam, com volume de negócios de US? 2.182.186,00. No mesmo ranking, a Unimed ficou ainda na 31ª colocação em faturamento, com volume de negócios de US? 14,83 bilhões.
Esse resultado demonstra a força da atuação do Sistema Unimed e o nosso compromisso com a excelência do cuidado. Estamos presentes em 90% do território nacional por meio da atuação de nossas 340 cooperativas médicas, gerando valor e promovendo impactos positivos nas comunidades, afirma Omar Abujamra Junior, presidente da Unimed do Brasil. O World Cooperative Monitor (WCM) é o mais importante relatório do cooperativismo no mundo e o destaque conferido à Unimed reforça nossa crença nesse modelo, do qual somos representantes há 55 anos, conclui.
O World Cooperative Monitor (WCM) é uma iniciativa da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse), que estuda o impacto econômico e social das maiores cooperativas do mundo. O levantamento de sua 11ª edição analisa o desempenho dos 300 maiores sistemas cooperativistas do mundo em 2020, responsáveis por movimentar US?2,17 trilhões no ano.
..........................
O ESTADO DE S.PAULO
MBAs do Einstein formam gestores para saúde pública e privada do país
Na 22ª edição, grade do curso foi remodelada desde que passou a ser administrada exclusivamente pelo centro de ensino ligado ao hospital
O Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, instituição ligada ao hospital de mesmo nome em São Paulo, é referência de qualidade na área de gestão em saúde. Seu portfólio reúne cerca de 100 programas, entre eles dois MBAs, um focado no setor privado e outro no público. Essa modalidade de pós-graduação começou em 2004, a partir de uma parceria firmada com o Insper. Desde 2019, no entanto, ela é administrada somente pelo Einstein.
"A grade foi completamente renovada a partir dos nossos estudos e pesquisas sobre as necessidades do nosso público. O curso é bastante inovador e, posso garantir, não tem semelhança com nenhum outro oferecido pelo mercado", diz Flávia Nielsen, head dos programas de gestão em saúde do Ensino Einstein.
Atualmente, 50% dos professores são executivos do hospital, incluindo o presidente e diversos diretores. O curso é fundamentado em três pilares: liderança e gestão de pessoas; ferramentas e competências de gestão; e inovação e transformação digital. Cada classe reúne de 40 a 45 pessoas. De acordo com Flávia Nielsen, seus estudantes têm um perfil mais maduro do que o de outros MBAs. Em uma das turmas em andamento, 21% dos alunos têm mestrado ou doutorado. A média de experiência profissional é de oito anos e de faixa etária, 41 anos.
A maior parte dos estudantes (79%) é formada em medicina, mas há graduados também em administração, relações públicas, ciências biológicas, direito, enfermagem, física, psicologia, fisioterapia e até história. Um aluno típico é um médico que exercia sua atividade primária e, à medida que galgou posições em cargos de gestão, começou a sentir necessidade de acumular conhecimentos na nova área de atuação.
Os MBAs do Einstein eram lecionados exclusivamente no formato presencial. Desde o ano passado, entretanto, as aulas podem ser assistidas também online. Além da carga horária obrigatória, o curso oferece módulos internacionais, pagos à parte e opcionais.
Atualmente na 22ª edição, o MBA executivo em gestão de saúde é voltado para profi ssionais graduados em diversas áreas e que atuam em hospitais, laboratórios, seguradoras, empresas farmacêuticas e outras organizações ligadas ao sistema de saúde, sobretudo privado. Os alunos poderão debater casos de sucesso, tanto da iniciativa particular quanto pública, inclusive do acervo da Harvard Business School. O programa foi redesenhado em 2019 com o propósito de trazer conteúdos atualizados, metodologias inovadoras e aulas práticas e experimentais.
Do lado da saúde pública, onde existe grande carência de profi ssionais em nível de gestão, o desafi o é grande. Principalmente, pela diversidade e complexidade das estruturas organizacionais das instituições envolvidas no sistema.
O curso foi embasado na parceria de mais de 15 anos firmada entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Einstein, que atualmente administra 24 unidades públicas de saúde na cidade de São Paulo. "Esse MBA tem forte ênfase na questão de contratos e licitações. Há também uma carga importante de disciplinas relacionadas à liderança, incluindo saúde mental e gestão emocional, que é um aspecto necessário para esse público", afi rma Flávia Nielsen.
........................
PORTAL TERRA
Healthtechs brasileiras figuram lista das 150 mais promissoras de 2022
Bloom Care, Sami e Alinea Health foram selecionadas pela CB Insights junto à empresas de mais 17 países
A CB Insights, conceituada consultoria norte-americana de dados sobre o mercado de startups, acabou de lançar a sua lista Digital Health 150, com as 150 empresas privadas de saúde digital mais promissoras de 2022. Na relação, 3 healthtechs brasileiras foram citadas: Bloom Care, Sami e Alinea Health.
A seleção foi feita com base na própria base de dados da CB Insights, que compilou informações de mais de 13 mil empresas privadas. Foram considerados fatores como atividade de P&D, potencial de mercado, relações comerciais, perfil do investidor, análise de sentimento, cenário competitivo, força da equipe e novidades tecnológicas. A equipe de pesquisa também revisou mais de 3 mil resumos de analistas enviados pelos candidatos.
No geral, a lista trouxe representantes de 18 países em 5 continentes, com soluções inovadoras tanto para pacientes mas também para a digitalização de processos na ponta dos profissionais da saúde.
"Desde reimaginar o atendimento clínico até alavancar tecnologias como AR/VR para melhorar o treinamento cirúrgico, os vencedores do Digital Health 150 deste ano estão transformando o futuro da saúde com tecnologia digital", disse Brian Lee, vice-presidente sênior da Unidade de Inteligência da CB Insights.
As brasileiras selecionadas
Fundada pelas empresárias Bianca Cassarino, Antonia Teixeira e Roberta Sotomaior, a Bloom Care é uma femtech B2B, focada na telemedicina voltada ao bem-estar feminino, e foi selecionada pela CB Insights na categoria Virtual Care. Com clientes como Sanofi, Grupo Astra, Olist e Memed, a Bloom atingiu em 2022 mais de 30 mil vidas atendidas - um crescimento de 5 vezes em relação ao ano passado.
Por sua vez, a Sami entrou na lista dentro da categoria Hybrid Care. A startup é focada em planos de saúde para pequenos empreendedores, autônomos e empresas. No início do ano, a companhia levantou R$ 111 milhões em uma extensão de sua rodada série A, e tem entre seus investidores fundos como Valor Capital, Monashees e Redpoint. Contudo, em 2022 ela teve que apertar o cinto, demitindo 75 de seus 550 funcionários em junho passado.
A terceira brazuca da lista, a Alinea Health, está na categoria Care Coordination & Collaboration. Especializada soluções para saúde corporativa, a healthtech alcançou em 2022 cerca de 70 mil vidas atendidas. Este ano, ela recebeu uma rodada R$ 20 milhões liderada pelo Founders Fund, além do fundo General Catalyst. Aliás, ela foi o primeiro investimento do Founders Fund em uma healthtech no Brasil.
......................
Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 07/12/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Planos de saúde ganham 1,6 milhão de usuários em 12 meses
Farmacêutica pede aval de vacina inalável
Polícia Civil vai ouvir médico que atestou morte de paciente vivo
Pesquisa da UFG avalia técnica para tratar perda de visão em adultos
Covid-19: Goiás registra 1,6 mil casos e 5 mortes em 24 horas
Transmissão de HIV cai no Brasil, mas jovens precisam ter atenção
Brasil se aproxima de bater recorde anual de mortes por dengue
Comissão abre consulta de vacina da Pfizer para menores de 5 anos
33% dos médicos e 26% dos enfermeiros atenderam pacientes por teleconsulta
Sustentabilidade: cases e desafios das práticas ESG no setor de saúde
AGÊNCIA BRASIL
Planos de saúde ganham 1,6 milhão de usuários em 12 meses
Os planos de saúde médico-hospitalares já acumulam um aumento de 1,6 milhão de beneficiários nos últimos 12 meses, segundo balanço divulgado hoje (6) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e referente a dados de outubro.
Depois de ter superado a marca de 50 milhões de usuários em setembro, o número continuou a subir em outubro e somou 50.196.862.
A ANS também contabiliza aumento no número de usuários de planos odontológicos, que segue acima do patamar de 30 milhões.
O balanço mostra que o crescimento no número de beneficiários nos planos médico-hospitalares ocorreu em 25 das 27 unidades da federação, quando outubro de 2022 é comparado com o mesmo mês de 2021.
Entre os odontológicos, 26 unidades federativas registraram crescimento no comparativo anual.
...............
CORREIO BRAZILIENSE
Farmacêutica pede aval de vacina inalável
A biofarmacêutica Biomm anunciou ter solicitado aval definitivo para uso de vacina inalável contra a covid-19, Convidecia Air, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A empresa brasileira é parceira da chinesa CanSino, que desenvolveu o imunizante. A ideia do laboratório é oferecer mais uma opção de medicamento para a dose de reforço.
"A submissão visa a ampliar o acesso à vacinação por meio de mais uma opção contra a covid-19. É importante ressaltar ainda que, além dos benefícios para a população, a vacina inalável apresenta economia para o sistema de saúde por utilizar apenas um quinto da dose intramuscular", destacou, em nota, Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.
A biofarmacêutica brasileira destacou que o pedido de uso da Convidecia Air integra o processo de registro da versão injetável do imunizante, iniciado em maio deste ano. Ambas, conforme a CanSino, foram desenvolvidas a partir do adenovírus tipo 5 - vírus brando do sistema respiratório que causa sintomas semelhantes aos do resfriado comum - , modificado geneticamente para carregar as informações necessárias para sintetizar as proteínas novo coronavírus.
A vacina é inovadora por não necessitar de uma injeção para aplicação - que depende apenas de um nebulizador para transformar o líquido em aerossol para inalação pela boca. De acordo com a Biomm, a Convidecia Air foi aprovada na China e teve uso emergencial liberado no Marrocos.
Em estudo publicado na revista científica The Lancei Respiratory Medicine, cientistas da CanSino destacam que resultados sugerem que uma imunização de reforço heteróloga (com vacinas diferentes) com a vacina inalável "é segura e altamente imunogênica". Os testes objetivaram
analisar a imunogenicidade do imunizante em adultos chineses que haviam recebido duas doses da CoronaVac.
Assim que houver aprovação da Anvisa, a Biomm prevê importar as vacinas Convidecia, injetável e inalável, e, posteriormente, produzir os imunizantes em sua planta em Nova Lima (MG).
A Anvisa informou que recebeu o pedido de inclusão da vacina injetável no processo em I o de dezembro e frisou que o imunizante tem mesma formulação do injetável - assim, trata-se de inclusão de "nova via de administração, através de um dispositivo específico".
........................
TV SERRA DOURADA
Polícia Civil vai ouvir médico que atestou morte de paciente vivo
https://www.youtube.com/watch?v=e0T0dzG02iI
...............
A REDAÇÃO
Pesquisa da UFG avalia técnica para tratar perda de visão em adultos
A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é a causa mais comum de perda de visão entre pessoas com mais de 50 anos. O mercado farmacológico tem à disposição tratamentos para reduzir o progresso da doença e cirurgias que são eficazes em alguns casos. Para inovar, a professora da Faculdade de Farmácia (FF) da Universidade Federal de Goiás (UFG), Marize Valadares, propôs a utilização de células-tronco dentárias para o tratamento da doença.
A doença tem como principais fatores o envelhecimento do epitélio pigmentar da retina - células que nutrem os fotorreceptores - expostos à luz solar. A professora Marize Valadares explica que uma das causas é a exposição dos olhos ao sol, que gera inflamação, e que ocasiona a morte de células oculares. Com a morte do epitélio pigmentar, os fotorreceptores - células responsáveis por captar a luz e transmitir um impulso nervoso ao cérebro para reconhecer as imagens - também morrem. A cada novo ciclo de exposição sem proteção, processo inflamatório e morte celular, o indivíduo perde uma parcela da visão de forma progressiva.
O órgão dentário é rico em diversos tipos celulares e em diferentes maturações, as mais jovens são as células-tronco, afirma Marize. “As células-tronco presentes no dente podem ser modificadas para se tornarem semelhantes aos tecidos de outras partes do corpo, incluindo do tecido pigmentar da retina”, explica. A professora conta que a escolha da fonte das células se deu principalmente pela facilidade na extração e pela inexistência de questões éticas relacionadas ao dente, em relação às células tronco embrionárias.
A professora explica que a utilização de células-tronco, células jovens com alto poder de regeneração, para o tratamento da degeneração macular relacionada à idade não é novidade. A inovação da pesquisa realizada na UFG é a origem das células utilizadas para a terapia celular. “Este projeto especificamente é o estágio mais inicial para que consigamos chegar na possibilidade de ter um implante de células diferenciadas a partir de células tronco dentárias em paciente”, afirma.
Nos Estados Unidos e Japão, métodos inovadores, como o proposto por Marize, já se encontram em fase clínica. A professora explica que apesar do estágio avançado do estudo, as células utilizadas por eles são de outras origens, em especial as células-tronco pluripotente induzida (iPSC) reprogramadas sinteticamente, já a fonte de célula que estudamos (dentária) seria descartada”, afirma. Mesmo com as questões éticas, Marize ressalta que os estudos dos laboratórios internacionais obtiveram sucesso na melhora da qualidade da visão de pacientes com DMRI, o que embasa o possível sucesso clínico da pesquisa da professora.
Métodos
O projeto, iniciado em 2021, obtém o tecido dentário por doações de clínicas odontológicas parceiras. “O indivíduo que passa pelo processo de retirada do siso, poderá consentir em nos doar o dente que seria descartado”, afirma Marize. A professora explica que até o momento o projeto não tem nenhuma relação com o Hospital das Clínicas (HC-UFG), mas que almeja cooperação com a Oftalmologia do órgão.
Marize conta que o projeto tem duração de três anos e em seu cronograma prevê a obtenção das células-tronco, caracterização e a demonstração de que elas são células epiteliais pigmentadas da retina. Ao final, será feita uma prova de conceito (modelo utilizado para comprovar a hipótese inicial de uma pesquisa/artigo) em olhos de porco para confirmar que as células atingiram o grau clínico e são seguras para os testes em humanos. “Então o projeto é basicamente pegar uma célula que nunca foi utilizada para essa finalidade, diferenciar e fazer a prova de conceito”, explica Marize.
A professora afirma que a razão do estágio clínico não estar previsto no estudo é o tempo demandado para atingir a fase, por este motivo o projeto se encerra na prova de conceito. “Nós vamos fazer uma prova de conceito para saber se as células que manipulamos em laboratório tem capacidade de diferenciar e atingir grau clínico, que atende todos os graus de segurança para que seja futuramente implantada no paciente”, conta. O projeto foi contemplado pela Chamada MS-SCTIE-DECIT-DGITIS-CGCIS/CNPq nº 26/2020 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico com a quantia de R$ 5,3 milhões.
........................
Covid-19: Goiás registra 1,6 mil casos e 5 mortes em 24 horas
Ludymila Siqueira
Goiânia - O território goiano registrou 1.614 casos de covid-19 e 5 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. Os dados constam no boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) publicado nesta terça-feira (6/12). Com as atualizações, o Estado soma 1.751.161 infecções pelo novo coronavírus e 27.644 óbitos.
A Saúde estadual ainda investiga 897.518 casos e 69 mortes para saber se há alguma relação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus é de 1,58%, em Goiás.
....................
PORTAL UOL
Transmissão de HIV cai no Brasil, mas jovens precisam ter atenção
Apesar de o número de novas infecções pelo HIV ter caído cerca de 11% entre 2019 e 2021 no Brasil, a pandemia ainda exige atenção, principalmente na população mais jovem. O Boletim Epidemiológico de HIV/Aids 2022 do Ministério da Saúde, divulgado na última semana, aponta a importância de entender melhor o comportamento dessa faixa da população e a necessidade da ampliação das políticas públicas para diagnóstico, prevenção, acesso e adesão ao tratamento do HIV.
A redução da transmissão aconteceu em 21 estados brasileiros e atingiu recuo ainda maior, da ordem de 15%, nas regiões Sul e Sudeste. Na cidade de São Paulo, por exemplo, dados da Fundação Seade, do governo paulista, mostram que o número de novos casos caiu pelo quinto ano consecutivo. De 2016 para 2021, o decréscimo é de 37,5%.
Ainda na cidade de São Paulo, também se observa há seis anos uma redução dos casos de Aids (quando a doença provocada pelo HIV se manifesta) e da mortalidade pela doença, que caiu quase 32% no período de 2016 a 2021, graças ao aumento do acesso aos tratamentos antirretrovirais (TARV).
No Brasil, a taxa de detecção do HIV caiu 26,5% em uma década - de 22,5 casos por 100 mil habitantes em 2011 para 16,5 casos por 100 mil habitantes em 2021.
Mas, mesmo com a tendência de queda de todos esses indicadores, o Brasil ainda enfrenta números que apontam para a necessidade da ampliação e fortalecimento das políticas de prevenção e tratamento do HIV. Em 2021, foram 40.880 novos casos de HIV (cerca de 112 infecções por dia), 35.246 casos de Aids (mais de 96 casos por dia) e ainda 11.238 mortes pela doença (30 mortes por dia).
Prevenção combinadaA queda dos novos casos é resultado de uma nova abordagem na prevenção ao vírus. Além da camisinha (praticamente o único recurso disponível contra o HIV nos anos 1980-1990), hoje existe uma série de recursos, estratégias e tecnologias que podem ser combinados para que cada indivíduo tenha acesso a um esquema de prevenção que faça sentido e funcione em sua vida.
Assim, informação adequada, vacinas contra algumas ISTS, preservativos internos e externos, testagens periódicas, acolhimento nos serviços de saúde, tratamento precoce e contínuo (pessoas indetectáveis não transmitem o vírus), PrEP (profilaxia pré-exposição) e PEP (profilaxia pós-exposição) são alguns dos recursos disponíveis hoje para a prevenção combinada, todos eles disponíveis no SUS.
Talvez, um dos maiores desafios seja garantir acesso a todos esses insumos de forma rápida e consistente no país como um todo. Ainda existe um número considerável de brasileiros que circulam com o vírus sem conhecer seu status sorológico, outros que sabem estar vivendo com o HIV, mas que não iniciaram o seu tratamento, e ainda aqueles que começaram a se tratar, mas que não aderem ou abandonam as medicações prescritas.
Uma política de saúde e de direitos humanos que combata estigma, preconceito e acolha melhor os mais vulneráveis teria um papel central na mudança desse cenário.
Adicionalmente, seria importante um esforço para a ampliação das informações sobre PrEP e PEP para a população, sobretudo para os mais vulneráveis ao HIV. Um estudo do INI/Fiocruz realizado no Brasil, México e Peru, mostra que a permanência em um programa de profilaxia pré-exposição tem relação direta com o grau de conhecimento sobre o método. Quanto maior a divulgação e disponibilidade da PrEP, maior a adesão da população alvo.
O que acontece com os jovens?O boletim do Ministério da Saúde traz um recorte preocupante: apesar da queda na transmissão do HIV na população como um todo, as infecções aumentaram entre os jovens de 15-24 anos. De 2007 a junho de 2022, quase um quarto dos novos casos acontece nessa faixa etária - 25% dos novos casos em homens e 20% em mulheres.
Só em 2022 (dados computados até o mês de junho), dos 16703 novos casos de HIV, 9516 estão na faixa entre 15 e 39 anos:
5% entre 15 e 19 anos17,5% entre 20 e 24 anos19,5% entre 25 e 29 anos15% entre 30 e 34 anos.Somando-se esses coeficientes, temos que cerca de 57% dos casos aconteceram entre pessoas mais jovens.
Em relação à Aids, a doença também atinge predominantemente pessoas mais jovens, entre 25 e 39 anos. Cerca de 52% dos casos de Aids entre os homens e 47% dos casos entre as mulheres estão nessa faixa etária. Em uma década, de 2011 a 2021, entre os homens, houve incremento importante na taxa de detecção de Aids nas faixas de 15 a 19 anos, 20 a 24 anos e 25 a 29 anos. O aumento em jovens dessas faixas etárias foi, respectivamente, de 45,9%, 26,2% e 16,0%.
No inicio da pandemia, eram 15 homens com Aids para cada 10 mulheres com o vírus. Essa razão foi se ampliando e hoje temos cerca de 25 homens para cada 10 mulheres. Entre os jovens, essa diferença é ainda mais marcante: na faixa de 15 a 24 anos, são 36 homens para cada 10 mulheres.
Olhando com mais detalhe os dados, a infecção pelo HIV mantém uma tendência que tem sido vista nos últimos anos. Ela é uma epidemia concentrada, que atinge desproporcionalmente homens, jovens e a população negra. No sexo masculino, a maior categoria de exposição foi a de HSH (homens que fazem sexo com homens, como gays e bissexuais), principalmente naqueles de até 39 anos.
Os números mostram que é preciso investigar mais a fundo as percepções e o comportamento dos mais jovens em relação ao HIV, principalmente daqueles mais vulneráveis do ponto de vista social. Educação sexual nas escolas (os programas sumiram de vista na última década), combate ao estigma e preconceitos e maior acesso a informação e aos insumos de prevenção são pontos chaves para essa virada.
Se o país pretende retomar sua liderança e voltar a ser exemplo nas políticas públicas de prevenção e luta contra a Aids, há muito trabalho pela frente. Mas, hoje, a gente sabe muito melhor como fazer e temos muito mais tecnologias e recursos à disposição. Quem sabe, com comprometimento e vontade política, a gente não consiga zerar a transmissão sexual pelo HIV em uma década e, assim, proteger toda uma geração de jovens?
...............................
O ESTADO DE S.PAULO
Brasil se aproxima de bater recorde anual de mortes por dengue
_ Até 19 de novembro, quando saiu o mais recente boletim do Ministério da Saúde,
havia registros de gys óbitos, muito próximo das p86 mortes ocorridas em 20is
JOSÉ MARIA TOMAZELA
O Brasil deve bater o recorde em mortes por dengue este ano e pode ultrapassar, pela primeira vez, o número de mil óbitos anuais. Até o dia 19 de novembro, quando foi divulgado o mais recente boletim do Ministério da Saúde, haviam sido registrados 975 óbitos, muito próximo das 986 mortes ocorridas em 2015, o maior índice desde que a doença ressurgiu no País, na década de 1980.0 número já é quase quatro vezes maior que o total de mortes do ano passado, quando houve 246.
A maior incidência de dengue acontece em um momento em que o Brasil enfrenta também uma retomada da pandemia de covid-19. Em algumas cidades, as prefeituras estão sendo obrigadas a readequar o sistema de saúde para atender as duas doenças. "Estamos tendo a confluência das duas, o que é consequência da má administração da saúde pública. No caso da dengue, é uma situação trágica, pois nunca matou tanto quanto agora", disse o infectologista Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
Mais óbitos Com 323,9 mil casos de dengue, 0 Estado de São Paulo tem 0 maior número de mortes: 276 registros
Segundo os dados do ministério, o número de casos prováveis de dengue cresceu 175,1% este ano, em comparação com o mesmo período de 2021, com 1,39 milhão de casos, incidência de 651,9 por 100 mil habitantes. A Região Centro-Oeste é a mais crítica, com incidência de 1.977 casos por 100 mil moradores, seguida da Região Sul (1.041,2 por 100 mil). A cidade paulista de Araraquara tem a maior incidência por município - 8.754,4por 100 mil habitantes -, seguida pela também paulista São José do Rio Preto - 4.199,1 por 100 mil.
Com 323,9 mil casos positivos da doença, o Estado de São Paulo detém o maior número de mortes por dengue, com 276 registros, segundo o mineias aprovação de vacinas."
E seguido por Goiás (151), Paraná (108), Santa Catarina (88) e Rio Grande do Sul (66). No País, outros 99 óbitos estão em investigação. Houve ainda 85 mortes por chikungunya. As duas doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que se prolifera com mais facilidade em condições de calor e umidade, como ocorre atualmente.
ALERTA NACIONAL. O aumento nos casos de dengue levou a Sociedade Brasileira de Infectologia a divulgar um alerta nacional, lembrando que o quadro é preocupante e reforçando a necessidade da adoção de medidas preventivas contra a doença. "É urgente que tenhamos uma política de retomada efetiva para combater o vetor da dengue (0 mosquito Aedes aegypti). A situação é crítica, por isso fizemos esse alerta nacional", disse Barbosa. Ele lembrou que, em junho deste ano, quando a letalidade já superava a casa das 500 mortes, a SBI avisou sobre a necessidade de reforçar a prevenção.
Outro aspecto observado, segundo ele, é que a dengue não está restrita a regiões quentes do Brasil, um sinal de que as mudanças climáticas têm afetado o risco de proliferação do mosquito. Os Estados do Sul, por exemplo, apresentam índices expressivos, seja no interior ou no litoral, o que expressa mais uma preocupação dos especialistas.
Além disso, segundo o infectologista, a atenção tem de ser permanente. "Precisamos de recursos para o controle da dengue, que é uma doença que pode ser grave e levar a óbito. Todas as pessoas estão suscetíveis e a conscientização é indispensável", disse.
Para o infectologista, embora sejam doenças distintas e sem um elo entre elas, tanto a covid-19 quanto a dengue podem ser controladas com medidas preventivas. "No caso da covid, é ter a população extremamente vacinada com dose de reforço, vacinar crianças de zero a 3 anos, ampliar o acesso à vacina bivalente e à medicação já disponível, e fortalecer as medidas preventivas, como máscaras, para a população mais vulnerável. No caso da dengue, é acabar com os criadouros do mosquito e aceleramento é feito em todas as unidades de saúde, onde também são atendidos casos de covid. A cidade registrou 21.058 casos e 19 mortes por dengue este ano.
APOIO A MUNICÍPIOS. A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo informou ter liberado recentemente R$ 93 milhões para os municípios paulistas em apoio às ações de combate ao mosquito da dengue e para ampliar a vacinação contra a covid-19. De 21 a 26 de novembro, foi realizada a semana estadual de mobilização de combate ao mosquito, envolvendo prefeituras e organizações públicas. A pasta lembrou que o enfrentamento ao mosquito da dengue é uma tarefa contínua e coletiva.
Quanto à covid-19, a secretaria informou que monitora o cenário epidemiológico em todo o território estadual, reforçando a importância da população procurar os postos para tomar as doses de reforço da vacina, que evitam os casos mais graves da doença. Conforme a pasta, é grande o número de pessoas sem o reforço. "A quantidade de pessoas aptas a tomar a primeira e a segunda dose adicional do imunizante, mas que ainda não o fizeram, totalizam respectivamente, 10 milhões e 6,7 milhões no Estado", disse.
O Ministério da Saúde informou que monitora de forma constante a situação epidemiológica da dengue em todo o País. A pasta destacou que investe em campanhas que orientam sobre a prevenção e distribui inseticidas e larvicidas aos Estados, além de realizar periodicamente a avaliação do cenário nacional.
Ainda segundo a pasta, também em relação à covid-19 são desenvolvidas estratégias de combate, o que inclui distribuição de vacinas, medicamentos, testes, habilitação de leitos e repasse de recursos para os municípios. Para garantir a continuidade da imunização e a máxima proteção contra a covid, a estratégia de vacinação para o próximo ano j á foi discutida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Também foram incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS) medicamentos para o tratamento da covid-19.
Saiba mais
Vacina contra chikungunya
A vacina contra chikungunya produzida pela farmacêutica francesa Valneva, em parceria com o Instituto Butantan, apresentou persistência dos anticorpos após um ano da vacinação com dose única em participantes do ensaio clínico. A testagem foi feita após as boas respostas do estudo de fase 3, que verificou a imunogenicidade e segurança do imunizante.
O ensaio dedicado a verificar essa persistência dos anticorpos foi feito com um subgrupo de 363 pessoas maiores de 18 anos que estão sendo a acompanhadas por pelo menos 5 anos para verificação da durabilidade após dose única. "Estamos entusiasmados com estes dados de 12 meses que estão de acordo com o que vimos na nossa leitura anterior do mês 6 após a vacinação, e reforçam as possibilidades de resposta de anticorpos duradoura ao nosso candidato a vacina contra o chikungunya.", afirmou o médico chefe da Valneva, Juan Carlos Jaramillo. No Brasil, os testes em adolescentes já foram iniciados com a coordenação do Butantan. Jovens saudáveis de 12 e 17 anos foram chamados para o estudo.
...........................
ISTOÉ ONLINE
Comissão abre consulta de vacina da Pfizer para menores de 5 anos
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou, inicialmente, a incorporação no SUS da vacina Pfizer contra covid-19 para crianças de 6 meses a 5 anos (Pfizer Baby), e o parecer passa, agora, por consulta pública aberta nesta terça-feira, 6. O imunizante já é aplicado em bebês de seis meses e com menos de três anos com comorbidades no País; os pequenos com 3 e 4 anos são elegíveis para imunizante Coronavac.
A comissão é responsável por assessorar o Ministério da Saúde sobre incorporação de tecnologias em saúde no SUS, com base em custo e eficácia. A consulta pública após parecer inicial é procedimento padrão dos processos da Conitec e fica aberta por dez dias.
Após colher colaborações, a comissão se debruça sobre a recomendação novamente e a envia para a chefia da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE). O responsável pela SCTIE decide se publica o relatório no Diário Oficial da União ou se convoca audiência pública para debater tema - o que faz a minuta voltar para o plenário da Conitec.
Essa é a primeira vez que uma vacina contra covid precisa passar por aval da comissão. Isso ocorre, segundo informou o Ministério da Saúde, por causa do fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) - medida, inclusive, que havia sido alvo de críticas de cientistas. "A ampliação das doses para as crianças nessa faixa etária sem comorbidades passou a ser avaliada de forma prioritária pela Conitec", explicou, em nota.
Médicos reclamam da demora na incorporação da vacina em um cenário em que circulam subvariantes do coronavírus mais transmissíveis e com maior escape imune, e também considerando a carga da doença na faixa até cinco anos, que causa morte e hospitalizações que poderiam ser evitadas com a vacina. Eles afirmam que dados apresentados pela farmacêutica à Anvisa - que deu aval ao imunizante há quase três meses -, atestam segurança e eficácia da injeção.
A vacina para essa faixa etária é aplicada em três doses de 0,2 mL. A tampa dos frascos é da cor vinho para evitar confusão com as outras formulações da Pfizer para adultos e crianças com cinco anos ou mais.
Em nota técnica publicada ao final de outubro, quase dois meses após deliberação da Anvisa, o Ministério da Saúde recomendou a aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 6 meses a 2 anos de idade (2 anos, 11 meses e 29 dias) com comorbidades, "tendo em vista que a vacina Coronavac já está disponível para as crianças a partir de 3 anos de idade".
Recente levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), no entanto, mostrou que ao menos uma em cada cinco cidades brasileiras relata falta de doses para vacinar crianças de 3 a 11 anos contra a covid-19. A maioria (85,1%) diz não ter estoque suficiente da Coronavac.
A chegada do imunizante ao braço dos bebês também foi marcada por atrasos. No dia 3 de dezembro, o Ministério da Saúde informou que havia recebido na última semana, 1 milhão de doses da vacina para bebês. No entanto, as doses só começaram a ser distribuídas na semana seguinte (a pasta informou que Estados receberiam doses até dia 11). Na capital paulista, a imunização só começou no dia 17.
Desde a publicação da nota técnica, especialistas e sociedades médicas criticam a não inclusão dos pequenos sem comorbidades e, considerando a gravidade do cenário, não compreendem a necessidade de envolver o Conitec na decisão. Mesmo que o órgão tenha sido favorável, eles apontam que o trâmite buracratiza o processo e atrasa a vacinação em um cenário de alto de casos puxada por novas subvariantes da Ômicron, BQ.1 e BE.9, que parecem ter maior capacidade de transmissão e escape imune.
"É um absurdo você submeter a um órgão que avalia custo e efetividade uma vacina contra covid em plena pandemia, que você precisa urgentemente vacinar", destaca o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri.
"É uma burocratização irresponsável, inconsequente e negligente", avalia Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). "Atualmente, nessa faixa etária (de zero a cinco anos), a maior causa de óbito em termos de doenças infecciosas é a covid-19."
Marco Aurélio Sáfadi, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, completa que, entre as crianças, "o grupo de bebês mais jovens" tem sido no qual se constata as maiores taxas de hospitalização e morte pela doença. E, ao contrário do que se pensa, muitas dessas crianças não tinham comorbidades. "Essa história de que somente quem tem comorbidade tem risco de desfechos graves não é correto, não é verdadeiro e não é embasado pelos dados oficiais do próprio Ministério da Saúde", aponta.
Para a aprovação da Pfizer Baby, a Anvisa considerou estudos da farmacêutica, que confirmam segurança e eficácia, além de ter consulta e o acompanhamento de um grupo de especialistas de sociedades médicas, como a SBIm, SBI e SBP.
Os especialistas também reafirmam o perfil de segurança e eficácia das demais vacinas contra covid que já estão disponíveis nos postos, e alertam que a taxa de vacinação infantil está baixa. Segundo o consórcio de veículos de imprensa, só 36,93% dos pequenos de 3 a 11 anos estão totalmente imunizados.
"As variantes quando surgem procuram versões do vírus que confiram a ela maior poder de transmissão e de escape da imunidade. Então, talvez a vacina não impeça o indivíduo se infectar, mas diminui o risco de se infectar, e diminui muito o risco dos desfechos graves", alerta Sáfadi.
...................
MEDICINA S/A
33% dos médicos e 26% dos enfermeiros atenderam pacientes por teleconsulta
Regulamentada recentemente, a teleconsulta foi utilizada para atender pacientes por 33% dos médicos e 26% dos enfermeiros no país, resultado inédito obtido na TIC Saúde 2022 lançada ontem (5) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). A pesquisa, conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), também mostra um crescimento no uso de tecnologias pelos profissionais de saúde, se comparado com o cenário anterior à pandemia.
Um desses avanços foi em relação ao acesso a dados disponíveis eletronicamente dos pacientes. No caso dos enfermeiros, houve maior crescimento em anotações de enfermagem (de 52% em 2019 para 81% em 2022); histórico e anotações clínicas do paciente (de 62% para 85%) e imagens de exames radiológicos (de 42% para 65%). Já no dos médicos, os maiores aumentos foram na disponibilidade de lista de medicamentos prescritos ao paciente (74% em 2019 para 85% em 2022); nos principais motivos que levaram o paciente ao atendimento (de 77% para 85%) e nas anotações de enfermagem (69% para 79%).
Com a maior adoção de sistemas eletrônicos pelos estabelecimentos de saúde, observamos em 2022 que os profissionais passaram a ter mais acesso a dados dos pacientes no formato eletrônico, o que pode impactar de forma positiva a assistência em saúde, comenta Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br|NIC.br.
Monitoramento remoto
A pesquisa constatou, também, um avanço na utilização de telessaúde, que inclui uma série de serviços de saúde prestados remotamente por meio das tecnologias da informação e comunicação. O monitoramento remoto de pacientes, por exemplo, que em 2019 era realizado por 16% dos enfermeiros, passou a ser utilizado por 29% deles em 2022. Em relação aos médicos, a prática foi de 9% para 23% no mesmo período.
Também na comparação entre 2019 e 2022, o serviço de teleconsultoria (contato entre profissionais da área para sanar dúvidas) aumentou de 26% para 34% no caso dos enfermeiros, e de 26% para 45% no dos médicos.
Prescrição digital
A prescrição médica em formato eletrônico tem sido realizada por 68% desses profissionais, e 21% tanto via computador quanto manualmente. No entanto, a forma de assinatura das prescrições continua sendo, em sua maioria, manual (71%). Quanto às prescrições de enfermagem item incluído pela primeira vez na TIC Saúde 51% dos enfermeiros já a realizam pelo computador, 27% tanto no computador quanto manualmente, e 68% dos que fazem a prescrição em formato eletrônico a assinam manualmente.
Infraestrutura
Os dados da 9ª edição da TIC Saúde indicam uma contínua ampliação do uso de computador e Internet conforme observado nos últimos anos, principalmente em estratos que apresentavam maiores disparidades, como nos estabelecimentos de saúde públicos e naqueles localizados na região Nordeste do Brasil.
Em 2022, 97% dos estabelecimentos públicos já contam com computador (94% em 2021). Nos estabelecimentos no Nordeste, 97% também têm computador e Internet disponível, sendo que em 2021, eram 92% e 91%, respectivamente.
As Unidades Básicas de Saúde registraram aumento, tanto no uso de computadores (passando de 94% em 2021 para 97% em 2022) quanto no acesso à Internet (92% para 97%, em 2022). Significa dizer que, em um universo de 43 mil UBS, somente 1,3 mil não possuíam esses dois recursos tecnológicos.
Segurança da informação e LGPD
O percentual de estabelecimentos de saúde que possuem uma política de segurança da informação definida passou de 30% em 2021 para 39% em 2022. Alguns estratos, porém, apresentaram avanços mais significativos, como os estabelecimentos privados metade deles possui uma política sobre o tema, enquanto nos públicos o percentual é 25%. Outros destaques são os estabelecimentos de saúde com mais de 50 leitos de internação (64%) e os de serviço de apoio à diagnose e terapia (56%).
No caso dos profissionais, mais de 60% dos que trabalham nos privados realizaram algum treinamento sobre segurança da informação outro indicador inédito da pesquisa. No caso dos estabelecimentos públicos, essa proporção é inferior a 15%. Além disso, os profissionais dos estabelecimentos com internação e mais de 50 leitos (33% de enfermeiros e 68% de médicos) foram os que mais tiveram acesso a curso ou treinamento no tema, principalmente se comparados aos profissionais das UBS (13% de enfermeiros e 7% de médicos).
Esses resultados evidenciam a necessidade de maior atenção e investimento por parte dos estabelecimentos de saúde em relação à segurança da informação, principalmente em um contexto de expansão do acesso a dados dos pacientes em formato digital, pondera Barbosa.
Outro ponto investigado pela pesquisa foram as ações adotadas pelos estabelecimentos ligadas à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). A TIC Saúde 2022 mostrou que 41% deles promoveram campanha de conscientização interna sobre a legislação, um aumento de nove pontos percentuais na comparação com 2021, quando foram registrados 32%.
Verificou-se, também, uma disparidade entre os estabelecimentos públicos e privados no que diz respeito a medidas adotadas. Entre aquelas investigadas, a prática mais frequente foi a promoção de campanhas de conscientização interna sobre a LGPD (56% dos privados e 25% dos públicos), seguida pela nomeação do encarregado de dados pessoais (47% dos privados e 17% nos públicos) e implementação de um plano de resposta a incidentes de segurança de dados (43% dos privados e 17% dos públicos).
A disponibilização de canais de atendimento e interação com os titulares dos dados sofreu uma diminuição de 2021 para 2022, passando de 38% para 26% dos estabelecimentos de saúde. Há também uma diferença expressiva no oferecimento desse canal entre os estabelecimentos privados (35%) e públicos (17%).
Novas tecnologias
A pesquisa TIC Saúde também investiga o uso de novas tecnologias pelos estabelecimentos de saúde. A análise de Big Data permanece sendo um recurso usado por um número reduzido de estabelecimentos de saúde. Em um universo de 120 mil estabelecimentos investigados pela pesquisa, cerca de 7.600 utilizam esse recurso, sendo que destes, cerca de 5.700 são estabelecimentos privados. A principal fonte de informações são os dados próprios dos estabelecimentos tanto os provenientes de fichas cadastrais, formulários e prontuários (76%) quanto os provenientes de dispositivos inteligentes e sensores (74%).
A Inteligência Artificial é utilizada por cerca de 3.500 dos estabelecimentos de saúde e está mais presente nos estabelecimentos privados (cerca de 3.200), enquanto a robótica é utilizada por cerca de 4.700 (cerca de 3.300 destes são privados).
A pesquisa
Realizada desde 2013, a pesquisa tem o objetivo de investigar a penetração das TIC nos estabelecimentos de saúde e sua apropriação por profissionais de saúde, e conta com o apoio institucional de organismos internacionais como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Além disso, a realização da pesquisa é apoiada pelo Ministério da Saúde e o Departamento de Informática do SUS (Datasus), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (CONASS), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), e a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), além de especialistas vinculados a importantes universidades e instituições de pesquisa.
Nesta 9ª edição, as entrevistas ocorreram entre abril e outubro de 2022 com 2.127 gestores de estabelecimentos de saúde localizados em todo o território nacional. A pesquisa também entrevistou 1.942 profissionais de saúde.
.........................
Sustentabilidade: cases e desafios das práticas ESG no setor de saúde
O Instituto Horas da Vida - organização sem fins lucrativos que busca levar saúde às pessoas em vulnerabilidade social - promoveu um talk show para debater o ESG e o impacto da sustentabilidade financeira nos negócios no setor de saúde. O evento contou com Bruno Porto, sócio e líder do setor de saúde na PwC Brasil; Fabiana Peroni, doutora em Saúde Coletiva pela Unicamp e mestre em promoção da Saúde pela Unifran; Thaís Melo, diretora médica da farmacêutica Boehringer Ingelheim; Emanuel Pessoa, sócio-diretor do Emanuel Pessoa Advogados; além da mediadora Tania Machado, embaixadora do Instituto Horas da Vida.
ESG é a sigla em inglês para Environmental (Ambiental, E), Social (Social, S) e Governance (Governança, G). O termo foi cunhado em 2004 em um relatório feito pelo Pacto Global, braço da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem o objetivo de engajar empresas e organizações na adoção de princípios nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção, em parceria com o Banco Mundial.
Governança corporativa é essencial para que a empresa continue alinhada aos seus propósitos de crescer e lucrar, assim, a companhia tem recursos necessários para adotar políticas ambientais e sociais. Empresa quebrada não pode investir em sustentabilidade e redução das desigualdades sociais. O que se percebeu é que corporações que investiam em ESG tinham retorno superior às demais que não investiam. Já que uma boa governança corresponde a melhora na administração da empresa e menor desperdício, detalha Emanuel Pessoa, doutor em Direito Econômico pela Universidade de São Paulo (USP). Além disso, empresas que atuam fortemente na área social e ambiental colhem maior dividendos junto ao mercado consumidor porque acabam criando nicho de fãs, que supera até estratégia de marketing. Quando há fãs eles são verdadeiros defensores da marca.
Thaís Melo, diretora médica da farmacêutica Boehringer Ingelheim, destacou como a parceria de empresas com organizações sociais, como o Instituto Horas da Vida, pode auxiliar empresas a colocar em práticas ações sociais. E, dessa forma, cumprir o critério social das ações ESG.
Um exemplo que colocamos em prática foi uma parceria da Boehringer Ingelheim com o Instituto Horas da Vida. Como uma forma de responder aos dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), que mostrou que a população negra encontra mais dificuldades em acessar o sistema público de saúde e que 23,3% das pessoas pretas e pardas se sentem ou já se sentiram discriminadas ao buscar serviços de saúde, realizamos, com execução do Horas da Vida, o projeto Mais Saúde para população negra. O objetivo foi assegurar o acesso dessa população às ações e aos serviços de saúde com foco na prevenção de doenças crônicas, destacou Thaís Melo.
O Horas da Vida promoveu avaliação física, atendimento e exames de mais de 100 pessoas pretas para avaliar se esses pacientes tinham problemas cardiovasculares ou diabetes. É importante que essas iniciativas não sejam isoladas e essas parcerias continuem ativas para que um projeto desse seja expandido e continuado para que não seja um impacto único para aquela população. Isso está totalmente alinhado com essas práticas ESG: promover inclusão e reduzir as desigualdades, tanto no sistema de saúde quanto da nossa sociedade.
O Horas da Vida promoveu avaliação física, atendimento e exames de mais de 100 pessoas pretas para avaliar se esses pacientes tinham problemas cardiovasculares ou diabetes. É importante que essas iniciativas não sejam isoladas e essas parcerias continuem ativas para que um projeto desse seja expandido e continuado para que não seja um impacto único para aquela população. Isso está totalmente alinhado com essas práticas ESG: promover inclusão e reduzir as desigualdades, tanto no sistema de saúde quanto da nossa sociedade.
A pesquisa Como as organizações de saúde podem incorporar as prioridades ESG?, da PwC, analisou as iniciativas ESG de 45 sistemas de saúde e seguradoras e de 32 empresas farmacêuticas e de biociências. No estudo, a consultoria identificou que provedores de serviços, operadoras e seguradoras de saúde e organizações farmacêuticas e de biociências adotaram historicamente o pilar social dos esforços ESG.
Há algumas iniciativas na área ambiental, mas ainda não é tão forte quanto outras indústrias. O setor de saúde tem seus desafios e, assim como outras empresas, precisa olhar para a qualidade de vida de seus colaboradores e da comunidade ao seu entorno. Inclusão e diversidade têm tudo a ver com saúde. Como garantir acesso com equidade é um grande desafio para a indústria de saúde, farmacêutica e operadoras, afirma Bruno Porto, sócio e líder do setor de saúde na PwC Brasil.
Segundo relatório da consultoria e auditoria PwC, 57% dos ativos de fundos mútuos na Europa estarão em investimentos que consideram os critérios ESG até 2025. Isso representa cerca de US$ 8,9 trilhões. Além disso, 77% dos investidores institucionais pesquisados pela PwC disseram que planejam parar de comprar produtos não ESG nos próximos dois anos.
O relatório de ESG da Associação Nacional dos Hospitais Privados apresentou o exemplo de uma instituição de saúde particular de São Paulo que tinha uma reforma programada nos banheiros e decidiu trocar os vasos sanitários por um novo modelo de funcionamento a vácuo, algo simples. Esse sistema novo utiliza 1,5L de água por descarga, o anterior consumia 6L. Em quatro meses de reforma foram investidos cerca de R$ 26 mil. Em um ano constataram uma redução de quase 75% do consumo de água, exemplifica Fabiana Peroni, doutora em Saúde Coletiva pela Unicamp com 15 anos de carreira nas áreas de Saúde Coletiva, Gestão e Planejamento.
............................
Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 06/12/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Ações paliativas não significam morte iminente do paciente
MJ pede explicação da Unimed-Rio sobre indícios de reajustes abusivos
Covid-19: Goiás registra mais de 2,2 mil casos nas últimas 24 horas
Cremego apura conduta do médico envolvido no caso do idoso que morreu após ser dado como morto por engano
Cremego apura conduta de médico após morte de idoso que tinha sido dado como morto por engano e levado vivo para funerária
ANS promove Audiência Pública 27
FOLHA DE S.PAULO
Ações paliativas não significam morte iminente do paciente
Cuidados paliativos não significam uma morte iminente, muito menos que a equipe médica desistiu do paciente, como muitos ainda pensam. Não é infrequente que doentes em cuidados paliativos se estabilizem de quadros agudos e tenham alta hospitalar, por exemplo.
O assunto vem sendo muito discutido após a Folha revelar que Pelé não responde mais ao tratamento quimioterápico e está sob cuidados paliativos exclusivos. Isso quer dizer que a quimioterapia foi suspensa e que ele segue recebendo medidas de conforto para a aliviar a dor e a falta de ar, por exemplo, sem ser submetido a terapias invasivas.
Há artigos científicos mostrando que, em certas condições, cuidados paliativos podem resultar em uma sobrevida ainda maior do que a observada em tratamentos quimioterápicos ou outras intervenções consideradas fúteis para pacientes incuráveis.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) preconiza que os cuidados paliativos envolvam equipes multidisciplinares (médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e terapeutas ocupacionais).
A proposta é que, juntos, promovam qualidade de vida, alívio de sintomas da doença e conforto psicológico e espiritual a pacientes com doenças crônicas graves e a seus familiares.
Esse conjunto de cuidados deveria estar acessível a todos os pacientes nessas condições, logo após o diagnóstico, juntamente como a quimio e a radioterapia, por exemplo.
Mas hoje ainda é muito comum que eles só sejam ofertados no fim da vida. Daí o estigma que ainda existe em torno desse tipo de assistência, levando muitas pessoas a associá-la ao paciente à beira da morte.
No Brasil, ter acesso a cuidados paliativos ainda é privilégio de poucos. A ANCP (Academia Nacional de Cuidados Paliativos) tem se reunido com os ministérios da Saúde e da Cidadania para cobrar políticas públicas voltadas a esse tema, mas pouca coisa avançou nos últimos anos.
Segundo dados da ANCP, hoje há em torno de 1,5 milhão de pessoas para cada serviço de cuidados paliativos no SUS. Isso não atende nem 10% da população que poderia ser beneficiada.
O Brasil chegou a ocupar o 42° lugar no ranking mundial de qualidade de morte, abaixo de países como Equador, Chile, Argentina e Uruguai.
Segundo um estudo publicado pelo BMC Medicine, haverá um aumento de milhares de casos de câncer e demências até o ano de 2040, situação que pede um planejamento dos gestores de saúde em cuidados paliativos.
A questão também passa pelas especialidades médicas. São comuns as situações em que especialistas se consideram "donos" do paciente, insistem na chamada obstinação terapêutica, ou seja, medidas que buscam prolongar a vida biológica a todo custo, sem levar em conta o custo físico e emocional dessas ações. Há muito o que avançar na educação médica sobre esse tema.
Também é preciso quebrar o tabu que ainda existe na sociedade em torno dos cuidados paliativos, levando mais informações às pessoas sobre o que de fato significa essa assistência para que elas possam reivindicá-la mais em situações de doenças graves e incuráveis.
............................
M2 NEWS
MJ pede explicação da Unimed-Rio sobre indícios de reajustes abusivos
Ministério da Justiça de Segurança Pública expediu determinação nesta segunda-feira e Unimed-Rio tem prazo de 72 horas para prestar esclarecimentos ao Senacon. A Unimed-Rio tem prazo de 72 horas para prestar esclarecimentos sobre condutas abusivas ao consumidor. A determinação, da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), foi expedida nesta segunda-feira (5).
Desde julho de 2022, a empresa lidera o pior atendimento ao consumidor, segundo o ranking da Agência Nacional de Saúde (ANS) divulgado de outubro. Em julho, a Unimed-Rio esteve entre as dez operadoras de planos de saúde notificadas por indícios de reajustes abusivos. As investigações, ainda em andamento pela Senacon/MJSP, apontaram cobrança de aumento de até 133% na comparação com o valor cobrado anteriormente.
Para o ministro da Justiça, Anderson Torres a decisão da Senacon preza pela dignidade dos consumidores e proteção de seus interesses. "A saúde é direito social. Assim, os princípios que norteiam o direito do consumidor precisam ser respeitados e as operadoras devem ter a capacidade de solucionar os serviços e prestar assistência em todos os níveis", disse.
A operadora pode responder processo administrativo e sofrer multa, com valor a ser definido, caso não aprimore os serviços ou preste as informações necessárias dentro do período de 72 horas. O prazo deve ser contado a partir da data de recebimento da notificação.
A Agência Brasil entrou em contato com a Unimed-Rio, mas a operadora de planos de saúde não retornou com o posicionamento.
............................
A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra mais de 2,2 mil casos nas últimas 24 horas
Goiás registrou 2.255 novos casos de covid-19 e duas mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas segundo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) desta segunda-feira (5/12). Com as atualizações, Goiás já soma 1.749.547 infecções pelo novo coronavírus e 27.639 óbitos desde o início da pandemia.
Conforme consta no boletim, outras 70 mortes são investigadas para saber se há alguma relação com a doença. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 1,58%.
.............................
O HOJE
Cremego apura conduta do médico envolvido no caso do idoso que morreu após ser dado como morto por engano
O profissional da saúde que se envolveu com o caso foi afastado e a Polícia Civil continua investigando o fato
Por: Ana Bárbara Quêtto
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) irá apurar a conduta do médico e de outros profissionais supostamente envolvidos no caso do idoso, de 62 anos, que foi dado como morto enquanto ainda estava vivo. Dois dias depois do engano, o homem faleceu.
O profissional da saúde que se envolveu com o caso foi afastado e a Polícia Civil continua investigando o fato. “O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) tomou conhecimento do caso pela imprensa e vai apurar se a conduta de médicos envolvidos no atendimento transgride a ética médica”, escreveu a corporação, em nota.
Relembre o caso
O auxiliar de serviços gerais, que estava internado no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), foi dado como morto na última terça-feira (29/12), mas a família descobriu que ele ainda estava vivo, quando o idoso foi encaminhado à funerária.
A unidade de saúde, localizada em Uruaçu, chegou a emitir um atestado de óbito informando que a causa da morte havia sido em consequência de um câncer na língua. José Ribeiro da Silva foi internado em outro hospital.
“É inacreditável o que aconteceu, meu irmão passou cinco horas em um saco plástico, gelado. Foi horrível, é inadmissível uma situação dessas”, contou a irmã de José, Aparecida Ribeiro da Silva, ao G1.
Segundo a HCN, o centro de saúde teve conhecimento do caso na quarta-feira (30) e o médico que constatou erroneamente o óbito foi afastado. Além disso, uma sindicância foi instaurada para apurar a situação.
O que aconteceu?
José teve o corpo colocado dentro de um saco, normalmente utilizado para remoção de pessoas mortas, e levado pela funerária para Rialma, cidade natal da família, cerca de 100 km de distância de Uruaçu. Quando o saco foi aberto para que o homem fosse preparado para velório e enterro, alguns funcionários notaram que José estava vivo, com olhos abertos e com dificuldade para respirar.
Em seguida, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e constatou que ele estava vivo. Após o resgate, o idoso foi levado ao Hospital de Rialma. A família registrou, nesta quarta-feira, um boletim de ocorrências.
Causa da morte
“A causa da morte sendo hipotermia aumenta a responsabilidade do médico, por isso a gente vai alterar a tipificação do inquérito, que antes estava como tentativa de homicídio, hoje, está como homicídio consumado, por dolo eventual”, disse o delegado Peterson Amin, ao G1.
O corpo dele foi enterrado em Rialma. Na próxima semana, a polícia vai ouvir o médico, a família e coletar os documentos necessários, de acordo com Amin.
.............................
PORTAL G1
Cremego apura conduta de médico após morte de idoso que tinha sido dado como morto por engano e levado vivo para funerária
Conselho disse que vai apurar se o atendimento 'transgride a ética médica'. Após ser descoberto vivo, José Ribeiro da Silva, de 62 anos, foi levado a outro hospital, onde morreu 2 dias depois.
Por Danielle Oliveira, g1 Goiás
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou, nesta segunda-feira (5), que vai apurar a conduta do médico e de outros profissionais possivelmente envolvidos no caso do auxiliar de serviços gerais José Ribeiro da Silva, de 62 anos, que foi dado como morto em um hospital de Uruaçu, norte do estado, enquanto, na verdade, ainda estava vivo. O idoso morreu dois dias depois.
José foi dado como morto na terça-feira (29), no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu. O hospital chegou a emitir um atestado de óbito informando que a causa da morte tinha sido em consequência de um câncer na língua.
O médico Lucas Campos, que fez o atestado de óbito do paciente, foi afastado. A defesa do profissional disse que vai se manifestar apenas para os órgãos responsáveis pelas investigações.
Após ser dado como morto por engano, José ficou em um saco plástico por 5h, foi levado a uma funerária em Rialma, no norte goiano, onde um funcionário descobriu que ele estava vivo. Depois disso, ele foi levado para outra unidade de saúde na mesma cidade, onde morreu, na quinta-feira (1º).
O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) informou que uma sindicância foi instaurada para apurar o caso e que o médico Lucas Campos, que fez o atestado, foi afastado.
Levado para funerária vivo
A irmã de José, Aparecida Ribeiro da Silva, ficou revoltada com a situação.
“É inacreditável o que aconteceu. Meu irmão passou cinco horas em um saco plástico, gelado. Foi horrível, é inadmissível uma situação dessas”, contou.
Ela disse que recebeu a notícia da morte dele por volta das 20h. Ela foi ao hospital, onde um médico e uma assistente social a receberam. A família, então, fez os procedimentos para a liberação do corpo, sem saber que ele estava vivo.
José teve o corpo colocado dentro de um saco usado para remoção de pessoas mortas e levado pela funerária para Rialma, cidade natal da família, que fica a cerca de 100 km de distância de Uruaçu. Quando o saco foi aberto para que o homem fosse preparado para velório e enterro, funcionários perceberam que José estava vivo, com olhos abertos e respirando com dificuldade.
“O funcionário da funerária me ligou desesperado pedindo para que eu fosse lá, que meu irmão estava vivo”, disse a irmã.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e constatou que ele estava vivo. O idoso foi encaminhado para o Hospital de Rialma. Ele estava em estado gravíssimo e com instabilidade clínica. Ele recebeu o atendimento necessário e foi transferido em estado grave para uma UTI em Ceres na noite de quarta-feira (30).
Morte dois dias depois
Dois dias depois de ter sido dado como morto e ainda estar vivo, na última quinta-feira (1), o auxiliar de serviços morreu em Rialma, onde estava internado. No dia seguinte, o delegado Peterson Amin informou que a Polícia Civil apurou que a causa da morte foi hipotermia, o que vai agravar a responsabilidade do médico que atestou a morte de José.
O delegado explicou que, depois que o idoso foi declarado morto, foi levado para uma câmara fria e colocado dentro de um saco para manter a temperatura baixa.
“A causa da morte sendo hipotermia aumenta a responsabilidade do médico, por isso a gente vai alterar a tipificação do inquérito, que antes estava como tentativa de homicídio, hoje, está como homicídio consumado, por dolo eventual”, explicou.
O corpo de José Ribeiro foi enterrado em Rialma, no norte goiano.
Veja a íntegra da nota do Cremego
"O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) tomou conhecimento do caso pela imprensa e vai apurar se a conduta de médicos envolvidos no atendimento transgride a ética médica".
..................................
PORTAL UOL
Massagem, meditação e alongamento no trabalho: mais saúde e produtividade
Você já fez massagem em pleno expediente, participa de aulas de meditação com os colegas ou faz intervalos regulares, durante o período de trabalho, para se alongar, por exemplo?
Se ainda não, saiba que atividades como essas serão cada vez mais frequentes no emprego e visam a melhoria da saúde mental e, consequentemente, o aumento do engajamento e rendimento.
O assunto ganhou protagonismo na pandemia, quando os números de depressão, uso de álcool e burnout atingiram níveis inéditos, de acordo com Tania Correa de Toledo Ferraz Alves, médica psiquiatra, diretora de enfermarias do IPq (Instituto de Psiquiatria) do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) e diretora médica da Gattaz Health & Results.
Segundo relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde), a covid-19 desencadeou um aumento de 25% na ansiedade e depressão em todo o mundo. Além disso, estima-se que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos a cada ano devido à depressão e à ansiedade.
Uma nova publicação da OMS, divulgada em setembro, fornece diretrizes para a saúde mental no trabalho que incluem intervenções nas organizações, visando desenvolver a capacidade de proteger e apoiar a saúde mental dos supervisionados, contemplam atividades físicas de lazer, programas de retorno ao trabalho, entre outras.
Sessões para relaxar, reduzir a ansiedade e o estresse"Os programas de bem-estar no local de trabalho ajudam a prevenir problemas de saúde mental, ensinando aos funcionários novas habilidades que apoiam a resiliência, capacidade que atua como um amortecedor dos efeitos negativos do estresse", explica Rita Laert Passos, psicóloga e presidente da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida).
Os colaboradores aprovam as iniciativas. É o caso de Raquel Santos, 38, que trabalha como analista de marketing na RS Serviços, empresa de terceirização de serviços e que oferece massagens e programação semanal com ginástica laboral e palestras.
"A massagem é relaxante, alivia a tensão nos músculos e me ajuda muito na concentração. Me sinto renovada e pronta para mais uma semana de trabalho", comenta.
Outra que também participa e aprova a vivência é Natasha Camargo, 26, analista de marketing. "São momentos que me desligo do mundo lá fora e relaxo. Sempre saio das sessões aliviada e me sentindo muito bem."
Eu nunca tinha recebido uma massagem, principalmente em horário de trabalho. Ela ajuda a relaxar e a tirar um pouco da tensão do dia a dia. Além dela, temos a ginástica laboral, que tem um intuito de pararmos um pouco o que estamos fazendo para nos alongarmos. Com a correria do trabalho, esquecemos de cuidar da gente e o alongamento é muito importante para a nossa saúde. Alexia Natis, 22, analista de marketing.
A falta de tempo livre é uma das maiores causas do esgotamento, observa Passos. Para ela, algumas atitudes que ajudam a reduzir a sobrecarga são:
Reduzir a pressão e o volume de trabalho;Definir horários em que os e-mails podem ser enviados e recebidos;Desencorajar horas extras;Incentivar férias e fins de semana de desconexão total.Entre as ações desenvolvidas pelas empresas estão estímulo à vida saudável (boa alimentação, exercício físico e sono reparador), caminhadas, aulas de meditação, palestras ou webinars sobre temas de saúde, rodas de conversa sobre a temática ou que ajudem a superar momentos difíceis, oficinas e encontros com especialistas.
O que as empresas podem oferecerPausas ativas:
pequenos intervalos ao longo do expediente, preferencialmente a cada duas horas, para fazer meditação, alongamento ou exercícios específicos para a circulação, coluna e articulações.
Mindfulness ou meditação: tempo periódico usado para se concentrar nas experiências, tarefas e sensações do presente e ficar focado durante a realização das atividades do dia a dia.
Massagem: visa momentos de relaxamento e reduz o cortisol, que quando elevado provoca insônia, irritação e ansiedade.
Shiatsu: é uma técnica de massagem para alívio das tensões musculares, aperfeiçoamento da postura, aumento da circulação sanguínea.
Indian head: massagem feita na cabeça, reduz estresse, combate a insônia, a falta de concentração e tensão, alivia dores de cabeça tensionais, fadiga ocular e zumbido no ouvido, e ajuda a ter um sono de melhor qualidade.
Cabine de cochilo: o cochilo durante o dia beneficia a produtividade, a memória e o humor.
Biofeedback: ferramenta terapêutica que mede as respostas do corpo em determinadas situações, com a finalidade de permitir aos indivíduos desenvolver a capacidade de autorregulação.
Canto ou coral: estimula a harmonia, o equilíbrio, o domínio de si mesmo, o respeito pelo outro, a solidariedade, o poder de organização, a disciplina, a pontualidade e a criatividade.
Auriculoterapia: técnica derivada da acupuntura que consiste na pressão em pontos específicos da orelha para tratar e diagnosticar diversos problemas físicos e mentais.
Ginástica laboral: atua na redução dos riscos de lesões musculares, proporciona relaxamento muscular, flexibilidade e amplitude dos movimentos, melhora a coordenação motora e a circulação sanguínea, previne e corrige problemas de postura.
Aromaterapia: uso de óleos essenciais que atuam nas emoções, principalmente, no bem-estar.
Roda da vida: ferramenta visual cujo objetivo é levar a uma reflexão sobre cada área da vida, como saúde, finanças, espiritualidade, lazer, família, entre outras, e identificar quais necessitam de atenção e dedicação.
Disponibilizar essas ações não deve ocorrer de forma pontual ou quando os colaboradores já apresentam sintomas de adoecimento emocional. "O tema precisa ser trabalhado de forma contínua", enfatiza Fátima Macedo, psicóloga especialista em saúde mental do trabalhador e CEO da Mental Clean.
Além disso, antes mesmo da aplicação, é crucial que a organização do trabalho esteja adequada, com equilíbrio dos fatores psicossociais, como demanda, controle, apoio, esforço e recompensa. Fernando Akio Mariya, médico do trabalho e gerente médico sênior na P&G, diz que se o ambiente for tóxico, com alta demanda e esforço, não há atividade que tenha impacto para ajudar a aprimorar a saúde mental dos trabalhadores.
Capacitar a alta liderança e reestabelecer o suporte que caiu por conta do distanciamento físico durante a pandemia são ações importantes. "A integração trabalho e vida pessoal envolve a combinação de responsabilidades pessoais e profissionais. Não há mais como ver o trabalho e o tempo pessoal como entidades separadas", fala Mariya.
...........................
ANS
ANS promove Audiência Pública 27
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai realizar, no dia 09/12, a Audiência Pública 27 para debater a incorporação ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde das seguintes tecnologias:
· Carboximaltose férrica, para tratamento de deficiência de ferro, com ou sem anemia, em pacientes com insuficiência cardíaca (NYHA Classe II e III); e
· Zanubrutinibe, para tratamento de pacientes adultos com linfoma de células do manto (LCM) que receberam pelo menos uma terapia anterior (LCM recidivado/refratário).
Ambas as propostas tiveram recomendação preliminar de não incorporação à lista de cobertura obrigatórias pelos planos de saúde, tendo, inclusive, sido debatidas na 11ª Reunião Técnica da Comissão de Atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde (Cosaúde), realizada em novembro.
A audiência tem como principal objetivo receber contribuições, críticas e informações para subsidiar a ANS na tomada de decisão sobre as novas propostas de incorporação de medicamentos à lista de cobertura obrigatória pelos planos de saúde.
O evento vai ocorrer de forma remota, pela plataforma Teams e pelo YouTube, das 9h às 12h.
Para participar da Audiência Pública 27, é preciso fazer inscrição até as 17h do dia 08/12, clicando aqui. A gravação da audiência ficará disponível no site da Agência.
Acesse aqui todos os documentos referentes a esta audiência pública, ou veja no Portal da ANS, no menu Acesso à Informação - entre na seção Participação da Sociedade, item Audiências Públicas.
....................
Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 03 A 05/12/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Saúde: "Prioridade sem orçamento"
Solicitação de medicamento de alto custo passa a ser pelo Portal Expresso
Goiânia é referência no tratamento da dependência de opióides no Brasil
Laboratório utiliza técnica inovadora para detectar COVID e Influenza no mesmo exame
Mutirão realiza exames dermatológicos de graça, em Goiânia
CORREIO BRAZILIENSE
Saúde: "Prioridade sem orçamento"
Geraldo Alckmin recebe de grupo de médicos diagnóstico preocupante do setor, que não tem verba para bancar programas essenciais
Rafaela Gonçalves
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) se reuniu ontem com 10 médicos que integram o gabinete de transição da Saúde, nomeado pelo futuro governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para discutir o Orçamento para a pasta no próximo ano. "Nós precisamos em torno de R$ 20 a 22 bilhões a mais do que está previsto. Por exemplo, quase não tem recurso para a Farmácia Popular, quem tem doença crônica precisa tomar remédio, então você precisa suprir", disse em entrevista coletiva no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
No embalo dos bloqueios de gastos do Orçamento Geral da União de 2022, o governo de Jair Bolsonaro (PL) previu o corte de mais R$ 3,943 bilhões do Ministério da Saúde neste ano para o orçamento do ano que vem. Uma das tesouradas mais expressivas previstas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, enviado ao Congresso, é o corte de 59% do Farmácia Popular, com orçamento passando de R$ 2,4 bilhões para R$ 1 bilhão, o que inviabilizaria o funcionamento do programa.
Alckmin informou que o novo governo avalia medidas para zerar filas no SUS, que podem incluir até mesmo a contratação da iniciativa privada. "Há um compromisso do presidente Lula de zerar a fila que se formou durante a pandemia. Corretamente, se priorizou a covid. Então, você acabou tendo filas. A ideia é fazer um multirão e, inclusive, se precisar, contratar a iniciativa privada, para poder zerar a fila de especialidades, exames e cirurgias", afirmou.
O vice-presidente também disse que o novo governo deve realizar uma campanha de conscientização sobre a vacinação logo no início do mandato. "O governo vai lançar, logo no começo de janeiro, uma grande campanha de conscientização sobre a importância da vacinação", disse o coordenador do grupo de transição, que lembrou que apenas 12% das crianças de 6 meses a 3 anos foram imunizadas contra a covid. (Leia mais sobre a crise da vacinação na página 6)
"Prioridade sem orçamento é discurso, prioridade precisa ter recurso", enfatizou Alckmin. O grupo da saúde é comandado pelo cardiologista Roberto Kalil, médico de Lula, que não integra formalmente a equipe do gabinete de transição, mas apoia a definição de prioridades para a área. Na comissão de especialistas que participou da reunião de ontem estão os médicos Drauzio Varella; Roberto Kalil Filho; Giovanni Guido Cerri; Miguel Srougi; Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho; Fábio Biscegli Jatene; Claudio Lottenberg; José Medina Pestana; Linamara Rizzo Battistella e Milton Arruda.
Minas e energia
De hoje até quarta-feira, o subgrupo de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Gabinete de Transição (GT) de Minas e Energia, coordenado pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN), cumpre agenda no Rio de Janeiro. Está prevista uma visita à sede da Petrobras para a troca de informações com o presidente da estatal. Estarão presentes o coordenador do GT de minas e energia, Maurício Tolmasquim; Rodrigo Leão, Deyvid Bacelar e Magda Chambriard, membros do subgrupo.
Ainda na terça, na parte da tarde, o GT terá reuniões com diretores e representantes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis; da Companhia Pré-Sal Petróleo (PPSA) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Já na quarta, se reunirão com entidades e associações do setor. No retorno à capital federal, na quinta-feira, está prevista a realização de uma entrevista coletiva para anunciar o que foi discutido durante as reuniões.
Posse
A futura primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, anunciou a participação de mais quatro artistas para as apresentações do Festival do Futuro, evento que sucederá a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 1º de janeiro. Entre os nomes confirmados estão Paulinho da Viola, Margareth Menezes e os cantores gospel Kleber Lucas e Leonardo Gonçalves.
Coordenadora do grupo responsável pela organização da posse presidencial, Janja afirmou ainda, numa publicação nas redes sociais, que o evento será transmitido ao vivo pelo humorista Paulo Vieira e pela apresentadora Titi Müller. O festival contará com mais de 20 artistas, que se revezarão em dois palcos, chamados Gal Costa e Elza Soares, em homenagem às duas cantoras que morreram neste ano.
O evento está previsto para começar às 18h30, logo após a posse no Planalto e no Congresso Nacional. A transição ainda negocia com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para garantir espaços de acampamento para militantes dos outros estados que venham acompanhar a posse. O Parque da Cidade Sarah Kubitschek e o Parque da Granja do Torto são os locais cogitados.
.........................
A REDAÇÃO
Solicitação de medicamento de alto custo passa a ser pelo Portal Expresso
O Governo de Goiás vai tornar o processo de solicitação de medicamentos de alto custo pelo SUS totalmente digital. A partir da próxima segunda-feira (05/12), pacientes que precisam dos itens disponíveis na Central Estadual de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa (Cemac) poderão fazer suas solicitações por meio do Portal Expresso, o portal de serviços digitais da administração estadual.
A novidade já estava em fase de testes para usuários de municípios do interior e, após o sucesso nessa etapa, ficará disponível para a população em geral. Para efetuar o procedimento, basta acessar o Expresso no endereço www.go.gov.br e procurar pelo serviço “Solicitar Medicamentos de Alto Custo – CEMAC JB”. A identificação deve ser feita por meio do login e senha utilizados na plataforma gov.br.
O diretor-geral da Cemac, Roney Pereira Pinto, assinala que a digitalização promove o bem-estar do paciente, que pode fazer o pedido da própria casa. “Antes, a pessoa entregava os documentos na central, esperava a resposta, depois tinha de levar a documentação novamente, caso faltasse algum documento. Após isso, tinha de ir buscar o medicamento. O novo sistema diminui o vai e vem do usuário”, explica. A autorização para retirada leva cinco dias.
O Juarez Barbosa disponibiliza 147 medicamentos utilizados no tratamento de 102 doenças, entre elas síndromes graves e problemas de saúde crônicos. Conforme levantamento da SES, a unidade presta atendimento a mais de 1,3 mil pessoas por dia e possui 60 mil pacientes ativos cadastrados. Todos os dias, são registrados entre 80 e 150 novos cadastros de usuários, que agora não precisão de atendimento presencial.
Pioneirismo
O sistema Farmácia Digital, hospedado no Portal Expresso, é uma iniciativa pioneira do Governo de Goiás, por meio da equipe de tecnologia da SES, e motivou convite do governo federal para apresentação da plataforma a outros estados. Goiás está buscando a certificação do sistema, que também permite fazer consulta, renovação e acompanhamento de processos.
.....................
Goiânia é referência no tratamento da dependência de opióides no Brasil
Goiânia é a única cidade no país com médicos oficialmente autorizados pela ANR (Accelerated Neuro Regulation) a oferecer o método Waisman como oportunidade de cura a viciados em opióides no Brasil. “Todos os doentes internados recebem alta sem a dependência e abstinência. Ficam limpos e sem ânsia”, afirma o médico Hélio Vilaça, um dos responsáveis pelo tratamento em Goiás. O método desenvolvido pelo médico Andre Waisman visa curar a dependência em 36 horas de internação.
A prescrição inadequada de analgésicos opióides para o controle da dor e o aumento de pacientes dependentes desses narcóticos têm preocupado os médicos e gerado um temor de que o Brasil possa enfrentar uma "epidemia" de abuso dessas substâncias, como as registradas nos Estados Unidos nos últimos anos. “O mais grave é que os opióides causam dependência como as drogas ilícitas e seu consumo em altas doses pode levar à morte”, afirma o médico anestesista, Francisco Baía, também responsável pelo método em Goiânia.
Opióides são um grupo de medicamentos que atua nos receptores opióides em vários locais no organismo, desde o sistema nervoso central a diferentes órgãos, e ajuda na diminuição da dor. Inclui-se na lista desses medicamentos o Tramal, Fentanil e a Morfina. Apesar de agirem na diminuição das dores, os opióides atuam também no sistema respiratório e, em altas doses, provocam overdose e parada respiratória. Além disso, de acordo com os médicos, o vício provocado pela medicação aumenta os índices de depressão e suicídio.
A luta contra o vício de opióides vai muito além da força de vontade. A abstinência da medicação provoca reações físicas como vômitos e diarreia. Segundo o médico Hélio Vilaça, muitos dos que tentam se desintoxicar não conseguem passar pela crise de abstinência. “Ou, quando passam, acabam voltando ao vício”, relata.
A diferença do método com outros tratamentos de dependência química é que a cura vem com 36 horas de internação. O processo envolve a Neuroregulação, à base de naltrexona, e age diretamente no cérebro. “O objetivo é restabelecer a produção de endorfina a bons níveis em menos de dois dias e não em duas semanas”, informa Francisco Baía.
Todos os pacientes internados recebem alta sem a dependência. Ficam limpos e sem ânsia. A reincidência no vício, neste caso, segundo o médico Hélio Vilaça se torna uma opção. “Realizada a neurorregulação o paciente é neuro regulado e o retorno ao uso dessas substâncias é uma questão opcional, não mais uma necessidade fisiológica”, conclui.
Atualmente o tratamento é realizado apenas na rede particular, mas os médicos esperam que, no futuro, esteja disponível também no Sistema Único de Saúde (SUS) e que receba cobertura dos planos de saúde, democratizando o acesso à cura da dependência em opióides.
...........................
BRASIL FASHION NEWS
Laboratório utiliza técnica inovadora para detectar COVID e Influenza no mesmo exame
Para descobrir rapidamente a origem dos sintomas gripais, a Unimed Laboratório detecta COVID-19 e Influenza no mesmo material coletado pela amostra swab (secreções do nariz). Com a técnica inovadora, o laboratório da Unimed Curitiba consegue a detectar os dois grupos virais na mesma análise, de forma rápida e sem custo adicional, a partir do pedido médico. Com isso, possibilita o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.
A partir do dia 5 de dezembro, a coleta do exame será realizada exclusivamente na moderna estrutura de drive-thru montada no estacionamento da unidade Germano Mayer, com entrada pela rua Fernando Amaro. A medida reduz a possibilidade de contato e garante maior segurança tanto para os pacientes quanto para os profissionais da saúde.
Nos últimos dias, o índice de procura por testes tem aumentando nas redes pública e particulares e o laboratório viu a necessidade de prestar esse serviço uma vez que os sintomas têm confundido as pessoas. "Atualmente estamos com um cenário de positividade crescente tanto para COVID quanto para Influenza e o teste combinado facilita o diagnóstico", afirma o diretor da Unimed Laboratório, Mauro Scharf.
A combinação dos testes é um serviço oferecido pelo laboratório da Unimed Curitiba a todas as pessoas que fizerem a coleta, mesmo para não clientes do plano de saúde. É necessário pedido médico e agendamento prévio pelo site. O médico e diretor do laboratório reforça apenas que o exame é indicado para pessoas que apresentem sintomas gripais ou respiratórios ou que tenham tido contato com alguém infectado ou sintomático.
Coleta exclusiva no sistema drive-thru
A reabertura do conhecido sistema drive-thru para coleta dos exames reduz a possibilidade de contato e garante maior segurança tanto para os pacientes quanto para os profissionais da saúde.
"O sistema drive-thru nos ajuda a cumprir as medidas de combate à doença e amplia a segurança de todos, uma vez que as pessoas não precisam descer do veículo para realizar a coleta reduzindo a possibilidade de contato físico com os profissionais da saúde, devidamente paramentados com os equipamentos de proteção", afirma Rached Hajar Traya, diretor-presidente da Unimed Curitiba.
Por isso, a partir de segunda-feira, dia 5/12, os exames não serão mais realizados em outras unidades do laboratório. Os clientes da Unimed Curitiba e o público em geral com sintomas da COVID-19 que possuam pedido médico devem agendar o exame no site da Unimed Laboratório e efetuar a coleta na estrutura montada no estacionamento da unidade Germano Mayer.
Principais diferenças
O médico cooperado da Unimed Curitiba especialista em infectologia e epidemiologia, Moacir Pires Ramos, destaca as principais diferencias entre Influenza e COVID-19:
INFLUENZA COVID-19 Sazonal Pode ocorrer em qualquer período do ano Não gera sintomas após a remissão da doença Pode gerar sintomas provocando a chamada síndrome pós-COVID ou COVID longa Geralmente, manifesta sintomas intensos (nas primeiras 48 horas após a infecção Sintomas são intensificados geralmente após o 5º dia de sintomas Causa tosse seca Provoca tosse intensa e persistente Raramente provoca falta de ar ou redução ou perda do paladar Perda ou redução do paladar e falta de ar são sintomas bastante comuns
Tipos de Influenza
Influenza é o nome dado ao conjunto de infecções respiratórias causadas pelos vírus da Influenza. A influenza do tipo A pode causar a infecção do sistema respiratório, causando então as variantes da Influenza A - H1N1 e H3N2. De acordo com o especialista, geralmente os sintomas da gripe H3N2 são mais intensos, muitas vezes parecidos com os do coronavírus e, por isso, a importância de fazer o teste. A Influenza B, assim como a H1N1, apresentam sintomas mais leves.
........................
TV ANHANGUERA
Mutirão realiza exames dermatológicos de graça, em Goiânia
globoplay.globo.com/v/11176190/
...............
Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 03 A 05/12/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Saúde: "Prioridade sem orçamento"
Solicitação de medicamento de alto custo passa a ser pelo Portal Expresso
Goiânia é referência no tratamento da dependência de opióides no Brasil
Laboratório utiliza técnica inovadora para detectar COVID e Influenza no mesmo exame
Mutirão realiza exames dermatológicos de graça, em Goiânia
CORREIO BRAZILIENSE
Saúde: "Prioridade sem orçamento"
Geraldo Alckmin recebe de grupo de médicos diagnóstico preocupante do setor, que não tem verba para bancar programas essenciais
Rafaela Gonçalves
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) se reuniu ontem com 10 médicos que integram o gabinete de transição da Saúde, nomeado pelo futuro governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para discutir o Orçamento para a pasta no próximo ano. "Nós precisamos em torno de R$ 20 a 22 bilhões a mais do que está previsto. Por exemplo, quase não tem recurso para a Farmácia Popular, quem tem doença crônica precisa tomar remédio, então você precisa suprir", disse em entrevista coletiva no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
No embalo dos bloqueios de gastos do Orçamento Geral da União de 2022, o governo de Jair Bolsonaro (PL) previu o corte de mais R$ 3,943 bilhões do Ministério da Saúde neste ano para o orçamento do ano que vem. Uma das tesouradas mais expressivas previstas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, enviado ao Congresso, é o corte de 59% do Farmácia Popular, com orçamento passando de R$ 2,4 bilhões para R$ 1 bilhão, o que inviabilizaria o funcionamento do programa.
Alckmin informou que o novo governo avalia medidas para zerar filas no SUS, que podem incluir até mesmo a contratação da iniciativa privada. "Há um compromisso do presidente Lula de zerar a fila que se formou durante a pandemia. Corretamente, se priorizou a covid. Então, você acabou tendo filas. A ideia é fazer um multirão e, inclusive, se precisar, contratar a iniciativa privada, para poder zerar a fila de especialidades, exames e cirurgias", afirmou.
O vice-presidente também disse que o novo governo deve realizar uma campanha de conscientização sobre a vacinação logo no início do mandato. "O governo vai lançar, logo no começo de janeiro, uma grande campanha de conscientização sobre a importância da vacinação", disse o coordenador do grupo de transição, que lembrou que apenas 12% das crianças de 6 meses a 3 anos foram imunizadas contra a covid. (Leia mais sobre a crise da vacinação na página 6)
"Prioridade sem orçamento é discurso, prioridade precisa ter recurso", enfatizou Alckmin. O grupo da saúde é comandado pelo cardiologista Roberto Kalil, médico de Lula, que não integra formalmente a equipe do gabinete de transição, mas apoia a definição de prioridades para a área. Na comissão de especialistas que participou da reunião de ontem estão os médicos Drauzio Varella; Roberto Kalil Filho; Giovanni Guido Cerri; Miguel Srougi; Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho; Fábio Biscegli Jatene; Claudio Lottenberg; José Medina Pestana; Linamara Rizzo Battistella e Milton Arruda.
Minas e energia
De hoje até quarta-feira, o subgrupo de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Gabinete de Transição (GT) de Minas e Energia, coordenado pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN), cumpre agenda no Rio de Janeiro. Está prevista uma visita à sede da Petrobras para a troca de informações com o presidente da estatal. Estarão presentes o coordenador do GT de minas e energia, Maurício Tolmasquim; Rodrigo Leão, Deyvid Bacelar e Magda Chambriard, membros do subgrupo.
Ainda na terça, na parte da tarde, o GT terá reuniões com diretores e representantes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis; da Companhia Pré-Sal Petróleo (PPSA) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Já na quarta, se reunirão com entidades e associações do setor. No retorno à capital federal, na quinta-feira, está prevista a realização de uma entrevista coletiva para anunciar o que foi discutido durante as reuniões.
Posse
A futura primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, anunciou a participação de mais quatro artistas para as apresentações do Festival do Futuro, evento que sucederá a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 1º de janeiro. Entre os nomes confirmados estão Paulinho da Viola, Margareth Menezes e os cantores gospel Kleber Lucas e Leonardo Gonçalves.
Coordenadora do grupo responsável pela organização da posse presidencial, Janja afirmou ainda, numa publicação nas redes sociais, que o evento será transmitido ao vivo pelo humorista Paulo Vieira e pela apresentadora Titi Müller. O festival contará com mais de 20 artistas, que se revezarão em dois palcos, chamados Gal Costa e Elza Soares, em homenagem às duas cantoras que morreram neste ano.
O evento está previsto para começar às 18h30, logo após a posse no Planalto e no Congresso Nacional. A transição ainda negocia com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para garantir espaços de acampamento para militantes dos outros estados que venham acompanhar a posse. O Parque da Cidade Sarah Kubitschek e o Parque da Granja do Torto são os locais cogitados.
.........................
A REDAÇÃO
Solicitação de medicamento de alto custo passa a ser pelo Portal Expresso
O Governo de Goiás vai tornar o processo de solicitação de medicamentos de alto custo pelo SUS totalmente digital. A partir da próxima segunda-feira (05/12), pacientes que precisam dos itens disponíveis na Central Estadual de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa (Cemac) poderão fazer suas solicitações por meio do Portal Expresso, o portal de serviços digitais da administração estadual.
A novidade já estava em fase de testes para usuários de municípios do interior e, após o sucesso nessa etapa, ficará disponível para a população em geral. Para efetuar o procedimento, basta acessar o Expresso no endereço www.go.gov.br e procurar pelo serviço “Solicitar Medicamentos de Alto Custo – CEMAC JB”. A identificação deve ser feita por meio do login e senha utilizados na plataforma gov.br.
O diretor-geral da Cemac, Roney Pereira Pinto, assinala que a digitalização promove o bem-estar do paciente, que pode fazer o pedido da própria casa. “Antes, a pessoa entregava os documentos na central, esperava a resposta, depois tinha de levar a documentação novamente, caso faltasse algum documento. Após isso, tinha de ir buscar o medicamento. O novo sistema diminui o vai e vem do usuário”, explica. A autorização para retirada leva cinco dias.
O Juarez Barbosa disponibiliza 147 medicamentos utilizados no tratamento de 102 doenças, entre elas síndromes graves e problemas de saúde crônicos. Conforme levantamento da SES, a unidade presta atendimento a mais de 1,3 mil pessoas por dia e possui 60 mil pacientes ativos cadastrados. Todos os dias, são registrados entre 80 e 150 novos cadastros de usuários, que agora não precisão de atendimento presencial.
Pioneirismo
O sistema Farmácia Digital, hospedado no Portal Expresso, é uma iniciativa pioneira do Governo de Goiás, por meio da equipe de tecnologia da SES, e motivou convite do governo federal para apresentação da plataforma a outros estados. Goiás está buscando a certificação do sistema, que também permite fazer consulta, renovação e acompanhamento de processos.
.....................
Goiânia é referência no tratamento da dependência de opióides no Brasil
Goiânia é a única cidade no país com médicos oficialmente autorizados pela ANR (Accelerated Neuro Regulation) a oferecer o método Waisman como oportunidade de cura a viciados em opióides no Brasil. “Todos os doentes internados recebem alta sem a dependência e abstinência. Ficam limpos e sem ânsia”, afirma o médico Hélio Vilaça, um dos responsáveis pelo tratamento em Goiás. O método desenvolvido pelo médico Andre Waisman visa curar a dependência em 36 horas de internação.
A prescrição inadequada de analgésicos opióides para o controle da dor e o aumento de pacientes dependentes desses narcóticos têm preocupado os médicos e gerado um temor de que o Brasil possa enfrentar uma "epidemia" de abuso dessas substâncias, como as registradas nos Estados Unidos nos últimos anos. “O mais grave é que os opióides causam dependência como as drogas ilícitas e seu consumo em altas doses pode levar à morte”, afirma o médico anestesista, Francisco Baía, também responsável pelo método em Goiânia.
Opióides são um grupo de medicamentos que atua nos receptores opióides em vários locais no organismo, desde o sistema nervoso central a diferentes órgãos, e ajuda na diminuição da dor. Inclui-se na lista desses medicamentos o Tramal, Fentanil e a Morfina. Apesar de agirem na diminuição das dores, os opióides atuam também no sistema respiratório e, em altas doses, provocam overdose e parada respiratória. Além disso, de acordo com os médicos, o vício provocado pela medicação aumenta os índices de depressão e suicídio.
A luta contra o vício de opióides vai muito além da força de vontade. A abstinência da medicação provoca reações físicas como vômitos e diarreia. Segundo o médico Hélio Vilaça, muitos dos que tentam se desintoxicar não conseguem passar pela crise de abstinência. “Ou, quando passam, acabam voltando ao vício”, relata.
A diferença do método com outros tratamentos de dependência química é que a cura vem com 36 horas de internação. O processo envolve a Neuroregulação, à base de naltrexona, e age diretamente no cérebro. “O objetivo é restabelecer a produção de endorfina a bons níveis em menos de dois dias e não em duas semanas”, informa Francisco Baía.
Todos os pacientes internados recebem alta sem a dependência. Ficam limpos e sem ânsia. A reincidência no vício, neste caso, segundo o médico Hélio Vilaça se torna uma opção. “Realizada a neurorregulação o paciente é neuro regulado e o retorno ao uso dessas substâncias é uma questão opcional, não mais uma necessidade fisiológica”, conclui.
Atualmente o tratamento é realizado apenas na rede particular, mas os médicos esperam que, no futuro, esteja disponível também no Sistema Único de Saúde (SUS) e que receba cobertura dos planos de saúde, democratizando o acesso à cura da dependência em opióides.
...........................
BRASIL FASHION NEWS
Laboratório utiliza técnica inovadora para detectar COVID e Influenza no mesmo exame
Para descobrir rapidamente a origem dos sintomas gripais, a Unimed Laboratório detecta COVID-19 e Influenza no mesmo material coletado pela amostra swab (secreções do nariz). Com a técnica inovadora, o laboratório da Unimed Curitiba consegue a detectar os dois grupos virais na mesma análise, de forma rápida e sem custo adicional, a partir do pedido médico. Com isso, possibilita o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.
A partir do dia 5 de dezembro, a coleta do exame será realizada exclusivamente na moderna estrutura de drive-thru montada no estacionamento da unidade Germano Mayer, com entrada pela rua Fernando Amaro. A medida reduz a possibilidade de contato e garante maior segurança tanto para os pacientes quanto para os profissionais da saúde.
Nos últimos dias, o índice de procura por testes tem aumentando nas redes pública e particulares e o laboratório viu a necessidade de prestar esse serviço uma vez que os sintomas têm confundido as pessoas. "Atualmente estamos com um cenário de positividade crescente tanto para COVID quanto para Influenza e o teste combinado facilita o diagnóstico", afirma o diretor da Unimed Laboratório, Mauro Scharf.
A combinação dos testes é um serviço oferecido pelo laboratório da Unimed Curitiba a todas as pessoas que fizerem a coleta, mesmo para não clientes do plano de saúde. É necessário pedido médico e agendamento prévio pelo site. O médico e diretor do laboratório reforça apenas que o exame é indicado para pessoas que apresentem sintomas gripais ou respiratórios ou que tenham tido contato com alguém infectado ou sintomático.
Coleta exclusiva no sistema drive-thru
A reabertura do conhecido sistema drive-thru para coleta dos exames reduz a possibilidade de contato e garante maior segurança tanto para os pacientes quanto para os profissionais da saúde.
"O sistema drive-thru nos ajuda a cumprir as medidas de combate à doença e amplia a segurança de todos, uma vez que as pessoas não precisam descer do veículo para realizar a coleta reduzindo a possibilidade de contato físico com os profissionais da saúde, devidamente paramentados com os equipamentos de proteção", afirma Rached Hajar Traya, diretor-presidente da Unimed Curitiba.
Por isso, a partir de segunda-feira, dia 5/12, os exames não serão mais realizados em outras unidades do laboratório. Os clientes da Unimed Curitiba e o público em geral com sintomas da COVID-19 que possuam pedido médico devem agendar o exame no site da Unimed Laboratório e efetuar a coleta na estrutura montada no estacionamento da unidade Germano Mayer.
Principais diferenças
O médico cooperado da Unimed Curitiba especialista em infectologia e epidemiologia, Moacir Pires Ramos, destaca as principais diferencias entre Influenza e COVID-19:
INFLUENZA COVID-19 Sazonal Pode ocorrer em qualquer período do ano Não gera sintomas após a remissão da doença Pode gerar sintomas provocando a chamada síndrome pós-COVID ou COVID longa Geralmente, manifesta sintomas intensos (nas primeiras 48 horas após a infecção Sintomas são intensificados geralmente após o 5º dia de sintomas Causa tosse seca Provoca tosse intensa e persistente Raramente provoca falta de ar ou redução ou perda do paladar Perda ou redução do paladar e falta de ar são sintomas bastante comuns
Tipos de Influenza
Influenza é o nome dado ao conjunto de infecções respiratórias causadas pelos vírus da Influenza. A influenza do tipo A pode causar a infecção do sistema respiratório, causando então as variantes da Influenza A - H1N1 e H3N2. De acordo com o especialista, geralmente os sintomas da gripe H3N2 são mais intensos, muitas vezes parecidos com os do coronavírus e, por isso, a importância de fazer o teste. A Influenza B, assim como a H1N1, apresentam sintomas mais leves.
........................
TV ANHANGUERA
Mutirão realiza exames dermatológicos de graça, em Goiânia
globoplay.globo.com/v/11176190/
...............
Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 02/12/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
O que esperar do tratamento da covid-19 nos próximos anos?
Ipasgo paga procedimento de criança que nasceu com meio coração
Mutirão oferece consultas dermatológicas gratuitas em Goiânia e Aparecida
Direitos humanos pedem que multa do PL seja destinada a vacinas
MPGO recomenda à prefeitura de Goiânia estudo para uso obrigatório de máscaras
Polícia investiga caso de idoso dado como morto, mas que família descobriu que estava vivo ao chegar à funerária
Dasa abre centro oncológico de R$ 110 milhões
China promete 'abordagem humana' e relaxa restrições
Temos uma ineficiência logística no setor de farmácia
Cremego recomenda que médicos usem certificado digital na assinatura de receitas e atestados
PORTAL TERRAL
O que esperar do tratamento da covid-19 nos próximos anos?
Assim como no resto do mundo, o enfrentamento à no Brasil será fruto de adaptações da comunidade médica e das políticas públicas de saúde a novas variantes do vírus. A chegada da ao país -- que tornou-se responsável por um novo nos últimos dias -- é um dos fatores que justifica essa tendência.
A pandemia se aproxima do terceiro ano e causou mais de 6,63 milhões de mortes no mundo, segundo a plataforma Our World In Data. A população brasileira já recebeu a quarta dose da vacina e existem até mesmo antivirais para o tratamento da doença.
Mas novas variantes têm potencial de escapar da proteção dos imunizantes. Por isso especialistas defendem a importância das doses de reforço e de mais investimento em ciência para responder rapidamente a possíveis novos surtos.
A sublinhagem BQ.1 da Ômicron, versão mais forte do vírus da covid, foi reportada pela primeira vez no Brasil em outubro, no estado do Amazonas. Desde então, se espalhou pelo território nacional e já tem confirmações em estados como o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Segundo dados mais recentes da , 20 estados apresentam sinal de crescimento da doença na tendência de longo prazo. Na maioria dessas regiões, o crescimento está presente na população adulta e nas faixas etárias acima .
Futuro do combate à covid
Isaac Schrarstzhaupt, coordenador na Rede Análise -- que coleta, analisa, modela e divulga dados de ciência e saúde -- diz que o país deveria ter tomado medidas de prevenção quando a nova variante foi detectada. "E mesmo assim já teria sido atrasado, pois estamos testando muito pouco", defende.
O pesquisador afirma, no entanto, que o número de óbitos não subiu proporcionalmente ao número de casos.
"Mesmo testando muito menos do que nas outras ondas, estamos vendo um número de menor em relação aos casos. Dito isso, é importante lembrar que 129 mortes notificadas em um único dia [no caso, 29 de novembro de 2022] por uma doença para a qual existe vacina e que sabemos como reduzir a transmissão não é normal", explicou Schrarstzhaupt.
Segundo Robson Reis, infectologista e professor da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), esse aumento no número de casos não deve trazer impacto no enfrentamento da covid.
"No entanto, ele traz algumas mensagens: primeiro, reforçar a importância do imunizante e das doses de reforço. Segundo, para os governantes, a mensagem de que é necessário investir na ciência para estarmos atualizados no enfrentamento de futuras ", avaliou.
O pesquisador e cientista da Universidade Federal de São Paulo (Unesp) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alexandre Naime Barbosa, acredita que o momento atual já mostra uma diminuição quando comparado com ondas anteriores, como a da Ômicron ou da variante Gama.
"A covid não vai ser eliminada em um espaço de tempo de curto a médio prazo. Nós teremos que conviver com o vírus, como já estamos convivendo e outros repiques irão acontecer", afirmou.
Até o momento, o Brasil tem 87,9% das pessoas elegíveis com pelo menos uma dose da vacina e 80,9% de pessoas totalmente vacinadas (com reforço), segundo o Our World in Data.
Os próximos medicamentos
Para os pesquisadores, os próximos passos contra o SARS-CoV-2 devem consistir na atualização das vacinas monovalentes para bivalentes -- que ferecem proteção contra mais de uma cepa de um vírus.
Na última semana de novembro, a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso temporário e emergencial de da empresa Pfizer (Comirnaty). Os medicamentos são para uso como dose de reforço na população a partir de 12 anos. Neste caso, elas protegem contra:
Bivalente BA1 -- variante original e Ômicron BA1;Bivalente BA4/BA5 -- variante original e Ômicron BA4/BA5.
Reis destaca ainda a evolução nos tratamentos. O infectologista afirma que as drogas aprovadas para o tratamento do estão cumprindo modular a resposta inflamatória da doença.
Segundo ele, "é esperado que no futuro, esses remédios possam, cada vez mais, apresentar uma eficácia maior contra o vírus de uma forma geral -- independente das variantes e subvariantes".
Um desses medicamentos é o , antiviral aprovado pela Anvisa e o primeiro a ser vendido em farmácias e já foi autorizado para distribuição pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Barbosa diz que o futuro do combate à covid deve consistir em cinco passos: aumentar a cobertura de ; agilizar a compra e distribuição de vacinas bivalentes; intensificar a disponibilizar medicações antivirais no SUS e reforçar o uso de em ambientes de aglomeração.
A visão é respaldada pela Sociedade Brasileira de Infectologia, que em nota afirmou: "nesse momento, para reduzir o impacto de um possível cenário futuro de aumento de hospitalização e óbito por covid-19 essas medidas são indispensáveis e urgentes", escreveu a entidade.
Para o especialista, nós já estamos próximos muito perto de a covid-19 ser uma endemia. "Toda preocupação é ficar vigilante quando surgir uma variante com mais transmissibilidade, como é o caso da BQ.1", disse Barbosa.
Reis, da EBMSP, avalia que a covid ainda representa um risco real, mas também se tornará uma endemia. "Provavelmente o SARS-CoV-2 vai se comportar como o vírus da influenza (gripe), com vacinas específicas, com uma rede mundial para identificar variantes e adaptar vacinas contra essas cepas", finalizou.
.......................
A REDAÇÃO
Ipasgo paga procedimento de criança que nasceu com meio coração
Catherine Moraes
Goiânia - O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) afirma que pagou, nesta quarta-feira (30), R$ 180 mil referente a um cateterismo de urgência para um menino de dois anos que nasceu com uma síndrome conhecida como Síndrome do Meio Coração. O tratamento deverá ser realizado na Beneficência Portuguesa (BP), em São Paulo, referência no tratamento de cardiopatias no país. Emanuel Justo é morador de Goianésia, beneficiario do convênio e desde o último dia 21 ele aguardava por procedimento considerado de urgência. A família, entretanto, diz que ainda não recebeu informações sobre data da internação e realização do cateterismo. Procurada, a BP ainda não se posicionou.
De acordo com o advogado da criança, Nilson Geraes, Emanuel, que tem apenas dois anos de idade, teve tratamento negado em na BP por conta de uma dívida do Ipasgo com a unidade de saúde. Emanuel Justo nasceu com a Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo (SHCE), conhecida como Síndrome do Meio Coração e é beneficiário do Ipasgo. Há dois anos ele passou por cirurgias na Beneficência Portuguesa, na capital paulista, após decisão judicial contra o convênio, logo após o nascimento. Agora, retornou para exames de rotina e teve um procedimento urgente negado porque a dívida feita há dois anos ainda não teria sido quitada pelo convênio do Estado de Goiás.
Em nota, o Ipasgo afirmou que há uma audiência de conciliação agendada para março de 2023, mas que depositou, em juízo, mais de R$ 2 milhões referentes aos tratamentos do paciente Emanuel Justo, incluindo R$ 180 mil para realização do cateterismo recomendado pelo médico. A mãe do menino, Débora Antônia Martins disse que ainda não recebeu informações sobre a data e horário de internação. "O Ipasgo me disse que a BP estava de acordo com esse depósito em juízo. Mas, se já está pago, por qual motivo não liberaram ainda a internação dele?", questiona a mãe.
O diagnóstico
Emanuel teve o diagnóstico de cardiopatia ainda durante a gestação da mãe, em 2020. A família, que mora em Goianésia começou uma corrida contra o tempo. Isso porque as crianças que nascem com o chamado meio coração precisam passar por três cirurgias e a primeira delas é realizada ainda na primeira semana de vida. Goiás não possui referência neste procedimento e na maior parte das vezes as crianças são encaminhadas para a Beneficência Portuguesa (BP) de São Paulo, um dos mais avançados complexos hospitalares da América Latina. Na época, o tratamento dele estava estimado em R$ 1,5 milhão.
No último dia 21 de novembro, a família foi para São Paulo para uma consulta e novos exames. A previsão era de que retornassem para Goiás no dia 24. Acontece que em um dos exames o médico apontou a necessidade de um cateterismo de urgência. “Tanto que em relatório médico falam que não podemos voltar para nosso domicílio até realizar esse procedimento. Mas por conta da dívida de 2 anos atrás não foi possível interná-lo para realizar o cateterismo. Na quinta-feira passada, dia 24, entrei em contato com o Ipasgo relatando o nosso problema e pedi para que isso fosse resolvido mais rápido possível pois era um caso de urgência”, explica a mãe Débora Antônia Martins Lima.
...........................
Mutirão oferece consultas dermatológicas gratuitas em Goiânia e Aparecida
Após dois anos de interrupção devido à pandemia, a Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional Goiás (SBD-GO) retoma a ação que oferece atendimento gratuito contra o câncer de pele. O mutirão, que espera receber cerca de 1 mil pessoas, de Goiânia e Aparecida de Goiânia, entre 9h e 15 horas de sábado (3/12), faz parte da campanha nacional Dezembro Laranja.
Segundo a organização da iniciativa, os participantes serão examinados por ordem de chegada. Aqueles que tiverem alguma lesão suspeita, serão encaminhados para tratamento em unidades públicas de saúde. Os pontos de atendimentos vão contar com dermatologistas voluntários que ficarão no Hospital das Clínicas, em Goiânia, e na Universidade de Rio Verde (UNIRV), em Aparecida.
A ideia é conscientizar a população sobre a importância da prevenção e identificação precoce, principalmente, de câncer de pele não melanoma que, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), deve atingir, até 2025, mais de 17 mil goianos. Tudo porque quando o assunto é oncologia, as taxas de cura são inversamente proporcionais ao diagnóstico tardio.
Além de Goiás, vários estados do Brasil recebem, também no sábado, o mutirão, que, este ano, reverbera a mensagem da campanha nacional: “Não espere até sentir na pele”.
Tá na cara
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o câncer de pele é o tipo mais comum entre os brasileiros e é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado de células que compõem a pele. Para ajudar no diagnóstico, a dica é usar a chamada regra do ABCDE, avaliando se pintas e manchas possuem Assimetria, Bordas irregulares, Cores diversas, Diâmetro maior do que 6 mm e Evolução no crescimento.
Ainda segundo a SBD, a prevenção deve ser feita diariamente, com atitudes simples, como uso de chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares, ida regular ao médico para exames de rotina e não exposição ao sol entre 10 e 15 horas.
.......................
JORNAL OPÇÃO
Direitos humanos pedem que multa do PL seja destinada a vacinas
O PL foi multado pelo TSE por litigância de má-fé após apresentar um relatório que pedia a desconsideração do resultado de centenas de urnas eletrônicas do segundo turno
ONGs ligadas aos direitos humanos e a saúde pedem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a multa aplicada ao Partido Liberal de R$ 22 milhões seja destinada para comprar vacinas contra a covid-19.
A multa é devido ao partido pedir anulação de votos em mais de 279 mil urnas no segundo turno da eleição, mas o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, rejeitou a ação golpista e fixou a multa.
As entidades ligadas ao setores citados ponderam ao TSE que o corte orçamentário do Ministério da Saúde para 2023 e a ausência de política vacinal poderá prejudicar o esquema vacinal contra a doença.
.......................
O HOJE
MPGO recomenda à prefeitura de Goiânia estudo para uso obrigatório de máscaras
Na recomendação, pede-se que o estudo avalie a obrigatoriedade pela população em situações de maior risco de contaminação pelo coronavírus
O Ministério Público de Goiás (MPGO) expediu recomendação ao secretário municipal de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, nesta quinta-feira (1º), para que seja feito um estudo técnico avaliativo sobre a volta da obrigatoriedade do uso de máscaras, em Goiânia.
Na recomendação, pede-se que o estudo avalie a obrigatoriedade pela população em situações de maior risco de contaminação pelo coronavírus. O prazo dado para que seja feita a determinação de realização da pesquisa é de 24 horas. O prazo para a conclusão desta análise, no entanto, não tem prazo fixo.
Na demanda, feita pela promotora de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno são destacadas as situações de maior risco de contaminação a serem avaliadas:
Locais fechados, mal ventilados e/ou com aglomeração frequente: como transporte público, igrejas, supermercados, lojas de conveniências, agências bancárias, repartições públicas, lotéricas, instituições de ensino;
Locais abertos quando houver aglomeração: como pontos de ônibus, filas de atendimento de serviços públicos ou privados, ruas que funcionam como corredores comerciais e outros lugares com características semelhantes, festividades religiosas, culturais, políticas, em estabelecimentos de assistência à saúde, a exemplo de unidades básicas de saúde, clínicas, laboratórios, hospitais públicos e privados. Assim, a promotora justifica a necessidade do estudo sobre a crescente na contaminação, tanto no âmbito estadual, quanto no município de Goiânia. Ela reforça, ainda, que, dessa forma, torna-se necessária a “adoção de medidas preventivas para evitar que a contaminação alcance percentuais que possam pressionar o sistema de saúde”.
O Ministério Público cedeu um prazo de dois dias úteis para que o secretário responda.
............................
PORTAL G1
Polícia investiga caso de idoso dado como morto, mas que família descobriu que estava vivo ao chegar à funerária
Médico que fez o atestado de óbito foi afastado do hospital, em Uruaçu. Família ficou indignada com a situação e cobra respostas.
Por Vitor Santana, g1 Goiás
A Polícia Civil está investigando o caso de um auxiliar de serviços gerais dado como morto em um hospital de Uruaçu, norte do estado, mas que na realidade estava vivo. O erro foi descoberto apenas quando o idoso José Ribeiro da Silva, de 62 anos deu entrada na funerária. O paciente, que trata um câncer, foi internado em outra unidade de saúde.
O médico Lucas Campos, que fez o atestado de óbito do paciente, foi afastado. A defesa do profissional disse que vai se manifestar apenas para os órgãos responsáveis pelas investigações.
“Nós, da delegacia de Uruaçu, já instauramos o inquérito policial para apurar essa prática criminosa e vamos realizar a oitiva de diversas pessoas e juntar documentos. O crime é de tentativa de homicídio com dolo eventual. Quando o médico é imperito ao ponto de dar como morta pessoa viva, assume o risco de matar ela depois”, disse o delegado Peterson Amin.
O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) informou que uma sindicância foi instaurada para apurar a situação. “O diretor técnico do HCN foi para Rialma, cidade do paciente que estava em tratamento paliativo oncológico no hospital, para prestar assistência e dar apoio ao mesmo e aos familiares”, diz a nota da unidade.
Indignação
A irmã de José, Aparecida Ribeiro da Silva, ficou revoltada com a situação.
“É inacreditável o que aconteceu, meu irmão passou cinco horas em um saco plástico, gelado. Foi horrível, é inadmissível uma situação dessas”, contou.
Ela disse que recebeu a notícia da morte dele por volta das 20h. Ela foi ao hospital, onde um médico e uma assistente social a receberam. A família, então, fez os procedimentos para a liberação do corpo, sem saber que ele estava vivo.
José teve o corpo colocado dentro de um saco usado para remoção de pessoas mortas e levado pela funerária para Rialma, cidade natal da família, que fica a cerca de 100 km de distância de Uruaçu. Quando o saco foi aberto para que o homem fosse preparado para velório e enterro, funcionários perceberam que José estava vivo, com olhos abertos e respirando com dificuldade.
“O funcionário da funerária me ligou desesperado pedindo para que eu fosse lá, que meu irmão estava vivo”, disse a irmã.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e constatou que ele estava vivo. O idoso foi encaminhado para o Hospital de Rialma. Ele estava em estado gravíssimo e com instabilidade clínica. Ele recebeu o atendimento necessário e foi transferido em estado grave para uma UTI em Ceres na noite de quarta-feira (30). O g1 não conseguiu atualização do estado de saúde dele até a última atualização dessa reportagem.
............................
O GLOBO
Dasa abre centro oncológico de R$ 110 milhões
A Dasa, maior rede de saúde integrada do país, inaugurou ontem uma unidade para cuidado integrado de oncologia de mais de oito mil metros quadrados na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Com um investimento de R$ 110 milhões, entre estrutura e equipamentos, a unidade é a 29 a do grupo dedicada exclusivamente ao tratamento de pacientes com câncer. As outras estão em São Paulo, Bahia, Distrito Federal, Sergipe e Rio Grande do Norte. E a meta é chegar ao fim de 2023 com mais três novas unidades no eixo Rio-São Paulo.
Desde 2020, quando se tornou uma vertical de negócios e assistência especializada no grupo, a oncologia dobrou de tamanho na Darede de saúde integrada do país ganha unidade construída no Rio para concentrar serviços médicos e para pacientes com câncer, segmento que é alvo de investimentos de outras empresas do setor
Outras empresas do setor também investem no segmento. Em maio, a Beneficência Portuguesa de São Paulo, o Grupo Bradesco Seguros e o Grupo Fleury firmaram uma parceria para criar uma empresa dedicada a serviços oncológicos, com um aporte primário de R$ 678 milhões nos cinco primeiros anos de operação. A Rede D'Or tem 45 clínicas de diagnóstico e tratamento do câncer em Rio, São Paulo, Brasília, Pernambuco, Sergipe, Maranhão, Ceará, Bahia e Sergipe.
SERVIÇOS NUM SÓ LUGAR
Emerson Gasparetto, diretor-geral de Negócios Hospitalares e Oncologia da Dasa, explica que o investimento nesse segmento faz parte da visão estratégica da empresa de atuar no cuidado integral vão do diagnóstico a procedimentos como biópsia, ablação e implante de cateter, passando por rádio e quimioterapia.
- Há o investimento em equipamentos e pessoas para cuidar melhor desse paciente, de forma mais adequada. Para isso também há o uso da tecnologia e do enorme banco de dados do grupo, o investimento em genética, que permite tratamentos mais eficazes - explica o médico.
Os novos investimentos da Dasa no setor, diz Gasparetto, podem ser orgânicos, como essa unidade da Barra, ou por aquisição, como a compra, em abril deste ano, do Centro de Tratamento Oncológico (Centron), clínica especializada em oncohematologia liderada pelo médico Daniel Tabak, referência na área.
....................
FOLHA DE S.PAULO
China promete 'abordagem humana' e relaxa restrições
Dirigente diz que pandemia chega a nova fase no país e reforça flexibilização
são paulo Uma das principais autoridades da China responsáveis pelas diretrizes do combate à pandemia de coronavírus sinalizou nesta quinta-feira (i-) mudanças no enfrentamento à crise sanitária.
Ainda é cedo para falar no fim da Covid zero, política restritiva que está no cerne da maior onda de manifestações da história recente do país, mas a vice-primeira ministra Sun Chunlan prometeu uma "abordagem mais humana" em discurso à Comissão Nacional de Saúde.
Embora não tenham citado diretamente os protestos que se espalharam por grandes cidades chinesas, as falas foram vistas como uma resposta aos atos e o prenuncio de mais flexibilizações das regras de quarentena e isolamento que entidades como a OMS classificam de insustentáveis.
"O país está enfrentando uma nova situação e novas tarefas na prevenção e controle da epidemia. À medida que a patogenicidade do vírus ômicron enfraquece, mais pessoas sà o vacinadas e a experiência em conter o vírus é acumulada", disse a vice-primeira-ministra, de acordo com a agência estatal Xinhua.
A menção à diminuição da capacidade do vírus em provocar quadros graves da doença contrasta com as reiteradas ressalvas nos discursos de Sun acerca da letalidade da Covid-19. "Depois de quase três anos lutando contra a epidemia, o sistema médico e de saúde de nosso país resistiu ao teste", afirmou.
Ela também pediu mais esforços para otimizar as estratégias de combate à Covid, em especial os testes obrigatórios, os protocolos de isolamento em centros de quarentena e as campanhas de vacinação. Segundo ela, a China "sempre colocou a saúde e a segurança das pessoas em primeiro lugar e lidou efetivamente com as incertezas da Covid-19 com uma estratégia consistente e medidas flexíveis".
A imprensa estatal também parece ter iniciado um movi mento no sentido de tranquilizar a população. O Global Times, por exemplo, destacou nesta quarta (30) "as medidas flexíveis implementadas em toda a China para garantir a subsistência das pessoas". Hu Xijin, ex-editor tio jornal alinhado ao Partido Comunista Chinês, citou o alívio das
O país está enfrentando uma nova situação e novas tarefas na prevenção e controle da epidemia. [...] Mais pessoas são vacinadas e a experiência em conter o vírus é acumulada
Em Pequim, idosos e pessoas que estudam ou trabalham remotamente serão dispensados da obrigação de fazer testes diários de Covid. Os moradores da capital, no entanto, precisarão apresentar um exame com resultado negativo de menos de 48 horas para ter acesso a locais públicos.
Guangzhou, capital da província de Guangdong, palco de alguns dos maiores protestos nos últimos dias, abriu caminho para as mudanças, di minuindo restrições e permitindo que pessoas que tiveram contato com pacientes infectados fiquem em quarentena em casa, de acordo com o governo e a mídia local.
A mesma medida deve se aplicar às cidades de Chongqing e Dongguan, também em Guangdong. Um distrito na cidade de Ordos, na província da Mongólia Interior, interrompeu temporariamente todos os testes de Covid nesta quinta-feira devido ao clima frio, com a imprensa estatal dizendo que a mudança demonstra o lado humanitário do controle epidêmico.
Em Xangai, 24 distritos antes descritos como áreas de alto risco foram liberados de lockdown. O mesmo se deu em Gaungzhou, mas em 11 distritos. As duas megacidades, no entanto, vêm registrando aumento de casos de Covid.
Os protestos contra as restrições e contra o líder do regime, Xi Jinping, continuam em menor escala - inclusive com formas criativas e inusuais para driblar a repressão e a censura da ditadura.
Nesta quinta, passageiros de trem de Xangai relataram ter recebido em seus celulares um documento dizendo que a China só melhoraria se houvesse uma suspensão to tal do lockdown e se Xi renunciasse - expectativa altamente improvável para o líder que recentemente conquistou um inédito terceiro mandato.
Na quarta (30), o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, afirmou que a repressão de Pequim é sinal de fraqueza. Na quinta, o porta-voz da chancelaria chinesa, Zhao Lijian, retrucou: "Os EUA devem responder às necessidades da própria população e cuidar de seus assuntos."
........................
ISTOÉ DINHEIRO
Temos uma ineficiência logística no setor de farmácia
De um lado, as fabricantes de remédios. Do outro, médicos e pacientes. No meio disso, as farmácias. Não há conexão de dados entre eles. Temos uma ineficiência logística no setor de farmácia
Bom momento para o varejo farmacêutico. Em 2021, as 26 maiores empresas do segmento que integram a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) registraram faturamento de R$ 67,5 bilhões, 16% a mais do que no ano anterior. E neste ano, de janeiro a setembro, a receita foi de R$ 58,8 bilhões, 17,4% maior do que no mesmo período do ano passado. São dois dos maiores avanços desde 2011, quando o crescimento foi de 19,4%. O volume de medicamentos e produtos vendidos pelos associados da Abrafarma corresponde a 50% de todo o mercado, mesmo com apenas 10% das 90 mil farmácias do País. Por que isso ocorre? Com a palavra Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, que também fala sobre os desafios do segmento, que segundo ele "está atrasado".
DINHEIRO - A que se deve o bom momento do varejo farmacêutico?
SERGIO MENA BARRETO - Estamos colhendo frutos do que plantamos nos últimos anos. Passamos por muitas etapas. O último grande investimento foi na transformação digital, melhorar todos os processos de logística e entrega. São cerca de 90 mil farmácias no Brasil. A Abrafarma tem 9,3 mil, mas dispensa mais da metade de todos os produtos farmacêuticos, de higiene e beleza, para a saúde.
Por que isso acontece?
Temos uma grande ineficiência logística no Brasil. É um setor complexo. Depende do insumo que vem de fora, de um planejamento de produção bem feito. Os mercados americano e europeu têm um terceiro pagador pelo medicamento. O paciente não paga pelo remédio, quem paga é o seguro saúde ou o governo. Os EUA operam por PBMs [Pharmacy Benefit Management]. As empresas gerenciam para os planos de saúde os medicamentos e pagam para as farmácias por isso. A lógica é: manter o paciente tratado custa menos para o seguro saúde. É melhor do que uma internação. O sistema tem todos os dados, é um processo integrado.
Estamos longe disso ainda?
Muito longe. A PBM sabe quantas vidas estão sob seu guarda-chuva, quantas dessas são diabéticas, cardiopatas Então têm previsibilidade da quantidade de medicamentos, quanto vai custar. Isso dá previsibilidade para a produção industrial e para a venda. No Brasil não temos esse terceiro pagador. O governo tem os programas de alta complexidade, o de HIV, o Farmácia Popular, que representa R$ 3 bilhões em um mercado de R$ 180 bilhões. É 1,6% do mercado, quase nada. Os outros 98,4% dependem do bolso do comprador.
Não existe previsibilidade alguma aqui?
Existe. Mas os dados não são integrados como em outros países. Temos uma ineficiência logística. Nas farmácias independentes, de cada dez itens faltam cinco. É a ineficiência do mercado. Nas associadas da Abrafarma faltam 12%, porque investimos em sistema de logística própria. A RD [RaiaDrogasil], que é a maior rede de farmácia do Brasil, sozinha tem 11 centros de distribuição. O objetivo é minimizar a ineficiência.
Em relação aos dados, como compensar essa deficiência?
Identificando o cliente todas as vezes que ele vai à loja. Por isso o pedido do CPF na hora da compra. E aí tem uma grande lenda urbana, de que as farmácias dão os dados e as informações sobre a compra para os planos de saúde. Esses dados são ouro e não damos para ninguém. É para melhorar a previsibilidade, arrumar os estoques e a assertividade. Para reduzir aquela falta de produtos.
Como tem sido trabalhado esse processo de integração?
O setor de saúde no Brasil é fragmentado. Não temos prontuário único, como na Inglaterra. Por isso temos nossos próprios dados, com nossa própria expertise. Nossa relação com os fabricantes e com o sistema de saúde é desconectada.
E não há um movimento para conectar tudo isso?
Não. Nesse sentido o Brasil está muito atrasado. A Farmácia Popular foi criada no primeiro governo Lula [2003 a 2006], quando Humberto Costa era o ministro da Saúde e eu era do Conselho Nacional de Saúde. Eu dizia que já tínhamos 500 farmácias populares e era ruim, porque eram gerenciadas pelas prefeituras. Nunca tinha nada e custava caro para gerenciar. Eu dizia que só funcionaria quando a gente copiasse a Europa, com o governo dizendo o que a farmácia tem de vender, com um preço de referência, e o governo pagando no final do mês a farmácia. Esse programa era para ter avançado. Tinha a proposta de criar o cartão SUS Universal, que seria o embrião dessa integração. Mas nunca avançou. Hoje temos um número do CNS [Cartão Nacional de Saúde], mas até isso estar integrado a todo sistema vai chão ainda.
Você ainda está no conselho? Tem proximidade com o atual governo?
Não. No governo eleito pretendemos propor uma revisão da Farmácia Popular. Contratamos estudo no Insper que aponta algumas melhorias para ser mais assertivo, ser mais inteligente, coibir fraude, dar mais acesso. O programa congelou em 2017. Nenhuma farmácia entrou mais no programa. E o TCU apontou algumas fraudes. Eu tenho dito, por exemplo, para colocar biometria para dar mais segurança.
Falta vontade política?
Falta. É o único programa que dá acesso a medicamentos às pessoas mais pobres. Mas carece de avanços.
A perspectiva é melhor com o próximo governo?
Já pedimos reunião com a equipe de transição. Podemos avançar em vários outros pontos também. Agora na pandemia começou a prescrição digital, que é importante. Plataformas surgiram, telesaúde, telemedicina Há uma lei tramitando no Congresso que é boa, mas tem de dar garantias mínimas. Hoje com o sistema que temos, como não há regulamentação, começaram a surgir coisas malucas.
Como quais?
A plataforma digital em que o médico prescreve começou a abrir carrinho dentro do consultório do médico. O que é isso? O médico prescreveu cinco remédios e a pessoa já recebe um SMS com uma proposta de venda dos medicamentos. O médico tá virando vendedor de remédio. E essas plataformas estão indo nas farmácias dizendo que têm receitas e estão cobrando por elas.
Criou-se um intermediário de receitas?
E o cidadão fica à mercê. A receita é dele. Ele é livre. Está virando terra sem lei. É preciso regulamentar. Infelizmente estamos na época do 'passa a boiada'. Tem de se respeitar o direito de escolha do consumidor.
Como estão as vendas on-line?
Impressionantemente altas. Começou na pandemia e continua. Em algumas redes beira 18% das vendas. Era traço.
O desempenho do setor, no geral, vai continuar nos próximos anos?
Continua. O País está envelhecendo. E outra coisa: se pegar cinco atrás, todo crescimento vinha de produtos de higiene e beleza. Agora o maior crescimento está nos medicamentos isentos de prescrição, que cresceram 20% de janeiro a setembro. Os não medicamentos - tinturas, protetor solar, desodorante - , 13%. Há ainda crescimento do remédio de uso contínuo, para coração, hipertensão colesterol, artrose. A gente vem de uma cultura em que 54% dos pacientes abandonam o tratamento após seis meses. Com a pandemia, as pessoas estão mais conscientes.
A farmácia virou um ponto de atenção primária?
Cada vez mais a farmácia vai acompanhar a jornada do paciente e oferecer produtos adicionais. Estamos investindo muito em vacina. Passamos a aplicar em 2017. Ainda não estamos aplicando a quantidade necessária, mas é um negócio que vai crescer. Teste também. Começou com a Covid-19. Antes a farmácia era autorizada a aplicar um único teste, de glicemia. Só foi possível realizar quase 20 milhões de testes de Covid na farmácia porque houve uma autorização excepcional do Ministério da Saúde.
Vem mais?
Agora estamos em conversa com a Anvisa para regulamentar outros 40 testes, de dengue, chikungunha, colesterol Aprovado isso, mudamos o perfil epidemiológico no Brasil.
Recentemente houve falta de insumos. Como está agora?
Foi muito grave alguns meses atrás. Os insumos de 95% do que vendemos vêm de fora. Quando a China fechou, não tinha de onde abastecer. Quando montamos sistema próprio, começamos a fazer melhores análises de fornecedores. Tínhamos produtos fornecidos por três fabricantes e fomos buscar em outros três, para não faltar. Essa ampliação foi uma grande chave para nós.
Mas não tem lobby das clínicas para isso não acontecer?
Estamos na briga. Só tem 1 mil clínicas no País que podem aplicar vacina. Na Abrafarma temos 7 mil salas de serviços farmacêuticos. Quando usadas, se tiver um surto de dengue, atuamos muito mais rapidamente. Saberemos onde está e como está se espalhando.
.........................
CREMEGO
Cremego recomenda que médicos usem certificado digital na assinatura de receitas e atestados
Considerando a recorrência de notícias sobre a falsificação de atestados e receitas médicas, Cremego está recomendando aos médicos goianos o uso do Certificado Digital do Conselho Federal de Medicina (CFM) e/ou o sistema de prescrição eletrônica da plataforma digital do CFM para a assinatura destes documentos.
A medida foi adotada após o Conselho ter sido procurado pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), que relatou que instituições associadas vêm enfrentando transtornos devido à apresentação de atestados falsos por trabalhadores. Visando proporcionar maior segurança aos documentos, a Ahpaceg solicitou uma ação do Cremego, que após consultar também a Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (Aheg), emitiu a recomendação.
A Recomendação Cremego 02/2022, aprovada pela diretoria do Conselho e assinada nesta quinta-feira, 1º de dezembro, pelo presidente Fernando Pacéli Neves de Siqueira, observa que o Certificado Digital do CFM pode ser utilizado pelos médicos com segurança para a assinatura de documentos eletrônicos. Esse certificado é disponibilizado a todos os médicos de forma gratuita.
A prescrição de medicamentos pode ser feita ainda pela plataforma desenvolvida pelo CFM em parceria com Conselho Federal de Farmácia (CFF) e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). A plataforma é válida para todo o território nacional.
A recomendação do Cremego visa coibir fraudes no uso de documentos médicos, como a venda de receitas e atestados até mesmo pela internet, que já foi denunciada pelo Conselho (clique aqui).
Confira o texto completo da recomendação:
RECOMENDAÇÃO CREMEGO 02/2022
O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE GOIÁS – CREMEGO, no uso de suas atribuições conferidas pela Lei n. 3.268 de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto n. 44.045 de 19 de julho de 1958;
Considerando a recorrência de notícias que chegam ao conhecimento do CREMEGO acerca de falsificação de atestados médicos e receitas médicas apresentados de forma ilegítima;
Considerando que o CFM normatizou, por meio da Resolução CFM 2296/2021, o Certificado Digital do CFM, em nuvem, exclusivo para profissionais médicos, emitido pela Autoridade de Registro (AR-CFM), oferecido de forma gratuita pelo Conselho Federal de Medicina, que permite a identificação eletrônica de pessoas (https://certificadodigital.cfm.org.br/), e ainda, implantou o sistema de prescrição eletrônica através da plataforma digital do CFM (https://prescricaoeletronica.cfm.org.br/);
Considerando que o Certificado Digital do CFM pode ser utilizado para a assinatura de documentos eletrônicos, com validade jurídica, além de servir como meio seguro de identificação pessoal em sites com acesso restrito;
Considerando que o sistema de prescrição eletrônica do CFM, além de ser gratuito, é a única plataforma desenvolvida em parceria com Conselho Federal de Farmácia (CFF) e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e que vale para o todo território nacional;
Considerando o deliberado pela Diretoria do CREMEGO em reunião realizada no dia 22/11/2022 (46ª RD – Gestão: fevereiro/2002 a setembro/2023)
RECOMENDA:
I – Ao profissional médico que, ao emitir documentos no exercício da profissão, especialmente atestados médicos e receitas médicas, utilize o certificado digital do CFM (https://certificadodigital.cfm.org.br/), e/ou o sistema de prescrição eletrônica através da plataforma digital do CFM (https://prescricaoeletronica.cfm.org.br/), a fim de que seja resguardada a sua própria segurança, como também, para que haja maior garantia de autenticidade dos referidos documentos para os receptores/destinatários destes.
Goiânia, 1º de dezembro de 2022.
DR. FERNANDO PACELI NEVES DE SIQUEIRA
– PRESIDENTE DO CREMEGO –
......................
Assessoria de Comunicação
Cremego recomenda que médicos usem certificado digital na assinatura de receitas e atestados
Considerando a recorrência de notícias sobre a falsificação de atestados e receitas médicas, Cremego está recomendando aos médicos goianos o uso do Certificado Digital do Conselho Federal de Medicina (CFM) e/ou o sistema de prescrição eletrônica da plataforma digital do CFM para a assinatura destes documentos.
A medida foi adotada após o Conselho ter sido procurado pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), que relatou que instituições associadas vêm enfrentando transtornos devido à apresentação de atestados falsos por trabalhadores. Visando proporcionar maior segurança aos documentos, a Ahpaceg solicitou uma ação do Cremego, que após consultar também a Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (Aheg), emitiu a recomendação.
A Recomendação Cremego 02/2022, aprovada pela diretoria do Conselho e assinada nesta quinta-feira, 1º de dezembro, pelo presidente Fernando Pacéli Neves de Siqueira, observa que o Certificado Digital do CFM pode ser utilizado pelos médicos com segurança para a assinatura de documentos eletrônicos. Esse certificado é disponibilizado a todos os médicos de forma gratuita.
A prescrição de medicamentos pode ser feita ainda pela plataforma desenvolvida pelo CFM em parceria com Conselho Federal de Farmácia (CFF) e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). A plataforma é válida para todo o território nacional.
A recomendação do Cremego visa coibir fraudes no uso de documentos médicos, como a venda de receitas e atestados até mesmo pela internet, que já foi denunciada pelo Conselho (clique aqui).
Confira o texto completo da recomendação:
RECOMENDAÇÃO CREMEGO 02/2022
O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE GOIÁS – CREMEGO, no uso de suas atribuições conferidas pela Lei n. 3.268 de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto n. 44.045 de 19 de julho de 1958;
Considerando a recorrência de notícias que chegam ao conhecimento do CREMEGO acerca de falsificação de atestados médicos e receitas médicas apresentados de forma ilegítima;
Considerando que o CFM normatizou, por meio da Resolução CFM 2296/2021, o Certificado Digital do CFM, em nuvem, exclusivo para profissionais médicos, emitido pela Autoridade de Registro (AR-CFM), oferecido de forma gratuita pelo Conselho Federal de Medicina, que permite a identificação eletrônica de pessoas (https://certificadodigital.cfm.org.br/), e ainda, implantou o sistema de prescrição eletrônica através da plataforma digital do CFM (https://prescricaoeletronica.cfm.org.br/);
Considerando que o Certificado Digital do CFM pode ser utilizado para a assinatura de documentos eletrônicos, com validade jurídica, além de servir como meio seguro de identificação pessoal em sites com acesso restrito;
Considerando que o sistema de prescrição eletrônica do CFM, além de ser gratuito, é a única plataforma desenvolvida em parceria com Conselho Federal de Farmácia (CFF) e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e que vale para o todo território nacional;
Considerando o deliberado pela Diretoria do CREMEGO em reunião realizada no dia 22/11/2022 (46ª RD – Gestão: fevereiro/2002 a setembro/2023)
RECOMENDA:
I – Ao profissional médico que, ao emitir documentos no exercício da profissão, especialmente atestados médicos e receitas médicas, utilize o certificado digital do CFM (https://certificadodigital.cfm.org.br/), e/ou o sistema de prescrição eletrônica através da plataforma digital do CFM (https://prescricaoeletronica.cfm.org.br/), a fim de que seja resguardada a sua própria segurança, como também, para que haja maior garantia de autenticidade dos referidos documentos para os receptores/destinatários destes.
Goiânia, 1º de dezembro de 2022.
DR. FERNANDO PACELI NEVES DE SIQUEIRA
- PRESIDENTE DO CREMEGO -
(fonte: Cremego)